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PAREDE POSTERIOR DO ABDOME

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Prévia do material em texto

@resumosdamed_ 
 
1 
 
PAREDE POSTERIOR DO 
ABDOME 
IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS ANATÔMICAS MIOFASCIAIS E 
LIGAMENTARES QUE COMPÕEM A PAREDE ABDOMINAL 
POSTERIOR: 
A parede posterior do abdome é formada principalmente por: 
• Cinco vértebras lombares e discos IV associados (centralmente); 
• Músculos da parede posterior do abdome, que incluem os músculos 
psoas, quadrado do lombo, ilíaco, transverso do abdome e oblíquos 
do abdome (lateralmente); 
• Diafragma, que contribui para a parte superior da parede posterior; 
• Fáscia, inclusive a fáscia toracolombar; 
• Plexo lombar, formado por ramos anteriores dos nervos espinais 
lombares; 
• Gordura, nervos, vasos (p. ex., aorta e VCI) e linfonodos. 
EM UM ACESSO PELA PAREDE POSTERIOR DO ABDOME QUAIS 
SÃO AS CAMADAS DE TECIDOS INTERPOSTAS ENTRE A PELE E A 
CAVIDADE? 
A parede posterior do abdome é coberta por uma camada contínua da 
fáscia endoabdominal situada entre o peritônio parietal e os músculos. A 
fáscia que reveste a parede posterior do abdome é contínua com a fáscia 
transversal que reveste o músculo transverso do abdome. É comum 
denominar a fáscia de acordo com a estrutura que reveste. A fáscia do 
músculo psoas que cobre o músculo psoas maior (bainha do músculo psoas) 
está fixada medialmente às vértebras lombares e à margem da pelve. 
A fáscia (bainha) do músculo psoas é espessa superiormente para formar o 
ligamento arqueado medial. A fáscia do músculo psoas funde-se 
lateralmente com a fáscia do músculo quadrado do lombo e a aponeurose 
toracolombar. Inferiormente à crista ilíaca, a fáscia do músculo psoas é 
contínua com a parte da fáscia ilíaca que cobre o músculo ilíaco. 
Pele → tecido subcutâneo → aponeurose tóracolombar (latíssimo do dorso 
e quadrado do lombo) → gordura pararrenal → fáscia renal → rim. 
O QUE É A APONEUROSE TORACOLOMBAR E SUAS 
SUBDIVISÕES? QUAIS MÚSCULOS ESTÃO NESTA PAREDE? AO 
CHEGAR À CAVIDADE QUAIS ÓRGÃOS O MÉDICO DEVE 
ENCONTRAR? 
A aponeurose toracolombar é um complexo fascial extenso fixado à coluna 
vertebral medialmente, que, na região lombar, tem lâminas posterior, média 
e anterior com músculos inseridos entre elas. É fina e transparente na região 
onde cobre as partes torácicas dos músculos profundos, mas é espessa e 
forte na região lombar. O revestimento dos músculos verticais profundos do 
dorso (músculo eretor da espinha) pelas lâminas posterior e média da 
aponeurose toracolombar na face posterior do tronco é comparável ao 
revestimento do músculo reto do abdome pela bainha do músculo reto do 
abdome na face anterior. No entanto, essa bainha posterior é ainda mais 
notável do que a bainha do músculo reto do abdome, por causa da 
espessura de sua camada posterior e da inserção central às vértebras 
lombares, ao contrário das bainhas do músculo reto do abdome, que não 
têm sustentação óssea no local em que se fundem uma à outra na linha 
alba. A parte lombar dessa lâmina posterior, que se estende entre a costela 
XII e a crista ilíaca, fixa-se lateralmente aos músculos oblíquo interno e 
transverso do abdome, do mesmo modo que a bainha do músculo reto do 
abdome. Entretanto, ao contrário da bainha do músculo reto do abdome, 
a aponeurose toracolombar não se fixa ao músculo oblíquo externo do 
abdome; está fixada ao músculo latíssimo do dorso. 
@resumosdamed_ 
 
