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TUTORIA MÓDULO NASCIMENTO PROBLEMA 06 -INTRODUÇÃO ALIMENTAR

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PROBLEMA 06: A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
1 - Descrever o amadurecimento dos sistemas envolvidos da introdução alimentar (TGI, digestório, renal, neuropsicomotor)
Nesta idade (6 meses), a maioria das crianças atinge estágio de desenvolvimento com maturidade fisiológica e neurológica e atenuação do reflexo de protrusão da língua, o que facilita a ingestão de alimentos semissólidos. As enzimas digestivas são produzidas em quantidades suficientes, razão que habilita as crianças a receber outros alimentos além do leite materno.
O sistema digestório e renal da criança pequena são imaturos, o que limita a sua habilidade em manejar alguns componentes de alimentos diferentes do leite humano. Devido à alta permeabilidade do tubo digestivo, a criança pequena corre o risco de apresentar reações de hipersensibilidade a proteínas estranhas à espécie humana. O rim imaturo, por sua vez, não tem a necessária capacidade de concentrar a urina para eliminar altas concentrações de solutos provenientes de alguns alimentos. Aos quatro/seis meses a criança encontra-se num estágio de maturidade fisiológica que a torna capaz de lidar com alimentos diferentes do leite materno.
(DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE NUTROLOGIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA 2012)
Além da questão da maturação motora e cognitiva:
· Certas enzimas digestivas começam a ser mais eficazes no sexto mês
· As bactérias intestinais já estão instaladas e protegem o bebê de possíveis infecções
· Os rins começam a ser capazes de eliminar maiores quantidades de sódio
· As defesas (sistema imunológico) estão prontas para entrar em contato com novos nutrientes e proteínas, impedindo que o bebê desenvolva alergias alimentares.
Alimento sólido ou semissólido colocado na boca de bebê jovem é, normalmente, rejeitado com vigor pela ação de outro reflexo normal do infante. Só entre 4 e 6 meses, quando o reflexo de extrusão desaparece, é que a criança consegue transportar alimentos semissólidos ao fundo da boca e engoli-los. Os movimentos para isso são diferentes dos necessários para sugar e engolir líquidos. Posteriormente, entre 7 e 9 meses, iniciam-se movimentos rítmicos de morder, concomitantes à erupção dos primeiros dentes: começa a mastigação.
CARBOIDRATOS: Sabe-se que a atividade de amilase no intestino delgado de bebês de termo corresponde a cerca de 10% da adulta, devido principalmente à ação da glicoamilase. Dados atuais indicam que a amilase pancreática não é secretada nos 3 primeiros meses de vida e está presente em níveis muito baixos ou totalmente ausente até os 6 meses.
PROTEÍNAS. A secreção gástrica de ácido clorídrico e pepsina é bem desenvolvida no recém-nascido de termo, embora as concentrações sejam pequenas, aumentando progressivamente nos primeiros meses. De qualquer modo, a digestão de proteínas ocorre principalmente no intestino delgado, onde a atividade proteolítica do bebê tem a mesma intensidade da do adulto. Assim, embora ele possa ter dificuldades com proteínas como caseína, para a qual é importante atividade gástrica para iniciar digestão, a capacidade do recém-nascido de digerir proteínas está totalmente desenvolvida ao nascer. Ingestão muito elevada deve, todavia, ser evitada, particularmente no prematuro jovem, no qual carga renal excessiva de soluto pode produzir desequilíbrios ácido básicos e acidose metabólica.
