No erro de tipo a pessoa tem uma falsa percepção da realidade, nela é excluído o dolo do agente. Já no erro de proibição, o agente acaba não sendo penalizado pela ilicitude do fato, ou seja, acredita ser lícito algo que, de fato, é ilícito. São bem parecidos mas com a prática conseguimos diferenciar muito bem.
O erro de tipo se divide em: essencial e acidental. O erro de tipo essencial incide sobre um dos elementos constitutivos do tipo penal, conforme art. 20 do Código Penal. O erro de tipo essencial caso seja invencível, exclui o dolo e a culpa (fato atípico). Caso vencível, exclui apenas o dolo, permitindo a punição a título de culpa, se houver previsão legal.
Já o erro de tipo acidental diz respeito aos elementos secundários do tipo. O erro de tipo acidental pode ser sobre a pessoa, objeto, erro na execução ou resultado diverso do pretendido. Nos casos de erro de tipo acidental, não há exclusão da tipicidade ou diminuição de pena e o agente responde como se tivesse atingido quem pretendia (art. 20 §3º do CP)
No erro de proibição, o indivíduo quer praticar a conduta tanto do ponto de vista objetivo quanto subjetivo, mas age desse modo pois acredita estar praticando um fato lícito/permitido, nos termos do art. 21 do Código Penal. Caso o erro seja inevitável, o agente está isento de pena, mas caso seja evitável, a pena poderá ser diminuída de um sexto a um terço.
Enquanto o erro de tipo se vincula à tipicidade, o erro de proibição está relacionado à culpabilidade.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar