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Sculptra - Livro Estética Facial 2

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Sisara Ferreira Soares - sisascaravatto@gmail.com - CPF: 031.091.777-81
“Quando a perfeição dos traços faciais satisfazem nossas percepções 
mais finas acerca do belo, em milésimos de segundos nosso cérebro o 
reconhece e em poucos milésimos mais, experimentamos a sensação 
de atratividade e encantamento que a beleza suscita em nossos mais 
sutis e refinados sentidos. 
Belezas exóticas, belezas meigas, fortes, étnicas, regionais, tribais, cul­
tu rais e intrigantemente individuais são a manifestação da diver si dade 
genética que a ciência desvendou. Mas a beleza máxima, aquela que 
se destaca entre os semelhantes e que reúne proporções e for ma tos 
perfeitamente adequados aos sentidos humanos é rara... 
Através dos olhos a imagem é apresentada às conexões cerebrais que 
elegem a forma não só pela transmissão física dos impulsos nervosos, 
mas também por conexões além da dimensão meramente física em que 
instâncias espirituais e emocionais são ativadas misteriosamente para 
que experimentemos a percepção deste desafiador e intrigante “belo”. 
Dra. Patrícia Leite Nogueira
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CÓPIA NÃO 
AUTORIZADA
Copyright © 2019, Patrícia Leite Nogueira.
Projeto gráfico, diagramação e capa
Raphael Richard Freitas Lucas
Leonardo Lucas
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Sisara Ferreira Soares - sisascaravatto@gmail.com - CPF: 031.091.777-81
" Só a verdade 
e a beleza podem 
convencer o público.
Charles Chaplin
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Sisara Ferreira Soares - sisascaravatto@gmail.com - CPF: 031.091.777-81
6
Este livro foi concebido com o objetivo de trazer a 
experiência e o conhecimento teórico e prático para 
um estudo avançado de anatomia da face, técnicas de 
harmonização, projeção, contorno e embelezamento, 
através de procedimentos estéticos e análises faciais. 
A busca pela beleza e suas propostas terapêuticas 
foram os fios condutores para a construção de saberes. 
Foram anos de imersão na busca pelo conhecimento, 
experiência e aprimoramento. Edificamos, nos com­
pro metemos, doamos nossos esforços em prol de 
levar ao outro aquilo que acreditamos ser o melhor.
Este material foi construído com base nas aulas 
integrantes dos cursos do FACE ACADEMY, para suporte 
didático. Você encontrará uma reunião de técnicas 
próprias, técnicas de outros autores já consagradas no 
meio acadêmico e conceitos atuais sobre inovações, 
segurança e padronizações técnicas. 
O conteúdo foi atualizado seguindo as mais modernas 
diretrizes do universo da estética. As informações aqui 
veiculadas não estão autorizadas para reprodução.
Dra. Patrícia Leite Nogueira
Belo Horizonte, Setembro de 2019MA
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PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
ESTÉTICA MÉDICA 
ONDE ESTAMOS ENQUANTO ÁREA DE ATUAÇÃO?
AS MÚLTIPLAS FACES DA FACE 
A FACE HUMANA E SUAS VARIAÇÕES ÉTNICAS E 
DIMÓRFICAS. A FACE FEMININA EM DIFERENTES 
CULTURAS 
CEFALOMETRIA 
CONCEITOS APLICADOS À ESTÉTICA FACIAL
ANATOMIA FACIAL I 
O ESQUELETO, A MUSCULATURA E O SMAS
TOXINA BOTULÍNICA 
TEORIA E PRÁTICA. PONTOS BÁSICOS E AVANÇADOS. 
COMPLICAÇÕES – COMO EVITÁ-LAS E COMO TRATÁ-LAS
ANTOMIA FACIAL II 
ANATOMIA SENSITIVA, MOTORA E VASCULAR DA FACE 
ANATOMIA FACIAL III 
A FACE DIVIDIDA EM 16 UNIDADES ESTÉTICAS. LIMITES 
ANATÔMICOS, PARTICULARIDADES, RESPECTIVAS FAT 
PADS E VASCULARIZAÇÃO ESPECÍFICA
COMPREENDENDO O 
ENVELHECIMENTO FACIAL 
REMODELAÇÃO ÓSSEA, ALTERAÇÕES NOS COXINS 
ADIPOSOS, MÚSCULOS, LIGAMENTOS E REVESTIMENTO 
CUTÂNEO 
ÁCIDO HIALURÔNICO 
ASPECTOS QUÍMICOS, MOLECULARES E REOLÓGICOS 
DAS DIFERENTES MARCAS DISPONÍVEIS NO MERCADO 
BRASILEIRO
ÁCIDO HIALURÔNICO 
ASPECTOS PRÁTICOS MAIS RELEVANTES
ÁCIDO POLI-L-LÁTICO 
TEORIA E APLICAÇÕES PRÁTICAS
ELLANSÉ 
UMA NOVA PROPOSTA TERAPÊUTICA. SEU 
POSICIONAMENTO PERANTE OUTROS 
BIOESTIMULADORES E PREENCHEDORES
COMPLICAÇÕES NÃO-VASCULARES 
DO ÁCIDO HIALURÔNICO 
PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
VASCULARIZAÇÃO FACIAL DE 
MAIOR RELEVÂNCIA ESTÉTICA 
COM ÊNFASE NO RISCO VASCULAR
COMPLICAÇÕES VASCULARES 
RELACIONADAS AOS 
PREENCHIMENTOS FACIAIS. 
AVLS – ADVANCED VASCULAR LIFE SUPPORT – GUIDELINE 
DE PRÁTICAS PREVENTIVAS E TERAPÊUTICAS 
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08 PROCEDIMENTOS INVASIVOS DE 
SUPERFÍCIE 
COMO INCREMENTAR A ABORDAGEM ESTÉTICA E OTIMIZAR 
RESULTADOS?
O PRP (PLASMA RICO EM PLAQUETAS) E 
SUAS APLICAÇÕES CLÍNICAS 
ASPECTOS TEÓRICOS
FIOS FACIAIS DE PDO (POLIDIOXANONA) 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, SISTEMATIZAÇÃO E TÉCNICAS
SUTURA SILHOUETTE SOFT FACIAL 
TÉCNICAS, CONSENSOS E COMPLICAÇÕES
MD CODES™ 
ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS
TÉCNICAS DE PREENCHIMENTO FACIAL 
A FACE DIVIDIDA EM 16 UNIDADES ESTÉTICAS COM 
RESPECTIVAS ABORDAGENS VISANDO PADRONIZAÇÃO E 
SEGURANÇA. OS 6 STATEMENTS DE CADA UNIDADE
TÉCNICA DE MARCAÇÃO FACIAL 
OVAL QAM® 
MARCAÇÃO DOS TRÊS PRINCIPAIS PROMONTÓRIOS FACIAIS 
PARA PREENCHIMENTO HOMOGÊNEO E EMBELEZAMENTO 
DA FACE 
CONCEITO “BLUE OCEAN” 
NA MEDICINA 
COMO ENXERGAR OCEANOS AZUIS NA ÁREA DA ESTÉTICA 
MÉDICA?
