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CC 8- Hemorragia digestiva baixa

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INTRODUÇÃO 
 
o Sangramento originário distalmente ao 
ligamento de Treitz. 
ETIOLOGIA 
 
o Os paccientes > 60 anos apresentam mais 
frequentemente sangramento por doença 
diverticular, angiodisplasia e neoplasia 
colorretal 
o Em pacientes mais jovens, a doença 
hemorroidária e a doença inflamatória 
intestinal são mais comuns 
o Outras: colite isquêmica, óspolipectomia, colite 
actínica, colite infecciosa, colopatia induzida 
por AINES, lesões de Dieulafoy, divertículo de 
Meckel, varizes retais, fístula aortoentérica 
 
FATORES DE RISCO 
 
o Hx fam de câncer e síndromes polipoides 
o Uso de AINES 
o Uso de anticoagulantes 
o Uso de salicilatos 
o Antecedente de sangramento GI 
o Coagulopatias 
 
QUADRO CLÍNICO 
 
o Hematoquezia/ enterorragia (sangue vivo nas 
fezes) 
o Mudança do hábito intestinal (constipação 
crônica, diarreia) e perda de peso 
o Febre 
o Indicativos de sangramento: palidez, 
taquicardia, dispneia, taquipneia, hipotensão 
arterial, síncope 
 
DIAGNÓSTICO 
 
o EXAME FÍSICO: 
▪ Inspeção anal: lacerações, fissuras ou 
hemorroidas com presença de 
sangramento ativo 
▪ Toque retal: 
-Presença de sangue vivo indica HDB de 
cólon esquerdo ou retossigmoide 
-Presença de coagulo pode indicar uma 
HDA ou no intestino delgado 
▪ SINAIS SUGESTIVOS DA ETIOLOGIA: 
✓ Doença diverticular ou angiodisplasias: 
Hematoquezia/enterorragia indolor 
✓ Foco no delgado ou cólon direito: 
sangramento escuro 
✓ Doença orificial: sangue no papel 
higiênico ou gotejamento no vaso 
sanitário 
✓ DII, isquemia intestinal: dor abdominal 
✓ Malignidade: Massa abdominal, 
mudança de hábitos intest, diarreia e 
constipação alternadas 
o DEMAIS EXAMES: 
▪ Colonoscopia: Nas primeiras 24 hrs, nos 
sang leve-mod, p/diag e tto inicial, com 
devida limpeza do cólon (por VO, sonda 
nasoenteral ou enemas). Consegue 
localizar o sítio de sangramento, avaliar a 
presença de estigmas de sangramento 
(hemorragia ativa, coágulos aderidos e 
vasos visíveis) 
▪ EDA: idealmente nas primeiras 24 hrs. A 
presença de conteúdo biliar sem 
sangramento diz a respeito de HDB 
▪ Enteroscopia: indicada naqueles pacientes 
cujo local de sangramento não foi 
identificado por colonoscopia ou EDA 
▪ Laboratoriais: hemograma, coagulograma, 
tipagem sang, função renal e hep, glicose, 
coleta de sódio e potássio 
 
 
 
 
▪ Caso EDA ou colonoscopia não tiverem 
detectado e sang intenso -> cintilografia p/ 
hemorragias até 0,1 mL/min e se positiva, 
arteriografia, considerada também se 
hemorragia >0,5mL/min 
▪ Cápsula endoscópica: o exame do delgado, 
particularmente nos casos de sangramento 
gastrintestinal obscuro para identificação de 
lesões 
▪ Angio-TC: para avaliação de alterações 
anatômica, tumores e divertículos 
MANEJO 
 
o Monitorização: Pressão arterial, avaliação 
eletrocardiográfica, frequência cardíaca e 
respiratória, débito urinário e oximetria de 
pulso 
o Suplemento c/ O2: se satO2 <90% 
o Transfusão sanguínea: se Hb<7 g/dL e <9 p/ 
pacientes com DAC 
 
o Ressuscitação volêmica: 2 acessos venosos 
de grande calibre ou um acesso venoso 
central para infusão agressiva de 
cristaloides. Iniciar infusão de RL, 1500-
2000ml para adultos e 20ml/kg para 
crianças 
o Métodos para tto endoscópico: 
procedimentos térmicos (eletrocoagulação, 
termocoagulação, coagulação com laser, 
plasma de argônio), procedimentos de 
injeção (adrenalina+SF, etalonamina, 
adesivos tissulantes, cola de fibrina), 
 procedimentos mecânicos (hemoclip, 
endoloop, ligaduras elásticas) 
o Hemostasia durante erteriogarfia: c/ 
vasopressina ou por embolização arterial 
o Cirurgia: indicada se vigência de 
sangramento com instabilidade 
hemodinâmica (choque), necessitando de 
transfusão de > 6 U de concentrado de 
hemácias em 24 horas ou no sangramento 
persistente ou recorrente

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