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Precursores do marketing de 1940 a 2000 Década de 1940 Os anos 40 foram marcados pela tese de doutorado sobre teoria do marketing do até então desconhecido Robert Bartels, o que na época até então eram raros os princípios estabelecidos do Marketing, exceto os trabalhos relacionados a aplicação da psicologia na propaganda e o das Leis de gravitação do varejo. O fato mais relevante era se as teorias de mercado poderiam ou não ser desenvolver. Roland Vaile e alguns outros autores afirmavam que jamais haveria a possibilidade da existência de uma teoria mercadológica autentica, pois eles a consideravam uma teoria extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. De outra forma, Robert Bartels e outros autores começam a admitir a existência de uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, surge o livro “A Prática da Administração” por Peter Drucker, onde ele também cita o marketing como uma força poderosa. Década de 1950 Peter Drucker, foi o responsavel por dar os primeiros passos para a difusão do Marketing, ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro "A Prática da Administração". Tratava-se genuinamente de um estudo do primeiro registro escrito que cita esta ferramenta como uma força poderosa e não de um estudo detalhado sobre Marketing. Ferramenta esta, que era uma notável força a ser considerada por administradores focados no mercado. Década de 1960 Em 1960, ocorreu a primeira grande mudança neste cenário, e o responsável pelo significativo feito foi Theodore Levitt, futuramente nomeado o pai do marketing, professor da renomada Harvard Business School. A revista Harvard Business Review publicou seu artigo entitulado como "Miopia de Marketing", no qual revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. A falta de preocupação com o consumidor ou cliente no momento da venda deu lugar à satisfação garantida. A partir desse momento o marketing sofreu crescente evolução, artigos científicos desta área foram publicados, pesquisas foram feitas, e dados estatisticamente relevantes traçados. Separou-se achismos das estratégias eficientes e observou-se a necessidade de um estudo com seriedade do mercado. Conhecimento absorvido este que, ficou difuso, na maioria das vezes restrito ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler, lançou a primeira edição de seu livro "Administração de Marketing", onde se colocou a revisar, reunir, testar e fortalecer as bases do que até hoje formam o conjunto de regras do marketing. Década de 1970 Destacou-se nesta época o fato de surgirem diretorias e departamentos de marketing em todas as grandes organizações. Tratava-se de uma necessidade de sobrevivência e não mais de uma boa idéia. É nesta época que multiplicam-se supermercados, franchises e shoppings centers. A contribuição do marketing é tão reconhecida no mundo empresarial, que passa rapidamente a ser aplicada em outros áreas da atividade humana. As organizações civis, entidades religiosas, partidos políticos e o governo passaram a utilizar as estratégias de marketing adequando as suas realidades e necessidades. Década de 1980 Em 1982, inaugura a era dos gurus de marketing com o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman. Numa jogada de sorte, produziram a edição de marketing mais vendida de todos os tempos, ao direcionar diretamente o seu foco para o cliente. O fenômeno titulado como era dos gurus levou o marketing às massas, as pequenas e médias empresas, e abrangendo a todo tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade mercadológica o marketing passou a ser uma preocupação direta da alta direção de todas as mega-corporações, não estando mais restrita a uma diretoria ou departamento. Entretanto o devido fenômeno é responsável pelo futuro descuido com o rigor da investigação científica e uma tendência a modismos. Neste período brotaram diversos autores que em um curto tempo caíram no anonimato e outros como Al Ries por definir o conceito de posicionamento, Jay Conrad Levinson por conceituar o marketing de guerrilha e Masaaki Imai pai do Kaizen que obtiveram um valorizado reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas ideias e discussões originais. Década de 1990 Os anos 90 ficaram caracterizados por um forte impacto no mundo do marketing devido ao avanço tecnológico, avanço esse que causou impactos em muitos outros setores. O comércio eletrônico foi uma revolução na logistica, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e os serviços de atendimento ao consumidor, entre muitas outras inovações, tornaram possivel um controle administrativo de relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do maketing 1 to 1, da Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto de Bob Stone ou seja, ficou conhecido por uma constante busca pela personalização em massa. O fortalecimento do conceito de marketing societal foi outra tendência do período, no qual tornou-se uma exigência de mercado a existência de uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passaram a estar relacionados diretamente a participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva. Década de 2000 Agora o cliente não tinha apenas poder de barganha, tinha também poder de informação. Na virada do milênio os grupos formado por consumidores e clientes começam a assistir a evolução da tecnologia, houve um avanço na segmentação da televisão a cabo, a popularidade do serviço de telefonia celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente via Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiu uma infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e comércio eletrônico. Esperava-se que isso fosse influenciar a maneira com a qual os consumidores se relacionavam com as empresas e entre si. A mídia espontânea, conseguida por esforços de Assessoria de imprensa, Relações Públicas e Marketing Social começam a adquirir o espaço das tradicionais propagandas. O surgimento do marketing de permissão, de Seth Godin, a conceitualização do marketing boca-a-boca por George Silverman e a explosão do buzzmarketing e do marketing viral por autores como Russell Goldsmith e Mark Hughes também são consequências deste fato. Há muito ainda o que aprender com o Marketing, as fontes de informação são quase ilimitadas e tem a capacidade de poder ajudar, e muito, ao profissional de Marketing a manter o desenvolvimento desta ciência que não para com o passar dos anos e sempre permite que o homem possa entender realmente o que é Marketing.
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