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Ana Carolina Thomaz Mendes Apendicite aguda Anatomia e fisiologia Nos lactentes, o apêndice é um divertículo cônico no ápice do ceco, mas, com o crescimento diferenciado e a distensão do ceco, o apêndice finalmente sobe à esquerda e dorsalmente até cerca de 2,5 cm abaixo da válvula ileocecal. As tênias do colo convergem na base do apêndice, o que ajuda a localizar a estrutura durante a cirurgia. O apêndice é móvel na maioria dos indivíduos e tem fixação retrocecal em 16% dos adultos. Nas crianças, o apêndice caracteriza-se por uma grande concentração de folículos linfoides que surgem 2 semanas após o nascimento e chegam a 200 ou mais aos 15 anos de idade. Daí em diante, ele progressivamente sofre atrofia do tecido linfoide com fibrose da parede e obstrução total ou parcial da luz. Se o apêndice tem alguma função fisiológica, ela provavelmente está relacionada com a presença dos folículos linfoides. É um cilindro de fundo fechado com um comprimento médio de 9 cm - variando de 2 cm a 20 cm - e com 8 mm de largura. Ele está localizado na fossa ilíaca direita, dois centímetros abaixo da válvula ileocecal. Considerações gerais Cerca de 7% dos indivíduos nos países ocidentais têm apendicite em algum momento em suas vidas. É a cirurgia de emergência mais realizada pelo cirurgião geral, respondendo por cerca de 1% de todas as cirurgias. No geral, 70% dos pacientes tem menos de 30 anos e tem prevalência no sexo masculino. A obstrução da luz proximal por bandas fibrosas, hiperplasia linfoide, fecalitos, tumores, bactérias, vírus, doença inflamatória intestinal, cálculos ou parasitas há muito tempo vem sendo considerada a principal causa da apendicite aguda. Fecalitos e cálculos são encontrados em apenas 10% dos apêndices agudamente inflamados. Embora evidências de concentração geográfica e temporal de casos tenham sugerido a possibilidade de infecção como etiologia primária, essa hipótese ainda deve ser comprovada. Nesses pacientes, a obstrução provoca proliferação bacteriana excessiva e distensão do lúmen intestinal com elevação da pressão intraluminal, que pode impedir os fluxos de linfa e sangue. Em seguida, pode ocorrer trombose vascular e necrose isquêmica com perfuração do apêndice distal; gangrena e perfuração ocorrem em cerca de 24 horas, embora esse período seja muito variável. A gangrena implica perfurações microscópicas, contaminação bacteriana do peritônio e peritonite. Esse processo pode ser efetivamente restrito por aderências de vísceras próximas. Manifestações clínicas A apendicite aguda pode simular quase qualquer outro quadro abdominal e, por sua vez, pode ser confundida com diversas doenças. A evolução dos sinais e sintomas é a regra – em contrapartida ao curso flutuante de algumas outras doenças. Ela deve ser incluída no diagnóstico diferencial de dor abdominal em qualquer faixa etária, a menos que se tenha certeza de que o órgão já foi retirado. Sinais e sintomas Normalmente, o quadro inicia com desconforto vago periumbilical, seguido por náusea, anorexia e indigestão. A dor é contínua, mas não intensa, com cólica leve ocasional. O paciente pode sentir-se constipado ou vomitar. É importante ressaltar que, algumas horas após o início dos sintomas, a dor desloca-se para o QID, torna-se localizada e agrava-se quando o paciente se movimenta, caminha ou tosse. O exame físico revela sensibilidade localizada à palpação e, talvez, algum grau de defesa abdominal. Dor à descompressão súbita ou sensibilidade dolorosa à percussão podem ser provocadas no QID. Os toques retal e vaginal tendem a ser negativos; quando positivos, apontam para outra etiologia. A Ana Carolina Thomaz Mendes temperatura aumenta pouco enquanto não houver perfuração. A administração de analgésicos opióides não afeta a acurácia do exame físico. Uma concepção comum – no entanto, errada – é que a inflamação de um apêndice retrocecal produz uma síndrome atípica. Isso não é correto: as manifestações clínicas nesses casos são as mesmas da apendicite comum (antececal). A apendicite aguda pode ser confundida com outros quadros cirúrgicos quando o apêndice está localizado fora do QID. Contudo, mesmo quando o ceco está normalmente situado, um apêndice longo pode alcançar outras regiões do abdome. Há três pontos gerais que devem ser repassados. Os indivíduos na fase inicial da apendicite não têm aparência enferma. A sensibilidade dolorosa localizada sobre o ponto de McBurney é a base do diagnóstico. Uma