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Modelo de Apostila de Preenchimento com AH

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2 
 
 
 
 
SEU NOME 
Nº do conselho 
 
- Seu currículo aqui 
 
 
 
 
 
Esse curso teórico e prático tem por objetivo capacitar o profissional de ESTÉTICA AVANÇADA a realizar com 
segurança procedimentos de Preenchimento Facial para que possa oferecer aos seus pacientes um leque mais amplo 
e completo de tratamentos. Você terá uma valiosa ferramenta para tratar seus pacientes de forma global. 
O Preenchimento Facial é indicado para homens e mulheres que desejam melhorar a aparência do rosto e consiste 
na realização de pontos específicos de preenchimento, que têm como objetivo melhorar o equilíbrio entre 
determinadas regiões do rosto, como o nariz, queixo, região malar. 
Estes procedimentos promovem o alinhamento e correção de ângulos da face, conferindo mais harmonia e beleza 
ao rosto e realçando as características já existentes. 
 
 
ESSA AMOSTRA ESTÁ COM O CONTEÚDO REDUZIDO, SOMENTE PARA APRECIAÇÃO DE 
MATERIAL GRÁFICO. 
 
 
 
 
SUA 
FOTO 
AQUI 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
Anatomia facial 4 
Pele 4 
Músculos da face 8 
Ossos da face 9 
Linfonodos da face 10 
Nervos da face 10 
Artérias e veias da face 10 
Anatomia topográfica 11 
Envelhecimento 12 
 Variação da anatomia facial relacionada 
a idade 12 
 Tipos de envelhecimento 13 
 Alterações ósseas 15 
 Alterações gordurosas 16 
 Alterações musculares 17 
 Classificação de Fitzpatrick (dermato-heliose) 17 
 Classificação de Glocau 18 
 Tipos de alterações faciais 18 
Análise facial 20 
 Visagismo 20 
 Proporçao áurea (simetria) 22 
 Máscara de Marquardt – a máscara da beleza 24 
 Proporções faciais 25 
 Biotipos faciais 26 
 Avaliação dos lábios e do espaço interlabial 27 
 Variação da anatomia facial relacionada ao sexo 28 
Avaliação 29 
 Motivação do paciente 29 
 Anamnese29 
 Avaliação clínica 29 
 Exame físico29 
 Esclarecimentos importantes ao paciente 30 
 Plano de tratamento 30 
 Termo de consentimento 30 
 Documentação fotográfica 31 
 Protocolo geral de atendimento 32 
Ácido hialurônico 33 
 Tipos de preenchedores faciais 33 
 Planos anatômicos da face 34 
 O que é ácido hialurônico 34 
 Características físicas e químicas do ácido hialurônico 35 
 Gel preenchedor monofásico e bifásico: entenda a diferença 36 
 Escolha do produto 37 
 Contra indicações 40 
 Material para o procedimento 41 
 Técnicas de injeção de ah na pele 43 
 Zonas de risco 43 
Aplicações do AH 46 
 Cuidados pré-aplicação 46 
 Cuidados durante a aplicação 46 
 Cuidados pós-aplicação 46 
 Md codes™ 47 
 8 point lift 49 
Remodelação da região frontal 50 
 Remodelação da região temporal 51 
Remodelação da região do supercílio 52 
Remodelação da região periorbicular 53 
 Remodelação das olheiras infraorbitária 53 
 Rinomodelação não invasiva 54 
 Lóbulo de orelha 60 
 Protocolo região malar – top model look 60 
 Remodelação nasogeniano 61 
 Linhas periorais dos lábios superior e inferior 62 
 Remodelação da região do lábio 63 
 Remodelação da região do sulco labiomentoniano 
(“linhas de marionete”) 64 
 Remodelação da região do mento 65 
 Remodelação região do contorno mandibular 67 
 Mãos 68 
Diagnóstico precoce e diferencial das intercorrências 69 
 Edema 69 
 Equimose 69 
 Eritema 69 
 Infecção 70 
 Nódulos 70 
 Parestesia 70 
 Complicações técnicas 71 
 Complicações intravasculares 72 
 Hialuronidase 73 
Referências74 
Modelo para treinamento 75 
 
 
ESSA AMOSTRA ESTÁ COM O 
CONTEÚDO REDUZIDO, 
SOMENTE PARA APRECIAÇÃO 
DE MATERIAL GRÁFICO. 
 
4 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Nesse curso de PREENCHIMENTO & HARMONIZAÇÃO FACIAL apresento as partes de anatomia mais importantes 
para os protocolos de atendimento. 
A ciência da anatomia é o fundamento para a compreensão das estruturas e das funções do corpo humano. 
Com o intuito de alcançar resultados cada vez mais promissores no rejuvenescimento facial, a observação dos 
diversos sinais de envelhecimento é importante, enfatizar somente rugas e sulcos pode não ser suficiente. Sinais de 
envelhecimento como a perda da textura cutânea, rugas dinâmicas e principalmente as perdas volumétricas 
secundárias à remodelação óssea e a redistribuição e diminuição da gordura facial, mostraram ser fundamentais no 
planejamento da terapêutica do rejuvenescimento facial. E para tal, é fundamental o conhecimento de Anatomia e 
processo de envelhecimento da face. 
 
 
Representação dos planos anatômicos do corpo humano 
 
A PELE 
Considerada o maior órgão do corpo humano, a pele reveste todo o corpo e tem a função de nos proteger contra as 
ações de agentes externos, além da proteção à agentes microbianos. A superfície da pele não é lisa como aparenta a 
olho nu, ela apresenta uma infinidade de sulcos e orifícios (poros) de abertura das glândulas sebáceas e sudoríparas, 
além da saída dos pelos. O peso, espessura e superfície da pele, possuem variações que dependem do sexo e idade. 
Por exemplo, nos adultos, a pele corresponde a cerca de 15% do peso corporal. 
 
A pele é um órgão dinâmico, constantemente variável. Consiste de três camadas principais: a epiderme, a derme e a 
hipoderme (camada subcutânea). Cada uma delas é composta por várias subcamadas. Os apêndices da pele, tais 
como folículos e glândulas sebáceas e sudoríparas, também desempenham uma função global. 
 
É formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, da mais externa para a mais profunda, 
respectivamente. 
 
5 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DA FACE 
Os músculos faciais são um grupo de cerca de vinte músculos esqueléticos planos que se encontram abaixo da pele 
da face. A maior parte deles se originam do crânio ou de estruturas fibrosas, e se irradiam para a pele através de um 
tendão elástico. Ao contrário de outros músculos esqueléticos, eles não são cercados por uma fáscia (exceto o 
bucinador). A localização específica dos músculos faciais permite a realização dos diversos movimentos do rosto, que 
é conhecida como mímica. 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
É inevitável! Com o passar dos anos, a idade chega e o rosto fica com aspecto envelhecido. No entanto, ao contrário 
do que muitas pessoas pensam, o problema não está só na pele. O Envelhecimento envolve alterações 
neurobiológicas estruturais, funcionais e químicas. Também incidem sobre o organismo fatores ambientais e 
socioculturais - como qualidade e estilo de vida, dieta, sedentarismo e exercício - intimamente ligados ao 
envelhecimento sadio ou patológico. 
 
