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Portifólio: O papel da cultura afro-brasileira e indígena para a democratização social.

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Pedagógia
Aline Michele da silva jacinto
A importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática
Mogi Mirim
2020
ALINE MICHELE DA SILVA JACINTO
“A importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática
Trabalho apresentado à Anhanguera,
como requisito parcial à aprovação no 1º semestre, semestre do curso de Pedagogia.
Mogi Mirim
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
DESENVOLVIMENTO	5
CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
A sociedade brasileira é composta por uma grande variedade de grupos étnicos resultante de seu processo de formação histórica. Portanto, desde o início tornou-se uma sociedade marcada por desigualdades sociais, educacionais e condições econômicas, que ao longo do tempo se tornaram mais pronunciadas, mesmo com a prevalência hoje, também marcada por questões étnicas.
A educação não pode ser alienada dessa questão, porque a escola é um dos espaços mais relevantes para a realização da educação de meninos e meninas e adolescentes e a socialização do conhecimento científico, reflexões filosóficas e contato com atividades artísticas. Deve-se destacar que a escola não é neutra, seu papel específico é acompanhar as mudanças na sociedade atual e, portanto, deve ser questionado, criticado e modificado para enfrentar os novos desafios.
Neste contexto, o objetivo deste trabalho é apresentar e elaborar um texto com o seguinte tema a importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática, construído uma postagem formativa sobre a cultura afro-brasileira e indígena, consultando as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e analisando os conteúdos transversais a esta temática na BNCC. Este trabalho busca apresentar principais pontos sobre as disciplinas estudadas no semestre e para que isso fosse possível, a metodologia adotada na formulação deste trabalho foi baseado em pesquisas bibliográficas, através de consultas de livros, revistas, pesquisas de manuais, artigos publicados da internet, entre outros para que assim o trabalho pudesse ser realizado.
 
