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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS AMÉRICAS-FAM MEDICINA VETERINÁRIA ALEXANDRE BRUNO DE ANDRADE HAINE 00248587 ANNA CAROLINA SILVA MACARI 00264190 GIOVANA JUNQUEIRA GONÇALVES 00268219 ISABELA CRISTINA PORTO XAVIER 00250527 KAREN MARTINS OLIVEIRA 00262847 LEONARDO APARECIDO MARQUES DO VALLE VITORINO 00267515 DISCUSSÃO DO USO DE CORTICOIDE NO TRATAMENTO DE DERMATITE ATÓPICA CANINA SÃO PAULO 2021 Mecanismo de ação do corticoide no tratamento para DAC A DAC pode ser iniciada pelo interior do animal. Levando em conta, que este animal está com sua imunidade comprometida por conta de quimioterapias, tendo problemas assim com a barreira de proteção lipídica da pele, ele ficou com maior exposição aos agentes externos, levando assim, ao caso de DAC. O corticoide tem seu mecanismo de ação pela síntese de moléculas pré-inflamatórias. O glicocorticoide vai interagir com a superfamília de receptores e como sua lipossolubidade é alta, ele atravessa a barreira e se liga em proteínas receptoras, se distribuindo por todo corpo do animal. Após sua absorção, grande parte dos glicocorticoides se ligam a proteínas plasmáticas para serem transportados com a finalidade de entrar nas células através da difusão. As principais proteínas que compõe essa ligação é a CBG (globulina de ligação de corticoide) e a albumina. Em geral, a meia vida plasmática da cortisona (substância que exerce ação anti-inflamatória) é em torno de 90 minutos, entretanto seus resultados se estendem de 2 à 8h. A mesma é metabolizada por enzimas oxidantes, juntando seus metabólicos com o sulfato ou ácido glicurônico. Após todo esse processo, ele é eliminado pelos rins. No caso descrito, não foram utilizados corticoides, até mesmo pelo histórico do animal, e por que não era necessário devido a não gravidade do caso. Foi utilizado produto dermocalmante cujo seu princípio ativo é o FITOESFINGOSINA, um percursor de ceramidas que os animais possuem na pele, ela tem o seu mecanismo de atuação na barreira natural da pele, ajudando a não perder água pela transepidermica. A esfingosina possui propriedades antifúngicas, antimicrobianas e antibacterianas, ajudando assim a combater agentes externos, atuando assim na hidratação, restauração e ajudando na reconstituição da barreira. Caso fosse inserido o uso de corticoide no tratamento do paciente, seria necessário avaliar as melhores opções para seu êxito. Existem potências variadas em relação aos corticosteroides, do grupo 1 (o mais potente) ao grupo 7 (o menos potente) levando em conta a necessidade e gravidade da situação. No caso de dermatite atópica, o funcionamento do sistema imunológico encontra-se anormal, causando inflamação. Através do seu uso é possível estabilizar os sintomas mais agudos, reduzir a coceira, inflamação, vermelhidão e inchaço. Eles podem ser encontrados em forma de pomadas, cremes e loções sempre levando em consideração o custo, idade do paciente, região do corpo e grau em que se encontra. O corticoide em creme é constituído por agua e óleo. Por mais que sejam de menor potência, são mais absorvidos facilmente pela pele e levam mais conservantes. O modelo em pomada tem um alto nível de lipídios, criando uma camada hidrofóbica (repelente as gotículas de água), mais indicada para pacientes em que há carência de lubrificação. Já as loções tem fácil absorção e penetração na pele, porém são consideradas menos hidratante pois seu tipo de preparação é menos oclusivo. Considerando cada tipo de caso, o corticoide pode ser aplicado uma ou duas vezes ao dia, pensando seus efeitos colaterais e a possibilidade de descompensação após a descontinuação de seu uso. Possíveis efeitos colaterais, provocados por corticoide terapia São diversos os efeitos colaterais do tratamento feito com corticoide, os animais podem apresentar atrofia muscular, aumento do consumo de água, comida e urina, ganho de peso, problemas como úlceras no TGI, diabetes e hiperadrenocorticismo. Esses efeitos em questão são análogos a dosagem e administração do medicamento, por conta disto, pode ocorrer determinados efeitos mineralocorticoides como retenção de sódio, excreção de potássio e expansão do volume extracelular; Podendo também causar inibição dos efeitos do hormônio ADH. O uso prolongado de glicocorticoides podem também ajudar o desenvolvimento de demodicidose, além de que, o mesmo pode causar o aumento da gliconeogênese e desordem nos efeitos estimulantes da insulina sobre a captação e uso da glicose, levando então a uma hiperglicemia e correndo o risco de acarrear em diabetes mellitus. REFERÊNCIAS BIBLIOGAFICAS; https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/156595 https://multivix.edu.br/wp-content/uploads/2019/11/dermatite-atopica-canina- atualizacoesterapeuticas-revisao-de-literatura.pdf https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/vetsmart- contents/Documents/DC/Ibasa/Uso_Fitoesfingosina_Terapia_Animais_Atopicos.pdf https://www.sanarmed.com/resumo-corticoides-ligas. https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/156595 https://multivix.edu.br/wp-content/uploads/2019/11/dermatite-atopica-canina-atualizacoesterapeuticas-revisao-de-literatura.pdf https://multivix.edu.br/wp-content/uploads/2019/11/dermatite-atopica-canina-atualizacoesterapeuticas-revisao-de-literatura.pdf https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/vetsmart-contents/Documents/DC/Ibasa/Uso_Fitoesfingosina_Terapia_Animais_Atopicos.pdf https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/vetsmart-contents/Documents/DC/Ibasa/Uso_Fitoesfingosina_Terapia_Animais_Atopicos.pdf https://www.sanarmed.com/resumo-corticoides-ligas
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