CONCEITO DE ENVELHECIMENTO 
O envelhecimento é um "processo de diminuição orgânica e funcional, não decorrente de doença, e que acontece 
inevitavelmente com o passar do tempo". Tal critério foi definido em 1982, na 1ª Assembleia Mundial do 
Envelhecimento. Os países desenvolvidos consideram a pessoa idosa com idade de 65 anos ou mais. 
É importante pontuar que existe uma diferença no uso dos termos envelhecimento, idoso, velhice e terceira idade. O 
envelhecimento deve ser entendido como um processo natural da vida que traz consigo algumas alterações sofridas 
pelo organismo, consideradas normais para esta fase. O idoso é o sujeito do envelhecimento. 
 
ETAPAS DO ENVELHECIMENTO 
A vida de um organismo multicelular costuma ser dividida em três fases: a fase de crescimento e desenvolvimento, a 
fase reprodutiva e a senescência (é o processo natural de envelhecimento ao nível celular ou o conjunto de 
fenômenos associados a este processo. As células que entram em senescência perdem a capacidade proliferativa 
após um determinado número de divisões celulares). Esse declínio se torna perceptível ao final da fase reprodutiva, 
geralmente à partir dos 25 anos, muito embora as perdas funcionais do organismo comecem a ocorrer muito antes. 
 
VARIAÇÃO DA ANATOMIA FACIAL RELACIONADA À IDADE 
As alterações faciais, durante o processo de envelhecimento, são dinâmicas, constantes e influenciadas por 
inúmeros fatores. 
 
35 ANOS - A flacidez da pele facial torna-se aparente na região periorbitária.As linhas decorrentes da expressão 
facial ficam mais evidentes e o sulco nasolabial adquire aspecto mais marcado. 
 
45 ANOS - As rugas frontais, glabelares e periorbitais começam a ser visíveis. Nota-se a ondulação na linha 
mandibular, com apagamento dos contornos mandibulares. É possível observar as áreas faciais com absorção de 
gordura na região malar e projeção das bolsas de gordura nas pálpebras inferiores. As linhas perilabiais aprofundam-
se e o sulco nasolabial fica marcado. 
 
55 ANOS - O canto lateral da boca começa a curvar-se para baixo, a ponta nasal começa a descer e as rugas marcam 
a região perioral e o pescoço. Torna-se evidente a reabsorção do tecido adiposo nas áreas temporais, malares e 
submalares. 
O excesso de pele acima dos olhos, combinado com o enfraquecimento do septo orbitário, permite que a gordura 
periorbitária se projete anteriormente, dando aspecto mais volumoso às bolsas palpebrais. 
 
65 ANOS - A ilusão de tamanho menor dos olhos torna-se pronunciada, a pele fica mais fina (decorrente do 
fotoenvelhecimento) e a reabsorção de gordura nas áreas temporal, zigomática e malar é acentuada, enfatizando os 
sulcos nasolabiais e labiomentonianos. 
 
10 
 
ALTERAÇÕES ÓSSEAS 
O esqueleto craniano é fundamental para o contorno tridimensional da face, pois é o responsável pela arquitetura e 
pelo suporte no qual os demais tecidos repousam. 
Com o envelhecimento, ocorrem alterações morfológicas, em geral por reabsorção óssea, e os tecidos moles 
sobrejacentes consequentemente expressam essas alterações nos compartimentos de gordura e pele, que os 
revestem. 
O envelhecimento ósseo inicia-se ao redor dos 22 anos de idade na mulher e aos 25 anos no homem, ocorrendo 
principalmente na região maxilar superior, na mandíbula e nas órbitas. 
 
 
Essas alterações causam importante impacto visual, não apenas pela perda da projeção dessas áreas, mas também 
pela perda da tridimensionalidade dos tecidos adiposo e muscular, para os quais o osso serve de apoio. 
As alterações estruturais sofridas pelo envelhecimento ósseo promovem o comprometimento dos dentes, no 
tocante à dependência da qualidade da oclusão e ao padrão de mastigação. 
A perda de densidade óssea da maxila e as consequentes mudanças sofridas no ângulo maxilodental produzem 
alterações funcionais e promovem importantes alterações estéticas, observadas principalmente na região perioral. 
 
 
 
 
 
11 
 
ALTERAÇÕES GORDUROSAS 
O tecido subcutâneo da face é altamente compartimentalizado em unidades de gordura independentes, separadas 
umas das outras por septos fibrosos. 
Nos indivíduos jovens, esse plano anatômico encontra-se estruturado de maneira equilibrada, com a presença de 
adipócitos em número e volume considerados adequados. 
Com o processo de envelhecimento, há a migração caudal dos compartimentos do terço médio da face e, também, a 
inversão de seu volume, com diminuição em suas porções superiores e aumento em suas porções inferiores, 
conferindo a inversão do triângulo da juventude. 
 
 
 
O envelhecimento do tecido subcutâneo compromete contorno e preenchimento faciais, favorecendo a instalação 
de um aspecto mais esqueletizado ao rosto, com maior contraste entre as saliências e as depressões faciais. Notam-
se ainda alterações no sistema musculoaponeurótico superficial (SMAS), cuja função é proporcionar suporte aos 
compartimentos de gordura. 
A migração dos compartimentos de gordura malar medial e intermediária, bem como a do compartimento de 
gordura suborbicular dos olhos (suborbicularis oculi fat [SOOF]), agrava-se com a atrofia da gordura bucal (bola de 
Bichat). 
A perda de volume da porção superior dos compartimentos nasolabial e malar medial aumenta a profundidade dos 
sulcos nasojugal e palpebromalar, ao passo que o aumento de volume na porção inferior do compartimento 
nasolabial pronuncia o sulco nasolabial. 
Com o envelhecimento, há perda do tecido conjuntivo, que sofre um desequilíbrio entre sua síntese e degradação. 
Assim, inicia-se o processo de perda de gordura, com comprometimento do contorno facial, em geral, também 
alterado pela flacidez cutânea. 
 
