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gabi_fran_ Gabrielle França, CESUPA 2021 O exame de espirometria Espirometria é um exame não invasivo que mede a quantidade de ar nos pulmões ao inspirar e expirar, bem como a velocidade com que esse processo é realizado — sendo muito solicitado no diagnóstico de alergias e doenças respiratórias, ela é também conhecida como exame de sopro, serve para diagnosticar distúrbios ventilatórios. Normalmente os resultados da espirometria que indicam problemas respiratórios são: Capacidade pulmonar total (CPT): é a quantidade de ar nos pulmões após uma inspiração máxima. Volume expiratório forçado (VEF1 ou FEV1): representa a quantidade de ar que se consegue expirar rapidamente em 1 segundo e, por isso, quando está abaixo do normal pode indicar a presença de asma ou DPOC; Capacidade vital forçada (VCF ou FVC): é o total de ar que se consegue expirar no menor tempo possível e, quando está inferior ao normal pode indicar a presença de doenças pulmonares que dificultam a expansão do pulmão, como fibrose cística, por exemplo. E a relação entre VEF1 e CVF, representada por VEF1/CVF (índice de Tiffeneau), em que um indivíduo com função pulmonar normal, apresenta CVF preservada e o VEF1 corresponde a cerca de 80% do volume expirado (ou seja, em 1 segundo, cerca de 80 % do ar que penetrou nos pulmões é eliminado), indicando que a complacência respiratória está preservada e não há obstrução. D. Obstrutivas x Restritivas Obstrutivas O aumento da resistência ao fluxo aéreo pode ser causado (I) dentro do lúmen da via aérea, (II) na parede da via aérea ou na (III) região peribrônquica. Quanto mais rápido o fluxo, maior o atrito das moléculas com as vias aéreas, aumentando mais ainda a resistência. Logo, eles tem mais resistência nas vias aéreas, particularmente quando há um aumento no fluxo respiratório. 1. O lúmen pode estar parcialmente ocluído por secreções excessivas, como na bronquite crônica. Essa obstrução parcial também pode ocorrer agudamente no edema pulmonar, na aspiração de corpo estranho ou na retenção de secreções em pós-operatório. Corpos estranhos podem causar obstrução localizada parcial ou total da via aérea. 2. As causas na parede da via aérea são o broncospasmo, como na asma; a hipertrofia das glândulas mucosas, como na bronquite crônica; e a inflamação e o edema mural, que ocorrem tanto na bronquite como na asma. 3. A causa extrínseca à via aérea é a destruição do parênquima, como no enfisema, quando se perde a tração radial sobre a via aérea, ocorrendo estreitamento dela. Um brônquio também pode sofrer uma compressão localizada por uma adenomegalia ou uma neoplasia. Edema peribrônquico também pode causar estreitamento da via aérea. 4. A exposição inalatória provoca uma resposta inflamatória nas vias respiratórias e nos alvéolos. O processo é mediado pelo aumento da atividade da protease, liberadas pelos neutrófilos e outras células inflamatórias, e pela diminuição da atividade da anti-protease. A inflamação causa estreitamento e obstrução das vias respiratórias, além de hipersecreção de muco, espasmo brônquico, fibrose peribrônquica e destruição das pequenas vias respiratórias. Isso normalmente costuma ocorrer devido à exposição crônica à substâncias inalatórias irritantes (tabagismo sendo a causa mais comum), que induzem a uma reação. ESPIROMETRIA AQUI: a resistência elevada à passagem do fluxo aéreo causa: diminuição CVF (podendo encontrar-se preservada e diminui não pelo valor restritivo, mas pelo aumento do volume residual), diminui VEF1, Aumenta VR, diminui relação VEF1/CVF. DPOC: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma expressão não bem definida que costuma ser aplicada a pacientes com enfisema, bronquite crônica ou um misto dessas. O ENFISEMA: O enfisema se caracteriza pela