regra que ajuda muito nos casos atípicos é nunca colocar a apendicite abaixo do segundo lugar no diagnóstico diferencial de dor abdominal aguda em indivíduo previamente saudável. Na maioria dos casos, os pacientes com apendicite apresentam-se com história de desconforto abdominal generalizado que com o tempo se concentra no QID. Exames laboratoriais A contagem média de leucócitos é 15.000/µL, e 90% dos pacientes têm contagem acima de 10.000/µL. Em 3/4 dos pacientes, a contagem diferencial mostra mais de 75% de neutrófilos. Contudo, deve-se enfatizar que 1 a cada 10 pacientes com apendicite aguda apresentam contagem normal de leucócitos, e muitos têm contagem diferencial normal. Em indivíduos HIV-positivos, a apendicite, embora seja 3x mais frequente, produz a mesma síndrome observada em adultos saudáveis, mas a contagem de leucócitos geralmente é normal. Em geral, o exame de urina é normal, mas algumas vezes são observados poucos leucócitos e hemácias e ocasionalmente hematúria franca, sobretudo na apendicite retrocecal ou pélvica. Exames de imagem Nas radiografias simples, observam-se nível hidroaéreo localizado, íleo localizado ou aumento da densidade de tecidos moles no QID em 50% dos pacientes na fase inicial de apendicite. Entre os achados menos comuns, estão cálculo, alteração na sombra do psoas direito, apagamento adiposo pré- peritoneal direito ou ar livre na cavidade peritoneal (na apendicite perfurada). Em geral, os achados nas radiografias simples raramente ajudam no diagnóstico. A TC do abdome ajuda no diagnóstico. Um apêndice aumentado com espessamento da parede e acentuação ou borramento da gordura adjacente ao apêndice são os achados mais úteis na apendicite aguda. Outros sinais podem estar presentes, incluindo espessamento focal do ceco, apendicolito, ar extraluminal ou intramural e abscesso pericecal, mas são menos confiáveis. A administração de contraste por VO não é necessária. A TC tem valor máximo nos pacientes com quadro clínico e exames laboratoriais não característicos, quando uma TC positiva seria indicação para apendicectomia. Em adultos jovens, a TC de baixa dose não é inferior à de dose-padrão. Diante de quadro com evolução típica, dor no QID, sensibilidade à palpação e sinais de inflamação, a TC seria supérflua e, se negativa, até mesmo enganadora. As imagens obtidas por US geralmente são menos confiáveis do que as da TC, embora possa tornar-se mais confiável quando realizada usando a combinação Ana Carolina Thomaz Mendes das abordagens transabdominal e transvaginal. Quando a apendicite é acompanhada por massa no QID, pode-se solicitar US ou TC para diferenciar abscesso ou fleimão adjacente ao apêndice. Apendicite durante a gravidez A apendicite é o quadro cirúrgico não obstétrico do abdome mais comum durante a gestação, afetando entre 1 em 1.400 e 1 em 6.600 nascidos vivos, com os casos estando igualmente distribuídos nos três trimestres. A apresentação mais comum é dor e sensibilidade à palpação no QID e leucocitose – a síndrome clássica –, mas o útero aumentado ocasionalmente terá empurrado o apêndice para o QSD, o que dá origem à dor nessa localização. Alguns sintomas, como náusea e vômitos, ocorrem na gravidez normal, o que pode dificultar um diagnósticopreciso. A febre é menos comum do que no quadro de apendicite fora da gravidez. O principal problema é identificar a apendicite para realizar a apendicectomia rapidamente. Tanto a TC quanto a RM são altamente específicas para o diagnóstico de apendicite aguda durante a gravidez. O atraso na cirurgia implica risco mais alto que o comum de perfuração e peritonite difusa, já que o omento está menos disponível para isolar a infecção. A apendicectomia laparoscópica é bem tolerada tanto pela gestante quanto pelo feto, mas a frequência de complicações técnicas é mais alta do que com a abordagem aberta. A apendicectomia durante a gravidez frequentemente é seguida por trabalho de parto prematuro, mas raramente por nascimento prematuro. A apendicectomia precoce na gravidez reduziu a taxa de morte materna para menos de 0,5% e a taxa de morte fetal para menos de 10%. Diagnóstico e diagnóstico diferencial O diagnóstico clínico de apendicite é baseado na combinação de dor e sensibilidade localizadas acompanhadas por sinais de inflamação, como febre, leucocitose e aumento na dosagem da proteína C- reativa. A migração da dor da região periumbilical para o QID também é significativa para o diagnóstico. Quando não há sinais de inflamação, o diagnóstico é