A MEDICINA E O MERCADO: 
GESTÃO PARA CLÍNICAS MÉDICAS 
VISÃO DE NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES
CLÍNICA PATRÍCIA LEITE 
O TRAJETO DO PACIENTE DO PRIMEIRO ATENDIMENTO AO 
MOMENTO DA ALTA
A MEDICINA E O MARKETING 
A IMPORTÂNCIA DAS MÍDIAS EM QUALQUER ÁREA DE 
MERCADO. REGRAS DE MARKETING MÉDICO QUE GERAM 
RELEVÂNCIA VIRTUAL E RESPEITAM O ATUAL CÓDIGO DE 
ÉTICA MÉDICA 
O DIREITO E A MEDICINA 
ÁREAS QUE SE TOCAM EM DIFERENTES ÂMBITOS. O QUE 
O MÉDICO DEVE SABER PARA QUE TENHA CONDUTAS E 
ATUAÇÕES CORRETAS DO PONTO DE VISTA JURÍDICO?
O DIREITO TRABALHISTA E A MEDICINA 
REGRAS BÁSICAS E PRÁTICAS DE CONTRATAÇÃO DE 
FUNCIONÁRIOS NA ÁREA DA ESTÉTICA MÉDICA. COMO 
AGIR CORRETAMENTE E ESTAR DISTANTE DO RISCO 
TRABALHISTA? 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
O QUE O MÉDICO DEVE SABER PARA ADOTAR A MELHOR 
MODALIDADE CONTÁBIL PARA A SUA EMPRESA. COMO 
PAGAR MENOS IMPOSTOS E ESTAR DISTANTE DO RISCO 
FISCAL? 
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Sisara Ferreira Soares - sisascaravatto@gmail.com - CPF: 031.091.777-81
APRESENTAÇÃO
O FACE ACADEMY E SUA 
FILOSOFIA
O IAAC, Intenational Anatomy and Aesthetic Course, se 
consolidou como o mais abrangente curso de estética 
e cadáver fresco do mundo. Digo isto com toda a cer­
te za porque em número de participantes por curso, 
superamos qualquer outro evento. No quesito qualidade 
de conteúdo, também, e principalmente. Abordamos 
não só o cadáver e sua anatomia, mas também as 
técnicas e as tendências dos injetáveis. Não só técnicas e 
no vi dades do mundo da estética, mas também aspectos 
mer cadológicos que jamais podem ser negligenciados 
quando pensamos em uma carreira de sucesso, na área 
de atuação estética.
Como amante da literatura e frequentadora assídua 
dos maiores congressos e simpósios pelo mundo, posso 
também assegurar que nós, brasileiros expoentes da 
medicina estética, somos os melhores inje to res do 
mundo. Talvez por nossa familiaridade com a beleza 
facial, tão evidente em nossa população mis cigenada, 
de comportamento livre, de costumes expan si vos, ao ar 
livre, com grande exposição do corpo e daface. Talvez 
também por um senso estético apurado, devido à nossa 
arte, à nossa habilidade com as mãos, ao nosso espírito 
tradicionalmente alegre e criativo.
De fato, muitos nomes de destaque mundial na área de 
atuação estética, são brasileiros. Nós ousamos tentar 
técnicas novas, nós somos caprichosos, somos detalhistas 
e somos artistas natos.
Todas essas habilidades, somadas a uma grande sede de 
conhecimento, faz com o que o Brasil adquira lugar de 
destaque, tanto na cirurgia plástica, como na estética.
Quando penso na filosofia do FACE ACADEMY, sinto um 
misto de alegria e responsabilidade. Entendo que, no 
mundo atual, há lugar para todos, mas que os melhores 
lugares estão reservados para aqueles que se destacam, 
de alguma forma. Aos que se tornam notáveis e adquirem 
o privilégio de ter a atenção de seus semelhantes, em 
termos de conhecimento, de sucesso profissional e de 
realização pessoal. 
E nada vem sem esforço. Não há pulo do gato, não há 
mágica alguma. Há planejamento, dedicação, dis ci plina, 
esforço. O esforço com inteligência pode ser mini mi­
zado, mas nunca deixará de ser pré­requisito básico para 
qualquer jornada de sucesso.
Em um momento sócio­político em que valores tão fortes, 
até então, têm sido colocados em dúvida em nosso país, 
que passou por profundas transformações filosóficas e 
comportamentais nos últimos 10 anos, vejo a filosofia 
da FACE ACADEMY como um respiro na superfície. É 
confortador saber que existe uma instituição como ela 
neste momento, aqui e agora, em nosso país! Honramos 
nossos esforços, temos certeza de nossos princípios, 
e sabemos que eles são o caminho para um lugar 
privilegiado em meio a tantos. Tantas pessoas, tantas 
instituições, tanta concorrência. Sabemos que quando os 
seguimos com respeito, fatalmente chegaremos lá. São 
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normas de conduta imbatíveis e imutáveis para que hoje 
sejamos considerados top one.
O FACE ACADEMY não é algo que posso chamar de meu. 
Eu conto com pessoas comprometidas, eficientes, son­
ha doras, eficientes, que não medem seus esforços para 
for ma rem os alicerces dessa instituição. Hoje formamos 
um master mind de ideias e sonhos. Todos os nossos 
projetos saem dessa equipe, que tem um ideal comum: 
o de proporcionar conhecimento, com qualidade. 
Simbolizamos possibilidades, que se transformam em 
ações. Somos esforços que se tornam realizações, somos 
realizações que se materializam no sonho alcançado. No 
nosso sonho e nos sonhos dos adeptos da academia. 
Etapa por etapa, realizamos nossos projetos de vida, que 
fazem nosso coração bater mais forte e os incorporamos 
ao nosso trabalho. De alguma forma, repre sentamos 
as lágrimas do nosso paciente ao se ver no espelho 
e se deparar com uma face mais adequada à sua 
personalidade, ao seu interior, repleto de anseios, de 
juventude, de beleza.
Somos também, a esperança de médicos, que enxergam 
novos ca minhos através dos nossos ensinamentos e 
treinamentos. Sim bolizamos a autoestima e o auto 
amor de todas essas pessoas. Hoje somos cerca de 2000 
médicos já influen cia dos pela filosofia “face academy”. 