SISTEMA EXCRETOR: Rins de bebê jovem têm capacidade limitada de eliminar íons de hidrogênio e são, portanto, mais susceptíveis de desenvolver acidose. Assim, a partir dos 4 meses, os rins estão aptos a excretar a carga de soluto resultante do metabolismo dos alimentos recém introduzidos. De fato, modificações progressivas na ingestão alimentar, com aumento de ureia e outros solutos estimulam os rins a funcionar em níveis mais elevados
(ALIMENTAÇÃO INFANTIL BASES FISIOLÓGICAS - James Akré – OMS http://www.ibfan.org.br/documentos/ibfan/doc-288.pdf )
RENAL: Ao longo da gestação, o fluxo plasmático renal (FPR) e o ritmo de filtração glomerular (RFG) são baixos, devido à alta resistência vascular e à baixa pressão arterial sistêmica; contudo, aumentam a partir da 20a semana até o final da gestação. A capacidade de autorregulação do fluxo sanguíneo renal é menor em crianças do que em adultos. O RFG tem seu valor duplicado nas primeiras 2 semanas de vida. Este acréscimo é devido ao aumento da superfície disponível para a filtração; além disso, elevações adicionais do RFG podem ser relacionadas com: (1) elevação do Kf, (2) aumento na pressão efetiva de ultrafiltração e (3) diminuição nas resistências das arteríolas aferentes e eferentes. No 1o ano de idade, o RFG é cerca de 90% do valor no adulto e, no 2o ano, alcança aproximadamente 98% desse valor. Em termos absolutos, do nascimento até a idade adulta, o RFG aumenta cerca de 25 vezes.
DIGESTÓRIO/TGI: A mucosa intestinal permanece relativamente imatura nos primeiros 4 a 6 meses, e exibe aumento na permeabilidade a macromoléculas. Durante este período, antígenos e outras macromoléculas podem ser transportados pelo epitélio intestinal, deixando a criança vulnerável a processos alérgicos ou infecciosos. Com a maturação, o transporte de macromoléculas diminui. Ao nascimento, o intestino é estéril; mas é rapidamente colonizado, e a colonização depende do tipo de alimentação, se por leite materno ou leites industrializados. A colonização ocorre em 2 estágios. No primeiro estágio, do nascimento até o final da 1a semana, a criança entra em contato com microrganismos durante e imediatamente após o parto. No segundo estágio, o tipo de dieta influencia a colonização. A flora normal do TGI provê um importante mecanismo de proteção contra infecções intestinais, por ocupar possíveis locais de colonização indesejável. Os oligossacarídeos do leite humano se ligam a receptores na mucosa e, assim, impedem a colonização inadequada
Até os 3 meses de idade, os sólidos colocados na boca da criança serão forçados pela língua contra o palato e, então, deglutidos ou colocados para fora da boca. Após esta idade, as crianças conseguem posicionar pequenas porções sólidas para a parte posterior da cavidade oral e, assim, ocorre a deglutição normal.
Nas primeiras 12 h após o nascimento, a motilidade esofágica está diminuída. O tamanho da parte inferior do esfíncter esofágico está reduzido e seu posicionamento, acima do diafragma, pode facilitar o refluxo. O refluxo também é facilitado em lactentes, devido ao ângulo entre esôfago e estômago ser menos agudo. Em algumas crianças, o tônus do esfíncter esofágico permanece diminuído até os 12 meses de vida, o que explica o fato de algumas crianças apresentarem episódios de regurgitação até esta idade
A glicose materna é a principal fonte energética para o feto. As dissacaridases estão presentes a partir da 9a semana de gestação, aumentando bastante após a 20a semana. As amilases, salivar e pancreática, são detectadas no líquido amniótico entre a 16a e a 18a semana de gestação. Ao nascimento, a amilase salivar é cerca de 1/3 da dos adultos; seu aumento – que acontece, principalmente, a partir do 40o mês de vida infantil – pode ser devido à presença de outros tipos de alimentos na dieta da criança. A amilase pancreática está diminuída nos recém-nascidos, e seus níveis adequados são alcançados entre o 4o e o 6o mês de vida
2 - Definir as recomendações do Ministério da Saúde, OMS e Sociedade Brasileira de Pediatria para introdução à alimentação complementar (até 1 ano de idade) - E citar recomendações para crianças e adolescentes
Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.
Passo 2 – A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo-se o leite materno até os 2 anos de idade ou mais.
Passo 3 – Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
Passo 4 – A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez dehorários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos todos os dias. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida.
Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir armazenamento e conservação adequados.
Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo a alimentação habitual e seus alimentos preferidos e respeitando sua aceitação.