2 
 
A lâmina anterior da aponeurose toracolombar (fáscia do músculo 
quadrado do lombo), que reveste a face anterior do músculo quadrado do 
lombo – uma lâmina mais fina e transparente do que as outras duas – fixa-
se às faces anteriores dos processos transversos das vértebras lombares, a 
crista ilíaca e a costela XII. A lâmina anterior é contínua lateralmente com a 
origem aponeurótica do músculo transverso do abdome. Espessa-se 
superiormente para formar o ligamento arqueado lateral e está aderida 
inferiormente aos ligamentos iliolombares. 
Os principais músculos pareados na parede posterior do abdome são: 
• Psoas maior: que segue no sentido inferolateral. O músculo psoas 
maior longo, espesso e fusiforme situa-se lateralmente às vértebras 
lombares. Psoas é um termo grego que significa “músculo lombar”. 
O músculo psoas maior segue em sentido inferolateral, 
profundamente ao ligamento inguinal, até chegar ao trocanter 
menor do fêmur. O plexo nervoso lombar está inserido na parte 
posterior do músculo psoas maior, anteriormente aos processos 
transversos lombares. 
• Ilíaco: situado ao longo das faces laterais da parte inferior do 
músculo psoas maior. O ilíaco é um músculo triangular grande 
situado ao longo da face lateral da parte inferior do músculo psoas 
maior. A maior parte de suas fibras une-se ao tendão do músculo 
psoas maior. Juntos, os músculos psoas e ilíaco formam o músculo 
iliopsoas, o principal flexor da coxa. Também estabiliza a articulação 
do quadril e ajuda a manter a postura ereta nessa articulação. Os 
músculos psoas e ilíaco compartilham a flexão do quadril; 
entretanto, apenas o músculo psoas pode produzir movimento 
(flexão ou inclinação lateral) da coluna lombar. 
• Quadrado do lombo: situado adjacente aos processos transversos 
das vértebras lombares e lateral às partes superiores do músculo 
psoas maior. O músculo quadrado do lombo, quadrilateral, forma 
uma lâmina muscular espessa na parede posterior do abdome. 
Situa-se adjacente aos processos transversos lombares e é mais largo 
inferiormente. Próximo da costela XII, o ligamento arqueado lateral 
cruza o músculo quadrado do lombo. O nervo subcostal passa 
posteriormente a esse ligamento e segue em sentido inferolateral 
sobre o músculo quadrado do lombo. Os ramos do plexo lombar 
seguem inferiormente sobre a face anterior deste músculo. 
Os órgãos encontrados são os rins. 
 
 
@resumosdamed_ 
 
3 
 
 
 
A imagem acima está abaixo da cicatriz umbilical e acima da linha 
arqueada. 
 
A lâmina média também pode ser chamada de lâmina profunda, e a 
lâmina posterior pode ser chamada de lâmina superficial. 
ATENÇÃO: a importância da lâmina média é separar a cavidade do lombo, 
ou seja, o meio interno do meio externo, sendo uma porta para infecções 
cruzadas, quando atingida. 
 
 
@resumosdamed_ 
 
4 
 
 
 
Como é possível observar os músculos serrátil e latíssimo do dorso na 
imagem, pode-se dizer que ela está em um andar mais alto. 
 
 
@resumosdamed_ 
 
5 
 
IDENTIFICAR A VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL E VENOSA (AA. 
LOMBARES E VV. LOMBARES): 
A maioria das artérias que irriga a parede posterior do abdome origina-se 
da parte abdominal da aorta. A parte abdominal da aorta desce 
anteriormente aos corpos das vértebras T XII a L IV. As veias lombares 
esquerdas seguem posteriormente à aorta para chegar à VCI. 
As veias da parede posterior do abdome são tributárias da VCI, com 
exceção da veia testicular ou ovárica esquerda, que desemboca na veia 
renal esquerda em vez de drenar para a VCI. 
O sangue das vísceras abdominais atravessa o sistema venoso porta e o 
fígado antes de entrar na VCI através das veias hepáticas. 
A VCI ascende à direita dos corpos das vértebras L III a L V e sobre o músculo 
psoas maior direito até a direita da aorta. Os ramos correspondentes aos 
ramos viscerais pares da parte abdominal da aorta incluem a veia 
suprarrenal direita, as veias renais direita e esquerda e a veia gonadal direita 
(testicular ou ovárica). As veias suprarrenal e gonadal esquerdas drenam 
indiretamente para a VCI porque são tributárias da veia renal esquerda. 
Os pares de ramos parietais da VCI incluem as veias frênicas inferiores, a 3ª 
(L3) e 4ª (L4) veias lombares, e as veias ilíacas comuns. 
As veias lombares ascendente e ázigo unem a VCI e a VCS, direta ou 
indiretamente pelas vias colaterais. 
Sistema ázigo: 
• Veia ázigo: lado direito; 
• Veia hemiázigo: lado esquerdo; 
• Veias lombares ascendentes: dão origem às veias ázigo e hemiázigo 
ao passar pela região do diafragma. 
Irrigação da paredeposterior do abdome: 
• Ramos parietais da aorta: a. sacral mediana, a. lombares (4 pares), 
a. frênica inferior (parede superior do diafragma) e a. subcostal 
(aorta torácica – T12). 
Drenagem da parede posterior do abdome: as veias da parede posterior 
são tributárias da VCI, sendo elas as veias lombares, que podem cair direto 
na cava inferior ou formar a veia lombar ascendente e juntar-se com a 
subcostal e sistema hemiázigo, ázigo e então VCS. 
• Veias lombares → VCI; 
• Veia lombar ascendente → sistema ázigo → VCS. 
 