Através do FACE CULTURE a beleza pôde ser mais bem 
com preendida e até desmistificada. Ele reúne teorias em 
uma tentativa obstinada de compreender o belo. Repre­
senta também uma ciência palpável, aplicada à nossa prá­
tica. E uma metodologia de ensino, direta, simplificada, 
prá tica e abrangente. 
Somos as portas abertas pelo con he ci mento, e o “sim” 
para muitas pessoas. 
Temos ideais comuns: de proporcionar beleza e segurança 
ao nosso paciente, de promover abundância para nossa 
carreira, de tornar possível uma vida pessoal satis fa tória 
e de dotar de sentido nossa atuação profissional. 
Somos a primeira instituição a abranger todas as áreas 
que tocam a estética médica e somos o número um em 
didática, ao rompermos as barreiras da reserva de con­
he ci mentos, e da retenção de informações. Assim, pro­
mo vemos e construímos “saberes”, pautados na ciência 
e na compreensão da face. 
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Além de tudo isto, somos brasileiros e compreendemos a 
estética como nen hum outro povo. Não só a estética, mas o 
ser huma no, pois estendemos nossos conceitos de beleza, 
consi de rando as instâncias da emoção e do sentimento, 
somando o intocável do “espiritual” em nossas definições.
Desejamos um alto nível de desempenho. Que re mos 
também um mundo melhor. Queremos uma atua ção 
pro fissional mais digna, para nós mesmos e para nosso 
paciente. 
Hoje nós somos o IAAC Miami. Somos o treinamento 
“HANDS ON BEAUTY”, o “HANDS ON LINE” e o 
"HANDS ON THREADS", que rompem as fronteiras 
do conhecimento. Somos o FACEs ANALYSES, com 
toda a sua beleza e profundidade. E representamos 
“oceanos azuis”... De oportunidades, inovações e novas 
possibilidades no memorável BLUE SUMMIT.
Grandiosamente, somos o FACE ACADEMY, mais do que 
uma instituição de ensino, uma filosofia de atuação e 
conduta profissional. 
Patrícia Leite Nogueira
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ÁCIDO POLI-L-LÁTICO
 
TEORIA E APLICAÇÕES PRÁTICAS
PATRÍCIA LEITE NOGUEIRA
MÉDICA, CIRURGIÃ PLÁSTICA
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Fonte: https://www.academiagalderma.com.br/
INTRODUÇÃO
O ácido poli­l­lático está disponível para uso no mercado 
há cerca de 15 anos. É considerado um excelente 
bioestimulador, mas também é usado com frequência 
como volumizador.
Vamos revisar as indicações e aplicações deste impor ta nte e 
versátil rejuvenescedor cutâneo, conhecido por resultados 
bastante evidentes no aprimoramento tridimensional esté­
tico da face.
HISTÓRICO
O ácido poli­l­láctico foi aprovado para uso na Europa em 
1999 como preenchedor, com o nome comercial de New­
Fill® (Biotech Industry SA)1. 
Em 2004, foi aprovado pelo FDA para tratamento da 
lipoatrofia associada ao HIV, com o nome de Sculptra® 
(Dermik Laboratories, Sanofi Aventis, USA). Em 20091 seu 
uso foi expandido para a finalidade estética em pacientes 
imunocompetentes2. 
A partir daí, outros países liberaram seu uso e co­
mercialização para fins estéticos, sendo hoje usado em 
33 países3. 
No Brasil está disponível e liberado há 13 anos e vários 
estudos já estão disponíveis sobre seu uso, segurança e 
indicações4,5,6. 
O ENVELHECIMENTO FACIAL
O 1º pilar do envelhecimento facial é o envelhecimento 
cutâneo. Esta é a ponta de um iceberg cujas bases mais 
profundas são os ossos da face e sua remodelação. No 
capítulo “Compreendendo o Envelhecimento Facial” 
estu damos todos os complexos eventos que ocorrem 
com o envelhecimento, em todas as suas camadas, 
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culminando com a face envelhecida. O ácido poli­l­lático 
é um agente usado para tratar a remodelação óssea, as 
mudanças físicas e estruturais dos compartimentosde 
gordura e a desintegração dérmica.
Com o envelhecimento, há uma profunda transformação 
e afinamento da derme em virtude de mudanças físico 
químicas, principalmente nas moléculas de colágeno, 
elastina e substância fundamental amorfa7. 
Os seguintes tópicos ocorrem de maneira concomitante 
e são inevitáveis no processo do envelhecimento:
• Piora da vascularização com surgimento de telan gie­
c ta sias.
• Diminuição da hidratação.
• Redução da produção e resposta glandular.
• Alteração da função de barreira.
• Alterações de pigmentação. 
• Atrofia dérmica e epidérmica. 
• Redução do número e função de fibroblastos e 
mastócitos.
• Perda da elasticidade e tônus.
No adulto jovem, fibras de colágeno tipo I promovem 
estabilidade mecânica. Há locais específicos de aderência 
das fibras de colágeno nos fibroblastos (receptores de 
superfície), que os tencionam mecanicamente. 
No fotodano não há aderência dos fibroblastos ao co­
lá geno, o que os transforma em celulas colapsadas, ou 
seja, sem tensão.
O colágeno, especificamente, reduz em número e 
qualidade, em cerca de 1% ao ano, a partir dos 40 anos na 
mulher e dos 45 ou um pouco mais tarde, no homem. Há 
também uma redução e perda de qualidade da elastina 
e do ácido hialurônico da pele, resultado em perda de 
elasticidade e hidratação dérmicas8. 
Sob outro aspecto, a hipoderme também apresenta 
mudanças tridimensionais e físico­químicas. Ocorre um 
afinamento, ou perda volumétrica, com o passar dos 
anos, com exceção dos indivíduos que apresentam ganho 
de peso, e um deslocamento inferior dos compartimentos 
isolados de gordura. Além disto, esses compartimentos 
não envelhecem harmonicamente. Apesar da geral perda 
volumétrica, alguns compartimentos de gordura perdem 
volume excessivamente, e outros, por outro lado, ganham 
volume e pesam sob uma superfície cutânea não mais tão 
resistente, contribuindo em muito para as alterações de 
contorno e relevo tão estigmatizantes do envelhecimento, 
de modo geral. Todos esses eventos geram um efeito 
dominó no envelhecimento, estando intimamente rela­
cio nados entre si. Apesar das rugas e vincos serem os 
maiores responsável pela busca pelos tratamentos es té­
ticos, é importante considerar tais ocorrências de modo 
global, pois ocorrem em cascata, no complexo processo 
do envelhecimento facial, desde a remodelação óssea 
profunda, à desestruturação dérmica da superfície1.
