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SE1 - Distúrbios esofágicos, gastrite, úlcera péptica

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Esôfago
Doença do refluxo gastroesofágico
Esofagite
Esfíncter - estrutura
muscular em forma de
anel, que circunda uma
abertura ou canal
natural, controlando a
sua abertura ou
oclusão,
Nem sempre
esse refluxo de
ácido vai causar
lesão no esôfago
(esofagite). 
Distúrbios esofágicos, gastrite e úlcera
péptica
Esôfago
SITUAÇÕES ESPECIAIS 1 
Doença do refluxo gastroesofágico
Doença crônica decorrente do fluxo
retrógrado do conteúdo gastroduodenal
para o esôfago, acarretando sintomas
e/ou sinais esofagianos e/ou extra
esofagianos, associados ou não a lesões
teciduais;
Afeta todos os grupos etários da
população.
@gabriellilima__
Principal função: Condução do alimento
da boca ao estômago;
Estruturas: Esfincter esofágico inferior
(EEI) e Esfíncter Esofágico Superior
(EES);
Onde ocorre o refluxo. 
Problema de
saúde pública 
Elevada
prevalência 
12% no Brasil
Evolução
cônica
Comprometimento
da qualidade de
vida
Permanente baixa pressão do esfíncter
esofagiano inferior (EEI);
Aumento da pressão intra-abdominal
(gravidez, sobrepeso, obesidade);
Relaxamento transitório fisiológico do
EEI após a deglutição;
Relaxamento transitório fisiológico do
EEI, principalmente a noite (Por isso
recomenda - se pouca ingestão e
alimentos leves).
Principais causas:
O controle da pressão do EEI é feito
através dos sistemas nervoso e humoral. A
gastrina (produzida no estômago, secretada 
na fase gástrica da digestão) aumenta a
pressão, enquanto que a CCK e secretina
(secretadas na fase intestinal da digestão),
diminuem a pressão do EEI.
Esôfago de barret 
Gastrite
Gastrite aguda 
Gastrite crônica
Úlcera péptica
A dieta na esofagite ela é
hipolipídica porque se
tiver um consume
aumentado de
frituras/alimentos
gordurosos o EEI tende a
se manter relaxado por
conta da liberação de
CCK 
Consiste na inflamação da mucosa esofágica
causada por lesão decorrente do refluxo do
conteúdo ácido gástrico.
@gabriellilima__
Esofagite
Aguda: infecção viral ou bacteriana, ingestão
de substâncias irritantes ou intubação;
Crônica ou erosiva: Causada pela DRGE. 
Pirose (Queimação; Cerca de 30 min após a
refeição);
Dor; 
Eructação (Arroto); 
Rouquidão; 
Sintomas
DRE = Doença
do refluxo
gastroesofági
co
É quando há a substituição do epitélio
escamoso estratificado na porção distal
do esôfago por epitélio do tipo colunar
mataplásico com predisposiçãoao
desenvolvimento de câncer
Esôfago de barret
Ou seja, há uma adaptação da mucosa à
inflamação crônica do tecido causado
pelo pH ácido no refluxo gastresofágico
crônico, visto que o novo epitélio
apresenta uma maior resistência ao
refluxo.
A gravidade da
pirose não
reflete a
extensão da
lesão da mucosa. 
Prevenir a irritação da mucosa
esofágica na fase aguda;
Auxiliar na prevenção do refluxo
gastroesofágico; 
Contribuir para o aumento da pressão
do EEI; 
Corrigir e manter o peso saudável. 
Objetivos da terapia nutricional
VCT: Idel para manter o estado
nutricional normal;
Dieta normoglicídica, normoproteica e
hipolipídica (≤ 20%); 
Em caso de necessidade, deve ser
introduzida dieta hipocalórica para
promover a perda de peso; 
Durante episódios agudos, fornecer
frequentes e pequenas;
As fibras e prática de exercícios
físicos podem exercer efeitos
protetores; 
Necessárias mudanças no estilo de
vida de um modo geral (Alta ingestão
de cafeína (Descafeinado se o
paciente tiver somente refluxo
[testar junto com o paciente, iniciando
com a redução do consumo de café]
para gastrite o descafeinado não
funciona porque ainda haverá a
produção de ácido); cigarro; estresse;
obesidade. 
Terapia nutricional 
Hipolipídica: Para
evitar o
relaxamento do
EEI e a
ocorrência do
refluxo 
AINES - Quando tem
um antiinflamatório
inibe a ciclo-
oxigenase que
produz as
prostaglandinas. 