É importante oferecer água potável a partir da introdução da alimentação complementar porque os alimentos dados ao lactente apresentam maior quantidade de proteínas por grama e maior quantidade de sais, o que causa sobrecarga de solutos para os rins, que deve ser compensada pela maior oferta de água. De acordo com a DRI, dos 0 a 6 meses a quantidade de água recomendada deve ser de 700mL e dos 7 a 12 meses de 800 mL (incluindo leite materno, fórmula e alimentação complementar)
Aos 6 meses, os dentes estão próximos às gengivas, o que as torna endurecidas, de tal forma que auxiliam a triturar os alimentos. A consistência dos alimentos deve ser progressivamente elevada, respeitando-se o desenvolvimento da criança e evitando-se, dessa forma, a administração de alimentos muito diluídos (com baixa densidade energética) para propiciar a oferta calórica adequada. Além disso, as crianças que não recebem alimentos em pedaços até os 10 meses apresentam, posteriormente, maior dificuldade de aceitação de alimentos sólidos. Dos 6 aos 11 meses, a criança amamentada estará recebendo três refeições com alimentos complementares ao dia (duas papas principais e uma de frutas). A criança que não estiver em aleitamento materno corre maior risco nutricional, portanto é recomendado que receba com maior frequência alimentos complementares, com cinco refeições (duas papas principais e três de leite, além das frutas). Por volta dos 8 a 9 meses a criança pode começar a receber a alimentação da família, na dependência do desenvolvimento neuropsicomotor. Nos primeiros dias, é normal a criança derramar ou cuspir o alimento, portanto tal fato não deve ser interpretado como rejeição ao alimento. A partir dos 12 meses, acrescentar às três refeições mais dois lanches ao dia, com fruta ou leite. Oferecer frutas como sobremesa é importante, após as refeições principais, com a finalidade de melhorar a absorção do ferro não heme presente nos alimentos como feijão e folhas verde-escuras.
(DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE NUTROLOGIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA 2012)
Oferecer frutas em vez de sucos: Oferecer frutas, no lugar de sucos, é mais saudável para a criança. A fruta tem mais fibras, estimula a mastigação, não necessita de adição de açúcar. Até 1 ano de idade, não ofereça suco de frutas. (Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos - 2021)
CRIANÇA:
FASE – 2 a 7 anos
Essa fase é caracterizada pela estabilização do crescimento estrutural e ganho de peso. Desta forma, existe uma necessidade maior de ingestão energética.
Nessa etapa as crianças sofrem muitas influências dos hábitos das famílias, no entanto é nessa etapa também que elas começam a fazer suas próprias escolhas alimentares, portanto, passa a ser um desafio para os pais manter a alimentação adequada.
FASE – de 7 a 10 anos
Esta fase é caracterizada por um período de crescimento e, portanto, demandas nutricionais elevadas. A criança costuma ser muito exigida fisicamente e mentalmente por conta das atividades que pratica no dia.
Nesta etapa, a criança já tem seu cardápio adaptado a rotina e hábitos da família.
FASE – de 10 a 20 anos
Essa etapa contempla a pré-adolescência, adolescência e início da vida adulta.
Os hábitos alimentares nessa fase sofrem mais influências das culturas, regiões e estilo de vida da pessoa.
Nesse período também cada pessoa já tem sua peculiaridade quanto a estatura, maturação sexual, mudanças na estrutura do corpo e entre outros, portanto, recomenda-se utilizar as orientações de um médico ou nutricionista para a criação de um cardápio personalizado.
O Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde elegeram dez passos para uma alimentação saudável para crianças e adolescentes nessa fase.
São eles:
PASSO 1: Procure oferecer alimentos de diferentes grupos, distribuindo-os em pelo menos três refeições e dois lanches por dia.
PASSO 2: Inclua diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos (batatas), raízes (mandioca/macaxeira/ aipim), pães e massas, distribuindo esses alimentos nas refeições e lanches ao longo do dia.
PASSO 3; Procure oferecer diariamente legumes e verduras como parte das refeições da criança. As frutas podem ser distribuídas nas refeições, sobremesas e lanches.
PASSO 4: Ofereça feijão com arroz todos os dias, ou no mínimo cinco vezes por semana.
PASSO 5: Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte nos lanches, e carnes, aves, peixes ou ovos na refeição principal.
PASSO 6: Alimentos gordurosos e frituras devem ser evitados; prefira alimentos assados, grelhados ou cozidos.