mais incerto e, nessa situação, a TC pode ser útil. A melhor estratégia nos casos duvidosos é observar o paciente pelo período de 6 horas ou mais. Neste período, os pacientes com apendicite irão apresentar aumento da dor e sinais de inflamação, enquanto aqueles sem apendicite geralmente melhoram. Os diagnósticos falso-positivos frequentemente ocorrem nos casos em que o cirurgião deu mais importância à dor do paciente do que à presença de sinais de inflamação. Nos últimos 20 anos, a taxa global de diagnósticos falso-positivos de apendicite caiu de 15 para 10% sem aumento concomitante no número de perfurações. Assim, a acurácia diagnóstica parece estar aumentando. Alguns pacientes apresentam apendicite crônica, que envolve dor com duração igual ou superior a 3 semanas e, caracteristicamente, quadro agudo recente compatível com apendicite aguda que foi conduzida sem cirurgia. O diagnóstico de apendicite aguda pode ser difícil em pacientes nos extremos etários da vida, e nesses grupos o diagnóstico frequentemente é tardio. Os lactentes apresentam apenas letargia, irritabilidade e anorexia nas fases iniciais, mas podem evoluir com vômitos, febre e dor à medida que a doença progride. Os idosos podem não apresentar qualquer um dos sintomas clássicos, embora a evolução da apendicite seja mais virulenta nessa faixa etária. A maior incidência de diagnósticos falso-positivos (20%) ocorre em mulheres entre 20 e 40 anos, o que é atribuído a quadros ginecológicos como doença inflamatória pélvica. Em comparação com a apendicite, a doença inflamatória pélvica está mais frequentemente associada à dor bilateral nos QI, sensibilidade no anexo esquerdo, início dos sintomas 5 dias após o último período menstrual e a uma história que não inclui náusea e vômitos. Os sistemas de pontuação clínica podem ser efetivos para o diagnóstico de apendicite aguda. Por exemplo, o escore de Alvarado, que utiliza dados do exame físico (anorexia, migração da dor, náusea, sensibilidade à palpação do QID, dor à descompressão súbita e aumento da temperatura) e achados laboratoriais (leucocitose, desvio à esquerda), tem excelente valor preditivo positivo, com sensibilidade de 99%. Complicações Entre as complicações da apendicite aguda estão perfuração, peritonite, abscesso e pileflebite. Perfuração excelente valor preditivo positivo, com sensibilidade Entre as complicações da apendicite aguda estão e pileflebite. A perfuração faz parte da história natural da apendicite aguda, e provavelmente ocorre em razão da busca tardia por tratamento. A perfuração é acompanhada por dor mais intensa e febre mais alta (em média, 38,3 °C) em comparação c simples. É raro que um apêndice agudamente inflamado perfure nas primeiras 12 horas. A apendicite terá evoluído com perfuração à apendicectomia em cerca de 50% dos pacientes com menos de 10 ou com mais de 50 anos de idade. Em mulheres jovens, a perfuração aumenta em cerca de 4 vezes o risco de infertilidade tubária. Peritonite A peritonite localizada resulta de perfuração microscópica de um apêndice gangrenoso, enquanto a peritonite generalizada na maioria dos casos implica perfuração macroscópica para o interior da cavidade peritoneal. Aumento da sensibilidade à palpação e da rigidez da parede, distensão abdominal e íleo adinâmico são evidentes nesses pacientes. Febre alta e toxemia grave assinalam a progressão desse quadro catastrófico. Abscesso do apêndice Ocorre perfuração localizada quando a infecção periapêndice é isolada pelo omento e vísceras adjacentes. A apresentação clínica consiste nos achados comuns da apendicite, e pode incluir a palpação de uma massa no QID. Há indicação para US ou TC; se for encontrado um abscesso, o tratamento preconizado é aspiração percutânea guiada por imagem. Há opiniões divergentes sobre como conduzir o caso quando há abscessos e fleimões pequenos. Alguns cirurgiões preferem o regime composto por terapia antimicrobiana e conduta expectante seguido por apendicectomia eletiva após 6 semanas, a fim de evitar disseminação da infecção localizada e necessidade de cirurgia mais extensa. Essa estratégia está associada a taxas menores de complicações em geral, de fo obstrução intestinal e reoperação. Outros cirurgiões recomendam apendicectomia imediata, o que alguns consideram um fator que encurta a duração da doença. Quando um abscesso não previsto é encontrado durante apendicectomia, geralmente é A perfuração faz parte da história natural da apendicite aguda, e provavelmente ocorre em razão da