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Lucianne Albuquerque|P3|Laboratoriais Tem finalidade de ver fatores de coagulação e avaliar sistema hemostático. Sistema hemostático Endotélio vascular → Substâncias Anti-trombóticas Plaquetas → Substâncias Trombóticas Fatores de coagulação → Substâncias Trombóticas Endotélio Vascular Anti-plaquetárias: óxido nítrico e Prostaciclinas (vaso dilatadores) →Evitam que toque no endotélio, pois quando a plaqueta vai tocar ele libera fatores. Anti- coagulantes: Anti-trombina e trombomodulina (evitar evolução do trombo) →Trombina: fibrinogênio vira fibrina. Substâncias fibrinolíticas: t-Pa (ativador de plasminogênio tecidual para dissolver o trombo - plasmina). →Para dissolver o trombo (fibrina), pois o plasminogênio forma plasmina que dissolve fibrina. OBS: arteriosclerose atua nesse endotélio diminuindo a funcionalidade – formação de trombos e geralmente usa-se AAS para evitar a formação de trombo (no popular “afina sangue”). Plaquetas (grânulos plaquetários) Faz a liberação de substâncias: Fator tecidual (ativador dos fatores de coagulação) →Forma a trombina que faz o fibrinogênio virar fibrina. Tromboplastina (ativa a protrombina) Fator plaquetário 4 (inativa as substâncias Anti-trombóticas) Fator de von willenbrand (conecta a plaqueta a matriz tecidual) Fibrinogênio (conecta as plaquetas na outra) OBS: Enquanto se agrega desencadeia a liberação da trombina e chama-se de trombo emergencial. Fatores de coagulação São sintetizados no fígado → Isso evidencia porque hepatopatas tem ↓desses fatores. Fatores: XII, XI, IX, X, VIII, VII, V (apresentam-se de forma inativa, exceto fator VIII) e encontram-se no plasma. Ativador inicial: fator tecidual, que se ativam quando tem adesão e agregação ao endotélio, respectivamente. Evitar hemorragia Lucianne Albuquerque|P3|Laboratoriais Via intrínseca: ocorre dentro do vaso e é ativada por fator tecidual, já a via extrínseca ocorre fora do vaso e depende do fator VII (vit. K dependente). t-Pa só é ativado quando cessa a hemorragia/lesão. A solicitação do exame é feita em casos de pré-operatório e avaliação de coagulopatias. Hemostasia Lesão vascular →Vasoconstricção →Adesão e agregação plaquetária→ fatores de coagulação→ formação do coágulo→ fibrinólise. É dita 1ª quando ocorre até a adesão e agregação plaquetária e 2ª a partir de fatores de coagulação. Primária: púrpuras, petéquias, equimoses, gengivorragias, epistaxe e sangramento gastrointestinais. Secundária: Coagulopatias, hematomas e hemartrose (hemorragia nas articulações). Tipos de exames TS: Tempo de sangramento/sangria (1 a 3 min) TC: Tempo de coagulação (5 a 10 min) PL: Prova do laço (negativa) TAP: Tempo e Atividade de Protrombina (10 a 14 seg.) Contagem de plaquetas (150.000 a 450.000) TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativada) < 35 segundos →Atualmente faz apenas contagem de plaquetas, TAP e TTPA, mas se o laboratório não tiver faz os que tiverem disponibilidade. →Os tipos de hemorragia são avaliados por exames ≠, no caso da 1ª usa-se TS, PL e contagem de plaquetas já para 2ª, TC, TAP e TTPA. OBS: na hemostasia primária detecta o mecanismo que envolve as plaquetas e alterações do TS, PL e contagem de plaquetas. TS: tempo de sangramento Consiste numa perfuração padronizada no lóbulo da orelha, para verificar o tempo que este sangramento vai demorar a parar. Avalia número e função plaquetária e destrói trombo emergencial. Está em desuso, pois só se apresenta alargado com plaquetas inferiores a 50.000. Maneira correta do exame: Realizar com lancetas padronizadas que cortam até 3 mm, ferimento pequeno na superfície do antebraço, sob pressão de até 40 mm de mercúrio. TS aumentado: trombocitopenia idiopáticas, defeitos vasculares, uremia, uso de medicamentos anticoagulantes. →técnica de Ivy é a certa, mas nunca é feita. Lucianne Albuquerque|P3|Laboratoriais PL: prova do laço Deixar o garrote ou tensiômetro por cinco minutos no braço do paciente, e após este tempo verificar a formação de petéquias. Avaliar resistência capilar e plaquetopenias O braço que foi realizado para o PL não deve ser utilizado para punção. TC: tempo de coagulação Mede o tempo que o sangue demora para coagular após colhido de punção venosa em banho–maria a 37°C pois simula a temperatura do corpo. O normal vai de 5 a 10 min. Tempo de coagulação reduzido Trombocitose e Coagulação intravascular disseminada. Tempo de coagulação aumentada Deficiências de fatores de coagulação, problemas hepáticos, carência nutricional (vit. K) TAP ou TP O TP mede a via extrínseca da coagulação, estando aumentado nas deficiências dos fatores II, V, VII e X. Como os quatro fatores são sintetizados no fígado três dos quais são vit. K dependentes (II, VII, X) Valor Normal: 10-14 segundos (do VII ao X) O TP é utilizado para auxiliar no estudo das coagulopatias secundárias as doenças hepatobiliares, tratamento com dicumarínicos e quando há suspeita de carência de vit. k. Muito utilizado para monitorar pacientes em uso de anticoagulantes orais, como a Varfarina (Marevan®), através do cálculo do INR/RNI (Razão Normalizada Internacional). Em pacientes hígidos e sem uso de anticoagulantes, o INR deve variar entre 1,0 a 1,3. Não se avalia pelos segundos, e sim, pelo INR. Se não estiver entre esse valor faz regularmente o exame até chegar à dosagem certa do fármaco usado. Em pacientes que utilizam anticoagulantes, como Varfarina, o INR deve variar entre 2,0 e 3,0. Acima de 3s risco de hemorragia e abaixo de 2s risco de formar trombos. TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativada) Mede a via intrínseca da coagulação. Valor normal < 35 segundos É utilizado na triagem do pré-operatório de pacientes do sexo masculino, quando se suspeita de hemofilia (fator VIII). Está prolongado em 98% dos casos de hemofilia e na maioria das demais coagulopatias, com exceção das deficiências dos fatores VII e XIII. Afeta o tempo de coagulação Acima de 20 petéquias é positivo e abaixo é negativo. Este braço encontra-se positivo. Lucianne Albuquerque|P3|Laboratoriais É útil na monitorização do uso de anticoagulantes Observações: Para o diagnóstico diferencial das coagulopatias, tanto o TTPA como o TP são úteis. Quando ambos estão prolongados, há defeito na via comum da coagulação – fatores X, V, e II – ou estão presentes inibidores, como a heparina ou a antitrombina. Quando só o TTPA está prolongado, há deficiência(s) nas etapas iniciais da via intrínseca – fatores XII, XI, IX OU VIII. Quando apenas o TP está prolongado, a deficiência é de fator II ou VII, sendo rara a deficiência dos fatores V e X. (principalmente fator VII) Problemas de hemostasia primária Trombocitopenia (lesões púrpuricas e plaquetopenia) Defeitos Vasculares Uremia Uso de anticoagulantes Problemas com hemostasia secundária Déficit de algum fator de coagulação Problema hepático Glomerulonefrite Carência nutricional (principalmente vit. K)
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