 
12 
 
 
 
VISAGISMO 
O termo visagismo deriva da palavra francesa visage, que significa rosto, e é arte de criar uma imagem pessoal 
autêntica de acordo com as características físicas. Na estética, o visagismo ajuda o profissional a saber qual visual é 
mais adequado para cada pessoa, ressaltando a essência que o cliente deseja transmitir. Onde os princípios da 
proporção, harmonia, estética e composição do rosto de cada pessoa, sejam alinhados a imagem ideal que a pessoa 
precisa expressar. 
Cada pessoa é única e possui suas características e necessidades, e seguir o padrão estético genérico em todas as 
pessoas não é interessante, pois nem sempre o padrão é o ideal para cada pessoa. É nisso que o visagismo se 
sustenta, em buscar o padrão estético ideal de forma personalizada, de maneira que os pontos fortes da aparência 
sejam valorizados e os fracos atenuados. 
 
O visagismo surgiu no final do século XIX e foi divulgado no Brasil, pelo artista plástico brasileiro Philip Hallawell, 
tendo como principal objetivo encontrar a harmonia e destacar as particularidades de cada rosto, fazendo com que a 
fisionomia facial entre em sintonia com a personalidade de cada pessoa. 
 
As mudanças visuais do indivíduo requerem cuidados e devem ser analisadas conforme o perfil, personalidade e 
característica de cada um. O visagismo aliado a produtos de qualidade e uso correto podem auxiliar no processo de 
transformação positiva na imagem do paciente, elevando sua autoestima, harmonizando, o rosto com o estilo de 
cada um. Porém é preciso ter muita cautela quando se fala em avaliar a personalidade de alguém. O profissional que 
trabalha com o visagismo não é psicólogo, porém, lida diretamente com a psicologia da imagem. 
Você profissional de harmonização facial afetará o seu paciente psicologicamente, podendo mudar até seu 
comportamento, de forma positiva ou negativa. 
 
Mas como saber o que deve ser feito em cada pessoa? 
Você deve estar se perguntando: “Como um profissional da estética avançada pode saber algo sobre a 
personalidade?” 
 
A resposta para essas perguntas está na consultoria prestada pelo profissional, que é uma conversa entre o 
profissional de estética avançada e o paciente onde são discutidos seus objetivos com o tratamento estético. O 
embasamento para a descoberta da personalidade é apoiada nos arquétipos de Jung e na teoria dos humores de 
Hipócrates, o pai da medicina. 
 
Hipócrates em seus estudos, identificou quatro tipos de personalidades diferentes: Colérico, Melancólico, Sanguíneo 
e Fleumático. Cada tipo de personalidade se enquadra em um formato de rosto específico. E esse é o segredo do 
visagismo! É buscar adequar o visual da pessoa, para que a sua personalidade seja refletida na sua imagem da 
melhor maneira possível! 
 
Para obter essa resposta, o profissional que trabalha utilizando-se das técnicas do visagismo precisa fazer uma 
consultoria que se inicia com a análise facial. Nesta análise, cada parte do rosto representa um aspecto da 
personalidade. Essa divisão se dá em três partes da seguinte forma: 
 Terço Superior: Região da testa – zona do intelecto; 
 
13 
 
PROPORÇAO ÁUREA (SIMETRIA) 
 
A RAZÃO ÁUREA 
A razão áurea ou número de ouro, matematicamente falando a proporção áurea, é uma constante real algébrica 
irracional obtida quando dividimos uma reta em dois segmentos de forma que o segmento mais longo da reta 
dividida pelo segmento menor seja igual à reta completa dividida pelo segmento mais longo. 
RICKETTS (1982a) destacou que em 1202, o autor Filius Bonatti publicou um trabalho, Líber Abaci, no qual ele propôs 
a troca da numeração romana utilizada mundialmente pelo sistema numérico hindu-arábico. 
RICKETTS (1982b) descreveu a sequência de Fibonatti como um padrão não simples de progressão aritmética, pois 
segue uma lei exponencial. Esta progressão é mais agradável aos sentidose fornece uma relação única. Os números 
de Fibonatti, depois da 14a série, aumentam em uma proporção imutável de 1,0 para 1,61803 
 
CONCEITO DE PROPORÇÃO ÁUREA: 
“Tudo que há na natureza está constituído com base em uma relação matemática na proporção de 1:1,168 e, 
portanto, se esta proporção for utilizada como padrão na correção das formas do rosto e dentes do paciente, o 
resultado final será necessariamente funcional e agradável aos olhos, visto que, a atração e a apreciação da beleza 
parecem estar relacionadas às estruturas que se encontram em Proporção Áurea.” RICKETTS (1981, 1982a, 1982b) 
 
 
 
E seu valor é constituído por 1,6180. Complicado de entender? 
 
Essa imagem ao lado vai te ajudar 
 
 
 
Essa letrinha diferente que aparece no final da equação, ela é a letra grega Phi ou ϕ, e a escolha dela para 
representar a proporção áurea tem a ver com o arquiteto e matemático grego Phidias, que acredita-se, 
provavelmente empregou o conceito quando projetou o Parthenon, no 
século V a.C. 
Desta forma, pelo fato da proporção áurea ser um número irracional, ou 
seja, nunca haverá algo que tenha o mesmo valor do “número de ouro”, 
quanto mais próximo algo chegar a esse valor, maior será considerado 
simétrico e perfeito, como o rosto do ator Robert Pattison e da atriz 
Amber Heard. 
 
Em Fevereiro de 2020, o ator britânico Robert Pattison foi considerado o 
rosto mais lindo do universo. E não é apenas por questões estéticas, a informação divulgada pelo jornal Daily Mail é 
resultado de um estudo científico, onde o ator possui 92,15% dos cálculos considerados precisos pela “proporção 
áurea da beleza Phi”. 
E a dona do rosto mais bonito do mundo é o da atriz e modelo Amber Heard, ela possui 91,85% da simetria. 
 
Qual é a relação entre a proporção áurea e a sequência de 
Fibonacci? 
A famosa sequência de Fibonacci está ligada diretamente à proporção 
áurea. 
 
A sequência de números infinita descrita por Leonardo Fibonacci no 
século XIII, se disposta em quadrados distribuídos geometricamente em 
um triângulo, forma o que ficou conhecido como “retângulo de ouro”. 
 
 
14 
 
PROPORÇÕES FACIAIS 
Do ponto de vista frontal, a face deve ser examinada para avaliação da simetria bilateral, das proporções de 
tamanho da linha mediana em relação às estruturas laterais e da proporcionalidade vertical. Para observar a simetria 
direita e esquerda, devemos traçar uma linha vertical imaginária que atravesse a parte central da glabela, da ponta 
do nariz e dos lábios, dividindo a face em duas partes. Certamente, não há face perfeitamente simétrica, mas 
pequenas assimetrias compõem uma boa estética facial. De modo global, o equilíbrio da face, considerando a 
largura e a altura da cabeça, está na proporção 3:4. 
 
