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Profa. Dra. Elisa Botta UNIDADE I Empreendedorismo e Estratégia de Negócios O empreendedorismo e a cultura empreendedora têm sido muito propagados no dia a dia. Objetos de estudo entre pesquisadores. Empreender não é algo fácil: não há mais espaço no mercado para amadores, que não consideram o uso de processos e metodologias estruturadas como fator crítico de sucesso. Boas ideias sempre têm lugar no mercado, desde que sejam pensadas para serem implementadas. Você verá que qualquer pessoa pode abrir um negócio e ter sucesso ao empreendê-lo, basta estar preparado e planejar muito! Empreendedorismo e seu histórico O empreendedorismo se origina nos séculos XVII e XIX, no período do liberalismo econômico. Pensadores econômicos afirmavam que as forças livres do mercado e da concorrência refletiam a ação econômica. O empreendedor era visto como aquele que adquiria a matéria-prima e a revendia, assumindo certo risco. Entendido: quem abre seu próprio negócio é um empreendedor. Origem Século XX: invenções revolucionaram o estilo de vida das pessoas. Invenções: frutos de inovação, de algo inédito ou de uma nova visão de como utilizar coisas já existentes, mas que ninguém antes ousou olhar de outra maneira. Ex.: 1915: Teoria Geral da Relatividade de Einstein; 1928: penicilina; 1943: computador; 1945: bomba atômica; 1947: descoberta da estrutura do DNA; 1967: transplante de coração; 1989: World Wide Web. Revolução do empreendedorismo e as inovações No século XVII: o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço, fornecer produtos e, como geralmente os preços eram prefixados, qualquer lucro ou prejuízo era só do empreendedor. Richard Cantillon (escritor e economista) é considerado um dos criadores do termo “empreendedorismo”. Evolução do empreendedorismo No século XVIII: o capitalista e o empreendedor foram diferenciados, devido ao início da industrialização que ocorria no mundo. Nos séculos XIX e XX: os empreendedores foram confundidos com os gerentes ou os administradores (o que ainda acontece nos dias de hoje). São analisados, somente do ponto de vista econômico, como pessoas que organizam a empresa, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização. Evolução do empreendedorismo Nos dias de hoje: há quem considere a Era do empreendedorismo, devido a todas as quedas de barreiras comerciais e culturais pela ação dos empreendedores. Impulsionados pela internet e por todo aparato tecnológico, as boas ideias e os negócios têm crescido cada vez mais. Diversos países têm criado políticas públicas que incentivam a economia criativa e a atividade empreendedora. Jovens recém-formados têm tido oportunidade de abrir os próprios negócios, com suporte oferecido por entidades da sociedade e pela educação empreendedora. Ocorrem grandes fóruns mundiais para discussão do tema empreendedorismo: o Fórum Econômico Mundial, em Davos. Atualmente Empreendedorismo no Brasil começou na década de 1990. Principais responsáveis: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Sociedade Brasileira para Exportação de Software (Softex). Antes disso, praticamente não se falava em empreendedorismo e em criação de pequenas empresas. Os ambientes político e econômico do país não eram propícios, e o empreendedor praticamente não encontrava informações para auxiliá-lo na jornada empreendedora. Empreendedorismo no Brasil Softex surgiu de um dos três subprogramas iniciados pelo Governo Federal para o Desenvolvimento Estratégico em Informática (Desi), em 1990, com o objetivo do surgimento de uma indústria brasileira de software voltada para a exportação. Foi um marco para o empreendedorismo no Brasil, levando as empresas de desenvolvimento de software do país ao mercado externo, por meio de várias ações no intuito de capacitar o empreendedor. Em 1994, após uma Portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia, passou a ser um programa, reconfirmado em 2002, por força da Lei n. 10.176/01. Em 2004, com o intuito de aderir ao novo Código Civil e aumentar também o seu escopo de atuação, passa a se chamar Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro. A Softex O primeiro curso surgiu em 1981, na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, por iniciativa do professor Ronald Degen (Novos Negócios). Em 1984, o professor Newton Braga Rosa, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instalou a disciplina Ensino