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Prova Farmacologia A2-1

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Aluna: Andréia Oliveira Alvarez – 20191108424
 Prezado aluno, esta será sua avaliação (A2) de Farmacologia Aplicada a Saúde que deverá ser respondida na Atividade Individual Avaliativa. 
Passo 1: Acesse a página inicial 
Passo 2: Clique no item: Atividades Avaliativas Passo 3: Clique no item: Atividade Individual Avaliativa. 
	 	 
 AVALIAÇÃO 
	CURSO: Graduação em Enfermagem 
	DISCIPLINA: Farmacologia Aplicada à Saúde Prof. Vladimir Fernandes 
Passo 4: Faça o up load da suas respostas. 
Prazo final para postar na Atividade Individual Avaliativa: 23/06/20 
A proposta desta avaliação é você aumentar o seu conhecimento sobre farmacologia através de pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Na terapia intensiva do Hospital Veiga de Almeida, temos um paciente do sexo masculino, 1m 80cm de altura; 80 kg de peso, com um quadro de insuficiência respiratória aguda, ocasionado pela contaminação do Sars-CoV-2 (Coronavírus). Participando do “round”, é perguntado para você, enfermeiro do setor, qual seria sua indicação para um antibiótico. Justifique a indicação e faça uma prescrição de cuidados para sua equipe de enfermagem com o uso do antibiótico escolhido. (2,0 pontos) 
R: Antibiótico: Clavulin®.Todos os antibióticos usados para o tratamento do covid-19 não tem sua eficácia 100% garantida, já que estudos ainda estão sendo realizados para entender a ação de cada um desses fármacos com relação essa patologia. O uso dos fármacos para covid-19 pode ser uma terapia empírica quando não sabemos o agente etiológico, mas, mesmo assim prescrevemos a medicação, pois a demora no tratamento pode trazer um risco ao paciente. Ou uma terapia racional, já que a medicação pode ser prescrita depois que o agente agressor foi identificado.
 Foi escolhido o Clavulin®, pois eles tem dois princípios ativos que são a amoxicilina e ácido clavulânico. A amoxicilina atua no combate de várias bactérias, sendo algumas delas responsáveis pela pneumonia que é um dos sintomas do covid-19. Já, o ácido clavulânico atua inibindo a ação das betalactames que são enzimas responsáveis pela perda da ação de alguns antibióticos. Ou seja, atua como um agente protetor do antibiótico, protegendo do ataque da bactéria resistente a antibióticos.
 O Clavulin® atua tanto no trato respiratório superior que seria cavidade nasal, faringe e laringe, e no trato respiratório inferior que consiste em traqueia, brônquios e pulmões. No caso do covid-19 sua ação é combater a pneumonia. Quando temos um paciente com um quadro de uma doença viral aonde seu sistema respiratório acaba sendo atacado, sua imunidade acaba sendo comprometida fazendo com que ele baixe.
 Seria indicado o Clavulin®, pois, além de atuar combatendo a pneumonia que é um dos principais sintomas do covid-19, atua protegendo o organismo contra doenças oportunistas. Principalmente, as que atuam infectando o sistema respiratório.
 O Clavulin® pode ser administrado por via oral (xarope e comprimidos) e solução intravenosa, que neste caso é a mais recomendada. Mas antes disso seria necessário saber se o paciente apresenta alguma alergia a algum dos componentes deste fármaco. Já que o quadro do paciente é grave, a prescrição seria de 1,2 g deste fármaco diluído em 10 ml de água destilada por via intravenosa de 8/8 horas e ser infundido de forma lenta. Para saber se o medicamento esta fazendo efeito, ou seja, o seu pico sérico temos que esperar de 48 h a 72 h. Seria prescrito para a equipe de enfermagem os seguintes cuidados: estar atento se a medicação, dose, via, horário e pacientes estão certos. Também seria prescrito que fiquem atentos a frequência cardíaca do paciente, pois alguns antibióticos podem mudar os batimentos cardíacos. Outro ponto seria estar atentos se o paciente apresente náuseas, êmese, diarreia, cefaléia, dispepsia e vertigem, pois isto mostra que o paciente esta tendo algum efeito colateral e isso poderia ocasionar a troca do medicamento. Por último, mas não menos importante, temos que estar atentos se o paciente apresenta eritemas ou pruridos, pois isso significa sinal de uma reação alérgica. Observado isso a equipe de enfermagem deve entrar com algum anti histamínico para reverter esse quadro.
 