 
 
Segundo a teoria das proporções herdada do arquiteto romano Vitrúvio, o homem proporcional possui um rosto 
dividido horizontalmente em três partes simétricas: uma que vai desde o início do cabelo até as sobrancelhas, outra 
que vai desde as sobrancelhas até o acúleo do nariz e a terceira, que vai do acúleo do nariz até o queixo. Além disso, 
esse último terço pode ser novamente dividido em duas partes: um terço do subnasal ao estômio e dois terços do 
estômio ao mentoniano. 
Segundo essa proporção, a beleza relaciona-se diretamente ao equilíbrio dos terços superior, médio e inferior do 
rosto, sendo esses terços praticamente “iguais” na altura vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
AVALIAÇÃO DOS LÁBIOS E DO ESPAÇO INTERLABIAL 
Os lábios devem ser avaliados em repouso e durante o sorriso. No repouso, observa-se a simetria. Se houver 
assimetria, esta poderá ser decorrente de pequenas deformidades intrínsecas do lábio, vistas em muitos pacientes 
no dia a dia. 
Os lábios são avaliados independentemente, em uma posição relaxada. Em repouso, a exposição do vermelhão do 
lábio inferior deve ser cerca de 25% maior do que o do lábio superior (Figura abaixo). Essa proporção de exposição 
do vermelhão é mais importante do que valores absolutos. Quando existe uma boa estética, haverá espaço 
interbucal de 1 a 5 milímetros (mm) na posição de repouso. As mulheres apresentam espaço maior dentro da 
variação normal. Essa medida também depende dos comprimentos labiais e da altura dentoesquelética vertical. 
A largura entre as comissuras labiais normalmente iguala-se à distância interpupilar. 
 
Buscando o contorno e volumização dos lábios o profissional pode fazer uso do labiograma. Com esta técnica pode-
se delimitar as partes componentes dos lábios e auxiliar o profissional a mensurar a quantidade de ácido hialurônico, 
que deve ser usado para o preenchimento de uma região ou em todo lábio superior e inferior. 
 
 
 
 
Existem diferenças cruciais entre lábios em repouso e durante a dinâmica do sorriso, no que diz respeito ao comprimento 
mesiodistal. Uma maneira interessante de avaliar se o comprimento do lábio é proporcional à face do paciente é comparar 
essa medida à distância entre os limites internos (repouso) ou externos (sorriso) da íris ocular. 
 
16 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE PARA MELHOR DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO 
A avaliação deve ser rigorosa. É fundamental estar atento para motivação ou queixa, anamnese e história clínica. 
Além disso, é fundamental entender claramente as expectativas do paciente, as experiências anteriores e o que 
espera como resultado. 
 
Ser bom é obrigação. O diferencial é o excelente atendimento, a conversa, o carisma, a humanização! 
 
MOTIVAÇÃO DO PACIENTE 
O mais difícil em qualquer tratamento, é entender o que o paciente deseja, principalmente o que o motiva, ele está 
buscando tratamento para realmente melhorar alguma alteração estética ou por que está com algum problema 
interno, depressão ou por que terceiros ficaram falando para ele ir tratar algo que nem mesmo existe ou que existe, 
mas não o incomoda. É de suma importância entender essas situações, pois isso influência intensamente na resposta 
ao resultado, isso pode gerar frustrações infundadas. 
 
ANAMNESE 
Após entender a motivação do cliente, devemos avaliar a ficha de anamnese minuciosamente, um questionamento 
verbal do histórico de saúde e de tratamento anterior auxilia e dá ao profissional segurança para propor o melhor 
tratamento ao seu paciente. Conforme as respostas do paciente, o profissional deve gerar alerta, diretamente na 
ficha de anamnese, que serão visualizados sempre que a ficha do paciente for acionada, tendo o controle total da 
saúde e principalmente dos cuidados específicos e exclusivos que o paciente possa requerer. 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
Com a segurança de uma anamnese bem conduzida, o profissional neste momento, volta sua atenção para uma 
análise clinica detalhada. Nesta análise os problemas e as queixas principais dos pacientes são ouvidos atentamente 
para que se possa realmente compreender quais são seus anseios, desejos e sua expectativa em relação aos 
resultados que poderão ser alcançados. Após estarmos cientes de todos os detalhes e expectativas do paciente, 
vamos para o outro passo. 
 
EXAME FÍSICO 
O exame físico inicia-se com a inspeção, observando-se cada uma das estruturas faciais de maneira cuidadosa e 
detalhada. 
O profissional deve analisar a face com a finalidade de procurar alterações que impactam direta ou indiretamente no 
envelhecimento em cada camada: pele, tecido subcutâneo, camada muscular e parte óssea. Além disso, devem estar 
atentas para forma da face, proporções faciais, déficit ou falta de volume em algumas áreas faciais. 
Durante o exame, o profissional deverá observar a presença das rugas dinâmicas e das rugas estáticas, a fim de 
avaliar suas características em cada região da face: distribuição, extensão e profundidade. Em especial, o profissional 
deve excluir a possibilidade de as rugas frontais acentuadas existirem pela elevação compensatória do músculo 
frontal, por conta da ptose palpebral. 
A observação das possíveis assimetrias faciais também são chaves para a administração da quantidade adequada. 
Em relação àsrugas estáticas e ao possível tratamento com preenchedores, deve-se examinar a face como um todo, 
e informar a necessidade de um tratamento conjugado para melhor resultado. 
 
17 
 
 
PROTOCOLO GERAL DE ATENDIMENTO 
1. O local de atendimento já deve estar organizado, com o material a ser usado disposto e organizado; 
2. Maca ou local onde o cliente irá deitar, deve estar coberto com lençol “papel” para maca descartável; 
3. Você deve Colocar a máscara de proteção descartável; 
4. Vestir a touca descartável; 
5. Recepcionar o paciente e confirmar o nome do mesmo COM O DA FICHA de atendimento e Anamnese; 
6. Ler a Ficha de Anamnese do paciente ou ler a evolução do atendimento anterior. Tire todas as dúvidas do 
cliente, explique como é o procedimento e os cuidados pré e pós; 
7. Higienizar as suas mãos e passar álcool gel nas mãos do cliente; 
8. Colocar a touca descartável no cliente; 
9. Colocar uma toalha cobrindo o colo da cliente ou babador descartável; 
10. Calçar as luvas de procedimento; 
11. Remover a maquiagem da cliente com um demaquilante; 
12. Higienizar pele com Sabonete; 
13. Secar toda a pele com o auxílio de uma gaze; 
14. Avaliar o cliente; 
15. Fotografar a área a ser tratada, conforme protocolo de Fotodocumentação; 
16. Efetuar a assepsia com algodão umedecido em Clorexididina alcoólica e secar bem a pele com gaze; 
17. Demarcar a área se necessário; 
18. Fazer o bloqueio anestésico se necessário; 
19. Preparar o material e iniciar a aplicação do Skinbooster ou Preenchimento Cutâneo; 
20. Limpar a área, fotografar; 
21. Agendar o retorno de acordo com o protocolo de tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Até hoje, muitos agentes injetáveis foram utilizados para o aumento do volume cutâneo. Atualmente, estão 
disponíveis, no mercado, diversos tipos diferentes de agentes de preenchimento com efeitos expansores e de 
saturação de tecidos. A escolha do produto depende de vários fatores, como, por exemplo, a indicação, a área a ser 
tratada, o efeito clínico desejado e o modo de administração pretendido. 
 
