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FISIOLOGIA RENAL

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RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
• Para produzir urina, os néfrons e os ductos coletores realizam três 
processos básicos – filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção 
tubular 
 
 
• Os solutos e o líquido que fluem para os cálices renais menores e maiores 
e para a pelve renal formam a urina e são excretados. A taxa de excreção 
urinária de qualquer soluto é igual à taxa de filtração glomerular, mais a 
sua taxa de secreção, menos a sua taxa de reabsorção. 
 
 
 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
• O líquido que entra no espaço capsular é chamado filtrado glomerular. 
A fração de plasma sanguíneo nas arteríolas glomerulares aferentes dos 
rins que se torna filtrado glomerular é a fração de filtração. Em média, o 
volume diário de filtrado glomerular em adultos é de 150 ℓ nas mulheres e 
180 ℓ em homens. Mais de 99% do filtrado glomerular regressa à corrente 
sanguínea por meio da reabsorção tubular, de modo que apenas 1 a 
2 ℓ são excretados como urina. 
MEMBRANA DE FILTRAÇÂO: 
• Juntos, os capilares glomerulares e os podócitos, que circundam 
completamente os capilares, formam uma barreira permeável conhecida 
como membrana de filtração. Esta configuração em sanduíche 
possibilita a filtração de água e pequenos solutos, mas impede a filtração 
da maior parte das proteínas plasmáticas, células sanguíneas e 
plaquetas. As substâncias filtradas do sangue atravessam três barreiras 
de filtração – a célula endotelial glomerular, a lâmina basal e uma fenda 
de filtração formada por um podócito. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
1. As células endoteliais glomerulares são bastante permeáveis, porque 
têm grandes fenestrações (poros). Este tamanho possibilita que todos 
os solutos do plasma sanguíneo saiam dos capilares glomerulares, mas 
impede a filtração de células sanguíneas e plaquetas. Localizadas entre 
os capilares glomerulares e na fenda entre as arteríolas glomerulares 
aferentes e eferentes estão as células mesangiais. Estas células 
contráteis ajudam a regular a filtração glomerular. 
2. A lâmina basal, uma camada de material acelular entre o endotélio e os 
podócitos, consiste em fibras colágenas minúsculas e proteoglicanos 
em uma matriz glicoproteica; as cargas negativas na matriz impedem a 
filtração de proteínas plasmáticas maiores carregadas negativamente. 
3. Estendendo-se de cada podócito estão milhares de processos 
denominados pedicelos, que envolvem os capilares glomerulares. Os 
espaços entre os pedicelos são as fendas de filtração. Uma fina 
membrana, a membrana da fenda, se estende através de cada fenda 
de filtração; isso possibilita a passagem de moléculas que têm um 
diâmetro menor do que 0,006 a 0,007 μm, incluindo a água, a glicose, 
as vitaminas, os aminoácidos, as proteínas plasmáticas muito 
pequenas, a amônia, a ureia e os íons. 
 
• O volume de líquido filtrado pelo corpúsculo renal é muito maior do que 
em outros capilares sanguíneos do corpo, por três razões: 
1. Os glomérulos capilares apresentam uma grande área de 
superfície para a filtração, porque são longos e extensos. As 
células mesangiais regulam a quantidade de área de superfície 
disponível. Quando as células mesangiais estão relaxadas, a 
área de superfície é máxima, e a filtração glomerular é muito alta. 
A contração das células mesangiais reduz a área de superfície 
disponível, e a filtração glomerular diminui. 
2. A membrana de filtração é fina e porosa. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
3. A pressão sanguínea capilar glomerular é alta. Como a arteríola 
glomerular eferente tem um diâmetro menor do que o da arteríola 
glomerular aferente, a resistência à saída do sangue do 
glomérulo é alta. 
 
PRESSÃO EFETIVA DE FILTRAÇÃO: 
• A filtração glomerular depende de três pressões principais. Uma 
pressão promove filtração e duas pressões se opõem à filtração 
1. A pressão hidrostática glomerular do sangue (PHGS) é a 
pressão do sangue nos capilares glomerulares. Ela promove a 
filtração, forçando a água e os solutos do plasma sanguíneo 
através da membrana de filtração. 
2. A pressão hidrostática capsular (PHC) é a pressão hidrostática 
exercida contra a membrana de filtração pelo líquido que já está no 
espaço capsular e no túbulo renal. A PHC se opõe à filtração e 
representa uma “pressão de retorno” de aproximadamente 15 
mmHg. 
3. A pressão coloidosmótica do sangue (PCOS), que é decorrente 
da presença de proteínas – como a albumina, as globulinas, o 
fibrinogênio no plasma e no sangue – também se opõe à filtração. 
 