INDICAÇÕES GERAIS
O ácido poli­l­láctico é indicado para tratar alterações 
decorrentes da perda volumétrica, secundária à re­
mo de lação óssea, alterações e atrofias dos coxins 
adiposos próprios do envelhecimento e da própria de­
te rioração da pele, decorrente dos complexos eventos 
do envelhecimento. 
As recomendações atuais para seu uso são para aplicação 
em diferentes planos anatômicos, uma vez que o objetivo 
é corrigir diversos níveis de alteração tecidual. No plano 
supraperiosteal é usado para tratar a remodelação óssea, 
no plano subcutâneo, as alterações dos coxins adiposos, e 
no plano subdérmico, a flacidez e a falta de suporte da pele.
QUÍMICA DO PLLA
Trata­se de um polímero sintético biodegradável, reabsor­
vível e biocompatível, disponível em pó liofilizado, em 
frasco estéril. Contém manitol não pirogênico, que 
melhora a liofilização das partículas e croscarmelose, um 
agente emulsificante que mantém a distribuição das partí­
cu las após a reconstituição. 
O tamanho das partículas, de 40 a 63 micrômetros de 
diâmetro, é adequado para induzir a uma boa reação de 
biocompatibilidade com o tecido orgânico (tipo II)9. 
Elas possuem dimensões suficientes para que não sejam 
fagocitadas pelos macrófagos e não passem pela parede 
dos capilares. São também adequada para a aplicação 
por agulhas ou cânulas de calibre 25 G10. 
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MECANISMO DE AÇÃO
O ácido poli­l­láctico é essencialmente um bioestimulador 
de colágeno. Ocorre, primordialmente, uma resposta 
inflamatória controlada e desejada. Com o tempo há 
uma lenta degradação do material e uma concomitante 
neocolagênese gradativa. 
Tal resposta inflamatória local é chamada "subclínica", 
havendo então, recrutamento de monócitos, macrófagos 
e fibroblastos. Ocorre uma cápsula em torno de cada 
micro esfera, individualmente. A deposição de colágeno 
produzido pelo fibroblasto estimulado pelo ácido poli­
l­lático ocorre à medida que vai sendo metabolizado e 
de gradado. Ocorre então, um aumento da espessura 
da derme, bastante evidente ao longo dos dias subse­
quentes à aplicação. 
Um fato determinante para o bom resultado estético é a 
fibroplasia. A produção de colágeno do tipo I começa cerca 
de 10 dias após a aplicação e continua até 24 meses11.
Podemos esquematizar seu mecanismo de ação da 
seguinte forma:
MECANISMO DE AÇÃO
Após ser injetado na derme ocorre uma resposta infla­
ma tó ria controlada com formação de cápsula e presença 
de: Monócitos, Leucócitos e Plaquetas.
Tem ínicio então uma inflamação subclínica com reação 
macrofágica é células gigantes de corpo estranho. Em 3 a 
4 semanas uma cápsula de colágeno densa e avas cular se 
forma ao redor do produto com um novo tecido conjuntivo 
de 50 a 200 µm de espessura já presente no local.
A neocolagênese mais exuberante ocorre após 6 meses 
do tratamento. Há 30% de aumento de colágeno tipo I 
em 79% dos pacientes e o aumento do colágeno tipo III 
em 72% dos pacientes.
A duração do efeito é de aproximada 25 meses. A de gra­
da ção ocorre por hidrólise não­enzimática em monô me­
ros de ácido lático, que se transformam em CO2 e H2O, 
que são eliminadas pela respiração. 
COMPORTAMENTO TECIDUAL
Após sua aplicação clínica, o efeito preenchedor per ma­
nece por até 3 dias, até a completa absorção do diluente: 
água bidestilada e anestésico. Após esses primeiros 3 
dias, o ácido poli­l­lático inicia sua neocolagênese que 
produzirá o efeito estético gradual mente, a medida que 
o novo colágeno for sendo depositado.
É importante frisar que a resposta biológica pode se 
tornar evidente em forma de “resultado” apenas após 
várias semanas e a orientação do paciente neste sentido 
aumenta, em muito, a aderência ao tratamento. 
As reaplicações são indicadas após um período de 30 
dias no mínimo, para que não haja hipercorreção e para 
que o tempo de resposta tecidual seja respeitado. Outra 
questão importante é a resposta individual que varia 
de acordo com a idade, a capacidade de estímulo de 
colágeno, a alimentação, a prática de atividades físicas, a 
qualidade da pele, a saúde, e a idade, de um modo geral. 
O volume usado em cada face deve ser individualizado 
de acordo com as necessidades individuais de volume e 
bioestímulo. 
O produto é aplicado sequencialmente para que haja uma 
manutenção do estímulo do microambiente dérmico e 
assim o estímulo ao fibroblasto seja mantido por algum 
tempo, embora ocorra em picos que se dão no momento 
da aplicação. 
O protocolo mais conhecido do uso do ácido poli­l­
lático são 3 aplicações com intervalos de 45 dias entre 
elas. Apesar desta conduta comum a muitos colegas, 
o estímulo pode ser mantido por mais tempo e mais 
sessões, ou realizado a um intervalo de tempo menor. Os 
resultados são mantidos por 24 meses ou mais. 
Um estudo com ultrassonografia de pele mostrou au­
men to de 4 a 6 mm na derme após tratamento com 
ácido poli­l­lático em pacientes apresentando lipoatrofia 
por HIV12,13.
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INDICAÇÕES
O ácido poli­l­láctico tem múltiplas e versáteis aplicações:
• Flacidez cutânea decorrente do envelhecimento e de 
grandes emagrecimentos.
• Restauração volumétricas decorrentes da remodelação 
óssea do envelhecimento.
• Aumento de contornoque visa exclusivamente o 
embelezamento.
• Restauração volumétrica decorrente da recolocação es­
pa cial tridimensional dos compartimentos de gordura 
que se deslocam e sofrem mudanças com o enve lhe ci­
mento e as perdas exageradas de peso corporal.
• Correção de cicatrizes de acne.
• Melhora do viço, textura e brilho da pele da face, 
pescoço, colo e mãos.
• Tratamento de celulite e flacidez corporal.
• Restauração volumétrica de depressões e alterações 
de contorno corporal.
USO FACIAL
Em virtude de sua versatilidade e múltiplas indicações, 
o ácido poli­l­lático possui várias formas de aplicação. 
Os planos anatômicos variam do justadérmico ao supra­
pe riosteal. As formas de aplicação variam do bolus e 
palitos à distribuição em leque. Podem ser usadas agu­
lhas ou cânulas. 
É importante ressaltar que os objetivos atuais do reju­
ve nescimento facial, mais do que a simples correção de 
rugas e vincos, visa a restauração físico­química tri di­
men sional das várias camadas teciduais da face. 