busca tardia por tratamento. A perfuração é acompanhada por dor mais intensa e febre mais alta (em média, 38,3 °C) em comparação com a apendicite simples. É raro que um apêndice agudamente inflamado perfure nas primeiras 12 horas. A apendicite terá evoluído com perfuração à apendicectomia em cerca de 50% dos pacientes com menos de 10 ou com mais de 50 anos de idade. Em s, a perfuração aumenta em cerca de 4 vezes o risco de infertilidade tubária. A peritonite localizada resulta de perfuração microscópica de um apêndice gangrenoso, enquanto a peritonite generalizada na maioria dos casos implica cópica para o interior da cavidade peritoneal. Aumento da sensibilidade à palpação e da rigidez da parede, distensão abdominal e íleo adinâmico são evidentes nesses pacientes. Febre alta e toxemia grave assinalam a progressão desse quadro Ocorre perfuração localizada quando a infecção periapêndice é isolada pelo omento e vísceras adjacentes. A apresentação clínica consiste nos achados comuns da apendicite, e pode incluir a palpação de uma massa no QID. Há indicação para US ou TC; se for encontrado um abscesso, o tratamento preconizado é aspiração percutânea guiada por imagem. Há opiniões divergentes sobre como conduzir o caso quando há abscessos e fleimões pequenos. Alguns cirurgiões preferem o regime ntimicrobiana e conduta expectante seguido por apendicectomia eletiva após 6 semanas, a fim de evitar disseminação da infecção localizada e necessidade de cirurgia mais extensa. Essa estratégia está associada a taxas menores de complicações em geral, de formação de abscesso, obstrução intestinal e reoperação. Outros cirurgiões recomendam apendicectomia imediata, o que alguns consideram um fator que encurta a duração da Quando um abscesso não previsto é encontrado durante apendicectomia, geralmente é melhor prosseguir e remover o apêndice. Se o abscesso for volumoso e se considera que a dissecção complementar seria perigosa,a drenagem isolada será suficiente. Há recidiva da apendicite em apenas 10% dos pacientes cujo tratamento inicial tenha sido fei antimicrobianos, com ou sem drenagem de abscesso. Portanto, quando a presença de condições subordinadas aumentarem o risco cirúrgico, a apendicectomia pode ser postergada, a não ser que os sintomas se repitam. Pileflebite É a tromboflebite supurativa do sistema venoso porta. Calafrios, febre alta, icterícia de baixo grau e, tardiamente, abscesso hepático são os sinais característicos dessa grave, porém, felizmente, rara condição, que afeta menos de 1% dos pacientes. Indicam-se cirurgia imediata e terapia antimicrobiana. Prevenção Não há estratégia preventiva efetiva. No passado, era comum realizar apendicectomia incidental em jovens no curso de uma cirurgia abdominal por outro motivo – desde que a exposição fosse adequada e não houvesse qualquer contraindicação específica. O declínio no risco de apendicite, considerando todo o período de vida, atualmente questiona essa prática. Uma questão relacionada diz respeito à conduta adequada quando se realiza laparoscopia por apendicite presumida e encontra-se apêndice de aspecto normal. Não há consenso nesses casos, com alguns cirurgiões preferindo remover o apêndice, enquanto outros optam por deixá-lo no local. Nas crianças, não há necessidade de retirar o apêndice quando há diagnóstico incidental de apendicolito. Tratamento Com poucas exceções, o tratamento da apendicite é cirúrgico. A cirurgia pode ser feita com técnica ou por via laparoscópica. A abordagem laparoscópica é preferível quando o diagnóstico pré-operatório for duvidoso. Em pacientes selecionados, a apendicectomia laparoscópica pode ser realizada em regime ambulatorial. prosseguir e remover o apêndice. Se o abscesso for volumoso e se considera que a dissecção complementar seria perigosa, a drenagem isolada Há recidiva da apendicite em apenas 10% dos pacientes cujo tratamento inicial tenha sido feito com antimicrobianos, com ou sem drenagem de abscesso. Portanto, quando a presença de condições subordinadas aumentarem o risco cirúrgico, a apendicectomia pode ser postergada, a não ser que os a do sistema venoso porta. Calafrios, febre alta, icterícia de baixo grau e, tardiamente, abscesso hepático são os sinais característicos dessa grave, porém, felizmente, rara condição, que afeta menos de 1% dos pacientes. apia antimicrobiana. Não há estratégia preventiva efetiva. No passado, era comum realizar apendicectomia incidental em jovens no curso de uma cirurgia abdominal por outro motivo