dilatação dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, consequente à destruição das suas paredes. O pulmão enfisematoso, histologicamente apresenta perda das paredes alveolares com consequente destruição de porções do leito capilar, portanto ocorre um aumento do volume alveolar sem área de troca gasosa. As pequenas vias aéreas são estreitas, tortuosas e numericamente reduzidas. Aumenta-se a complacência (patologicamente), pois há uma destruição de fibras colágenas e elásticas dos septos interalveolares. O ponto de repouso elástico neste indivíduo é mais alto, pois quem determina a posição do ponto de repouso elástico é a força contrátil da caixa torácica. BRONQUITE CRÔNICA: Esta doença é caracterizada pela grande produção de muco na árvore brônquica, suficiente para causar expectoração excessiva. O achado característico é a hipertrofia das glândulas mucosas nos brônquios maiores e a evidência de alterações inflamatórias crônicas nas pequenas vias aéreas. ASMA: Esta doença se caracteriza pela hiper- reatividade das vias aéreas a vários estímulos e se manifesta por inflamação e estreitamento generalizado dessas vias, cuja gravidade se modifica espontaneamente ou como resposta a intervenções. A musculatura lisa das vias aéreas se torna hipertrofiada, contraindo vigorosamente durante uma crise e causando broncospasmo. Também há hipertrofia das glândulas mucosas, edema da parede brônquica e extensa infiltração por linfócitos e eosinófilos. A quantidade e a consistência do muco são aumentadas, e o seu movimento é mais lento. Nos casos graves, as vias aéreas são obstruídas por tampões mucosos, os quais podem ser eliminados por meio da tosse. ⬇ de todos os fluxos expiratórios máximos; - ⬇ V e Q; ⬆ VR e CRF (Hiperinsuflação Pulmonar); - ⬆ Espaço Morto Fisiológico; ⬇ Complacência; ⬇ PaO2 (Hipoxemia); Acidose Respiratória; Cianose em quadros + graves; Obstrutivas - relações ESPIROMETRIA: A resistência da passagem do ar causa diminuição do CVF, VEF 1SEG e da relação VEF1/CVF, porem há o aumento do VR. O desequilíbrio entre VENTILAÇÃO-PERFUSÃO é inevitável na DPOC, levando à hipoxemia com ou sem hipercapnia. Uma análise baseada no conceito do ponto ideal revela um aumento do espaço morto e SHUNT FISIOLÓGICOS. O espaço morto é especialmente aumentado no enfisema, ao passo que um shunt fisiológico aumentado é mais comum na bronquite. O motivo do desequilíbrio entre VENTILAÇÃO- PERFUSÃO é claro se considerarmos a desorganização da arquitetura pulmonar no enfisema e as alterações das vias aéreas da bronquite crônica, a desigualdade do fluxo sanguíneo é basicamente causada pela destruição de porções do leito capilar. Com a progressão da DPOC, a PRESSÃO ARTERIAL pulmonar se eleva. Vários fatores são responsáveis. Grandes porções do leito capilar são destruídas no enfisema, aumentando a resistência vascular. A vasoconstrição hipóxica também aumenta a pressão arterial pulmonar, e frequentemente uma exacerbação infecciosa causa um aumento transitório adicional da pressão à medida que a hipoxemia piora. LINFÓCITOS: aumentam na parede (limita o fluxo) e os neutrófilos no lúmen. Predominam TCD8 sobre TCD4, associados à lesão do parênquima pulmonar e no recrutamento de neutrófilos para os locais de inflamação. NEUTRÓFILOS: na DPOC existe um ambiente de citocinas propício ao acúmulo de neutrófilos no lúmen dos brônquios, promovido pela IL-8, TNF- α e decréscimo de IL-10. CÉLULAS EPITELIAIS: são fontes de mediadores inflamatórios na DPOC, produzindo principalmente eicosanoides, citocinas e moléculas de adesão, são envolvidas no recrutamento de macrófagos; COVID: Se diferencia das DPOCs por não apresentar uma forma crônica de seus sintomas, ainda assim é um agravante claro a esses sintomas, por isso pacientes com DPOC são de risco. Restritivas As doenças restritivas são aquelas