O ácido poli­l­lático aplicado supraperiosteal em bolus, 
com agulha, visa aumentar o efeito de volume e robustez 
óssea, seja por uma demanda de remodelação que ocorre 
no envelhecimento, seja por uma questão meramente 
estética. Os bolus aumentam as projeções em áreas bem 
delimitadas, o que leva a efeitos de definição e projeção 
pontuais da face.
A distribuição do produto supraperiosteal em leque, rea­
li zada geralmente por cânulas, visa um aumento mais 
geral, homogêneo e espalhado das superfícies ósseas 
ou uma restauração volumétrica das bolsas de gordura 
profundas que perdem volume com o envelhecimento. 
É usado em faces mais emagrecidas que precisam, além 
do reparo dérmico, de uma completa restauração volu­
mé trica em todos os níveis.
O uso do produto em um leito de profundidade média, 
seja abaixo do SMAS em regiões mais mediais da face, 
como em subcutâneo, em regiões laterais da face, visam 
tam bém o aumento volumétrico, mas também o estí­
mulo de colágeno e a firmeza da pele.
O uso com agulhas objetiva uma deposição mais superficial 
e uma distribuição mais abrangente do produto. Pode 
ser usado em peles jovens, numa tentativa de repor o 
colágeno em todo o leito subcutâneo justa dérmico, ou 
em peles mais envelhecidas. Nessas últimas, quando há 
um enrugamento fino paralelo ou desordenado da pele, a 
aplicação pode ser em palitos paralelos, perpendiculares 
ao enrugamento, quando paralelo, ou em x, quando o 
enrugamento é anárquico.
Cabe ressaltar aqui que existem várias técnicas propostas 
pelas próprias diretrizes da Galderma e por outros 
autores, não havendo um padrão único de uso. 
Pensando em toda essa versatilidade do produto, e em 
sua eficácia enquanto volumizador e bioestimulador, 
proponho aqui diferentes técnicas de aplicação, baseadas 
nas diferentes condições da face.
TÉCNICA DOS PALITOS 
PARALELOS DE 0,01ML
Essa técnica foi criada por mim para tratar peles muito 
envelhecidas, com enrugamento fino paralelo, que ne­
ces sitam primordialmente de bioestímulo nos planos 
super ficiais. 
Outros dados conseguidos pelos estudos citados são 
estes:
• Aumento da espessura dérmica com 4 sessões
• Após 12 meses: de 151%
• Após 24 meses: de 196%
• Isto comprova o efeito prolongado da neocol a gê­
nese:
• 1 frasco: ganho volumétrico de 10 ml
• 3 frascos: 25 a 30 ml
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Site de compra: https://www.amazon.com/EasyTouch­Luer­Lock­Syringe­Barrel­syringes/dp/B0743KK2DQ
ENRUGAMENTO ANÁRQUICO
ENRUGAMENTO PARALELO
Uso também, uma manobra que realizo a cada injeção 
de 0,01 ml: uma leve tração no êmbolo para impedir o 
gotejamento residual do produto após a injeção. Assim, 
evito perdas de produto. 
Um ponto negativo é a dor, pois a técnica demanda muitas 
punturas. Para minimizá­la, tenho usado um anestésico 
tópico potente, o qual deixo na superfície da face por cerca 
de 1 hora. As pacientes têm tolerado bem o procedimento 
e consideram seu custo benefício excelente.
Uma variação da técnica é a aplicação “em X”, que realizo 
para essa mesma indicação, mas quando o enrugamento 
é anárquico, não havendo um paralelismo entre as rugas. 
Empregando a técnica em minha prática clínica, ob ser­
vei resultados surpreendentes e expandi o uso desta 
“adaptação” da técnica convencional para outras indi ca­
ções, incluindo peles mais jovens, também.
A explicação para o resultado evidente com essa técnica 
é a maior distribuição do produto, e a menor quantidade 
por ponto de aplicação deixando o ácido poli­l­lático mais 
“disponível “ao tecido, mais bem distribuído e em maior 
superfície de contato com ele.
A diluição é a mesma: 8ml de ABD para 2 de lidocaína com 
vasoconstrictor, que acrescento no momento da injeção.
Os palitos são depositados como na foto, paralelos, se pos­
sível desenhados perpendiculares ao maior enru ga mento, 
caso a paciente apresente um mesmo padrão de rugas.
Uso seringas de um ml luer lock, (com rosca), para que não 
haja risco de perda de produto pelo escape da agulha. Uso 
a marca Easy Touch que adquiro nos Estados Unidos.
Cada tracinho da seringa corresponde a 0,01 ml.
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RESULTADOS DA TÉCNICA DOS PALITOS PARALELOS DE 0,01 ML
ANTES
PACIENTE SÉRIA
PACIENTE SÉRIA
PACIENTE SORRINDO
PACIENTE SORRINDO
DEPOIS
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TÉCNICA PARA EMBELEZAMENTO DA FACE – OVAL QAM®
A técnica OVAL QAM® foi criada por mim, para preeenchimento de faces jovens. Foi especificamente desenvolvida 
para realçar as três principais regiões de proeminências faciais cujo papel é determinante para a beleza da face: o 
queixo (Q), o ângulo da mandíbula (A) e a região malar (M). Através dessa técnica, Regiões ovais são desenhadas na 
face a partir de pontos cefalométricos, referências anatômicas e linhas. Os preenchedores são depositados pela técnica 
de preencimento linear em leque,sempre no intuito de se atingir um aumento volumétrico homogêneo e reproduzir 
as superfícies acolchoadas e sem extremos acidentais de relevo da face jovem. Reproduzo aqui a técnica OVAL QAM® 
aplicada ao uso do ácido poli­l­lático para o realce volumétrico e o embelezamento das faces jovens. É importante 
reforçar que essa técnica foi primariamente descrita para o uso de preenchedores de maior reologia, mas que também 
pode ser realizada com o PLLA.
Áreas de aplicação 
supraperiosteal, em leque, 
com cânula 22 G.
1 ­ Têmpora Superior: 0,5 ml
2 ­ Malar lateral: 1 ml
REGIÕES MARCADAS 
COM LÁPIS PRETO
REGIÕES MARCADAS 
COM LÁPIS BRANCO
Áreas de aplicação 
subcutânea, em leque, com 
cânula 22 G.
1 ­ Malar medial: 0,5 ml
2 ­ Ângulo de mandíbula: 1 ml 
3 ­ Queixo: 1 ml
4 ­ Têmpora Inferior: 0,5 ml
Área de aplicação 
justadérmica “em X”:
1 ­ Sulco nasogeniano
2 ­ Sulco látero­mentual
OVAL QAM®: técnica para realce volumétrico homogêneo de três regiões da face, cuja marcação é feita com 
regiões ovais a partir de referências anatômicas específicas.