desde que a exposição fosse adequada e não houvesse qualquer contraindicação específica. O io no risco de apendicite, considerando todo o período de vida, atualmente questiona essa prática. Uma questão relacionada diz respeito à conduta adequada quando se realiza laparoscopia por se apêndice de há consenso nesses casos, com alguns cirurgiões preferindo remover o apêndice, lo no local. Nas crianças, não há necessidade de retirar o apêndice quando há diagnóstico incidental de apendicolito. ções, o tratamento da apendicite é cirúrgico. A cirurgia pode ser feita com técnica aberta ou por via laparoscópica. A abordagem laparoscópica operatório for duvidoso. Em pacientes selecionados, a scópica pode ser realizada em Figura 28-1 Técnica de apendicectomia aberta. liberação da ponta do ceco, o mesoapêndice é seccionado. pinçada e ligada com um ponto simples. A próxima etapa coto – é opcional. D. Aplica-se uma pinça para segurar o nó durante a inversão com sutura em bolsa de tabaco aplicada com fio de seda. interno amarrado frouxamente sobre o coto assegura que não haja espaço para o desenvolvimento de abscesso do coto. Há indicação de terapia antimicrobiana profilática pré operatória com esquema usando um único agente, geralmente cefalosporina. Não há indicação de cultura do líquido abdominal mesmo nos casos com perfuração do apêndice, já que os organismos isolados são os típicos da flora fecal. Há necessidade de drenos apenas para tratar abscessos estabelecidos. Se o paciente com apendicite não puder ser transferido para um serviço moderno de cirurgia, o tratamento deve ser feito apenas com antimicrobianos. A taxa de sucesso livre de complicações dessa abordagem é superior a 93%, embora seja possível a recidiva da população. Foram relatadas taxas de sucesso em 1 ano acima de 60%. Apendicectomia laparoscópica versus Em um grande estudo, os pacientes tratados por via laparoscópica tiveram morbidade geral mais baixa (exceto infecções do espaço cirúrgico naqueles com apendicite complicada), mas morbidade grave, mortalidade e período de internação semelhantes. Em geral, os pacientes submetidos à apendicectomia laparoscópica apresentam menos dor pós e 1 dia a menos de internação. Entreta apendicectomia laparoscópica está associada ao aumento nos custos hospitalares globais e ao maior tempo de cirurgia. As taxas de conversão de abordagem laparoscópica para aberta variam de 0 a 27%, e essa conversão deve ser decidida com base em experiência, discernimento e habilidade do cirurgião para realizar o procedimento. Se o apêndice não for removido totalmente, é possível haver apendicite do coto residual. Técnica de apendicectomia aberta. A. Incisão. B. Após a liberação da ponta do ceco, o mesoapêndice é seccionado. C. A base é pinçada e ligada com um ponto simples. A próxima etapa – inversão do se uma pinça para segurar o nó durante a inversão com sutura em bolsa de tabaco aplicada com fio de seda. E. O nó interno amarrado frouxamente sobre o coto assegura que não haja espaço oto. Há indicação de terapia antimicrobiana profilática pré- operatória com esquema usando um único agente, geralmente cefalosporina. Não há indicação de cultura do líquido abdominal mesmo nos casos com perfuração do apêndice, já que os organismos são os típicos da flora fecal. Há necessidade de drenos apenas para tratar abscessos estabelecidos. Se o paciente com apendicite não puder ser transferido para um serviço moderno de cirurgia, o tratamento deve ser feito apenas com antimicrobianos. A taxa de sucesso livre de complicações dessa abordagem é superior a 93%, embora seja possível a recidiva da apendicite nessa população. Foram relatadas taxas de sucesso em 1 versus aberta Em um grande estudo, os pacientes tratados por via laparoscópica tiveram morbidade geral mais baixa cirúrgico naqueles com apendicite complicada), mas morbidade grave, mortalidade e período de internação semelhantes. Em geral, os pacientes submetidos à apendicectomia laparoscópica apresentam menos dor pós-operatória e 1 dia a menos de internação. Entretanto, a apendicectomia laparoscópica está associada ao aumento nos custos hospitalares globais e ao maior tempo de cirurgia. As taxas de conversão de abordagem laparoscópica para aberta variam de 0 a 27%, e essa conversão deve ser decidida com base em iência, discernimento e habilidade do cirurgião para realizar o procedimento. Se o apêndice não for removido totalmente, é possível haver apendicite do
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