TIPOS DE PREENCHEDORES FACIAIS 
Os preenchedores faciais são divididos em permanentes e não permanentes. Vários preenchedores e 
bioestimuladores de tecidos moles injetáveis estão atualmente disponíveis para fornecer volume facial, como o 
ácido hialurônico (AH), a hidroxiapatita de cálcio, o ácido poli-L-láctico e o polimetilmetacrilato (PMMA). Os 
preenchedores de ácido hialurônico não são permanentes e a cada dia são mais utilizados. 
Considera-se como preenchedor ideal aquele que apresenta as seguintes características: seguro, não alergênico, não 
teratogênico, consistente, resistente, fácil de aplicar e remover, baixo custo, indolor, armazenamento simples e 
isento de efeitos adversos ou complicações. 
 
Historicamente, a gordura autóloga é biocompatível, não tem toxicidade e apresenta baixo custo e incidência muito 
pequena de complicações, por isso, é considerada por muitos como o preenchedor ideal. No entanto, o maior 
desafio é manter sua viabilidade, pelo fato de haver muita controvérsia na literatura quanto à sua durabilidade. 
 
TIPOS DE PREENCHIMENTO USADOS 
Absorvíveis/biodegradáveis (temporários) 
 Ácido hialurônico (HA). Nesse curso iremos trabalhar somente com ele. 
 Colágeno 
 Gordura autóloga 
 
Absorção tardia (de longa duração, lentamente degradável, semipermanente) 
 Microesferas de Ácido poli-l-lático (PLLA) 
 Microesferas de hidroxiapatita de cálcio (CaHA) 
 
Não absorvíveis/não biodegradáveis (permanentes) 
 Poliacrilamida 
 Microesferas de polimetilmetacrilato (PMMA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
ESCOLHA DO PRODUTO 
Existem inúmeras marcas de implantes de AH no mercado. Cada uma apresenta características específicas e 
diferenças importantes que precisam ser consideradas, pois estas podem ter impacto nos resultados do tratamento. 
 
A combinação das diversas propriedades permite a fabricação de ácidos hialurônicos com longevidade, graus de 
viscosidade e firmeza peculiares. Sendo assim, cada um terá indicação para determinada área anatômica do rosto. 
 
 
 
Principais características dos produtos para hidratação/Skinbooster injetável - Fonte: BORBA E MATAYOSHI (2018) 
 
20 
 
CONTRA INDICAÇÕES 
 Gravidez ou amamentação. 
 Infecção na área de tratamento (por exemplo, herpes simplex e acne). 
 Doenças sistêmicas autoimunes (por exemplo, lúpus eritematoso sistêmico). 
 Pacientes com história de formação de cicatriz hipertrófica ou queloideana. 
 Distúrbios de coagulação (por exemplo, trombocitopenia e uso de anticoagulante). 
 Uso de Roacutan nos últimos seis meses. 
 Atrofia da pele (por exemplo, uso crônico de esteroides e síndromes genéticas, como a de Ehlers-Danlos). 
 Pacientes imunossuprimidos. 
 Dermatoses ativas na área de tratamento (por exemplo, vitiligo, psoríase e eczema). 
 Condição sistêmica não controlada. 
 Reação anafilática prévia. 
 Múltiplas alergias severas. 
 Sensibilidade ou alergia a constituintes de produtos de preenchimento dérmico. 
 Transtorno dismórfico corporal. 
 Expectativas irrealistas. 
 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
 Gaze estéril 
 Luva estéril 
 Luva de procedimento 
 Álcool 70° 
 Seringa de 50U (montada) para anestesia do pertuito 
 Lidocaína sem vasoconstrictor 
 Carpule (estéril), Agulha e anestésico tubete 
 Anestésico tópico 
 Gel demaquilante 
 Lápis dermatográfico ou de maquiagem 
 Paquímetro 
 Régua flexível 
 Espelho de mão 
 Faixa para o cabelo ou touca 
 Avental para a(o) paciente 
 Caneta Skincooler ou bolsa de gelo 
 Anestésico tópico 
 Microbrush 
 Agulha 22G (Gauge) – para pertuito 
 Cânulas 22G/25G 
 Campo estéril (bancada e paciente) 
 Diprogenta 
 Hialuronidase 2000 UTR ou superior 
 Micropore 
 
APLICAÇÃO DE PREENCHEDORES 
A aplicação dos preenchedores pode ser de duas formas. A primeira utilizando agulhas e a segunda utilizando 
cânulas. Existem vantagens em ambas às técnicas que variam entre uma e outra quanto aos quesitos de: 
 Facilidade de uso 
 Precisão de aplicação 
 Custo 
 Segurança do procedimento ---mais importante 
 
 
21 
 
ANTISSEPSIA 
É importante destacar que um dos riscos envolvidos com os procedimentos perfurantes faciais é a infecção pós-
operatória, possivelmente em decorrência de contaminação no momento da injeção quando microorganismos da 
pele se infiltram no local da aplicação. Para a antissepsia utilizar solução aquosa de clorexidina a 2% ou álcool 70°. 
 
 
 
PERTUITO 
Como as microcânulas não apresentam corte na ponta, faz-se necessário realizar uma perfuração prévia. Para este 
fim utiliza-se uma agulha de diâmetro imediatamente superior ao da microcânula. No caso por exemplo de uma 
micro cânula 22G deve-se utilizar uma agulha 21G. Previa mente a abertura do pertuito deve-se fazer o bloqueio do 
local com anestésico sem vaso utilizando-se cerca de 0.1ml de lidocaína a 2%. Pinça-se a pele, penetra-se com agulha 
cerca de 3 mm, ate se ter a sensação de ter caído no vazio. 
 
 
 
ZONAS DE RISCO 
A complicação mais temida e que pode gerar consequências devastadoras é a injeção intravascular com embolização 
do produto. No caso de preenchimentos faciais, essas áreas contemplam principalmente a inervação e a 
vascularização faciais. 
O conhecimento das características anatômicas de cada região facilita a execução e diminui riscos e complicações 
das técnicas de preenchimento, como as tão temidas amaurose e necroses teciduais. 
 
