João das Couves, brasileiro, casado, dentista, domiciliado na Rua das Margaridas, Niterói/RJ, comprou uma TV de 50 polegadas, pelo valor de R$ 10.000,00, da marca TV Boa, no dia 15/12/2019, na loja virtual Baratão, com sede na cidade de São Paulo, com garantia de 1 ano conferida pelo fabricante, assim como outros eletrodomésticos, para o seu novo apartamento. No dia 05/02/2021, a TV começou a apresentar problemas de superaquecimento após algum tempo ligada. Até que em 07/02/2021, a TV simplesmente explodiu enquanto João assistia ao Big Brother Brasil. O resultado foi que os estilhaços atingiram-no causando-lhe ferimentos no rosto, que foram tratados no posto de saúde próximo de sua casa. Entretanto, João entrou em contato telefônico com a loja Baratão exigindo uma nova TV e indenização pelos medicamentos que precisou ingerir, mas não obteve resposta. Diante disto, João, procura um advogado que propõe ação de Defesa do Consumidor perante a 1ª Vara Cível da Comarca da Capital/RJ, por ser mais próximo do trabalho do seu cliente, em face da loja virtual Baratão, e do fabricante TV Boa, com sede em São Paulo/SP, e pede um novo produto, além de danos materiais de R$ 200,00 referente aos medicamentos e tratamento decorrente dos ferimentos, e pede também o valor de R$ 100.000,00 a título de danos morais, pois está sem a sua TV, bem como pelos ferimentos que suportou em decorrência da explosão. Você, advogado (a), é procurado pela empresa Baratão, que foi citada pela via postal em 10/03/2021, com juntada do AR no dia seguinte aos autos, para se defender, sabendo que não foi designada audiência de conciliação prevista no art. 334, do CPC, por não ser o interesse da parte autora. Elabore a peça processual cabível no caso em tela, levando-se em consideração todos os fundamentos jurídicos cabíveis.