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Desde que foi identificada, sempre foi vislumbrada a natureza genética dessa desordem, primeiro por afetar predominantemente o sexo feminino, e também pelos raros casos familiares, embora se trate de síndrome de ocorrência esporádica em 95,5% dos casos, e o risco de casos familiares seja inferior a 0,5%. Desde 1999, já se sabe que a grande maioria das meninas e mulheres que preenchem os critérios para a Síndrome de Rett apresenta mutações no gene MECP2.
Durante os últimos 25 anos, os conhecimentos sobre as características clínicas e a história natural da Síndrome de Rett evoluíram de maneira surpreendente. Entretanto, ainda se trata de condição muito desconhecida para segmentos sociais e científicos importantes: ainda há muitos médicos, terapeutas e educadores que não fazem ideia do que seja a Síndrome de Rett, e muitos dos que já ouviram falar sobre ela permanecem relativamente desinformados sobre os avanços no conhecimento clínico e terapêutico adquiridos especialmente nesta última década.
A Síndrome de Rett é uma doença neurológica provocada por uma mutação genética que atinge, na maioria dos casos, crianças do sexo feminino. Caracteriza-se pela perda progressiva de funções neurológicas e motoras após meses de desenvolvimento aparentemente normal - em geral, até os 18 meses de vida.
A Síndrome de Rett tem como característica principal a regressão ou desaceleração do desenvolvimento da criança por volta do primeiro ano de vida. A criança, que vinha tendo um desenvolvimento normal, passa a ter dificuldades de executar certos movimentos, a mostrar desinteresse e introspecção. Surge também dificuldade com a fala.
Outro sintoma característico é a movimentação das mãos, como se a criança as estivesse lavando ou batendo palmas.
A Síndrome de Rett é observada quase sempre entre as meninas. No caso dos meninos, infelizmente a doença leva a aborto, feto natimorto ou morte precoce.
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