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1 Maria Eduarda Silva Dias Coagulograma Indicações • Teste de triagem para risco de sangramento amplamente utilizado em pré- operatório e antes de procedimentos invasivos • Avaliação da função hepática • Monitoramento de uso de anticoagulantes orais varfarínicos Limitações • Não avalia alterações da fibrinólise • Não avalia os anticoagulantes naturais É dividido em: • Avaliação da hemostasia primária • Contagem de plaquetas • Tempo de sangramento • Avaliação da hemostasia secundária • Tempo de coagulação • Tempo e atividade de protombina (TAP) - Reproduz a via extrínseca • Tempo de tromboplastina partcial ativada (TTPa) - Reproduz a via intrínseca Coagulograma de hemostasia primária • Contagem de plaquetas • É feita no próprio hemograma • 150.000 a 450.000 plaquetas • Pode ser que aconteça uma trombocitopenia induzida pelo EDTA, que é quando, na presença do EDTA, as plaquetas ficam muito agrupadas, e então, o contador de células tem dificuldade em diferenciar essas células na hora da contagem. Nesse caso, deve-se fazer a recontagem em um tubo com citrato de sódio • Tempo de sangramento Duke • 1 a 3 minutos • Faz a assepsia local, e com uma lanceta, faz uma incisão de 3mm de profundidade, geralmente no lobo da orelha ▪ Por ser uma lesão muito superficial, não há a ativação de fator tecidual • Aciona-se o cronômetro, e o local da lesão deve ser enxugado a cada 30 segundos • O tempo final é marcado e anotado 2 Maria Eduarda Silva Dias Coagulograma de hemostasia secundária • Tempo de coagulação Lee-White • 5 a 8 minutos • Colhe o sangue do paciente, e coloca no banho-maria para esperar formar m coágulo completo • Quanto maior a deficiência dos fatores, mais tempo (acima de 8 minutos) vai levar para formar o coágulo • Tempo e atividade de protrombina (TAP) • Esse teste é usado para avaliar a via extrínseca • Avalia os fatores dependentes de vitamina K: IX, X, VII e II • Avalia a função hepática (pois o fígado produz os fatores X, VII e II), onde a atividade enzimática normal é de 70 a 100% • Utilizado também para o monitoramento de uso de anticoagulantes inibidores de vitamina K (cumarínicos) pelo INR • INR: Tempo TAP do paciente / Tempo TAP do controle, aplicando o fator de correção de cada fabricante • O ideal é que o INR dê 1 em pacientes que não fazem uso de anticoagulante, porém, em pacientes que fazem uso de anticoagulante, o ideal é que o INR dê entre 2 e 3 • Quanto maior o tempo do paciente, menor é a atividade enzimática do fígado • O teste é feito comparando o tempo de formação de um coágulo de fibrina após a adição de fator tecidual ao plasma do paciente e ao plasma de um controle normal • É usado o plasma, logo, o sangue é colhido e colocado em um tubinho com citrato de sódio (anticoagulante) • Calcula-se o tempo desde a adição do fator tecidual até a formação de uma "nuvem de fibrina" no tubinho • 10 a 12 segundos • Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) • Avalia os fatores relacionados à via intrínseca, sobretudo os fatores XII, XI, VIII, IX, X e fator de von Willebrand • O vWB protege o fator VIII contra a ação de metaloproteases • Serve para monitoramento de anticoagulante de heparina não fracionada • No plasma do paciente, coloca-se cininogênios de alto peso molecular (CAPM) e pré-calicreínas (PK) e, então, compara o tempo do paciente com o tempo do controle • Tempo do paciente / Tempo do controle = Relação VR • O normal é o VR estar até 1.3
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