Q: QUEIXO
A: ÂNGULO DA MANDIBULA
M: MALAR
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Nas têmporas, o ponto de entrada da cânula é 
na crista fronto­temporal, 1 cm superior à área 
delimitada, a ser preenchida. É mais fácil se 
chegar no plano supraperiosteal com cânula, por 
este ponto de entrada.
Para a região malar, tanto medial quanto lateral, 
o ponto de entrada é 1 cm lateral ao sulco 
nasogeniano, na linha direcional da região oval 
marcada parao preenchimento malar lateral.
1
2
Lin
ha
 A
MARCAÇÃO:
 Limite inferior da região orbital inferior.
 Linha que liga o Cheilio (Ch) à implantação superior da orelha. 
Oval M: região oval de 4 a 5 cm de comprimento em seu maior eixo, dependendo das dimensões da face, que tangencia 
superiormente a borda inferior da região orbital inferior, e inferiormente a linha que liga o Cheilio à implantação superior 
da orelha. A eminência zigomática geralmente fica no meio da região oval, mas pode se medializar ou lateralizar em 
relação ao centro do "oval" de acordo com características individuais e com o resultado almejado. 
O tamanho da região oval é variável individualmente e depende do tamanho da face, do tamanho da região que se 
deseja projetar, das dimensões horizontais da face e até da obliquidade da região zigomática, mas é em torno de 4 a 5 
cm. a altura da região oval é de 1,5 cm ou um pouco mais , variando também com as dimensões da face. O ponto de 
entrada é posicionado 1 cm lateral ao sulco nasogeniano na direção do eixo da região oval e permite a aplicação do 
PLLA tanto na região malar lateral, quanto na região malar medial.
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Oval M
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Oval A: para a aplicação no ângulo da mandíbula 
desenho outra região oval também de 5 cm em seu 
maior eixo e 2 cm de altura. Marcação:
• Linha mandibular (acompanha a direção do plano 
mandibular), tocando sua extremidade inferior.
• Linha vertical inclinada do ramo mandibular 
acompanhando sua direção, tocando a borda 
cutânea da região do ramo posteriormente.
• Marca­se o ponto de encontro dessas 2 linhas, 
outro ponto ao nível da implantação do lóbulo da 
orelha e um terceiro ponto a 2,5 cm do ponto de 
encontro, anteriormente, na linha mandibular. A 
região oval tangencia esses três pontos em suas 
extremidades e em sua borda inferior.
• O ponto de entrada para preenchimento da região 
mandibular é marcado 1 cm anterior à respectiva 
região oval. 
A marcação da região malar medial é feita desenhando­se um triangulo de base invertida, que coincide com a 
borda inferior da região orbital inferior. Sua borda lateral margea o "Oval M" e também a SOOF. Sua borda medial 
margeia o compartimento de gordura nasogeniano.
Oval Q: para a aplicação no queixo, faço o ponto de entrada 1 cm lateral à região oval desenhada no queixo. A região 
oval mede 2 cm na mulher e 3 cm no homem. Sua altura é de 1,5 cm. Quando se deseja anteriorizar o queixo em 
detrimento do alongamento, o Pogônio, ponto mais anterior do queixo, deve ser seu ponto central. Ao contrário, 
quando se deseja alongar o queixo, pode­se inferiorizar a região oval, deixando o Gnátio, ponto mais ântero­inferior 
do queixo, em seu centro. 
3
3
Oval Q
Oval A
Linha
 Man
dibul
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Somando o volume destinado à cada região 
descrita, obtém­se 8 ml. Os 2 ml restantes são 
distribuídos em aplicações “em X”, justadérmicas, 
em região de sulco nasogeniano e sulco látero­
mentual, regiões que perdem suporte dérmico, 
mesmo mais precocemente dentro da linha do 
envelhecimento cronológico. São depositados 3 
"X" no sulco nasogeniano e 2 "X" em sulco látero­
mentual de cada lado, 0,1 ml em cada braço do 
"X", somando 2 ml para esses locais. Com isto, 
totaliza­se os 10 ml da solução. 
Para faces masculinas, desenho a região oval da 
região malar um pouco mais horizontal do que 
oblíqua. E aumento o tamanho da região oval do 
queixo para 3 cm, deixando­a mais larga.
Marcação da região oval para a face masculina:
• Limite inferior da região orbital inferior.
• Linha que liga o ponto da Curvatura Alar (Ac) 
ao Tragus (Trg).
Região oval de 5 cm de comprimento em seu 
maior eixo, que tangencia superiormente a 
borda inferior da região da pálpebra inferior, 
e inferiormente, a linha que liga Ac a Trg. A 
eminência zigomática fica entre os terços medial 
e os dois terços laterais da região oval. 
Denominei essas 3 regiões ovais de OVAL QAM®. Coincidentemente são as 3 regiões que conferem maior suporte à 
face e quanto aumentadas em tamanho, evidenciam as linhas estéticas, aumentando o potencial de beleza facial, de 
um modo geral. Por outro lado, o ácido poli­l­lático tem uma densidade muito baixa, semelhante à da agua, escoando 
facilmente após ser aplicado. Por isto, não se presta a preenchimentos bem delimitados, para efeitos de definição 
e aumentos volumétricos pontuais. Voltando à conceituação de beleza facial, além da maior evidência das linhas 
estéticas, outro importante elemento é o adequado acolchoamento das superfícies mais projetadas. Apesar de sua 
baixa reologia, o ácido poli­l­lático pode ser usado também para este fim, devido ao seu potencial volumizador. 
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TÉCNICA PARA TRATAMENTO DA FACE ENVELHECIDA 
A face envelhecida possui demandas muito diferentes da face jovem. Nesses casos é necessário restaurar o volume 
ósseo perdido pela remodelação óssea, restabelecer o volume dos compartimentos de gordura que perdem gordura e 
tratar o enrugamento fino que ocorre na superfície da pele.
Assim como na face jovem, o tratamento deve ser individualizado, mas proponho aqui um script que pode ser seguido 
e aplicado na maioria dos casos. 
Em geral uso 2 frascos por sessão e implemento o protocolo de, no mínimo, 2 sessões. Caso o budget do paciente 
alcance, faço 3 sessões, como o convencional. Assim como no tratamento da face jovem, duas regiões devem receber 
ácido poli­l­lático supraperiosteal pois invariavelmente sofrem remodelação óssea com o envelhecimento e não são 
consideradas áreas contraindicadas:
1
21
23
4
5
1 ­ Têmpora Superior
2 ­ Malar lateral
1 ­ Malar medial
2 ­ Ângulo de mandíbula
3 ­ Queixo
4 ­ Têmpora Inferior
5 ­ Região pré­auricular
Outras 5 regiões receberão ácido poli­l­lático em plano subcutâneo, pois apesar de também sofrerem remodelação 
óssea, a técnica justa óssea é mais arriscada por diferentes motivos e tecnicamente difícil para o alcance da cânula.