PASSO 7: Evite oferecer refrigerantes e sucos industrializados, balas, bombons, biscoitos doces e recheados, salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia.
PASSO 8: Diminua a quantidade de sal na comida.
PASSO 9: Estimule a criança a beber bastante água e sucos naturais de frutas durante o dia, de preferência nos intervalos das refeições, para manter a hidratação e a saúde do corpo.
PASSO 10: Incentive a criança a ser ativa e evite que ela passe muitas horas assistindo TV, jogando videogame ou brincando no computador.
A formação de bons hábitos alimentares começa na infância e à medida que as crianças crescem, torna-se mais difícil manter uma boa alimentação, porém investir numa boa prática alimentar é um dos melhores legados que os pais podem deixar para o futuro dos seus filhos. Todo o esforço vale a pena!
https://alimentacaoemfoco.org.br/introducao-alimentar/ 
ADOLESCENTE:
Alimentação:
Para ser saudável, a alimentação precisa ser saborosa, colorida, acessível e equilibrada em termos de nutrientes. Estes são os dez passos para uma alimentação saudável:
1. aumente e varie o consumo de frutas, legumes e verduras;
2. coma feijão pelo menos uma vez por dia, no mínimo quatro vezes por semana;
3. reduza o consumo de alimentos gordurosos, como carne com gordura aparente, salsicha, mortadela, frituras e salgadinhos;
4. reduza o consumo de sal;
5. faça pelo menos três refeições e um lanche por dia;
6. reduza o consumo de doces, bolos, biscoitos e outros alimentos ricos em açúcar;
7. reduza o consumo de refrigerantes;
8. aprecie a sua refeição, coma devagar;
9. mantenha o seu peso dentro de limites saudáveis;
10. seja ativo! Movimente-se para ser feliz!
https://bvsms.saude.gov.br/adolescencia-saudavel/ 
3. Justificar as consequências (sinais e sintomas) da introdução alimentar precoce
A partir do sexto mês de vida, deve-se introduzir a alimentação complementar, mantendo-se o aleitamento materno até os 2 anos de idade ou mais. Retardar a introdução de alimentos complementares não protege a criança do desenvolvimento de doenças alérgicas, podendo mesmo aumentar este risco. A introdução de grande variedade de alimentos sólidos por volta de 3 a 4 meses de vida parece elevar o risco de eczema atópico e de alergia alimentar
O leite de vaca integral, por várias razões, entre as quais o fato de ser pobre em ferro e zinco, não deverá ser introduzido antes dos 12 meses de vida. É um dos grandes responsáveis pela alta incidência de anemia ferropriva em menores de 2 anos no Brasil. Para cada mês de uso do leite de vaca a partir do quartomês de vida, ocorre queda de 0,2 g/dL nos níveis de hemoglobina da criança
O risco de desenvolvimento de doença celíaca eleva-se com a introdução de glúten antes dos 3 meses de idade ou após os 7 meses em indivíduos geneticamente predispostos. Tal introdução (precoce e tardia) pode também estar associada com risco elevado de diabetes tipo 1. O glúten é uma substância presente nos cereais, especialmente no trigo
(DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE NUTROLOGIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA 2012)
· Introduzir novos alimentos antes do período de 4 a 6 meses pode ser perigoso devido a diminuição de ingesta do leite materno (alimento mais rico para o período), levando à deficiência de vitaminas e sais minerais e ao excesso de peso. Lembrar da imaturidade gastrointestinal e imune que podem levar ao desenvolvimento de quadros infecciosos e de alergia alimentar.
· Oferecer alimentos muito tarde também é negativo, porque nesta fase de muitas mudanças a amamentação exclusiva precisa ser complementada com mais nutrientes. O bebê está crescendo!!