2) Após o uso do antibiótico indicado por você, o paciente apresentou queixas de pirose, mais epigastralgia e dois episódios de vômitos, o que você indicaria para tratamento medicamentoso para este paciente? Justifique a escolha das drogas. (1,0 ponto) 
R: Digesan®, princípio ativo é o bromoprida. Ele apresenta-se em gotas, comprimidos, cápsulas, solução injetável e oral. No caso deste paciente a prescrição seria de 1 ampola de 10 mg de 8/8 horas por via intravenosa, sua aplicação também deve ser de forma lenta (deve ser infundido de 3/4 minutos) e sua ação ocorre de forma imediata.
 O Digesan® seria indicado, pois alguns antibióticos, como a amoxicilina, geram alguns efeitos colaterais. A bromoprida atua no sistema nervoso central e no trato gastrointestinal bloqueando o efeito dos recepctores de dopamina-2 (D2). Ele aumenta o tônus, a amplitude das contrações gástricas e relaxa o esfíncter pilórico resultando no esvaziamento gástrico e aumento do trânsito intestinal. Além disso, também é um antiemético e procinético.
 O Digesan® seria indicado pois, como antiemético atua em sintomas como pirose, êmese, dispepsia e epigastralgia que o antibiótico causa. Já como procinético ele atua na motilidade gastrointestinal, ou seja, ajuda o organismo a expelir fezes, evitando assim a constipação.
 O paciente pode apresentar efeitos colaterais como: inquietação, sonolência, fadiga e lassidão, sendo de extrema importância estarmos atentos a esses sinais. Também é de suma importância observar se o paciente irá apresentar alguma relação alérgica, pois, este fármaco contêm corante amarelo de tartrazina.
 
3) Qual seria a indicação de corticoides para um paciente internado com Covid 19? Justifique sua resposta. (1,0 ponto) 
R: Corticóides são hormônios produzidos pelas glândulas suprarrenais com ação anti-inflamatória. Também são conhecidos como esteroidais e tem ação prolongada.
 A covid-19 quando em casos graves, causa uma insuficiência renal, fazendo com que haja a baixa ou não produção do cortisol, que é um hormônio corticóide. Devido a não produção desse hormônio, a chance de processos inflamatórios ocorrerem é muito maior, pois o corpo esta mais suscetível a bactérias e vírus. O medicamento prescrito nesses casos seria o Decadron® que tem como princípio ativo a Dexametasona. 
 O dexametasona inibe o processo inflamatório, pois atua na 1º etapa da cascata de inflamação (fosfolipase A2). Estudos da Universidade de Oxford mostram que a Dexametasona atua na reação que o corpo tem em frente aos na problemas inflamatórios causados pelo covid-19. Um desses sintomas é a pneumonia que gera uma resposta inflamatória nos pulmões de pacientes fazendo seu quadro evoluir para uma síndrome respiratória aguda grave.
 Sua administração seria por via intravenosa de forma lenta e sua posologia seria 4 mg de 12/12 horas, estando atento aos batimentos cardíacos do paciente. Se for observada qualquer alteração na frequência cardíaca a administração do medicamento deve ser suspensa.
4) Um paciente internado após o uso de um antitérmico endovenoso, começa a apresentar um quadro de angioedema de pálpebras e lábios, tosse seca e relata dificuldade de respirar. O que está acontecendo? O que você sugere de tratamento medicamentoso para este paciente? Escolha a(s) droga(s) e descreva a posologia (adulto, 1m 80cm, 80kg). (2,0 pontos) 
R: O paciente esta apresentando um quadro alérgico. Logo, seria recomendando um anti-histamínico para diminuir os sintomas desse quadro alérgico. Os anti-histamínicos atuam inibindo a ação da histamina, que atuam no processo alérgico.
 Como na questão não diz se o paciente esta em entubado, seria prescrito o Hixizine® que tem como princípio ativo o cloridrato de hidroxizina. A hidroxizina liga-se aos receptores H1 presentes em células dedefesa e inibe a liberação da histamina.
 O Hixizine® vem apresentado como comprimidos de 25 mg, seria administrado por via oral e sua posologia seria 1 comprimido de 8/8 horas. Sua ação inicia-se de 15 a 30 minutos após sua administração e seu efeito tem duração de 4/6 horas.
 Efeitos colaterais do uso desse fármaco seriam sedação, sonolência e xerostomia que podem desaparecer após vários dias de terapia continuada. Outros sintomas menos incomum seriam náusea, êmese, epigastralgia, diarreia e constipação.
5) Escolha uma contaminação viral, descreva o quadro clínico e o tratamento medicamentoso com um antiretroviral. (1,0 ponto) 
R: Hepatite C, patologia ocasionada pelo vírus VHC da família Flaviviridae e que acomete o fígado causando uma inflamação.
 Quadro clínico: paciente do sexo masculino com 1,80 m e 80 kg informa durante a anamnese que sente pirexia, êmese, epigastralgia, náusea, colúria, acolia fecal, astenia, hiporexia, letargia e epigastralgia. Durante o exame físico é observado que o paciente apresenta icterícia na pele e olhos e ascite, além de reclamar que epigastralgia aumenta quando feita a palpação. Quando questionado o nível da dor de 0 a 10, classifica em 9.
 Com a observação de todos esses sintomas é feito um teste rápido de Hepatite C, aonde o paciente testa positivo. Com isso é passado exames mais detalhados como hepatograma, genotipagem HCV e ressonância magnética. O hepatograma confirma o diagnóstico de Hepatite C e a ressonância acusa que o paciente esta com cirrose. 
 Tratamento: é prescrito Marivet® que tem como princípio ativo o Glecaprevir e Pibrentasvir, que atua em todos os genótipos de Hepatite C. Age como inibidores de protease que é a enzima necessária para replicação do vírus. O Marivet® apresenta-se em comprimidos de 100mg /40mg.
 Posologia: deverá ser prescrito um (1) comprimido de 100mg/40mg, três (3) vezes ao dia (dose total de 300mg/120mg) durante doze (12) semanas, devido o quadro de cirrose.
 