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR: 
• A quantidade de filtrado formado em todos os corpúsculos renais de 
ambos os rins a cada minuto determina a taxa de filtração glomerular 
(TFG). Se a TFG for demasiadamente elevada, as substâncias 
necessárias podem passar tão rapidamente pelos túbulos renais que 
algumas não são reabsorvidas e são perdidas na urina. Se a TFG for 
muito baixa, quase todo o filtrado pode ser reabsorvido e determinadas 
escórias metabólicas podem não ser adequadamente excretadas. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
• A TFG está diretamente relacionada com as pressões que determinam a 
pressão efetiva de filtração; qualquer mudança na pressão de filtração 
efetiva influencia a TFG. A perda importante de sangue, por exemplo, 
reduz a pressão arterial média (PAM) e diminui a pressão hidrostática do 
sangue glomerular. 
• Os mecanismos que regulam a TFG operam por dois modos principais: 
(1) ajustando o fluxo sanguíneo para dentro e para fora do glomérulo e (2) 
alterando a área de superfície disponível para filtração capilar glomerular. 
Três mecanismos controlam a TFG: a autorregulação renal, a regulação 
neural e a regulação hormonal. 
 
AUTORREGULAÇÃO RENAL DA TFG 
• Os rins por si sós ajudam a manter o fluxo sanguíneo renal e a TFG 
constantes. Esse recurso é chamado autorregulação renal, e é 
composto por dois mecanismos: o mecanismo miogênico e 
o feedback tubuloglomerular. Atuando em conjunto, eles são capazes de 
manter a TFG quase constante ao longo de uma vasta gama de pressão 
arterial sistêmica. 
 
• O mecanismo miogênico ocorre quando a distensão dispara a 
contração das células musculares lisas das paredes das arteríolas 
glomerulares aferentes. Conforme a pressão arterial sobe, a TFG também 
aumenta, porque o fluxo sanguíneo renal aumenta. No entanto, a pressão 
sanguínea elevada distende as paredes das arteríolas glomerulares 
aferentes. Em resposta, as fibras de músculo liso da parede da arteríola 
glomerular aferente se contraem, o que reduz o lúmen da arteríola. Como 
resultado, o fluxo sanguíneo renal diminui, reduzindo assim a TFG para o 
nível prévio. Inversamente, quando a pressão arterial diminui, as células 
de músculo liso são menos distendidas e assim relaxam. As arteríolas 
glomerulares aferentes se dilatam, o fluxo sanguíneo renal se eleva e a 
TFG aumenta. O mecanismo miogênico normaliza o fluxo sanguíneo renal 
e a TFG segundos depois de uma alteração na pressão sanguínea. 
 
 
• O segundo contribuinte para a autorregulação renal, 
o feedback tubuloglomerular, é assim chamado porque parte dos 
túbulos renais. Quando a TFG está acima do normal em decorrência da 
pressão arterial sistêmica elevada, o líquido filtrado flui mais rapidamente 
ao longo dos túbulos renais. Como resultado, o túbulo contorcido proximal 
e a alça de Henle têm menos tempo para reabsorver Na+, Cl– e água. 
Acredita-se que as células da mácula densa detectem o aumento do 
aporte de Na+, Cl– e água e inibam a liberação de óxido nítrico (NO) das 
células do aparelho justaglomerular (AJG). Como o NO provoca 
vasodilatação, as arteríolas glomerulares aferentes se contraem quando 
o nível de NO diminui. Como resultado, menos sangue flui para os 
capilares glomerulares,e a TFG diminui. Quando a pressão do sangue 
cai, fazendo com que a TFG seja menor do que o normal, ocorre a 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
sequência de eventos oposta, embora em menor grau. 
 
 
REGULAÇÃO NEURAL DA TFG 
• Como a maior parte dos vasos sanguíneos do corpo, os dos rins são 
inervados por fibras simpáticas do SNA que liberam norepinefrina. A 
norepinefrina causa vasoconstrição pela ativação de receptores α1, 
que são particularmente abundantes nas fibras musculares lisas das 
arteríolas glomerulares aferentes. 
 
