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01 Petição Inicial [xxxxxxxxx - Cumprimento de Sentença em face da Fazenda]

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AO MM JUÍZO DE DIREITO DA xxxxxxxxxxxxxxxx/SE.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx, vem, perante Vossa Excelência, em causa própria e com base no art. 100, § 3° da CF c/c art. 534 do CPC, propor o seguinte
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA
(EXECUÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS)
em face do ESTADO DE SERGIPE, pessoa jurídica de direito público interno, através da Procuradoria-Geral do Estado, e/ou quem de direito, com endereço para citação à Praça Fausto Cardoso, 308, Centro, Aracaju/SE, CEP 49010-080, em decorrência dos fatos e fundamentos jurídicos expostos a seguir:
1) DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente, o Exequente afirma de acordo com o art. 98, do CPC, art. 4º da Lei nº 1.060/50, com a nova redação dada pela Lei nº 7.510/86, e art. 5º, LXXIV da Constituição Federal, não tem condições de arcar com as despesas do processo, uma vez que são insuficientes seus recursos financeiros para pagar todas as despesas processuais, inclusive o recolhimento das custas iniciais, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, motivo pelo qual requer a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita.
2) DOS FATOS
Considerando a ausência de defensor público lotado na Barra dos Coqueiros, alega a autora que atuou como advogado dativo na respectiva comarca, tendo o MM Juiz de Direito condenado a parte executada no pagamento de honorários advocatícios no processo mencionado abaixo, cuja Sentença e comprovante de nomeação, extraídos do sistema do TJSE segue anexo:
a) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
3) DO DIREITO
A CF prevê no art. 100 que Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios. Entretanto, a própria Carta Magna no parágrafo terceiro do mesmo dispositivo evidencia exceção a essa regra, nas hipóteses em que o pagamento for considerado de pequeno valor. Assim dispõe o art. 100, § 3°:
“§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.”
Ao dispor sobre os valores correspondentes ao RPV, o art. 97, § 12 do ADCT prevê o limite máximo de 40 (quarenta) salários-mínimos quando se tratar de Estados e Distrito Federal e 30 (trinta) salários-mínimos para os Municípios, podendo o ente federativo editar lei específica reduzindo tais valores, desde que observado como mínimo a quantia correspondente ao teto do RGPS, nos termos do art. 100, § 4° da CF. Pois bem, partindo de tal pressuposto, o Estado fixou na Lei Complementar 66/2001 o limite do teto do INSS, que soma a monta de R$ 5.839,45 (cinco mil, oitocentos e trinta e nove reais e quarenta e cinco centavos) para pagamento do RPV, cuja regulamentação foi realizada no ato 630/2007 do Poder Judiciário do Estado de Sergipe.
Analisando o caso em apreço, observa-se que a presente ação trata de Cumprimento de Sentença condenando o Estado ao pagamento de quantia certa(honorários advocatícios), a qual se enquadra no procedimento de Cumprimento De Sentença Que Reconheça A Exigibilidade De Obrigação De Pagar Quantia Certa Pela Fazenda Pública prevista nos art. 534 e seguintes do CPC, devendo o Estado ser citado para efetuar o pagamento devido através de Requisição de Pequeno Valor, tendo em vista que a quantia executada encontra-se dentro dos limites legais.
Mister ressaltar que para fins do presente Cumprimento de Sentença, as decisões proferidas no processo cível que tenham, por fim, reconhecer obrigação de fazer ou de pagar quantia certa, serão consideradas títulos executivos judiciais, conforme consta no inciso I do artigo 515 do CPC.
4) DO CABIMENTO DE HONORÁRIOS NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA. DO QUANTUM A SER ARBITRADO.
Requer que seja condenado o Estado de Sergipe em honorários advocatícios em razão de não ter efetuado, espontaneamente, o adimplemento da obrigação, forçando o Exequente a ajuizar o presente procedimento para buscar o adimplemento da obrigação.
O Código de Processo Civil é pacífico quanto ao pagamento de honorários neste tipo de procedimento, sendo claramente entabulado o seguinte:
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
§ 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.
Não foge a esta regra a Fazenda Pública, que ao deixar de cumprir com sua obrigação deverá incorrer no pagamento destes honorários, tendo em vista que obriga o causídico a ajuizar a presente demanda para garantir valor que poderia ser pago espontaneamente em qualquer momento, sendo arbitrado os honorários no seguinte parâmetro:
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
(...)
§ 3º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2º e os seguintes percentuais:
I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;
II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;
III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;
IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;
V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos.
(…)
§ 8º Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2º.