A utilização de microcânulas é provavelmente a mais segura e, no caso de utilização de agulhas, aspirar previamente, 
 
22 
 
injetar sempre lentamente, evitando grande bolus. Recomenda-se interromper a aplicação imediatamente se houver 
queixa de dor súbita ou alteração de coloração local. 
As zonas de maior risco são as seguintes: 
a) Áreas irrigadas por ramos da artéria carótida interna. 
b) Locais onde ocorre anastomose do sistema carotídeo externo com interno. 
c) Locais em que as artériasemergem dos forames cranianos. 
 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA VASCULAR E ZONAS DE ALERTA 
É fundamental o conhecimento da anatomia vascular de acordo com as regiões a serem tratadas, as quais 
representam zonas de alerta e de risco de complicação intravascular durante o preenchimento facial. Quando a 
aplicação for realizada junto ao osso ou em zonas de alerta com agulhas, a aspiração é altamente recomendada. No 
entanto, recomenda-se o uso de cânulas preferencialmente. 
 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA VASCULAR E ZONAS DE ALERTA 
Região frontal 
• Artérias supraorbital e supratroclear (ramos da artéria carótida interna) 
• Ramo frontal da artéria temporal superfi cial (ramo da artéria carótida externa) 
Têmporas 
• Ramo frontal da artéria temporal superfi cial e ramos anterior e posterior da artéria 
temporal profunda 
Glabela e supercílios • Artérias supraorbital, supratroclear e nasal dorsal 
Nariz 
• Dorso nasal – artéria nasal dorsal (ramo terminal da artéria oftálmica) e artéria angular e 
ramo nasal lateral da artéria facial 
• Columela nasal – ramos da artéria labial superior 
• Ponta nasal – ramos da artéria nasal lateral, ramos da artéria nasal dorsal e ramos da artéria 
labial superior 
Região zigomática 
• Artérias facial transversa e zigomático-facial, ramos da artéria carótida externa 
• Artéria temporal superfi cial e artéria facial transversa (parótida) 
Sulco nasojugal e região 
malar 
• Artérias angular e infraorbital 
Sulco nasogeniano • Artéria facial e seus ramos 
Lábios • Artérias labiais (ramos da artéria facial) 
Mento 
• Artérias temporal superfi cial, facial e mentoniana (ramos da artéria carótida externa) 
• Artérias mentonianas (ramos da artéria maxilar) 
 
 
 
23 
 
 
 
CUIDADOS PRÉ-APLICAÇÃO 
 O paciente deverá evitar ou suspender os seguintes medicamentos: ácido acetilsalicílico, anticoagulante oral, 
anti-inflamatório não esteroide e inclusive vitaminas e suplementos que possam acarretar equimose. 
 O médico deverá certificar-se de que o paciente não apresente alguma lesão cutânea com infecção bacteriana 
ou viral ativa. 
 O ambiente asséptico apropriado ajudará na redução dos riscos de infecção. É necessário que o paciente esteja 
sem maquiagem e com a pele limpa com solução antisséptica apropriada antes do tratamento. 
 O ideal é que a equipe médica e o paciente utilizem roupas e toucas descartáveis. 
 O profissional deverá utilizar máscaras descartáveis, lavar as mãos e usar luvas descartáveis. 
 Pacientes que relatam ter herpes em alguma região da face, é interessante 7 dias antes do procedimento de 
preenchimento o paciente começar a tomar um antiviral (Aciclovir) e continuar a tomar até 7 dias após. É apenas 
uma prevenção para que a herpes não aconteça. 
 
CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO 
 Reduzir o número de punturas. 
 Minimizar os hematomas com uso de cânula. No local do orifício de entrada, poderá ocorrer discreta dispersão 
de sangue. 
 Evitar injeções de grande volume. 
 Aspirar por 5 segundos é altamente recomendado durante as aplicações profundas junto ao osso. 
 Procurar não lesionar o periósteo durante a aplicação, pois poderá gerar dor e pequeno sangramento local. 
 Massagear levemente a região após a aplicação, a fim de distribuir o produto de uma forma mais homogênea e 
garantir a integração tecidual. 
 
CUIDADOS PÓS-APLICAÇÃO 
 Trata-se de um procedimento que não requer cuidados especiais e que não interfere na rotina do paciente. 
 Imediatamente após o procedimento, é interessante a aplicação de água termal ou máscara facial calmante. 
 Recomenda-se a aplicação de dispositivos frios ou bolsas de gelo após o procedimento e até mesmo 3 dias após, 
pelo menos 4X ao dia, se necessário, pois ajudam a reduzir o eritema e o edema. 
 Manter a pele limpa. 
 Evitar calor ou exposição ao sol por pelo menos 24 horas. 
 Não praticar exercícios físicos por 24 horas. 
 Não usar maquiagem por 24 horas. 
 Evitar uso de equipamentos que gerem calor ou correntes por até 15 dias após. 
 Evitar consumo de álcool por 24 horas. 
 Em caso de edema ou inflamação intensa, fazer uso de corticoide e/ou antibiótico. 
 Massagear a área em caso de elevações ou nódulos para dispersar o material. 
 
 
 
 
 
 
24 
 
MD CODES™ 
HISTÓRICO Segundo Borba e Matayoshi (2018) 
 Em 2010, pela primeira vez após anos de pesquisa em lifting facial, o cirurgião plástico brasileiro Mauricio de 
Maio apresentou uma sequência de aplicações com ácido hialurônico em pontos específicos da face. Nessa época, a 
técnica chamava-se 8-point lift e consistia no tratamento facial com pontos de L1 a L8. A letra L refere-se à palavra 
lift e os números, às subunidades anatômicas correspondentes (Figuras abaixo) (Quadros abaixo). Com esses pontos, 
já era possível obter uma estruturação facial com resultados aceitáveis para algumas faces. 
 Em 2015, houve uma evolução da técnica e o Dr. Mauricio de Maio publicou o livro Desvendando os códigos 
para o Rejuvenescimento Facial: uma abordagem passo a passo para o uso de injetáveis com o MD Codes, sendo 
o nome da técnica a abreviação de Medical Codes ou Códigos Médicos. Dessa maneira, surgia a MD Codes™, 
criada e desenvolvida pelo cirurgião e licenciada pela Allergan. A técnica foi lançada como parte do programa de 
Leaders do Allergan Medical Institute (AMI) e é considerada uma técnica de reestruturação facial para tratamento 
global do envelhecimento cutâneo por meio de um mapeamento mais completo de toda a face. O tratamento foi 
descrito, utilizando-se a linha VYCROSS® collection Juvéderm®, com resultados de alto impacto na harmonização dos 
terços faciais. 
Atualmente, a técnica MD Codes™ representa uma nova linguagem na estética facial, a fim de dar apoio ao 
desenvolvimento técnico dos médicos injetores e fornecer ferramenta efetiva para facilitar a comunicação com o 
paciente e o estabelecimento de um plano de tratamento. 
 Em 2016, houve o lançamento do programa AMI Visionary™, com a apresentação das Equações MD Codes™, 
ensinando como otimizar cálculos e valores, produtos e volumes, além de fomentar discussões simples e claras 
sobre o plano de tratamento com os nossos pacientes. 
 Em agosto de 2018, o Dr. Mauricio de Maio lançou as Fórmulas MD Codes™, o que nos aproximou mais das 
necessidades dos pacientes, entendendo suas motivações emocionais e fornecendo um ponto de partida 
diferenciado no tratamento individualizado. 
 
