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TÉTANO EM EQUINOS Apresentação para Estágio Obrigatório em Grandes Animais Gabriela Siqueira e Izadora Fiorot Centro Universitário do Espírito Santo Unesc Colatina, 2021 INTRODUÇÃO O tétano é uma doença infecciosa, não contagiosa que possui distribuição mundial e que acomete todas as espécies de animais domésticos, sendo os equinos os mais susceptíveis. ● Fatores predisponentes ● Susceptibilidade do equino ao tétano ETIOLOGIA ● Agente etiológico: Clostridium tetani. Essa bactéria pertence ao grupo de ação neurotrópica, assim como a Clostridium botulinum. “As bactérias do gênero Clostridium são responsáveis pela produção de diversas toxinas causando diferentes enfermidades, de acordo com o efeito produzido no organismo animal”. (MEGID; RIBEIRO, 2016) EPIDEMIOLOGIA ● Distribuição Mundial ● Os reservatórios naturais dos clostrídios são o solo e trato gastrointestinal dos mamíferos ● Ocorre também por penetração no organismo de objetos perfurocortantes, como agulhas, cerca de arames, ou por colocação de ferraduras, além de caudectomia e vacinações não dependendo do sexo, raça estação do ano nem clima ● Idade Tétano neonatal EPIDEMIOLOGIA Tétano neonatal em potro com histórico de não realizar a cura de umbigo. Fonte: Arquivo pessoal do professor Diogo PATOGENIA Fonte: Google imagens SINAIS CLÍNICOS Os sinais clínicos incluem movimentos rígidos dos membros ao caminhar, dispnéia, dilatação das narinas e dificuldade de apreensão dos alimentos, mastigação e deglutição. Orelhas eretas e imóveis, cabeça distendida e a cauda elevada. Observação: outros sintomas característicos são hiperestesia e o prolapso da terceira pálpebra. SINAIS CLÍNICOS Fonte: Google imagens DIAGNÓSTICO ● O diagnóstico é baseado na apresentação clínica da doença, não havendo nenhuma dificuldade em diferenciá-la. ● A confirmação pode ser feita através de esfregaço direto corado pelo Gram ou cultura anaeróbia de material da ferida e baço. Observação: Pode-se tentar a determinação dos anticorpos séricos antitetânicos e ainda determinar a presença da toxina tetânica no soro proveniente do animal infectado. TRATAMENTO E PROGNÓSTICO ● Fármacos que podem reduzir os espasmos musculares: acepromazina ou acetilpromazina IV. Outros fármacos adjuvantes como pentobarbital sódico a 5%, diazepam, xilazina e fenotiazínicos; ● Administração do soro antitetânico; ● Antibioticoterapia: Penicilina G potássica ou Penicilina G benzatina IM; ● Tratamento de suporte; ● Cuidados de enfermagem e ambiência; ● Prognóstico reservado; CONTROLE E PROFILAXIA ● Vacinação com reforço Atenção para potros e éguas gestantes ● Administração de soro antitetânico em cavalos com qualquer ferida lacerante e/ou perfurante, em conjunto com antissepsia da ferida, imediatamente REFERÊNCIAS Links de acesso: gorMarcelusLucasL_MONO.pdf (ufersa.edu.br) https://repositorio.ufersa.edu.br/bitstream/prefix/5846/1/IgorMarcelusLucasL_MONO.pdf
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