nas quais a expansão pulmonar é restringida poralterações parenquimatosas, pleurais, da parede torácica ou do aparato neuromuscular. Elas se caracterizam pela redução da capacidade vital e por volumes pulmonares em repouso reduzidos (geralmente), mas com resistência (em relação ao volume pulmonar) normal. FIBROSE PULMONAR INTERSTICIAL DIFUSA: A nomenclatura dessa doença é confusa. Os sinônimos são fibrose pulmonar idiopática, pneumonia intersticial e alveolite fibrosante criptogênica. O achado principal é um espessamento do interstício da parede alveolar. Há infiltração de linfócitos e células plasmáticas no início. Mais tarde, aparecem fibroblastos que depositam feixes espessos de colágeno, os pacientes se apresentam com dispneia e taquipneia superficial. A CVF é muito reduzida, mas o gás é expirado tão rapidamente que, mesmo o VEF 1 sendo baixo, VEF/CVFo/o pode exceder o valor normal, todos os volumes são reduzidos, destacando-se CPT, CRF e VR, porém as proporções relativas são mais ou menos preservadas. A Po2 e a Pco2 arteriais são reduzidas, e o pH é normal, com shunt e espaço morto aumentado. PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO: Essa é a forma mais comum de pneumotórax, sendo causada pela ruptura de pequenas bolhas na superfície pulmonar, próximo ao ápice. Como seria esperado, o pneumotórax reduz o VEF1 e a CVF. Na prática, os testes de função pulmonar são pouco úteis no manejo desses pacientes, pois a radiografia é suficiente. Restritivas - relações ESPIROMETRIA: nesses casos ocorre a diminuição dos volumes e capacidades, com a relação VEF1/CVF preservada. RELAÇÃO VQ: esses pacientes têm um grande desequilíbrio entre ventilação-perfusão. ACHADOS CLÍNICOS: Aqui encontra-se principalmente o abolimento dos murmúrios vesiculares normais e abaulamentos na inspeção. Viu-se que esses pacientes apresentam taquipneia superficial, sobretudo durante o exercício. Doenças ocupacionais PNEUMOCONIOSE Indica o Grupo de doenças respiratórias decorrentes da inalação de poeiras minerais, encontradas em locais de trabalho e poluição particulada do ar. O desenvolvimento dela depende de 3 fatores: da quantidade de poeira retida no pulmão; do tamanho, forma e poder de flutuação das partículas; da solubilidade da partícula e a reatividade físico-química; de possíveis efeitos adicionais de outros irritantes. Em condições normais há um agrupamento de macrófagos intra-alveolares, e este é expandido pelo recrutamento de mais macrófagos quando a poeira atinge os espaços alveolares. SILICOSE Inalação de formas cristalinas de sílica livre (dióxido de sílicio). Estes cristais podem formar conglomerados maciços extensos, vindo a se constituir na fibrose maciça progressiva. Além da silicose, exposição à poeira de sílica pode aumentar o risco de DPOC, enfisema e tuberculose pulmonar, independentemente do adoecimento por silicose. Existem ainda evidências suficientes do efeito carcinogênico da sílica. FIBROSE PULMONAR Ou também silicose pulmonar – inalação de sílica (SIO2) – vai para os macrófagos aoveolares e causa uma ativação persistente neles (toxicidade) libera algumas citocinas que causam a fibrose (síntese de colágeno e células Inflamatórias crônicas, incluindo linfócitos, macrófagos e plasmócitos) em forma de nódulos silicóticos (pequenos, redondos, zonas superiores, isolados mas que podem confluírem) – mesmo após cessar a exposição não tem jeito, é irreversível. SÍNDROME DOS EDIFÍCIOS DOENTES (SED) São casos de desconforto e/ou de sintomas inespecíficos referidos pelos trabalhadores ou ocupantes de determinados edifícios, sem que uma doença ou causa específica possa ser identificada (talvez sejam fungos). As causas das queixas dos ocupantes são multi-fatoriais e não são acompanhadas por qualquer lesão orgânica. Assim, o conjunto dos principais sintomas