ENTENDENDO O MD CODES™ 
Segundo Borba e Matayoshi (2018), a técnica define pontos estruturais para reconstrução da arquitetura facial. Essa 
série de pontos faz o mapeamento da face e promove melhores resultados com preenchimento à base de ácido 
hialurônico (AH). Com isso, pode-se proceder à remodelação frontal, temporal, glabelar, periorbital, malar, 
nasolabial, labial, mandibular e mentoniana. 
É importante ressaltar que o MD Codes™ é um plano de sistematização de avaliação facial para tratamento com 
preenchedor e, consequentemente, deve ser realizado de acordo com a necessidade e a área de descontentamento 
de cada paciente. 
Muitas vezes, a região da queixa é uma consequência da perda de densidade de outra área associada à flacidez, à 
necessidade de reestruturação e ao contorno de alguma área específica. Por vezes, o que incomoda o paciente pode 
não condizer com a realidade. Desse modo, o injetor deve alinhar o plano de tratamento para cada caso. 
Uma vez que constitui um método que refaz a arquitetura da face, o tratamento promove o rejuvenescimento, 
mantendo as características naturais do paciente. 
 
Quadro: Letras das áreas de tratamento – Fonte: BORBA E MATAYOSHI (2018) 
L 8-point lift 
F Remodelação frontal com 3 pontos 
T Remodelação temporal com 2 pontos 
E Remodelação de supercílios com 3 pontos 
G Remodelação glabelar com 2 pontos 
O Remodelação periorbital lateral com 3 pontos 
Tt Remodelação do tear trough com 3 pontos 
Ck Remodelação malar com 5 pontos 
N Remodelação nasal com 5 pontos 
NL Remodelação nasolabial com 3 pontos 
Lp Remodelação labialcom 8 pontos 
M Remodelação das “linhas de marionete” com 3 pontos 
C Remodelação do mento com 6 pontos 
Jw Remodelação da linha mandibular com 5 pontos 
 
25 
 
 
Quadro: Modo de aplicação – Fonte: BORBA E MATAYOSHI (2018) 
 
Quantidade muito pequena de preenchedor por ponto (0,01mL – 0,05 mL por ponto) 
 
Aplicação estática de uma pequena quantidade de preenchedor (0,1 mL ou 0,2 mL) 
 
Aplicação estática de preenchedor (0,3 mL) 
 
Anterógrado ou retrógrado 
 
Múltiplas aplicações por meio de um mesmo orifício, criando um padrão em leque 
 
Quadro: Dispositivo de injeção – Fonte: BORBA E MATAYOSHI (2018) 
 
Pode minimizar o risco de lesão intravascular e equimose 
Recomendado para uso em zonas de alerta 
 
Pode ser preferida para aplicações finas e controladas. 
Ideal para aplicação em bolus em nível supraperiostal 
 
Quadro: Cuidados na aplicação – Fonte: BORBA E MATAYOSHI (2018) 
 
Áreas de alto risco onde se deve ter cuidado adicional quando a aplicação ocorrer messe local ou 
próximo dele 
Áreas de alerta podem ser muito vascularizadas, altamente inervadas ou adjacentes a estruturas 
ou órgãos críticos 
 
Áreas onde se deve evitar a aplicação de preenchedores 
 
Quadro: Diferenças entre sexos – Fonte: BORBA E MATAYOSHI (2018) 
 
Ponto de aplicação para um resultado mais masculino 
 
Ponto de aplicação para um resultado mais feminino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
PREENCHIMENTO DO SULCO NASOLABIAL 
 
O sulco nasolabial estende-se da asa nasal até a comissura labial ipsolateral e está situado sobre o caminho da 
artéria facial, que percorre profundamente a região. 
 
 
 
 
 
 
Quadro: Remodelação nasogeniano com três pontos: recomendações de produto e volume– Fonte: 
BORBA E MATAYOSHI (2018) 
Código Produto Volume (mL) 
Técnica de 
aplicação 
Dispositivo de 
aplicação 
Estrutura-alvo Observações 
NL1 
Juvéderm® 
Volift® com 
lidocaína 
0,1-0,4 
Em leque ou 
linear 
Agulha 
ou cânula 
Derme 
Artéria facial 
NL2 0,2-0,4 
Linear 
Aplique levemente do 
medial ao sulco nasolabial 
NL3 0,1-0,2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
REMODELAÇÃO DA REGIÃO DO LÁBIO 
 
Os lábios modificam-se com a idade. Para manter lábios jovens, devemos ter arco do cupido e filtro evidentes, 
manter os lábios projetados, respeitando a proporção de 1 para aproximadamente 1,6 entre lábio superior e inferior 
e diminuir as rítides periorais, conhecidas como “código de barra”. 
O lábio apresenta a parte mucosa, e a semimucosa é conhecida como o vermelhão do lábio. 
 
 
Figura: Anatomia dos lábios. Fonte: BORBA E MATAYOSHI (2018) 
 
 
 
Quadro: Remodelação labial com oito pontos– Fonte: BORBA E MATAYOSHI (2018) 
Código Áreas de aplicação Efeitos da aplicação 
Lp1 Corpo do vermelhão Promove aumento labial 
Lp2 Arco do cupido Confere estrutura à região do arco de cupido 
Lp3 Margem labial Confere estrutura à linha branca/margem labial, indiretamente, reduz linhas 
periorais 
Lp4 Tubérculo medial Promove aumento ou projeção do tubérculo medial do lábio superior 
Lp5 Tubérculos laterais Promove aumento ou projeção dos tubérculos laterais do lábio superior 
Lp6 Comissura oral Eleva e corrige a inversão do canto da boca 
Lp7 Colunas do filtro labial Confere estrutura e definição às colunas do filtro labial 
Lp8 Linhas periorais Corrige as linhas periorais 
 