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Depois de volumizar os leitos mais profundos e 
médios, injeto os 10 ml do segundo frasco na forma 
de palitos paralelos em plano justadérmico, para 
bioestímulo. Distribuo o produto da seguinte forma:
1 ­ Sulco nasogeniano: 3 aplicações "em X".
2 ­ Sulco látero­mentual: 2 aplicações "em X".
3 ­ Linha A, que liga o Cheilio (Ch) à implantação 
superior da orelha: 10 palitos paralelos abaixo e 
10 palitos paralelos acima da linha. 
4 ­ Linha B, que liga o ponto lateral do queixo 
à implantação inferior da orelha: 5 palitos 
paralelos abaixo e 5 palitos paralelos acima da 
linha. Nesta linha b, os palitos são desenhados 
lateral ao jowl. 
Em cada palito, injeto 0,1 ml de ácido poli­l­
lático, somando um total de 3 ml por lado.
Linha A Linha B
Em síntese, para o tratamento das faces envelhecidas 
com 2 frascos de ácido poli­l­lático, distribuo meu 
primeiro frasco da seguinte forma:
• Têmpora Superior: 0,5 ml por lado
• Têmpora Inferior: 0,5 ml por lado
• Malar medial: 1 ml por lado
• Malar lateral: 0,5 ml por lado
• Região pré­auricular: 1 ml por lado
• Ângulo da mandíbula: 2 ml por lado
• Queixo: 1 ml
Notem que a marcação e a técnica de injeção para 
ângulo de mandíbula, queixo e região malar res pei­
tam aos principios da OVAL QAM®.
Meu segundo frasco é distribuido no plano justa 
dérmico, 0,01 ml por palito,nos sulcos nasogeniano e 
látero­mentual, bem como nas linhas A e B, pós jowl.
Com esta técnica, faço 2 frascos por sessão e distribuo 
20 ml de ácido poli­l­lático nos diferentes planos 
anatômicos.
Esta forma de aplicação preserva o afundamento este­
ticamente desejável da linha do blush e acom panha as 
superfícies mais projetadas, recriando­as com algum 
volume e bioestimulando o colágeno dér mi co. 
Alguns médicos preconizam o uso de apenas um ponto 
de entrada para tratar toda a face. Em minhas mãos 
considero o alcance de todas as regiões a serem tratadas 
com essa técnica, um pouco difícil e a posição das mãos 
do injetor pouco efetiva. Para ao preenchimento do 
ângulo de mandíbula a partir deste ponto, a posição 
do braço e da mão do injetor também não é adequada, 
o que dificulta uma aplicação com técnica perfeita. 
Por isto prefiro usar mais pontos de entrada e aplicar 
o produto de maneira mais facilitada, com alcances 
adequados tanto ao plano supraperiosteal quanto às 
outras regiões.
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USO CORPORAL 
Além de suas indicações para tratamento facial, o ácido poli­l­láctico pode ser usado em outras regiões do corpo, 
como face medial dos braços, pescoço, região peitoral, abdômen e nádegas. O produto deve ser aplicado em 
palitos no sentido de onde se deseja algum grau de tração ou aderência. As aplicações corporais devem ser sempre 
subdérmicas14,15,16,17,18,19. 
Para a região corporal, a aplicação também pode ser com cânula dependendo do objetivo a ser alcançado.
Tratamentos mais pontuais de celulite grau 3 e 4 devem ser precedidos de leve subincisão com cânula rompa ou 
cortante para que um tecido fibrótico mais robusto seja desfeito antes da aplicação do ácido poli­l­lático.
Para as superfícies corporais mais homogêneas, visando o tratamento da flacidez ou da celulite branda, a aplicação 
deve ser com agulha em palitos paralelos ou em “X”.
Para correções volumétricas mais pontuais e bem delimitadas, o uso da cânula encontra bom aplicação.
No pescoço, têmporas, colo e mãos, como a pele é mais fina, preconiza­se diluições maiores, e uma maior distribuição 
do produto pela própria diluição maior. Pode ser aplicado em palitos paralelos, em “X”, com agulha, ou com cânula, em 
leque, com exceção das têmporas, que em minha opinião, deve ser injetada, invariavelmente, com cânula. 
BIOESTÍMULO DA REGIÃO DO COLO - TÉCNICA 
DOS PALITOS OBLÍQUOS
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BIOESTÍMULO DA REGIÃO GLUTÉA - TÉCNICA DOS PALITOS OBLÍQUOS
BIOESTÍMULO DA 
REGIÃO DO BRAÇO - 
TÉCNICA DOS PALITOS 
TRANSVERSOS
BIOESTÍMULO DA REGIÃO 
DO ABDOME - TÉCNICA DOS 
PALITOS OBLÍQUOS SIMPLES OU 
DUPLOS
CONSIDERAÇÕES GERAIS DO USO ÁCIDO POLI-L-LÁTICO
• Individualização do tratamento: combinação de técnicas e planos de aplicação.
• Peles oleosas, hipertróficas, com hiperplasia sebácea respondem melhor ao tratamento com PLLA.
• Peles jovens, pré­menopausa respondem melhor em relação às peles mais velhas.
• Peles envelhecidas, finas, com enrugamento paralelo ou aleatório, com “estrutura” enfraquecida: injeção "em X 
" ou palitos paralelos (perpendiculares ao enrugamento), em plano justa dérmico, com agulha.
• Cicatrizes de acne: injeção "em X", justa dérmico, com agulha.
• Perda de volume, projeção e flacidez geral da face: injeção supraperiosteal (restauração volumétrica profunda) 
e subcutânea (restauração volumétrica localizada e superficial).
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RECOMENDAÇÕES QUANTO 
AO NÚMERO DE FRASCOS E 
FREQUÊNCIA DE APLICAÇÕES 
A correção volumétrica obtida com a aplicação do ácido 
poli­l­lático é determinada pelo número de sessões e 
pela quantidade de produto utilizada em cada caso. Para 
facilitar a proposta terapêutica recomenda­se que se 
utilize um frasco para cada década. Assim, um paciente 
de 30 anos, deve receber indicação de 3 frascos aplicados 
em intervalos de 45 dias. Uma paciente de 40 anos, 4 
frascos. A partir dos 50 anos, em que estaria então 
indicado 5 frascos, inicio meu protocolo de 2 frascos por 
sessão, sendo então, a terceira sessão de apenas um 
frasco. Aos 60 anos, 6 frascos, sendo 3 sessões utilizando­
se 2 frascos por sessão e daí por diante. 