Conforme o entabulado pela legislação, caso a Excelentíssima Juíza considere o valor da causa como irrisório, deverá deixar de aplicar o parágrafo 3° para que sejam aplicados os requisitos do parágrafo 2°, sejam eles:
§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
Ainda que a matéria esteja devidamente balizada pelo CPC, onde deixa claro os valores a serem aplicados pelos doutos Juízes, estes, ainda atendendo ao código, devem, quando os valores “executados” forem considerados de pequena monta, realizar uma análise equitativa para o arbitramento da sucumbência, para que, ao ser atendido um percentual de 10% a 20% de honorários sucumbenciais, estes não serem considerados valores irrisórios. Para apaziguar esta questão, o TJSE, através de seus desembargadores, estipularam como valor mínimo e justo, o valor de R$ 200,00 (duzentos reais), em razão de um cumprimento de sentença que era perseguida a quantia de, aproximadamente, R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais, sendo que ainda que fosse estipulado o percentual máximo de honorários, 20%, o valor seria de R$ 90,00 (noventa reais). Os desembargadores em questão consideraram tal quantia uma afronta a dignidade do advogado, estabelecendo equitativamente que o valor mínimo a ser aplicado a este procedimento o valor de R$ 200,00 (duzentos reais), conforme consta do Julgado a seguir:
AGRAVO DE INSTRUMENTO – CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOSPARA REMUNERAÇÃO DE DEFENSOR DATIVO – VALOR PASSÍVEL DE PAGAMENTO POR MEIO DE RPV – DEFERIMENTO DA GRATUIDADE – CABIMENTO DA FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA MOVIDO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA COM A FINALIDADE DE EXECUTAR HONORÁRIOS, CUJO VALOR PERMITE O PAGAMENTO ATRAVÉS DE RPV – IRRELEVÂNCIA, NO CASO, DA ANÁLISE DE EXISTÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO – NOVA SISTEMÁTICA DO CPC RELATIVA A HONORÁRIOS DE ADVOGADO – INTERPRETAÇÃO EXPRESSA DO ART. 85, §§1º E 7º - LIMITAÇÃO APENAS QUANDO A VERBA FOR SUSCETÍVEL DE PAGAMENTO POR MEIO DE PRECATÓRIO – ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS SUPERIORES – FIXAÇÃO EM ATENDIMENTO AOS PARÂMETROS CONTIDOS NO ART. 85, INCISOS I A IV, DO §2º, C/C O §8º DO MESMO DISPOSITIVO, DO CPC – APRECIAÇÃO EQUITATIVA - AGRAVO PROVIDO – VOTAÇÃO UNÂNIME. (Agravo de Instrumento nº 201700707683 nº único0002408-98.2017.8.25.0000 - 1ª CÂMARA CÍVEL, Tribunal de Justiça de Sergipe - Relator(a): Elvira Maria de Almeida Silva - Julgado em 11/07/2017)
Desta forma, é com clareza de raciocínio, restando positivado na legislação brasileira a aplicação de honorários advocatícios em face da fazendo. Ainda, a bem de complementar o pleito, a fim de que não restem dúvidas quanto a sua aplicação, a jurisprudência é silente quanto a aplicação de honorários em cumprimentos/execuções que se fundem em expedição de RPV, pois, ao contrário do precatório, não se faz necessária a judicialização da demanda para que o Estado pague, caso fosse de seu interesse, conforme decidido nos seguintes os julgados:
"Recurso extraordinário: alínea b: devolução de toda a questão de constitucionalidade da lei, sem limitação aos pontos aventados na decisão recorrida. Precedente (RE 298.694, Pl. 6.8.2003, Pertence, DJ 23.04.2004). II. Controle incidente de inconstitucionalidade e o papel do Supremo Tribunal Federal. Ainda que não seja essencial à solução do caso concreto, não pode o Tribunal - dado o seu papel de"guarda da Constituição"- se furtar a enfrentar o problema de constitucionalidade suscitado incidentemente (v.g. SE 5.206-AgR; MS 20.505). III. Medida provisória: requisitos de relevância e urgência: questão relativa à execução mediante precatório, disciplinada pelo artigo 100 e parágrafos da Constituição: caracterização de situação relevante de urgência legislativa. IV. Fazenda Pública: execução não embargada: honorários de advogado: constitucionalidade declarada pelo Supremo Tribunal, com interpretação conforme ao art. 1º-D da L. 9.494/97, na redação que lhe foi dada pela MPr 2.180-35/2001, de modo a reduzir-lhe a aplicação à hipótese de execução por quantia certa contra a Fazenda Pública (C. Pr. Civil, art. 730), excluídos os casos de pagamento de obrigações definidos em lei como de pequeno valor (CF/88, art. 100, § 3º)
