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ANALISAR E DEBATE SOBRE EXTRADIÇÃO DE BRASILEIRO NATO? FUNDAMENTE COM DOUTRINA OU JURISPRUDÊNCIA.

LER EXTRADIÇÃO NÚMERO 1462

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Airton Castro

O embargo declaratório na extradição 1462, Distrito Federal, apresenta enquanto embargante a senhora Cláudia Cristina Sobral e embargado o Governo dos Estados Unidos da América.

A embargante já residente há década nos Estados Unidos, sob direito do visto permanente “green card”, praticara homicídio contra seu marido à época, que era de nacionalidade estadunidense. O acordão da decisão embargada alega que Cláudia não possui mais a nacionalidade brasileira, uma vez que, por livre e espontânea vontade, optou por uma segunda nacionalidade, não se aplicando o artigo 5°, LI, CF, validando o art. 12, parágrafo 4°, II. E, assim, permitindo extradição, que seja, a entrega da pessoa por um Estado a outro, para responder a processo penal ou cumprir pena.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem, em seu artigo 15, de 1948, alega que o Estado não pode arbitrariamente privar o indivíduo de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade e fora o que a embargante realizara, a mudança de nacionalidade. Além do que, a mesma não possui o princípio da efetividade, sendo tal vinculo de nacionalidade formado na existência de laços sociais reais entre o indivíduo e o Estado, não por meras formalidades, o que não existia entre Cláudia e o Brasil há anos, como residência, família, participação na vida pública.

A requisição da nacionalidade brasileira, conforme a Lei n.13445/2017 é permitida quando perdida pela aquisição de outra nacionalidade por naturalização voluntária, salvo resida no Brasil e seja requerida ao Presidente da República.

O artigo 1022/CPC traz as hipóteses de cabimento de embargos de declaração, como: esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; corrigir erro material.

Concorda-se com a primeira turma do STF, acreditando que a mesma agiu com excelência ao decidir por não possuir cabimento no caso de Cláudia Sobral, rejeitando o recurso, afastando a possibilidade de embargabilidade por obscuridade, contradição ou omissão.


ALUNA: SUELLEN RESENDE

DIREITO INTERNACIONAL - TARDE


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