6) Escolha uma doença que você indicaria o uso de vacina para adultos, e a justificativa desta profilaxia. (1,0 ponto) 
R: Doença: Diftéria, também conhecida como crupe. Infecção imunoprevenível grave e potencialmente fatal, ela acomete a região orofaríngea ou cutânea causada pela bactéria do tipo cepa toxigênica do Corynebacterium diphtheriae. Ela ocasiona surgimento de placas esbranquiçadas nas amígdalas ou laringe, além de também causar febre e calafrios.
 Esta bactéria vive na boca, garganta e nariz da pessoa infectada e seus sintomas são: são membranas branco-acinzentadas aderentes, circundadas por processo inflamatório, febre, astenia, palidez, dor de garganta discreta, febre e calafrios. Em alguns casos, a toxina que é produzida por essa bactéria pode gerar graves complicações, como insuficiência cardíaca, paralisia, edema intenso no pescoço, aumentos do gânglios linfáticos na região do pescoço e até asfixia mecânica aguda pela obstrução causada por essa placa.
 Transmissão: ocorre através de gotículas de secreção eliminadas durante a tosse, espirro e fala mesmo quando o portador da bactéria é assintomático. A incidência da transmissão de difteria costuma aumentar nos meses frios e em ambientes fechados com aglomeração de pessoas.
 Profilaxia: o método de prevenção seria a vacinação. A vacina para a prevenção da difteria é a Td ou Tdap, que contém toxoide diftérico e esta apenas associada a outras vacinas como tétano e coqueluche acelular. Ela não confere uma imunização definitiva, sendo necessário o seu reforço de 10 em 10 anos. Quando o paciente já esta contaminado se faz o uso de antibiótico para erradicar os microrganismos e prevenir sua disseminação. Lembrando que os antibióticos não são substitutos da antitoxina.
 
7) Após estudar sobre segurança do paciente, e hoje, diante da polêmica sobre o uso de hidroxicloroquina e da ivermectina, você indica ou não a realização do tratamento com essas drogas. Justifique sua resposta. (2,0 pontos) 
R: O covid-19 é uma doença que surgiu no final do ano passado em Wuhan na China e, desde então, tem infectado milhares de pessoas. Apesar de frequentes estudos uma vacina para cura ou um tratamento medicamentoso concreto ainda não foram descobertos. Como foi falado não existe um tratamento correto que vai agir direto no vírus, logo o tratamento ocorre de forma empírica e esse tratamento é feito com vários medicamentos, dois deles são: hidroxicoloroquina e/ou ivermectina.
 O uso de ambas as drogas seriam indicadas para o tratamento da covid-19 e devemos nos atentar que o uso só é recomendado com prescrição médica e não com automedicação do paciente. A ivermectina é um anti-helmíntico que atua reduzindo a replicação de RNA viral do covid-19. Já a hidroxicloroquina é um antimalárico e antirreumático que também atua impedindo a replicação do DNA. 
 Depois de muito ler, pesquisar e avaliar casos aonde foi feito o uso dessas medicações e a melhora de vários pacientes, como profissional indicaria sim o uso desses medicamentos para pessoas com covid-19. A ivermectina seria prescrita para usar em casa, já que pode ser usada na primeira fase da doença ou em pacientes internados no hospital. Para seu uso em casa, o paciente tem que estar atento a efeitos colaterais mais comuns e não tão graves como náusea ou constipação, diarreia, astenia, dor abdominal, êmese, tontura, sonolência, vertigem, tremor, prurido, erupções e urticárias. Pois, se esses sintomas persistirem por muito tempo eles vão precisar ir ao médico para o médico entrar com um remédio antiemético ou a diminuição da dose do medicamento. Já a hidroxicloroquina é recomendado para uso na segunda fase da doença. Seria indicada, desde que, seja sobre observação da equipe de enfermagem. Pois, alguns efeitos colaterais do uso da hidroxicloroquina são dor de cabeça, enjoo, vômitos, diarreia, dor de barriga, coceira, irritação e manchas avermelhadas na pele, confusão mental, convulsões, queda da pressão sanguínea. Além desses efeitos colaterais, o uso desta medicação pode gerar alterações na frequência cardíaca do paciente que é um quadro considerado grave quando não acompanhado por uma equipe de enfermagem, pois ele pode levar a uma arritmia leve ou aguda que pode desencadear no óbito do paciente.
 Devemos lembrar que informações são divulgadas constantemente na internet, onde é recomendado o uso dessas medicações. Mas elas só podem e devem ser consumidas com auxílio ou recomendação médica, pois podem trazer riscos a vida.

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