@resumosdamed_ 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim, do lado direito: 
• Veias lombares → veia ázigo → VCS. 
Do lado esquerdo: 
• Veia lombar ascendente → veia hemiázigo → VCS. 
 
COMPREENDER A INERVAÇÃO SOMÁTICA EFERENTE E AFERENTE 
DA PAREDE ABDOMINAL POSTERIOR. IDENTIFICAR OS NERVOS 
SUBCOSTAL, ILIO-HIPOGÁSTRICO, ILIOINGUINAL, CUTÂNEO 
FEMORAL LATERAL E GENITOFEMORAL E A RELAÇÃO DESTES 
COM OS MM. PSOAS MAIOR, QUADRADO DO LOMBO E MM. DA 
PAREDE ANTERIOR LATERAL DO ABDOME. COM QUAIS VASOS E 
@resumosdamed_ 
 
7 
 
NERVOS UM MÉDICO DEVE SE PREOCUPAR AO ACESSAR A 
PAREDE POSTERIOR DO ABDOME? 
Os nervos subcostais (ramos anteriores de T12) originam-se no tórax, passam 
posteriormente aos ligamentos arqueados laterais até o abdome, e seguem 
em sentido inferolateral na face anterior do músculo quadrado do lombo. 
Eles atravessam os músculos transverso do abdome e oblíquo interno do 
abdome para inervar o músculo oblíquo externo do abdome e a pele da 
parede anterolateral do abdome. 
Os nervos ílioinguinal e ílio-hipogástrico (L1) originam- se do ramo anterior 
de L1, entrando no abdome posteriormente ao ligamento arqueado medial 
e seguindo inferolateralmente, anteriormente ao músculo quadrado do 
lombo. Seguem superior e paralelamente à crista ilíaca, perfurando o 
músculo transverso do abdome perto da EIAS. A seguir, eles atravessam os 
músculos oblíquos interno e externo do abdome para suprir os músculos 
abdominais e a pele das regiões inguinal e púbica. A divisão do ramo 
anterior de L1 pode ocorrer tão distalmente quanto a EIAS, de modo que 
muitas vezes apenas um nervo (L1) cruza a parede posterior do abdome em 
vez de dois. 
O nervo genitofemoral (L1, L2) perfura o músculo psoas maior e segue 
inferiormente sobre sua face anterior, profundamente à fáscia do músculo 
iliopsoas; divide-se lateralmente às artérias ilíacas comum e externa em 
ramos femoral e genital. 
O nervo cutâneo femoral lateral da coxa (L2, L3) segue inferolateralmente 
sobre o músculo ilíaco e entra na coxa profundamente ao ligamento 
inguinal/trato iliopúbico, logo medialmente à EIAS; inerva a pele na face 
anterolateral da coxa. 
Ao acessar a parede anterolateral do abdome, o médico deve se 
preocupar com os seguintes nervos: 
• Nervos subcostais; 
• Nervos espinais lombares; 
• Plexo nervoso lombar; 
• Nervo femoral; 
• Nervo obturatório; 
• Tronco lombossacral; 
• Nervos ilioinguinal e ílio-hipogástrico; 
• Nervo genitofemoral; 
• Nervo cutâneo femoral lateral da coxa; 
• Nervo obturatório acessório. 
Nervos que se localizam no plexo lombar: 
• Cutâneo femoral lateral: segue inferolateralmente sobre o músculo 
ilíaco e entra na coxa profundamente ao ligamento inguinal/trato 
iliopúbico, logo medialmente à EIAS; inerva a pele na face 
anterolateral da coxa. 
• Genitofemoral: perfura o músculo psoas maior e segue inferiormente 
sobre sua face anterior, profundamente à fáscia do músculo 
iliopsoas. 
• Femoral: emerge da margem lateral do músculo psoas maior, inerva 
o músculo ilíaco e passa profundamente ao ligamento inguinal/trato 
iliopúbico até a face anterior da coxa, suprindo os músculos flexores 
do quadril e extensores do joelho. 
• Obturatório: emerge da margem medial do músculo psoas maior e 
segue até a pelve menor, passando inferiormente ao ramo superior 
do púbis (através do forame obturado) até a face medial da coxa, 
suprindo os músculos adutores. 
@resumosdamed_ 
 
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@resumosdamed_ 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
1. Hankin, M.K.; Morse, DE; Bennet-Clarke, CA. Anatomia Clínica. Ed. Artmed. 
1.ed. 2014. 
2. MOORE, K.; DALLEY, A., F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª ed. Rio 
de Janeiro; Guanabara Koogan, 2014. 
3. NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: 
Elsevier, 2019.

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