• Em repouso, a estimulação simpática é moderadamente baixa, as 
arteríolas glomerulares aferentes e eferentes estão dilatadas, e a 
autorregulação renal da TFG prevalece. Com a estimulação simpática 
moderada, tanto as arteríolas glomerulares aferentes quanto eferentes 
se contraem com a mesma intensidade. O fluxo sanguíneo para dentro 
e para fora do glomérulo é restrito na mesma medida, o que diminui 
apenas ligeiramente a taxa de filtração glomerular. 
 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
• Com maior estimulação simpática, no entanto, como ocorre durante o 
exercício ou hemorragia, a constrição das arteríolas glomerulares 
aferentes predomina. Como resultado, o fluxo sanguíneo para os 
vasos capilares glomerulares é muito reduzido, e a TFG diminui. Esta 
redução no fluxo sanguíneo renal tem duas consequências: (1) Reduz 
o débito urinário, o que ajuda a conservar o volume de sangue. (2) 
Possibilita um maior fluxo sanguíneo para os outros tecidos do corpo 
 
REGULAÇÃO HORMONAL DA TFG 
• Dois hormônios contribuem para a regulação da TFG. A angiotensina II 
reduz a TFG; o peptídio natriurético atrial (PNA) aumenta a TFG. 
A angiotensina II é um vasoconstritor muito potente que estreita as 
arteríolas glomerulares aferentes e eferentes e reduz o fluxo sanguíneo 
renal, diminuindo assim a TFG. As células nos átrios do coração 
secretam peptídio natriurético atrial (PNA). A distensão dos átrios, 
como ocorre quando o volume sanguíneo aumenta, estimula a secreção 
de PNA. Ao causar o relaxamento das células mesangiais glomerulares, 
o PNA aumenta a área de superfície disponível para a filtração capilar. A 
TFG aumenta à medida que a área de superfície aumenta. 
 
 
• A maior quantidade de reabsorção de soluto e água a partir do líquido 
filtrado ocorre nos túbulos contorcidos proximais, que reabsorvem 65% da 
água filtrada, Na+ e K+; 100% da maior parte dos solutos orgânicos 
filtrados, como a glicose e os aminoácidos; 50% do Cl– filtrado; 80 a 90% 
do HCO3– filtrado; 50% da ureia filtrada; e uma quantidade variável dos 
íons Ca2+, Mg2+ e HPO42– (fosfato) filtrados. 
 
• A maior parte da reabsorção de solutos no túbulo contorcido proximal 
(TCP) envolve o Na+. O transporte de Na+ ocorre via mecanismos 
utilizando simportadores e antiportadores no túbulo contorcido proximal. 
Normalmente, a glicose, os aminoácidos, o ácido láctico, as vitaminas 
hidrossolúveis e outros nutrientes filtrados não são perdidos na urina. Em 
vez disso, são completamente reabsorvidos na primeira metade do túbulo 
contorcido proximal por vários tipos de simportadores Na+ localizados na 
membrana apical. Dois íons Na+ e uma molécula de glicose se ligam à 
proteína simportadora, que os transporta do líquido tubular para dentro da 
célula do túbulo. 
 
• Em outro processo de transporte ativo secundário, 
os contratransportadores Na+-H+ carregam o Na+ filtrado a favor do seu 
gradiente de concentração para dentro de uma célula do TCP fazendo 
com que o Na+ seja reabsorvido para o sangue e o H+ seja secretado no 
líquido tubular. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
• A maior parte do HCO3– do líquido filtrado é reabsorvida nos túbulos 
renais proximais, salvaguardando assim o suprimento do corpo de um 
importante tampão. Depois que o H+ é secretado para o líquido no interior 
do lúmen do túbulo contorcido proximal, ele reage com o HCO3– filtrado 
para formar H2CO3, que se dissocia facilmente em CO2 e H2O. O dióxido 
de carbono então se difunde para dentro das células dos túbulos e se 
junta ao H2O para formar H2CO3, que se dissocia em H+ e HCO3–. À 
medida que o nível de HCO3– no citosol sobe, ele sai via transportadores 
por difusão facilitada na membrana basolateral e se difunde para o sangue 
com o Na+. Assim, para cada H+ secretado no líquido tubular do túbulo 
contorcido proximal, um HCO3– e um Na+ são reabsorvidos. 
• Como todos os túbulos contorcidos proximais reabsorvem 
aproximadamente 65% da água filtrada (aproximadamente 80 mℓ/min), o 
líquido entra na parte seguinte do néfron, a alça de Henle, a uma 
velocidade de 40 a 45 mℓ/min. A composição química do líquido tubular 
agora é muito diferente daquela do filtrado glomerular, porque a glicose, 
os aminoácidos e outros nutrientes não estão mais presentes. Contudo, a 
osmolaridade do líquido tubular ainda é semelhante à osmolaridade do 
sangue, porque a reabsorção de água por osmose mantém o ritmo com a 
reabsorção de solutos ao longo do túbulo contorcido proximal. 
 