de Criação de Empresas, no curso de Ciência da Computação. A USP começou a ensinar empreendedorismo em 1984. O professor Silvio Aparecido dos Santos introduziu a disciplina Criação de Empresas no curso de Administração, da FEA. A disseminação de disciplinas acadêmicas se dissemina pelo país. Início dos anos 1990, o Sebrae-MG apoiou a criação do Grupo de Estudos da Pequena Empresa (Gepe) – Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Minas Gerais. Estudos sobre empreendedorismo no Brasil Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) liderou o movimento das incubadoras no Brasil. Incubadora de empresas serve para estimular a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas: industriais, de prestação de serviços, de base tecnológica ou de manufaturas leves (suporte técnico, gerencial e formação complementar ao empreendedor, para facilitar e tornar mais rápido o processo de inovação tecnológica). Em 1988: 2 incubadoras. Em 1999: 339 incubadoras. Hoje: 400 (mais de 80% são integradas às universidades brasileiras). As incubadoras no Brasil Empresas que passam pelo processo de incubação têm a taxa de mortalidade reduzida de 70% para 20%, detectada entre empresas nascidas fora da incubadora. Maior parte dos negócios está nas mãos dos jovens: 52,5% dos empreendedores têm entre 18 e 34 anos. Mulheres empreendedoras (53%); homens (47%). Pequenos negócios são responsáveis pela maior parte dos empregos gerados no Brasil: dos 24,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada, 13,1 milhões estão em MPEs. Desses, 64,9% estão no interior. Retrato do empreendedorismo no Brasil Sobre a atividade de empreender, assinale a alternativa correta: a) Tem apontado crescimento no Brasil, mesmo sem estímulo para criação e desenvolvimento. b) Tem início na década de 1950, durante o governo de Juscelino Kubitschek, aproveitando o lema “Cinquenta anos em cinco”. c) A atividade empreendedora encontra obstáculos no século XVIII, com a ascensão do capitalismo mundial. d) Há quem considere que, atualmente, vivemos a Era do empreendedorismo, devido a todas as quedas de barreiras comerciais e culturais pela ação dos empreendedores. e) Embora seja uma atividade disseminada, não há estudos voltados ao tema no Brasil. Interatividade Sobre a atividade de empreender, assinale a alternativa correta: a) Tem apontado crescimento no Brasil, mesmo sem estímulo para criação e desenvolvimento. b) Tem início na década de 1950, durante o governo de Juscelino Kubitschek, aproveitando o lema “Cinquenta anos em cinco”. c) A atividade empreendedora encontra obstáculos no século XVIII, com a ascensão do capitalismo mundial. d) Há quem considere que, atualmente, vivemos a Era do empreendedorismo, devido a todas as quedas de barreiras comerciais e culturais pela ação dos empreendedores. e) Embora seja uma atividade disseminada, não há estudos voltados ao tema no Brasil. Resposta Empreendedorismo: conjunto de atitudes criativas e inovadoras que priorizam valores, como geração e distribuição de riquezas, autossustentação e desenvolvimento econômico e social. É o combustível para o crescimento econômico, criando emprego e prosperidade. Do grego, empreender significa “fazer acontecer com as próprias mãos”. A inovação, a busca de oportunidades, a mudança e a iniciativa: conceitos que nortearão o desenvolvimento do trabalho empreendedor. O empreendedor e o empreendedorismo Brasil é considerado o sétimo país mais empreendedor do mundo, com 20 milhões de pessoas que têm o seu próprio negócio ou planejam tê-lo em breve. No entanto (Sebrae): 59% das pequenas e das médias empresas quebram nos dois primeiros anos. Mais do que isso, no Brasil, ainda se empreende por necessidade, e não pela identificação da oportunidade. Atividade no Brasil Características dos empreendedores são visionários; sabem tomar decisões; são indivíduos que fazem a diferença; sabem explorar ao máximo as oportunidades; são organizados; são determinados e dinâmicos; são dedicados; são otimistas e apaixonados pelo que fazem; são independentes e constroem seu próprio destino; são líderes e formadores de equipes; são bem relacionados (networking); planejam; possuem conhecimento; assumem riscos calculados. Empreendedorismo de startup: potenciais empreendedores e empresas inovadoras em estágio inicial de desenvolvimento, por meio de treinamentos, palestras e consultorias relacionadas ao empreendedorismo, plano de negócios, inovação e