Pode-se determinar o estágio de desenvolvimento do bebê observando-se sua capacidade neuromuscular. Quando ele mantém a cabeça ereta, coloca as mãos na boca e aceita alimentos semissólidos sem dificuldade (indicando o desaparecimento do reflexo de extrusão), então está pronto para receber alimentos suplementares. Evidentemente, deve-se também levar em conta a velocidade de crescimento. Se um bebê amamentado não estiver crescendo adequadamente e não se encontre nenhuma outra razão, pode estar na hora de começar a suplementação. Na prática, não há necessidade de iniciá-la antes de ser nutricionalmente necessária e nem esperar atraso no crescimento. (http://www.ibfan.org.br/documentos/ibfan/doc-288.pdf )
4. Explicar as vantagens para o bebê do aleitamento materno sobre à fórmula
Investigações sobre excesso de peso ao nascer e obesidade na infância mostram em geral correlação pequena. Associação maior foi encontrada, entretanto, entre obesidade aos 12 meses e em idade mais avançada, demonstrando também que obesidade grave nesta idade tem maior tendência a persistir. Uma das limitações destes estudos é que usam situações prevalentes em um ponto na infância, por exemplo, o nascimento ou 12 meses como base de comparação, todavia muitos fatores não dietéticos podem explicar a situação em dado momento. A correlação entre ganho de peso na infância e excesso de peso mais tarde é maior. Estudo retrospectivo recente mostrou que, embora bebês amamentados e alimentados com fórmula apresentem padrões de crescimento similares nos 3 primeiros meses, o ganho de peso foi maior nos artificialmente alimentados (410g a mais em meninos e 750g nas meninas no 1º ano). Superalimentação é um dos maiores riscos associados à mamadeira e à alimentação suplementar precoce (http://www.ibfan.org.br/documentos/ibfan/doc-288.pdf )
Mas, apesar dos avanços na formulação e fabricação do leite em pó infantil, este nem chega perto de oferecer os benefícios para a saúde do leite materno. O leite humano evoluiu ao longo de milhões de anos, e é o alimento perfeito para os bebês humanos. É muito mais complexo do que o leite de outros mamíferos, pois desenvolve o cérebro e os sistemas digestório e imunológico humanos, únicos e mais complexos.
Por outro lado, o leite de vaca, que é a base da fórmula, satisfaz as necessidades específicas dos bezerros. Não é seguro para os bebês humanos, por isso deve ser intensamente processado para se transformar em fórmula infantil.
"Você sabia que o teor de sal (sódio) do leite de vaca está muito próximo de níveis tóxicos para o bebê?" pergunta o Professor Peter Hartmann, especialista de renome internacional em amamentação e produção de leite da Universidade da Austrália Ocidental.
Uma das vantagens do leite materno em relação à fórmula é ser um fluido vivo. Ele se adapta às mudanças das condições do bebê. Por isso, se o bebê adoecer, seu corpo produz mais glóbulos brancos e anticorpos, que passam para o seu leite e ajudam a combater a infecção.
O leite materno não é apenas um alimento. Ele tem uma função protetora importante, pois reduz a probabilidade de seu bebê ter diarreia, gastroenterite, infecção de ouvido, resfriados, gripes e candidíase além de diminuir para a metade o risco de síndrome de morte súbita infantil (SMSI). 
Você já deve ter ouvido dizer que amamentar o bebê aumenta suas chances de ser bem sucedido na escola, mas você sabia que a amamentação também está ligada a melhor comportamento, visão e alinhamento dos dentes? O bebê amamentado no peito também corre menos riscos de ficar obeso, e tem menos chances de desenvolver diabetes tipo 1 e 2 e certos tipos de câncer durante toda a vida. 
A amamentação também queima até 500 calorias por dia, o que pode ajudá-la a perder peso mais rápido depois do parto. E, quanto mais tempo você amamentar, menor seu risco de desenvolver câncer de mama, útero e ovário, doença cardíaca e diabetes tipo 2. 
https://www.medela.com.br/amamentacao/jornada-da-mae/leite-materno-versus-leite-de-formula#:~:text=Uma%20das%20vantagens%20do%20leite,ajudam%20a%20combater%20a%20infec%C3%A7%C3%A3o. 
Leite materno
Não é apenas um alimento, já que tem inúmeras outras funções: aumento da imunidade, auxiliar no desenvolvimento, reduzir a probabilidade de doenças, entre outros benefícios.
– Anticorpos e enzimas, que auxiliam na proteção às doenças e desenvolvimento da imunidade;
– Hormônios, contribuem para regular o apetite;
– Células-tronco, em apoio ao desenvolvimento e à reparação de órgãos;
– Glóbulos brancos, no combate às infecções;
– Bactérias benéficas, que protegem o sistema digestório;
– Ácidos graxos, uma das substâncias responsáveis pelo desenvolvimento do sistema nervoso e olhos;
– Hormônios, auxiliam a criar um padrão de sono saudável.
