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Mas afinal, o que é a Atenção Primária? Pode ser entendida como uma abordagem estendida no setor público e no privado, para melhorar a qualidade de saúde no âmbito individual, social e comunitário, trazendo acessibilidade quanto a possibilidade de prevenção em um primeiro contato, a continuidade do atendimento com a centralização no paciente, junto com uma orientação para a família e para a comunidade com abrangência a todas as áreas de saúde ofertadas na atenção básica. O SUS e aO SUS e a saúde públicasaúde pública Integralidade: A ideia deste princípio, considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o conceito de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Equidade: Tem por objetivo diminuir as desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Princípios do SUS Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todos e cabe ao Estado assegurar este direito, proporcionando o acesso às ações e serviços garantindo a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais. A lei 8080, Art. 2º afirma que: “A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.” Essa lei é determinante para que todos possuam o direito à Saúde, por isso, o SUS é universal. Para que o Estado garanta essa Saúde, ele precisa desenvolver, formular e executar políticas econômicas e sociais que abranja a todos de forma justa. Legislação O Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011 é a legislação mais nova do Sistema Único de Saúde que regulamenta a Lei 8.080/90. Este decreto dispõe acerca de: região de saúde, contrato organizativo de ação pública, portas de entrada, comissões intergestores, mapa da saúde, rede de atenção à saúde, serviços especiais de acesso aberto, protocolo clínico e diretriz terapêutica, Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES), e Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Você sabia? Princípios do SUS Princípios do SUS FatosFatos importantesimportantes Ano Acontecimento Principais Desafios 1500 1808 1900 1889 1990 1977 1964 1932 O controle político cultural ainda pertencia a Portugal A atenção a saúde limitava- se aos recursos da terra. Haviam curandeiros com habilidades na arte de curar. Criação da primeira organização nacional de saúde pública no Brasil. Doenças contagiosas e assistência à saúde para a população Início da República Velha. Nesse período houve a crise do café e a insalubridade nos portos. Foi criado, em 25 de maio de 1900, o Instituto Soroterápico Federal, com o objetivo de fabricar soros e vacinas contra a peste. Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs). Doenças e prioridade da vigilância sanitária (portos e comércio) Doenças pestilenciais (febre amarela, varíola, peste) e doenças de massa (p. ex., tuberculose, sífilis, endemias rurais) Predominância de endemias rurais. Predominância da morbidade moderna (p. ex., doenças crônicas degenerativas, acidentes de trabalho e de trânsito) Instituto nacional de previdência social (INPS) - visa concentrar todas as contribuições do Brasil, ira gerir todas as aposentadorias, pensões e assistências médicas dos trabalhadores do Brasil. Foi criado o Sistema Nacional de Assistência e Previdência Social (SINPAS), e, dentro dele, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) Criação do SUS (Sistema Único de Saúde). Seus princípios se constituem em: Universalidade, equidade e integralidade. Doenças infecciosas e parasitárias predominando nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Persistência de endemias rurais com urbanização Epidemias de cólera e dengue, mortalidade por causas externas (principalmente homicídios) Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, seguidas por causas externas e cânceres Ano Acontecimento Principais Desafios 1999 2011 2003 Criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Uma nova etapa no registro de fiscalização de medicamentos e alimentos. Redução na mortalidade infantil, prevalência inalterada de tuberculose, estabilização da prevalência de AIDS, aumento na prevalência de dengue e aumento na incidência de leishmaniose visceral e malária Criação do Serviço de Atendimento 2003 Móvel de Urgência (SAMU). Plano Nacional de Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Redução na prevalência de hanseníase e doenças preveníveis pela imunização Expectativa de vida sobe para 72,8 anos (69,6 para homens e 76,7 para mulheres; 2008) É importante ressaltar que ao longo das décadas o sistema de saúde enfrentou forte desenvolvimento podendo absorver procedimentos com mais ênfase um determinado território do que em outros. O objetivo deste informativo é apresentar a evolução da saúde pública através dos marcos históricos. Referências Bibliográficas: PEDUZZI, Marina; OLIVEIRA, Maria Amélia de Campos; SILVA, Jaqueline Alcântara Marcelino da; AGRELI, Heloise Lima Fernandes; MIRANDA NETO, Manoel Vieira de. Trabalho em equipe, prática e educação interprofissional. In: Clínica médica: atuação da clínica médica, sinais e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da mulher, envelhecimento e geriatria[S.l: s.n.], v. 1. , 2016. O sistema de saúde Brasileiro: história, avançoes e desafios. disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39645 último acesso em 21/09/2021 às 16:00. VIANA, A.L. In: VIANA, A.L. e DAL POZ, M.R. (coards.). Reforma em Saúde no Brasil. Análise da Formulação e Implementação do Programa de Saúde da Família - a experiência de Cotia. Rio de Janeiro: IMS/UERJ, 1998 (Série Estudos em Saúde Coletiva, 161). Grupo: Bárbara Georg Maria Eduarda da Cruz Melo Luana Collet Michelle Daysi Cardoso Bortolatto Regilane de Souza Barroso Shadia Hasan Vitória Caroline Gonçalves Leite
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