Questões

No julgamento que o levou à morte, Sócrates, ao defender-se das acusações que lhe eram atribuídas de incitar e corromper os jovens gregos com pensamentos contra os deuses e o poder instituído na época, questionava como poderia não acreditar nos Deuses ao mesmo tempo em que era preciso se unir a eles. Foram dadas duas escolhas à Sócrates, ou se exilava para sempre ou cortavam-lhe a língua. Caso se negasse a cumprir a pena escolhida, seria morto ingerindo veneno. Sócrates preferiu morrer porque:

Assim se tornaria um filósofo famoso e com discípulos.

Seria morto de qualquer maneira.

Sua filosofia não tinha apelo popular.

 Morrendo, Sócrates acreditava que não "abriria mão" de uma vida justa.

Não estava convicto de seus pensamentos.

Explicação:

Dessa forma, Sócrates não precisaria renegar os ensinamentos que pregava. Ele preferiu seguir firme em suas convicções e morrer do que ceder e dar razão aos seus acusadores.

Os sofistas alteram o cenário da Filosofia quando mudam o foco de interesse das indagações da origem da vida para o homem em si. Seu objetivo não era:

Fama, reconhecimento, poder e dinheiro por meio da Filosofia.

 Descobrir a verdade universal.

Ensinar filosofia profissionalmente, cobrando por isso.

Através da persuasão, convencer os gregos de que eles, sim, eram os verdadeiros filósofos, dignos de serem professores da Filosofia.

Relativizar a verdade universal, discutindo-a.

Explicação:

Para os sofistas, não existia uma verdade universal. Seu interesse era utilizar a verdade em seus discursos a fim de ministrar aulas para os gregos em troca de dinheiro e reputação.

Em contraponto aos sofistas, Sócrates acreditava na existência de uma verdade absoluta e universal, que fundamentasse todas as coisas do universo. Assim, para Sócrates, a verdade valeria para:

Somente para ele, por ser um grande filósofo.

Somente para os filósofos.

 Para todas as pessoas em qualquer tempo e espaço.

Para todas as pessoas somente em um determinado tempo.

Para poucas pessoas em um tempo e um espaço.

Explicação:

Para Sócrates, havia uma verdade por trás de todas as coisas do universo, uma verdade que seria a gênese da própria vida. Essa verdade valeria para todos em qualquer tempo e qualquer lugar do universo.

A preocupação da Filosofia Antiga era:

A própria Filosofia.

Explicar a mitologia.

 Explicar a natureza.

Não explicar nada.

Explicar o Homem.

Explicação:

A partir da diferenciação entre mito e conhecimento, os primeiros filósofos esforçavam-se em utilizar a razão para explicar os fenômenos naturais.

Para um argumento ser válido na Filosofia devemos ter alegações justificadas. A "justificação" dessas alegações consistem em:

A conclusão do raciocínio filosófico.

 Apontar as razões suficientes para tomá-la como verdadeira.

Definir como válido ou inválido o argumento

Permitir que a conclusão do raciocínio seja válida, independente da premissa

Não fundamentar o raciocínio filosófico.

Explicação:

Uma alegação verdadeira se baseia em outra também verdadeira. O conhecimento é a crença em uma alegação justificada em outra anteriormente verdadeira.

O que significa a palavra Filosofia?

Amor ao questionamento.

Razão e conhecimento.

Vontade de aprender.

 Amor à sabedoria.

Sabedoria e verdade.

Explicação:

A junção de "philo" e "sophos" indica à filia da sabedoria, ao amor, vontade e desejo em conhecer, ter o saber.

A Filosofia se articula sob a organização de argumentos, seguindo uma lógica e assumindo premissas (alegações) para que se chegue a uma conclusão. Com isto, entende-se por argumento dedutivo:

aquele na qual se sustentam a reflexão filosófica.

argumentos na qual as premissas não exigem ser verdadeiras.

a posição na qual o filósofo ocupa ao questionar uma dada alegação.

argumentos que se baseiam exclusivamente em falácias.

 argumentos em que as premissas garantem a verdade da conclusão.

Explicação:

Ao contrário do indutivos, os dedutivos apresentam os elementos necessários para que cheguemos a conclusão de algo. Exemplo: Meu pai tem dois filhos, o mais velho é mais alto que o mais novo. Eu sou o filho mais novo, logo, sou o mais baixo.

Descartes assume importância na tradição filosófica por:

aprofundar nos estudos do ceticismo.

desenvolver a análise dialética.

 apontar a uma Filosofia que rejeitava o ceticismo.

desenvolver o método empírico assimilando-o com o racionalismo.

considerar o empirismo como doutrina fundamental.

Explicação:

Ao desenvolver uma filosofia racionalista, Descartes rebatia o ceticismo de seu tempo, que se baseava no empirismo.

A afirmação "penso, logo existo" designa:

 o "pensar" como elemento central do conhecimento.

o ceticismo cartesiano.

o conhecimento místico.

o raciocínio individual no qual as crenças pessoais devem ser assumidas como verdades únicas.

o homem enquanto um ser estritamente sensorial.

Explicação:

O homem, SER pensante, consegue duvidar, analisar e agir através da razão.

Uma das principais linhas de frente das ciências atuais é desenvolver tecnologias que afetem ao mínimo a natureza e o meio social. Desta forma, a ciência tem perseguido o ideal da “sustentabilidade”, definido como as ações que visam a suprir as próprias demandas, sem colocar em risco a vida das gerações futuras. Das ações e tecnologias listadas abaixo, selecione aquela que exemplifica melhor a noção de sustentabilidade:​​​​​

Uso de sacolas e embalagens plásticas.

Energia hidrelétrica.

 Captação da energia solar e da água das chuvas.

Motor a diesel e a gasolina.

Energia atômica.

Explicação:

Combustíveis fósseis não são renováveis. Portanto, comprometem os hábitos das gerações futuras. No entanto, no caso das usinas hidrelétricas, apesar de sua fonte de energia ser renovável e infinita, é necessário alterar os ecossistemas em torno dos rios – o que causa impactos à natureza. O grande problema da energia atômica está nos seus resíduos e riscos irreversíveis, em caso de acidentes.