(STF – RE 420816, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado em 29/09/2004, DJ 10-12-2006 PP-00050 EMENT VOL-02255-04 PP-00722)
AGRAVO DE INSTRUMENTO – EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA – CUMPRIMENTO DE SENTENÇA – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DECORRENTES DA ATUAÇÃO DO RECORRENTE COMO DEFENSOR DATIVO – AUSÊNCIA DE PAGAMENTO ESPONTÂNEO DO AGRAVADO APÓS A CONDENAÇÃO, NÃO HAVENDO, SEQUER, PAGAMENTO APÓS INTIMAÇÃO NO CURSO DO FEITO EXECUTIVO, ENSEJANDO, INCLUSIVE, A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO PARA REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR (RPV) – CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA NO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS RELATIVOS AO PRÓPRIO FEITO EXECUTIVO – CABIMENTO – PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DESTA CORTE – RECURSO CONHECIDO E PROVIDO – DECISÃO UNÂNIME. (Agravo de Instrumento nº 201800801947 nº único0000669-56.2018.8.25.0000 - 2ª CÂMARA CÍVEL, Tribunal de Justiça de Sergipe - Relator(a): Alberto Romeu Gouveia Leite - Julgado em 31/07/2018)
AGRAVO DE INSTRUMENTO – CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS PARA REMUNERAÇÃO DE DEFENSOR DATIVO – VALOR PASSÍVEL DE PAGAMENTO POR MEIO DE RPV – DEFERIMENTO DA GRATUIDADE – CABIMENTO DA FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA MOVIDO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA COM A FINALIDADE DE EXECUTAR HONORÁRIOS, CUJO VALOR PERMITE O PAGAMENTO ATRAVÉS DE RPV – IRRELEVÂNCIA, NO CASO, DA ANÁLISE DE EXISTÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO – NOVA SISTEMÁTICA DO CPC RELATIVA A HONORÁRIOS DE ADVOGADO – INTERPRETAÇÃO EXPRESSA DO ART. 85, §§1º E 7º - LIMITAÇÃO APENAS QUANDO A VERBA FOR SUSCETÍVEL DE PAGAMENTO POR MEIO DE PRECATÓRIO – ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS SUPERIORES – FIXAÇÃO EM ATENDIMENTO AOS PARÂMETROS CONTIDOS NO ART. 85, INCISOS I A IV, DO §2º, C/C O §8º DO MESMO DISPOSITIVO, DO CPC – APRECIAÇÃO EQUITATIVA - AGRAVO PROVIDO – VOTAÇÃO UNÂNIME. (Agravo de Instrumento nº 201700707683 nº único0002408-98.2017.8.25.0000 - 1ª CÂMARA CÍVEL, Tribunal de Justiça de Sergipe - Relator(a): Elvira Maria de Almeida Silva - Julgado em 11/07/2017)
Desta forma, nada mais resta senão requerer que o Estado de Sergipe seja condenado ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais, em razão de não realizar o pagamento espontaneamente da obrigação, forçando a judicialização da demanda.
5) DOS PEDIDOS
Diante de tudo que foi exposto, requer:
a) Os benefícios da assistência judiciária gratuita, tendo em vista estarem presentes os requisitos do CPC em seu artigo 98 e ss., bem como a natureza alimentar dos honorários;
b) A intimação da parte executada para, querendo, opor embargos no prazo de hábil, nos termos do art. 535 do CPC;
c) requer ainda a condenação da Fazenda Pública ao pagamento de honorários sucumbenciais, pelos termos já explanados nos autos, conforme artigo 85 e §§ do CPC. Deve o presente Juízo, conforme entendimento do TJSE, que sejam adotados parâmetros equitativos em se tratando de valores irrisórios, considerando o valor mínimo de R$ 200,00 (duzentos reais), conforme estabelece o julgado colacionado nos autos ou da forma que entender mais justo;
d) Seja julgada procedente a ação, expedindo-se o ofício competente para o pagamento da requisição de pequeno valor, correspondente à quantia de R$ xxxxxxxxxxxxxxxx sendo devidamente corrigido e atualizado em tempo da expedição do ofício;
e) Superado o prazo do RPV, que seja realizado sequestro de numerário, a fim de que seja satisfeito o crédito aqui perseguido e em ato contínuo que seja expedido alvará para levantamento da quantia sequestrada e caso o ato não seja exitoso, que seja intimado o Exequente para que adote as medidas cabíveis;
f) que seja o Estado de Sergipe condenado ao pagamento de eventuais custas processuais que forem inerentes ao presente feito.
6) DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx/SE, 28 de outubro de 2019.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
OAB/SE - xxxxxxxxxxx

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