É importante frisar que apesar das propostas técnicas 
deste capítulo, as técnicas variam de acordo com o 
efeito estético desejado pelo paciente e planejado pelo 
médico, variando conforme características extremamente 
individuais. 
Quanto à duração dos resultados, apesar dos 2 anos 
considerados, recomenda­se que o paciente retorne para 
apliacações de manutenção anualmente sobrepondo­se 
resultados, uma vez que o envelhecimento é contínuo.
REGIÕES EM QUE O USO DE 
ÁCIDO POLI-L-LÁTICO NÃO É 
RECOMENDADO
• Lábios e região perilabial
• Glabela
• Nariz
• Fronte
• Região periorbital
cris talóides20, devendo­se respeitar fielmente as reco­
men dações de diluição e preparo.
As pápulas subcutâneas são geralmente palpáveis mas 
não visíveis. Já os nódulos são visíveis e protrusos pela 
superfície da pele. Ambos ocorrem em dias ou até 
algumas semanas após a aplicação. Com a nova norma 
de reconstituição recomendada, a incidência das pápulas 
e nódulos caiu para 1%21.
Como tratamento, recomenda­se massagem vigorosa, 
injeção intralesional de corticóides ou excisão cirurgica. 
Nódulos inflamatórios ou granulomas tardios podem surgir 
meses ou anos após a injeção. Geralmente são persistentes e 
aumentam ao longo do tempo. Inicialmente sua ocorrência 
foi atribuída a fatores imunológicos e de hipersensibilidade 
individuais. Porém, recentemente, alguns estudos sugerem 
que haja infecções crônicas associadas a este efeito adverso. 
Trata­se de uma ocorrência rara, menos de 0,1% dos casos, 
e acredita­se que se deva a uma resposta anômalo ou 
exagerada do hospedeiro a materiais preenchedores ou a 
infecções por bactérias específicas formadoras de biofilme. 
O biofilme explica a dificuldade de tratar esses casos, que 
por vezes são dramáticos. Ocorre uma dificuldade de o 
antibiótico chegar aos ambientes dessas bactérias que, 
em geral, se auto protegem através de suas colônias e seus 
mecanismos de autossustentação22. 
O tratamento dos nódulos inflamatórios tardios é ba sea­
do em corticoesteróides sistêmicos, antibióticos e anti­
metabólitos com o 5­fluouracil que também tem ação 
contra bactérias gram negativas. 
Infecções ativas: podem ocorrer logo após a aplicação e 
devem ser tratadas com antibióticos sistêmicos e dre na­
gem cirúrgica caso haja flutuação. Trata­se de uma inter­
corrência evitável com técnicas corretas de antissepsia. 
Necrose cutânea: o ácido poli­l­lático também pode levar 
a necrose cutânea caso o produto obstrua a circulação 
terminal dos tecidos. Um caso de amaurose já foi 
relatado devido ao uso do ácido poli­l­lático após injeção 
nas têmporas24.
FIRM AND LIFT
A Firm&Lyft Technique foi apresentado pela primeira 
vez no 31º Congresso de Cirurgia Dermatológica, que 
COMPLICAÇÕES
Pápulas e nódulos não­inflamatórios são efeitos adversos 
mais comuns, em geral, causados por acúmulo do ma­
te rial por erros de diluição, reconstituição ou preparo. 
Trata­se de um produto composto por micropartículas 
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aconteceu em maio de 2019 na cidade de Goiânia. O 
método propõe o uso de dois agendes para tratamento 
global da face visando, especificamente, o tratamento 
da flacidez: um ácido hialurônico dealta reologia que 
volumiza bem pelas suas propriedades físico­químicas, e 
o ácido poli l lático para bioestímulo. O ácido hialurônico 
usado na técnica é o Restylane® Lyft, aplicado em de­
ter minados pontos estratégicos para sustentação e 
efeito lifting, geralmente em bolus, e o ácido poli­l­lático 
(Sculptra) nas regiões mais laterais da face para bio es tí­
mu lo e também efeito lifting. 
O objetivo é proporcionar um resultado já imediato 
associado ao uso do ácido poli­l­lático que demanda 
maior tempo para surtir efeito estético. E além disto, 
usar menor volume de preeenchedor associando o 
bioestimulador. Associação de técnicas é o ponto chave 
do Firm and Lift, além da mescla do efeito imediato com 
o efeito a longo prazo. 
É importante perceber que a aplicação do ácido poli­l­
lático não se restringe ao mero tratamento de rugas e 
vincos, realizado diretamente neles, em uma concepção 
bidimensional do envelhecimento, mas visa à abordagem 
tridimensional da face, tratando sim, as rugas e vincos, 
mas também reposicionando os tecidos deslocados e 
realçando volumes que se perderam ou que deveriam 
estar presentes, mas não estão. 
Também é importante notar que em algumas regiões, 
tais como pescoço e região do colo, a redução da 
espessura da pele por perda de elastina e de colágeno 
é mais relevante do que a perda de volume observada 
no rosto e nas mãos. Assim, o realce cosmético dessas 
regiões é mais direcionado para a melhoria da qualidade 
da pele do que para a perda de volume.
CONTRAINDICAÇÕES
As regiões contraindicadas já são bem conhecidas e 
devem ser respeitadas por razões inerentes ao ácido 
poli­l­lático. 
Duas contraindicações clássicas do uso do ácido poli­l­
láctico são as áreas dinâmicas e esfincterianas da face, 
como os lábios e a região periorbital. Sabe­se que o movi­
mento repetitivo da musculatura nessas regiões pode 
levar ao acúmulo do produto e posterior apa re cimento 
de nódulos, com resolução por vezes demorada25.
Outras contraindicações gerais são casos de infecção ou 
pro cesso inflamatório local, doenças autoimunes em ati vi ­
dade, colagenoses, gravidez, presença de preen che dores de­
fi nitivos e histórico de queloides ou cicatrizes hiper tró ficas. 
Colagenoses que contraindicam a aplicação do ácido 
poli­ l­lático
• Artrite reumatoide e suas variantes
• Lupus
• Esclerodermia
• Síndrome de Sjögren 
• Polimiosite/dermatomiosite
A seguir dois quadros com "Orientações gerais sobre 
diluição e preparo do produto" e com os "Pontos chave 
do uso do ácido poli­l­lático na face" retirados do seguinte 
estudo: Haddad A, Kadunc BV, Guarnieri C, Noviello JS, da 
Cunha MG, Parada MB. Current concepts in the use of poly­
L­lactic acid for facial rejuvenation: literature review and 
practical aspects. Surg Cosmet Dermatol 2017;9(1):60­71.
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