Leite de fórmula
Antes de ir aos ingredientes propriamente ditos, é preciso saber que existem vários tipos de leite de fórmula (com finalidades e marcas específicas). No entanto, a base de sua produção costuma ser o leite de vaca ou de cabra (exceto nos casos de alergia), um tipo de nutriente diferente do leite materno. Veja outras substâncias encontradas:
– Lactose;
– Açúcares, como xarope de milho, frutose ou maltodextrina;
– Oleaginosas (palma, canola, coco, girassol e soja);
– Ácidos graxos (normalmente derivados de óleo de peixe);
– Vitaminas e minerais;
– Enzimas e aminoácidos;
– Probióticos.
Se a recomendação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde é para não iniciar a ingestão de alimentos além do leite materno antes dos seis meses, as fórmulas tentam reproduzir esses nutrientes, mas estão longe de atingir um alimento que foi desenvolvido por milhares de anos pela natureza, como o leite materno.
https://natosafe.com.br/leite-materno-ou-leite-de-formula/ 
5. Apresentar os direitos legais em relação ao aleitamento materno (durante e após licença maternidade)
Benefício para a pessoa que se afastar da sua atividade por motivo de nascimento de filho(a), aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.
Pessoa que:
· se afastar da atividade por motivo de nascimento do filho, aborto não-criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção;
· solicitar o salário maternidade até 5 anos após as datas dos eventos acima;
· comprovar a carência mínima de 10 meses de contribuições para o contribuinte individual (que trabalha por conta própria), facultativo e segurado(a) especial (rural).
A duração do Salário-Maternidade depende do motivo que deu origem ao benefício:
· 120 dias no caso de parto;
· 120 dias no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, independentemente da idade do adotado que deverá ter no máximo 12 anos de idade;
· 120 dias, no caso de natimorto;
· 14 dias, no caso de aborto espontâneo ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a mãe), a critério médico.
A pessoa que atender aos seguintes requisitos na data do parto, aborto ou adoção:
· Empregada MEI (Microempreendedor Individual);
· Pessoa desempregada, desde que mantenha qualidadede segurado;
· Empregada Doméstica;
· Empregada que adota criança;
· Casos de falecimento da segurada empregada que gerem direito a complemento de pagamento para o cônjuge viúvo.
https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-salario-maternidade-urbano 
DIREITO À ESTABILIDADE DE EMPREGO DESDE O MOMENTO DA CONCEPÇÃO ATÉ 5 MESES DO PÓS‐ PARTO
DIREITO À LICENÇA MATERNIDADE
APÓS OS 120 DIAS A MULHER AINDA PODE CONTAR COM INTERVALOS NO SEU HORÁRIO DE TRABALHO PARA AMAMENTAR O SEU PRÓPRIO FILHO - Art. 396 ‐ Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um. Parágrafo único ‐ Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente.
GARANTIA DE LOCAL APROPRIADO PARA PERMANÊNCIA DE SEU FILHO DURANTE A JORNADA DE TRABALHO 2.4.1 Consolidação das Leis de Trabalho: Artigo 389, Parágrafos 1º e 2º): Direito à creche – Todo estabelecimento que empregue mais de trinta mulheres com mais de 16 anos de idade deverá ter local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período de amamentação. Essa exigência poderá ser suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou privadas como SESI, SESC, LBA, ou entidades sindicais
DIREITOS DA MÃE ESTUDANTE As estudantes estão amparadas pela Lei 6202/1979 permitindo que obtenham suas notas com trabalhos realizados em casa. 
DIREITOS DAS MÃES PRIVADAS DE LIBERDADE A Lei de Execuções Penais no artigo 82 § 2º e artigo 89, e o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, permite às mulheres privadas de liberdade permanecer com seus bebês até o 4º mês para amamentarem.
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2012/12/Direitos-da-Mulher-Trabalhadora-na-Gravidez-no-Ps-Parto-e-Durante-o-Aleitamento-Materno.pdf

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