para reconhecer a síndrome do edifício doente: dor de cabeça, fadiga, letargia, prurido e ardor nos olhos, irritação do nariz e garganta, problemas cutâneos e dificuldade de concentração. Tabagismo A exposição de culturas de células epiteliais à fase particulada da fumaça de cigarro diminui a resposta de aumento de batimento ciliar frente a uma estimulação. Além de evidências in vitro, a exposição à fumaça de cigarro também prejudica o transporte mucociliar em humanos, tanto em exposições agudas14 como em exposições crônicas. A fumaça de cigarro também está associada a profundas alterações nos mecanismos de produção de muco. A exposição crônica a essa fumaça provoca alterações metaplásicas da mucosa respiratória com aumento no número e tamanho de células caliciformes e consequente aumento de secreção nas vias aéreas, outros estudos também demonstraram in vitro que a exposição à fumaça de cigarro inibe o transporte de cloreto em células epiteliais, promovendo alterações fisiológicas semelhantes àquelas encontradas em pacientes com fibrose cística. Além de alterações funcionais, a fumaça de cigarro promove alterações estruturais importantes sobre o epitélio respiratório. Diferentes estudos têm demonstrado que a fumaça de cigarro provoca redução da viabilidade celular e indução de apoptose em células ciliadas respiratória, efeitos opostos mitogênicos ou pró-apoptóticos dependendo da concentração da fumaça de cigarro ou ainda prejuízo na regeneração epitelial frente a injúrias. Estudos em animais têm demonstrado que exposições crônicas e intermitentes à fumaça de cigarro promovem alterações morfológicas no epitélio de todo o trato respiratório, desde hiperplasia nas concentrações menores até perda de cílios e metaplasia com queratinização nas concentrações maiores, além de espessamento e inflamação submucosa com infiltrado neutrofílico e de células inflamatórias mononucleares. Inflamação causada devido aos Efeitos Quimioatraentes da Nicotina, assim como a presença de Espécies Reativas de Oxigênio (ERO’s) no fumo, ativa-se o Fator de Transcrição NF-κB, que, por sua vez, aciona os genes que codificam Fatores de Necrose Tumorais (TNF’s) e Quimiocinas, como a IL-8. PIGARRO: causado pela inibição da imobilização dos cílios, portanto ao voltarem a funcionar o paciente tende a ter o reflexo de expelir as secreções acumuladas. Reflexo da tosse x espirro Tosse A tosse é um reflexo de defesa da via aérea em condições fisiológicas. Entretanto, ela compõe o quadro clínico de diversas doenças pulmonares, cardíacas e gastrintestinais. O reflexo da tosse é iniciado pela irritação dos receptores presentes na faringe, traqueia, carina, pontos de ramificação das grandes vias aéreas e porção distal das pequenas vias aéreas. Esses receptores são ativados por estímulos químicos, já os mecanorreceptores estão presentes no estômago, pericárdio, pleura, diafragma, faringe, seios paranasais, tímpanos e meato acústico externo. Eles são ativados pelo tato e distensão. Os impulsos oriundos desses receptores atingem o centro da tosse na medula através do nervo vago. O reflexo da tosse é composto por vias aferentes, centrais e eferentes. A via eferente é composta por fibras nervosas sensoriais vagais, que estão localizadas no epitélio ciliado das vias aéreas superiores e ramos cardíacos e esofágicos a partir do diafragma. As fibras-C são as principais responsáveis pela indução do reflexo da tosse por estímulos químicos. Essas fibras nervosas não possuem bainha de mielina em seus axônios e possuem uma adaptação rápida. Há vários mecanismos que supressão ou diminuição como por exemplo, a presença de anormalidades ou alterações no arco reflexo, que podem tornar os receptores ineficazes ou pouco efetivos principalmente após estimulação repetitiva. Espirro O reflexo do espirro é muito