• A alça de Henle reabsorve aproximadamente 15% da água filtrada, 20 a 
30% do Na + e K+ filtrados, 35% do Cl – filtrado, 10 a 20% do HCO3 – 
filtrado e uma quantidade variável do Ca 2+ e Mg 2+ filtrados. Aqui, pela 
primeira vez, a reabsorção de água por osmose não é automaticamente 
acoplada à reabsorção de solutos filtrados, porque parte da alça de Henle 
é relativamente impermeável à água. O alça de Henle define assim o 
cenário para a regulação independente tanto do volume quanto da 
osmolaridade dos líquidos corporais. As membranas apicais das células 
da parte ascendente espessa da alça de Henle têm simportadores Na + - 
K+ -2Cl – que simultaneamente recuperam um Na + , um K+ e dois Cl – 
do líquido no lúmen tubular. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
• O líquido entra nos túbulos renais distais a uma velocidade de 
aproximadamente 25 mℓ/min, porque 80% da água filtrada agora foram 
reabsorvidos. A parte inicial do túbulo contorcido distal (TCD) reabsorve 
aproximadamente 10 a 15% da água filtrada, 5% do Na+ filtrado e 5% do 
Cl– filtrado. A reabsorção de Na+ e Cl– ocorre por meio 
dos simportadores Na+-Cl– nas membranas apicais. As bombas de 
sódio-potássio e os canais de vazamento de Cl– nas membranas 
basolaterais então possibilitam a reabsorção de Na+ e Cl– para os 
capilares peritubulares. O início do TCD também é um importante local 
onde o hormônio paratireóideo (PTH) estimula a reabsorção de Ca2+. A 
quantidade de reabsorção de Ca2+ no início do TCD varia de acordo com 
as necessidades do organismo. 
• No momento em que o líquido alcança o final do túbulo contorcido distal, 
90 a 95% dos solutos filtrados e água retornaram para a corrente 
sanguínea. Lembre-se de que existem dois tipos diferentes de células – 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
principais e intercaladas – na parte final ou terminal do túbulo contorcido 
distal e ao longo do ducto coletor. As células principais reabsorvem Na + 
e secretam K+ ; as células intercaladas reabsorvem K+ e HCO3 – e 
secretam H+ . Na parte final dos túbulos contorcidos distais e nos ductos 
coletores, a reabsorção de água e solutos e a secreção de soluto variam 
de acordo com as necessidades do organismo. 
 
• Em contraste com os segmentos prévios do néfron, o Na + atravessa a 
membrana apical das células principais via canais de saída de Na + , e 
não por meio de simportadores ou contratransportadores. A concentração 
de Na + no citosol permanece baixa, como de costume, porque bombas 
de sódio-potássio transportam ativamente o Na + através das membranas 
basolaterais. O Na + então se difunde passivamente para os capilares 
peritubulares dos espaços intersticiais emtorno das células tubulares. 
 
 
• Normalmente, a reabsorção transcelular e paracelular no túbulo 
contorcido proximal e na alça de Henle retornam a maior parte do K+ 
filtrado para a corrente sanguínea. Para se ajustar à ingestão dietética 
variada de potássio e manter um nível estável de K+ nos líquidos do 
corpo, as células principais secretam uma quantidade variável de K+. 
Como as bombas de sódio-potássio basolaterais trazem continuamente 
K+ para as células principais, a concentração intracelular de K+ 
permanece alta. Os canais de vazamento de K+ estão presentes nas 
membranas apical e basolateral. Assim, um pouco do K+ se difunde a 
favor do seu gradiente de concentração no líquido tubular, onde a 
concentração de K+ é muito baixa. Este mecanismo de secreção é a 
principal fonte do K+ secretado na urina.

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