capital de risco. Empreendedorismo corporativo: procura trabalhar os conceitos do empreendedorismo e da inovação por meio de programas voltados ao desenvolvimento do perfil empreendedor de funcionários e executivos e na implementação de novos projetos e negócios corporativos. Aplica-se a empresas já constituídas, de médio e grande porte, por meio de treinamentos, palestras, seminários, workshops e consultorias. Tipos de empreendedorismo Iniciador: quem dá início ao processo empreendedor – identifica oportunidade, algum problema interno que deve ser resolvido, uma inovação que pode ser obtida. Geralmente, os champions (defensores da ideia) ou gerentes é que acabam fazendo isso acontecer. Papéis dos empreendedores corporativos – iniciador Sponsor (apoiador/facilitador): são os gerentes seniores, diretores ou outros funcionários de alto escalão, os quais agem como críticos e conselheiros do projeto, ajudando a equipe a conseguir os recursos e até mesmo interferindo e tentando modificar regras internas para que o projeto seja implementado. É o grande protetor do projeto internamente e facilitador do processo. Crítico: é o advogado do diabo, está sempre analisando questões críticas, identificando pontos fracos, apresentando alternativas para implementação e argumentos para a não implementação de certas ideias, tudo com base em sua experiência e conhecimento do mercado e da empresa. Papéis dos empreendedores corporativos – apoiador e crítico Faça o trabalho que for necessário para que seu projeto dê certo, independente de sua função/cargo na empresa; Compartilhe os créditos do sucesso; Lembre-se: é mais fácil pedir perdão que permissão; Peça conselho antes de pedir recursos; Construa um time composto pelos melhores; Prepare-se antes de divulgar sua ideia; publicidade prematura não é imune ao sistema corporativo; Seja verdadeiro com suas metas, mas realista sobre as formas de atingi-las; Honre seus superiores, sua empresa e seus patrocinadores. Conselhos para o empreendedor corporativo 1. Assumir riscos (maior qualidade do empreendedor): os riscos fazem parte de qualquer atividade e é preciso aprender a lidar com eles. 2. Identificar oportunidades: estar atento às oportunidades que o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio: curiosidade e atenção a informações. 3. Conhecimento, organização e independência: domínio e experiência sobre o ramo de negócio. Possuir senso de organização: capacidade de utilizar recursos humanos, materiais, financeiros e tecnológicos de forma racional. Determinar seus próprios passos, abrir seus próprios caminhos, ser seu próprio patrão. 4. Tomar decisões: capacidade de decidir corretamente: levantamento de informações, análise fria da situação, avaliação das alternativas e escolha da solução mais adequada. Empreendedorismo em sete passos – 1 a 4 5. Liderança, dinamismo e otimismo: definir objetivos, orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas e favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho. Manter-se dinâmico e cultivar certo inconformismo diante da rotina. O otimismo é uma característica das pessoas que enxergam o sucesso, em vez de imaginar o fracasso (capaz de enfrentar obstáculos). 6. Planejamento e plano de negócios: planejar corretamente o negócio e realizar uma análise de viabilidade criteriosa do empreendimento antes de colocá-lo em prática. 7. Tino empresarial: saber tocar o negócio, reunindo todas as características descritas anteriormente. Empreendedorismo em sete passos – 5 a 7 É o colaborador da empresa que inova, identifica e cria oportunidades de negócios, monta e coordena novas organizações ou arranjos de recursos para agregar valor. Competências do intraempreendedor: conhecimento do produto; conhecimento do negócio; conhecimento do setor; habilidade de liderança; habilidade de criar rede de contatos; habilidade administrativa (planejar estrategicamente, encaminhando táticas e operações); habilidade de empreendedor. Intraempreendedorismo Leia as afirmativas e assinale a alternativa correta: I. O empreendedor é aquele que aceita correr riscos. Empreender é saber lidar com a sorte. II. Intraempreendedor e empreendedor se confundem, já que partem do mesmo ambiente. III. O Brasil é um país onde pouco se empreende. Tal fato pode ser explicado pela falta de estudos e incentivo para a atividade. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) Apenas I está correta. d) Todas estão corretas. e) Nenhuma está correta. Interatividade Leia as afirmativas e assinale a alternativa correta: I. O empreendedor é aquele que aceita correr riscos. Empreender é saber lidar com a sorte. II. Intraempreendedor e empreendedor se confundem, já que partem do mesmo ambiente. III. O Brasil é um país onde pouco se empreende. Tal fato pode ser explicado pela falta de estudos e incentivo para a atividade. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) Apenas I está correta. d) Todas estão corretas. e) Nenhuma está correta. Resposta Empreendedor é inato? Sujeito nasce com um diferencial, é predestinado ao sucesso nos negócios? Atualmente, o discurso mudou: o processo empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa e o sucesso é decorrente de uma gama de fatores internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades que encontra no dia a dia de seu empreendimento. Empreendedores natos continuam existindo (referências de sucesso), mas muitos outros podem ser capacitados para a criação de empresas duradouras. Ex.: Bill Gates (Microsoft, 1975), Silvio Santos (SBT, 1981), Olavo Setúbal (Deca, 1947), Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza, 1957). Aprendizagem empreendedora Três áreas: técnica, gerencial e características pessoais. Habilidades técnicas: saber escrever, saber ouviras pessoas e saber captar informações, ser um bom orador, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe, além de possuir know-how técnico na sua área de atuação. Habilidades gerenciais: as áreas de criação, de desenvolvimento e gerenciamento de uma nova empresa: marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão e controle das ações da empresa, além de ser um bom negociador. Características pessoais: assumir riscos e ser disciplinado, inovador, orientado a mudanças, persistente e um líder visionário. Habilidades requeridas O nível de competitividade alcançado pela empresa ou pela unidade de negócios depende de fatores sistêmicos, estruturais ou empresariais; relacionados, respectivamente, às condições macroeconômicas, políticas, institucionais, regulatórias, infraestruturais e sociais do país onde a empresa está instalada. Às características do mercado, da concorrência e da configuração da indústria ou setor econômico em que a empresa atua e à capacidade gerencial e operacional da própria empresa. O posicionamento estratégico da empresa (suas decisões e ações) irá definir o impacto de oportunidades e ameaças do ambiente externo em seu desempenho. Vantagem competitiva Criar um contexto ambiental em que as competências e os recursos da empresa possam produzir vantagens competitivas. Vantagem competitiva: integração de um conjunto de atividades de uma empresa. Seu sucesso depende de que se façam bem muitas coisas e em saber integrá-las. Se não houver adaptação entre as atividades, não há estratégia distintiva nem sustentabilidade, o que faz com que os resultados dependam da eficiência operacional. Estratégia competitiva: desdobrada em funcionais (como as de marketing, produção, financeira e tecnológica), buscando-se compor um todo coeso e harmônico de planos e ações que propiciem a aquisição de vantagens competitivas. Entender melhor a necessidade dos clientes e criar valor para eles, visando sempre à análise do concorrente. Estratégias competitivas A estratégia real é o produto da sinergia entre as estratégias pretendidas, as estratégias planejadas e as estratégias emergentes, adaptativas e reativas. A transformação de dados em informação e de informação em conhecimento: profissionais que desenvolveram novas habilidades e competências. É necessário atualizar conhecimentos, ser inteligente do ponto de vista emocional e conhecer teorias da Administração, de qualidade e gestão. Estratégia Leia as afirmativas e assinale a alternativa correta: I. A vantagem competitiva é a integração de um conjunto de atividades de uma empresa. Seu sucesso depende de que se façam bem muitas coisas e em saber integrá-las. II. O empreendedor nasce com as habilidades natas. Dificilmente alguém aprende como empreender com sucesso. III. O Brasil é um país que não registrou casos de empreendedores de sucesso. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) Apenas I está correta. d) Todas estão corretas. e) Nenhuma está correta. Interatividade Leia as afirmativas e assinale a alternativa correta: I. A vantagem competitiva é a integração de um conjunto de atividades de uma empresa. Seu sucesso depende de que se façam bem muitas coisas e em saber integrá-las. II. O empreendedor nasce com as habilidades natas. Dificilmente alguém aprende como empreender com sucesso. III. O Brasil é um país que não registrou casos de empreendedores de sucesso. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) Apenas I está correta. d) Todas estão corretas. e) Nenhuma está correta. Resposta A decisão de empreender ocorre devido a fatores externos e sociais, a aptidões pessoais ou a um somatório de tudo isso. “O que o levou a criar a empresa?” – “Não sei, foi por acaso...”. É comum... Fatores que influenciam no processo de empreender Fonte: adaptado de: Dornelas, 2008 apud livro-texto. CrescimentoImplementaçãoEvento inicialInovação Ambiente oportunidade criatividade modelos (pessoas) de sucesso Ambiente competição recursos incubadoras políticas públicas Ambiente competidores clientes fornecedores investidores bancos advogados recursos políticas públicas Fatores pessoais realização pessoal assumir riscos valores pessoais educação experiência Fatores pessoais assumir riscos insatisfação com o trabalho ser demitido educação idade Fatores sociológicos networking equipes influência dos pais família modelos (pessoas) de sucesso Fatores pessoais empreendedor líder gerente visão Fatores organizacionais equipe estratégia estrutura cultura produtos Para que haja sucesso em um negócio, são necessários: talento, que resulta da percepção, da direção, da dedicação e de muito trabalho; tecnologia, que suporta as necessidades e as exequibilidades das ideias; capital: condição essencial para que o modelo de negócio seja implementado; conhecimento: a habilidade de fazer convergir em um mesmo ambiente o talento, a tecnologia e o capital. Fatores críticos de sucesso para o desenvolvimento de um negócio Todos esses fatores colaboram para o sucesso das inovações, principalmente as tecnológicas, que são sustentadas por quatro pilares, perfeitamente alinhados aos fatores críticos de sucesso de um negócio: 1º pilar: investimento de capital de risco; 2º pilar: infraestrutura de alta tecnologia; 3º pilar: ideias criativas; 4º pilar: cultura empreendedora, focada na paixão pelo negócio. Quatro pilares para o sucesso de inovações O processo empreendedor é composto por quatro fases: 1ª fase: identificar e avaliar uma oportunidade: criação e abrangência da oportunidade; percepção dos valores inclusos nas oportunidades; identificação de riscos e retorno de oportunidade; balizamento entre oportunidade e habilidade. Fases do processo empreendedor – 1ª fase 2ª fase: desenvolver o plano de negócios: sumário executivo; conceito do negócio; equipe de gestão; mercado e competidores; marketing e vendas; estrutura e operação; análise estratégica; plano financeiro; anexos. Fases do processo empreendedor – 2ª fase 3ª fase: determinar e captar os recursos necessários: recursos pessoais; recursos de terceiros; recursos de capitalistas de riscos; bancos; governo; incubadoras. Fases do processo empreendedor – 3ª fase 4ª fase: gerenciar a empresa criada: estilo de gestão; fatores críticos de sucesso; entrar em novos mercados; melhoria contínua. Obs.: embora as fases sejam apresentadas de forma sequencial, nenhuma delas precisa ser completamente concluída para que se inicie a seguinte. Fases do processo empreendedor – 4ª fase Leia as afirmativas e assinale a alternativa correta: I. Sobre os pilares de sucesso para inovações, o segundo deles está relacionado às ideias criativas. II. Nas quatro fases do processo empreendedor, a segunda delas está relacionada ao desenvolvimento do plano de negócios. III. Nas quatro fases do processo empreendedor, a última delas está relacionada a gerenciar a empresa criada. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) Apenas I está correta. d) Todas estão corretas. e) Nenhuma está correta. Interatividade Leia as afirmativas e assinale a alternativa correta: I. Sobre os pilares de sucesso para inovações, o segundo deles está relacionado às ideias criativas. II. Nas quatro fases do processo empreendedor, a segunda delas está relacionada ao desenvolvimento do plano de negócios.III. Nas quatro fases do processo empreendedor, a última delas está relacionada a gerenciar a empresa criada. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) Apenas I está correta. d) Todas estão corretas. e) Nenhuma está correta. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!