parecido com o reflexo da tosse, exceto pelo fato de se aplicar às vias nasais, aoinvés das vias respiratórias inferiores: o estímulo que inicia o reflexo do espirro é a irritação das vias nasais. Impulsos aferentes passam do quinto par de nervos craniano ao bulbo, onde o reflexo é disparado. Uma série de reações semelhantes às do reflexo da tosse acontece, grandes quantidades de ar passam rapidamente pelo nariz, ajudando, assim, a limpar as vias nasais. O espirro é acompanhado do fechamento dos olhos porque ao receber a mensagem, o tronco encefálico reage imediatamente à invasão, gerando uma série de impulso motores que contraem o abdômen, o tórax e o diafragma, até chegar ao nervo facial. Os reflexos que chegam ao nervo facial também desencadeiam movimentos para expulsar a partícula estranha. Essas contrações atingem diversos músculos da face, incluindo o músculo orbicular, que controla o abrir e o fechar dos olhos. Fármacos Expectorantes Os medicamentos para a tosse atuam de maneiras diferentes, dependendo do ingrediente ativo. Um expectorante geralmente é um dos ingredientes e age liberando e limpando o muco e o catarro dos pulmões, brônquios e traquéia. Expectorantes são projetados para diluir as secreções respiratórias em suas vias respiratórias para que você possa tossir o muco excessivo com mais eficácia. Esses medicamentos fazem isso lubrificando e estimulando as term. nervosas. Iodeto de potássio: seu mecanismo de ação se dá por ação reflexa: irritação das terminações sensitivas do vago da mucosa gástrica -> o que provoca um substancial aumento da secreção do fluído respiratório -> diminuindo assim a viscosidade do muco Guaifenesina: age diminuindo a viscosidade do muco, contribuindo assim, para aumentar a eficiência do reflexo da tosse. Mucolítico Eles são tipos de expectorantes que reduzem a viscosidade da secreção facilitando assim a eliminação Medicamentos: Bromexina e N- acetilcisteina. Broncodilatadores Agem por ação direta de relaxamento da musculatura lisa das vias aéreas. Há 3 classes de broncodilatadores podem ser usadas em pacientes com exacerbações de DPOC: AGONISTAS DE RECEPTORES ADRENÉRGICOS β2: A ação broncodilatadora dos β2- agonistas se dá através da ativação do receptor β2- adrenérgico (Rβ2A) acoplado à proteína G na superfície celular e o AMPC, que inibe a liberação de cálcio dos depósitos intracelulares e reduz o influxo de cálcio através da membrana, auxiliando o relaxamento da musculatura lisa e a broncodilatação. ANTICOLINÉRGICOS (antagonistas muscarínicos): A atividade parassimpática nas vias aéreas de médio e largo calibre é mediada por receptores muscarínicos e resulta de contração de musculatura lisa e secreção de muco, inibidor seletivo M1 e M3 de longa duração METILXANTINAS: são inibidores não seletivos da fosfodiesterase; São pouco utilizados atualmente porque apresentam efeitos broncodilatadores de baixa potência e elevado risco de Efeitos Colaterais. Antitussígeno A codeína é um agonista dos receptores opióides. Estes se encontram acoplados à proteína G e são capazes de mediar as principais ações farmacológicas dos opiáceos, se liga a receptores μ nos nervos sensitivos dos brônquios. Diminuem as secreções nos bronquíolos, o que espessa o escarro e inibe a atividade ciliar, é comum a constipação. Ela também eleva o limiar no centro da tosse. A Relação dos betablocks Em geral, não se recomenda o uso de betabloqueadores em doenças que cursam com broncoespasmo, como asma ou DPOC. História de broncoespasmo relacionado ao betabloqueador é contraindicação absoluta ao uso. Os possíveis efeitos prejudiciais dos betabloqueadores são o aumento da obstrução brônquica e da reatividade da via aérea, além da diminuição do efeito de beta-agonistas inalatórios, como o salbutamol.
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