2
DESENVOLVIMENTO
Apesar de muitas lutas e avanços no Brasil ainda temos um alto índice de péssima distribuição de renda e uma desigualdade racial muito grande, o mais grave é a permanência dessa condição até os dias de hoje. 
De acordo com a pesquisa feita pelo site IBGE:
Com isso, as populações negras e indígenas no Brasil sofrem preconceitos raciais e encontram-se impedidas de acessar bens e serviços, tais como: saúde, educação, segurança e emprego. Os números do Censo 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em diversos municípios do Brasil, há grande parte da população indígena em extrema pobreza – sem renda própria.
E quando olhamos a questão da educação percebemos o quanto precisamos mudar essa realidade o mais rápido possível, pois a nossa cultura afro-brasileira e indígena está em um processo muito lento de valorização.
Alguns avanços já foram realizados neste processo de valorização, a inclusão da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da Educação básica brasileira, através da promulgação das Leis 10.639, de 2003 e 11.645 de 2008 é um momento histórico, de crucial importância para o ensino da diversidade cultural no Brasil. 
Trata-se de um momento em que a educação brasileira busca valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo afrodescendente e indígena, buscando assim reparar danos que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. Esta inclusão nos currículos da educação básica amplia o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural racial social e democrática brasileira.
Portanto, compreende-se que, de todos os setores sociais básicos dos quais o negro é excluído, a Educação é o que contribui de forma decisiva pra a modalidade social dos indivíduos. 
 A Educação, quando pautada nos princípios da promoção da igualdade e do respeito às diferenças, pode influenciar nas chances de integração dos indivíduos, de diferentes raças/etnias, na sociedade e na transformação da situação desigual em que se encontram.
A promulgação da Lei 11.654, de 2008, veio a alterar a Lei nº 109.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes em base da educação nacional, visando incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade de temática Histórica e Cultura Afro-Brasileira e indígena.
O que esta Lei altera no conteúdo programático da educação básica é a inclusão dos diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir dos dois grupos étnicos: africana e indígena. 
A lei enfatiza o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro índio na formação da sociedade nacional. Resgata assim as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
Estes conteúdos não serão ministrados em forma de disciplina especifica, toda via, serão ministrados no âmbito de todo currículo escolar, principalmente através das aulas de Educação Artística, e de Literatura e História do Brasil.
A aprovação da Lei 10.639/03, que toma obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, substituída em 2008, pela Lei 11 645/08, que inclui também o ensino de História e Cultura Indígena, vem sanar uma dívida social e uma lacuna, a ausência em nossa história desta diversidade cultural.
Lei Nº 11.645 de 10 de março de 2008.
Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro 1996, modificada pela nº10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e base educação nacional, para incluir no currículo oficial de rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Prevista na Constituição de 1988, na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, de 1996, e no Plano Nacional de Educação, de 2014, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) expressa o compromisso do Estado Brasileiro com a promoção de uma educação integra e desenvolvimento pleno dos estudantes, voltada ao acolhimento com respeito ás diferenças e sem discriminação e preconceitos.
A BNCC é fruto de amplo processo de debate e negociação com diferentes atores do campo educacional com a sociedade brasileira e encontra-se organizada em um todo articulado e coerente fundado em direitos de aprendizagem, expresso em de competências gerais, que guiam o desenvolvimento escolar das crianças e dos jovens desde a creche até a etapa terminal da Educação Básica.
A BNC é um documento plural e contemporâneo, resultado de um trabalho coletivo inspirado nas mais avançadas experiências do mundo, a parti dela, as redes de ensino e instituições escolares públicas e particulares passarão a ter uma referência nacional comum e obrigatória para a elaboração dos currículos e propostas pedagógicas, promovendo a elevação da qualidade do ensino com equidade e preservando a autonomia do entes federados e as particularidade regionais e locais. 
A Base Nacional Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo eu define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagem essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidade da Educação Básica, de modo a que tenha assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
Na BNCC, competência é definida com a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (praticas, cognitivas e socioemocional), atitude e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo dotrabalho.
Ao definir essa competência, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-se mais humana, socialmente justa e, também voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013), mostrando-se também alinhada á Agenda 2030 da Organização das Nações Unida (ONU).
Com a promulgação destas Lei se espera promover uma educação que reconheça a valorização a diversidade cultura, tornando a educação comprometida com as origens do povo brasileiro.
Outras medidas urgentes se fazem necessário: é preciso que os cursos de Licenciatura apresentam disciplinas que discutam a temática História e Cultura Afro-Brasileira e indígena, oferecendo assim embasamento teórico aos futuros professores.
Faz-se urgente ainda envolve a comunidade escolar em um projeto de discussão, de problematização e de engajamento em ações concretas que visam à valorização da diversidade cultural brasileira.
Postagem formativa sobre a cultura afro-brasileira e indígena.
Nesta seção veremos através da obra de arte sobre a cultura afro-brasileira e indígena.
Festa de Nossa Senhora do Rosário (Jhoann Moritz Rugendas, Litografia colorida à mão)
A festa de Nossa Senhora do Rosário é um exemplo dessas culturas. Nela, dois escravos eram eleitos rei e rainha do Congo e seguiam com seu cortejo festivo até a igreja onde eram coroados, ao som do batuque. Rei e rainha estão presentes hoje no maracatu, folguedo que foi incorporado pelo carnaval e que mantém a forma de cortejo, a exemplo da festa de Nossa Senhora do Rosário.
Analisando o quadro vemos que alguns negros estão descalços e outros não, no período da escravidão no Brasil, os escravos não podiam andar calçados. Essa era uma forma utilizada para tentar diferenciar o escravo do negro liberto.
A história brasileira possui grande influência da cultura africana e indígena. Os negros escravizados incorporaram elementos da sua cultura á sua nova realidade, completamente diferente do que vivenciava, o que originou uma nova categoria, designada pelos historiadores como cultura afro-brasileira.
É importante lembrar que toda as manifestações culturais e afro-brasileira eram proibidas, desapressada e desestimulada e perseguida porque não era parte do Universo Europeu, não representavam civilidade, mas sim, uma cultura selvagem e atrasada em ponto de vista da Europa em desenvolvido.
Mas esse cenário começou a mudar a partir do século XX (20) as expressões culturais afro-brasileira começavam a ser aceita e admitidas pelas elites brasileiras como expressões artísticas nacionais.
Soma-se a isso que o Brasil recebeu cerca de 37% de todos os escravos que foram trazidos para América. Então com o passar do tempo, com seus ritmos, festas, danças e estilos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos perceber que a sociedade brasileira é constituída por uma grande variedade de etnias resultantes do seu processo histórico de formação. 
Desta forma, desde seu início tornou-se uma sociedade marcada por desigualdades sociais educacionais econômicas eu com o passar do tempo se acentuaram, prevalecendo até a atualidade, marcada também pelas questões étnicas (SILVA, 2012).
A produção deste trabalho foi importante para destacar a valorização da cultura afro-brasileira e indígena, que existe ainda uma luta diária para a conquista de seus espaços, marcada por uma sociedade diversificada, que mesmo assim, ainda de forma discriminatória procura fechar os olhos para o não preconceito.
Os avanços conquistados dentro do sistema de ensino são uma grande conquista, pois é a partir destes pontos e elementos que nossa cultura brasileira vai se solidificando e enraizando dentro das futuras gerações. Neste item, você deve apresentar as suas considerações finais, com comentários decorrentes de reflexões acerca da elaboração da proposta.
REFERÊNCIAS
BORGES, Elizabeth Maria de Fátima. A inclusão da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da educação básica. Vassouras. v. 12. n. 1. p. 71-84. 2010. Disponível em: https://www2.olimpiadadehistoria.com.br/vw/1IN8l5YjrMDY_MDA_606d5_/05A_Incl usaodahistoriaculturaafro.pdf Acesso em: 16. jul. 2020
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais Brasília, DF, p. 1-37, 2004. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/informacao-da-publicacao/ /asset_publisher/6JYIsGMAMkW1/document/id/488171 Acesso em: 16. Jul.2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF. 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embai xa_site_110518.pdf Acesso em: 16. jul. 2020.
Gome, Irene. IBGE mostra as cores da desigualdade, Revista e Retratos, https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/21206-ibge-mostra-as-cores-da-desigualdade 11.05.2018
Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Diário Oficial da União, DF. 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007- 2010/2008/Lei/L11645.htm Acesso em: 16. jul.2020. 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

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