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INTRODUÇÃO o Sangramento originário distalmente ao ligamento de Treitz. ETIOLOGIA o Os paccientes > 60 anos apresentam mais frequentemente sangramento por doença diverticular, angiodisplasia e neoplasia colorretal o Em pacientes mais jovens, a doença hemorroidária e a doença inflamatória intestinal são mais comuns o Outras: colite isquêmica, óspolipectomia, colite actínica, colite infecciosa, colopatia induzida por AINES, lesões de Dieulafoy, divertículo de Meckel, varizes retais, fístula aortoentérica FATORES DE RISCO o Hx fam de câncer e síndromes polipoides o Uso de AINES o Uso de anticoagulantes o Uso de salicilatos o Antecedente de sangramento GI o Coagulopatias QUADRO CLÍNICO o Hematoquezia/ enterorragia (sangue vivo nas fezes) o Mudança do hábito intestinal (constipação crônica, diarreia) e perda de peso o Febre o Indicativos de sangramento: palidez, taquicardia, dispneia, taquipneia, hipotensão arterial, síncope DIAGNÓSTICO o EXAME FÍSICO: ▪ Inspeção anal: lacerações, fissuras ou hemorroidas com presença de sangramento ativo ▪ Toque retal: -Presença de sangue vivo indica HDB de cólon esquerdo ou retossigmoide -Presença de coagulo pode indicar uma HDA ou no intestino delgado ▪ SINAIS SUGESTIVOS DA ETIOLOGIA: ✓ Doença diverticular ou angiodisplasias: Hematoquezia/enterorragia indolor ✓ Foco no delgado ou cólon direito: sangramento escuro ✓ Doença orificial: sangue no papel higiênico ou gotejamento no vaso sanitário ✓ DII, isquemia intestinal: dor abdominal ✓ Malignidade: Massa abdominal, mudança de hábitos intest, diarreia e constipação alternadas o DEMAIS EXAMES: ▪ Colonoscopia: Nas primeiras 24 hrs, nos sang leve-mod, p/diag e tto inicial, com devida limpeza do cólon (por VO, sonda nasoenteral ou enemas). Consegue localizar o sítio de sangramento, avaliar a presença de estigmas de sangramento (hemorragia ativa, coágulos aderidos e vasos visíveis) ▪ EDA: idealmente nas primeiras 24 hrs. A presença de conteúdo biliar sem sangramento diz a respeito de HDB ▪ Enteroscopia: indicada naqueles pacientes cujo local de sangramento não foi identificado por colonoscopia ou EDA ▪ Laboratoriais: hemograma, coagulograma, tipagem sang, função renal e hep, glicose, coleta de sódio e potássio ▪ Caso EDA ou colonoscopia não tiverem detectado e sang intenso -> cintilografia p/ hemorragias até 0,1 mL/min e se positiva, arteriografia, considerada também se hemorragia >0,5mL/min ▪ Cápsula endoscópica: o exame do delgado, particularmente nos casos de sangramento gastrintestinal obscuro para identificação de lesões ▪ Angio-TC: para avaliação de alterações anatômica, tumores e divertículos MANEJO o Monitorização: Pressão arterial, avaliação eletrocardiográfica, frequência cardíaca e respiratória, débito urinário e oximetria de pulso o Suplemento c/ O2: se satO2 <90% o Transfusão sanguínea: se Hb<7 g/dL e <9 p/ pacientes com DAC o Ressuscitação volêmica: 2 acessos venosos de grande calibre ou um acesso venoso central para infusão agressiva de cristaloides. Iniciar infusão de RL, 1500- 2000ml para adultos e 20ml/kg para crianças o Métodos para tto endoscópico: procedimentos térmicos (eletrocoagulação, termocoagulação, coagulação com laser, plasma de argônio), procedimentos de injeção (adrenalina+SF, etalonamina, adesivos tissulantes, cola de fibrina), procedimentos mecânicos (hemoclip, endoloop, ligaduras elásticas) o Hemostasia durante erteriogarfia: c/ vasopressina ou por embolização arterial o Cirurgia: indicada se vigência de sangramento com instabilidade hemodinâmica (choque), necessitando de transfusão de > 6 U de concentrado de hemácias em 24 horas ou no sangramento persistente ou recorrente