No curso da história da arte ocidental, a representação artística do feio se estabeleceu. Em alguns momentos, ela foi utilizada para denunciar a presença do mau e afastar os homens do pecado. Em outros tempos, sua manifestação buscava desmistificar a feiura, criando monstros de aparência horrorosa e, contudo, amabilíssimos. No entanto, o que sempre se sustentou foi a ideia de que mesmo as coisas feias são necessárias para a ordem das coisas e do mundo. Acerca do conceito do feio na estética, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Filósofos e especialmente teólogos, na Antiguidade e na Idade Média escolástica, conceberam uma explicação teórica para a presença do feio na arte, a saber, que o universo criado é um todo que deve ser valorizado em sua totalidade.b) O feio é logicamente o oposto do "belo" e ambos são portanto contraditórios.c) Aristóteles ressaltou que a arte também pode sempre retratar seres feios de uma maneira bonita, e que é precisamente o contraste com a beleza que o torna feio e aceitável.d) No trabalho, Karl Rosenkranz em "A Estética do Feio" (1853), propõe uma abordagem dialética e hegeliana ao feio, completamente alinhada com a teologia holística medieval, dizendo que não há beleza sem feiura, nem feiura sem beleza.
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Estética e História da Arte I
•FACULESTE
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