28 
 
Quadro: Remodelação labial com oito pontos recomendações de produto e volume – Fonte: BORBA E MATAYOSHI (2018) 
Código Áreas de aplicação Volume 
(mL) 
Técnica de aplicação Dispositivo de 
aplicação 
Estrutura-alvo 
Lp1 Juvéderm® Volift® com 
lidocaína 
Juvéderm® Volbella® com 
lidocaína 
0,05-0,1 Bolus pequeno 
Ou linear 
Agulha ou 
cânula 
Mucosa labial 
Promove aumento ou 
projeção dos tubérculos 
laterais do lábio 
superior Lp2 Juvéderm® Volift® com 
lidocaína 
Juvéderm® Volbella® com 
lidocaína 
0,05-0,1 Linear 
Lp3 Juvéderm® Volift® com 
lidocaína 
Juvéderm® Volbella® com 
lidocaína 
0,05-0,1 
Lp4 Juvéderm® Volift® com 
lidocaína 
0,05-0,1 Bolus pequeno 
Lp5 Juvéderm® Volift® com 
lidocaína 
0,05-0,1 
Lp6 Juvéderm® Volift® com 
lidocaína 
0,05-0,1 Linear 
ou 
em leque 
Derme 
Lp7 Juvéderm® Volift® com 
lidocaína 
0,05-0,1 Linear 
Lp8 Juvéderm® Volbella® com 
lidocaína 
0,1-0,2 Microponto 
 
INTERCORRÊNCIA DO LÁBIO (EXCESSO DE MATERIAL) 
No retorno do paciente se notar algum excesso de volume na palpação, ou até mesmo se o paciente relatar, deve-se 
tirar esse excesso. 
 Anestesiar o lábio 
 Com agulha 22G ou 25G furar a região e espremer até sair o excesso do material. 
 Quando começar a sangrar é porque já tirou o excesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
REMODELAÇÃO REGIÃO DO CONTORNO MANDIBULAR 
 
A região do contorno mandibular é extremamente importante para a projeção de diferença de sexo e de jovialidade. 
A definição dessa área é perdida com o envelhecimento e essa perda ainda pode denotar o aspecto de gordura local. 
O rosto masculino, em geral, tem o contorno mandibular mais pronunciado e mais quadrado que o feminino. 
Deve-se ter cuidado ao fazer Jw3, uma vez que está sobre a emergência da artéria facial, que passa profundamente. 
 
 
 
 
30 
 
 
 
Quadro: Remodelação da linha mandibular com cinco pontos: áreas de aplicação e efeitos – Fonte: BORBA E 
MATAYOSHI (2018) 
Código Áreas de aplicação Efeitos da aplicação Objetivo 
Jw1 (L7) 
Ângulo da 
mandíbula 
Alarga a face 
 
Estrutura óssea 
Subcutâneo 
Jw2 Região pré-auricular Eleva e define o ângulo da mandíbula Subcutâneo 
Jw3 
Corpo da 
mandibular 
Eleva a pele e reduz a flacidez da linha 
mandibular 
Subcutâneo 
Jw4 (L6) Sulco pre-jowl 
Reduz a proeminência do sulco pre-
jowl 
Estrutura óssea e/ou 
Subcutâneo 
Jw5 Ápice do mento 
Melhora a dimensão vertical altura do 
mento 
Estrutura óssea e/ou 
Subcutâneo 
 
 
 
Quadro: Remodelação da linha mandibular com cinco pontos: recomendações de produto e volume – Fonte: BORBA E 
MATAYOSHI (2018) 
Código Produto 
Volume 
(mL) 
Técnica de 
aplicação 
Dispositivo 
de 
aplicação 
Estrutura-
alvo 
Observações 
Jw1 (L7) 
Juvéderm® 
Voluma com 
lidocaína 
0,2-0,5 
Bolus 
pequeno 
Agulha 
Supraperiostal 
 0,2 
Subcutâneo/ 
fat pads 
Jw2 
Juvéderm® 
Volift® com 
lidocaína 
ou 
Juvéderm® 
Voluma com 
lidocaína 
0,5-1,0 Em leque 
Agulha ou 
cânula 
Subcutâneo/ 
fat pads 
Cuidado com a 
glândula parótida 
Jw3 0,2-0,5 Linear 
Cuidado com a 
artéria facial 
Jw4 (L6) 
Juvéderm® 
Voluma com 
lidocaína 
0,1-0,5 
Linear ou 
Bolus 
pequeno 
ou 
Em leque 
Agulha ou 
cânula 
Supraperiostal 
Jw5 0,2-0,5 
Linear 
ou 
bolus 
pequeno 
Agulha 
Subcutâneo/ 
Fat pads 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
O preenchimento com ácido hialurônico é considerado seguro, e com baixa incidência de adversidades. Como esses 
eventos adversos são pouco observados 
na prática clínica ou têm sido possivelmente sub-relatados, é fundamental haver mais informações e orientações 
para diagnosticar e tratar eventos relacionados ao ácido hialurônico (AH). 
 
A abordagem das complicações deve ser bem conhecida do especialista, pois, embora também possam ser 
decorrência de má técnica, acidentes na aplicação e variações anatômicas podem contribuir para seu aparecimento. 
A seguir, apresentamos as reações adversas e possíveis complicações. 
 
Dessa maneira, foram categorizados eventos adversos relacionados ao ácido hialurônico com base em três 
momentos de início (imediato, precoce e tardio). 
 
EDEMA 
Edema imediato 
Edema transitório no pós-procedimento imediato é normal e está relacionado à técnica, ao número de punturas 
realizadas e ao volume injetado. 
 
Alguns pacientes podem desenvolver hipersensibilidade ao produto injetado por conta da reação de 
hipersensibilidade mediada por IgE, o que pode ocorrer após a primeira exposição ou exposições repetitivas. 
O edema pode ser confinado ao local de injeção ou generalizado. 
O tratamento deve ser realizado com anti-histamínicos associados à prednisona. O angioedema rapidamente 
progressivoé tratado como emergência médica, em razão do risco de obstrução de vias respiratórias. 
 
Edema tardio 
Reação de hipersensibilidade tardia é mediada por linfócitos t e caracterizada por eritema e edema geralmente um 
dia após o procedimento. No entanto, pode iniciar-se até semanas depois e persistir por vários meses. O tratamento 
deve ser realizado com prednisona e hialuronidase. 
 
EQUIMOSE 
Os preenchimentos podem causar equimose, a qual é mais frequentemente observada após injeção no plano 
dérmico, quando utilizadas as técnicas em leque e em cruzamento, mas é menos frequente na técnica em bolus e no 
plano supraperiostal. Para minimizar a chance de equimoses e/ou hematomas, deve-se evitar, uma semana antes do 
procedimento, medicações como ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios, óleo de peixe, suplementos com vitamina 
E, erva-de-são-joão, cápsulas de alho, Ginkgo biloba e ginseng. Equimose também pode ser evitada por meio do uso 
de microcânulas. 
 
ERITEMA 
Imediatamente após o procedimento, algum grau de eritema é normal, mas, caso o mesmo persista por mais de 
alguns dias, é provável que se trate de reação de hipersensibilidade. Nesses casos, pode-se utilizar corticoide tópico. 
 
 
32

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