@gabriellilima__
Ingestão de líquidos durante as refeições
(Aumenta a pressão intra abdominal);
Deitar-se logo após comer (Esperar pelo
menos 2h);
Bebidas alcoólicas (O álcool afeta
diretamente o EEI, mantendo ele relaxado); 
Grandes volumes de alimentos na mesma
refeição (Aumenta o volume do estômago);
Alimentos e bebidas contendo cafeína
(Cafeína também aumenta o relaxamento do
esfíncter);
Ficar em pé e realizar atividades vigorosas
logo após comer (Ex: almoçar e ir para
academia);
Roupas apertadas, especialmente após as
refeições;
Alimentos ácidos e muito condimentados,
chocolate, frituras e alimentos gordurosos
(Efeitos de relaxamento do EEI);
EVITAR: 
Gastrite
Inflamação da mucosa gástrica;
Ocorre quando há um desequilíbrio entre os
fatores que agridem a mucosa e os que
protegem.
HCL, Pepsina, medicamentos
ulcerogênicos (AINES)
Barreira da mucosa,
prostaglandinas e secreção
mucosa
As células mucosas secretam muco e
bicarbonato 
Medicamentos; 
Ingestão de bebidas alcoólicas; 
Situações de estresse (Trauma:
Queimadura, UTI); 
Helicobacter pylori (Secreta urease
e torna o meio básico conseguindo
chegar e se alojar no epitélio e
causando lesões);
Tabagismo (Dificulta o processo de
cicatrização)
Etiologia 
Gastrite aguda 
Inflamação transitória (geralmente de
inicio e termino rápido);
Irritação local causada por consumo
excessivo de álcool e o uso
prolongado de AINEs, além de poder
desenvolver após grandes cirurgias,
traumas, queimaduras, ou infecções
graves; 
Recuperação e cicatrização
completa em alguns dias;
Edema moderado e hiperemia
(vermelidão), erosão hemorrágica da
mucosa
Gastrite crônica 
Inflamação crônica;
Costuma ser causada por infecções,
em especial, pela bactéria HP, por
refluxo de conteúdo biliar (do
intestino para o estômago), estresse
e algumas doenças autoimunes;
Atrofia do epitélio glandular (cálcio,
ferro, B12;
Pode tornar - se carcinoma 
@gabriellilima__
No estômago há a produção d fator intrínseco,
necessário para absorção da vitamina B12,
quando há atrofia das células do estômago há
alterações na produção do fator intrínseco; 
O ferro e o ca precisam do meio ácido do
estômago para ser melhor absorvido 
Náuseas e vômitos; 
indigestão (principalmente alimentos gordurosos); 
Dor epigástrica; 
Anemia perniciosa (Deficiência do fator
intrínseco); 
Deficiências: Energia, proteínas, ferro, B12
Manifestações clínicas 
Reduzir os sintomas (talvez alterar consistência
da dieta); 
Evitar distensão promovida por grandes
refeições; 
Diluir o conteúdo gástrico e providenciar ação
de tamponamento (fibras);
Combater a anemia, caso presente.
Objetivos da terapia nutricional
Suspender a alimentação oral por 24 - 48 horas
(principalmente se houver sangramento)
Iniciar com dieta líquida, aumentando volume de
acordo com a tolerância;
Excluir temporariamente irritantes da mucosa
gástrica (álcool, café, mostarda, chocolate, noz
moscada, cravo da índia, pimenta vermelha e do
reino);
Terapia nutricional
Gastrite aguda: 
Distribuição calórica 
Evitar 
Gastrite crônica: 
VET: EN normal
CH: 50-60%
PTN: 10 -15%
LIP: 25-30%
Alimentos irritantes;
Consumo de refeições de grandes volumes antes
de dormir;
Líquidos durante as refeições.
Preferir 
Alimentos ricos em fibras;
Consistência e fracionamento normais
(dependendo dos sintomas);
Fazer as refeições em ambiente tranquilo.
Bebidas alcoólicas (irritante da mucosa);
Café, mesmo descafeinado (estímulo
para HCl);
Chocolates (xantinas – irritante);
Refrigerantes (estímulo para HCl e
distensão gástrica)
Pimenta vermelha (capsaicina, irritante da
mucosa)
Mostarda em grão (irritante)
Algumas frutas ácidas (observar
tolerância individual)
Alimentos com efeitos negativos 
Proporciona alívio imediato; 
Rico em cálcio e proteína promove um
rebote ácido (aumento da produção de
ácido);
Deve ser consumido como parte de uma
alimentação saudável (2 a 3 porções por
dia, não mais que isso
Gastrite x Leite 
No início do séc. XX leite e creme de leite
eram usados no tratamento; 
1940: essa prática começou a ser
questionada (imediatamente se tinha um alívio
mas depois os sintomas pioravam).
Hoje: 
Úlcera péptica 
Grupo de distúrbios ulcerativos que
ocorrem em áreas gastrointestinais
superiores, que se encontram expostas
às secreções de ácido e pepsina;As mais comuns são as gástricas e
duodenais; 
Podem afetar uma ou todas as camadas
do estômago ou duodeno. 
@gabriellilima__
Dor e desconforto (estômago vazio);
Queimação;
Náuseas, vômitos;
Distensão abdominal frequente;
Alterações de peso e apetite (obstrução);
Hemorragia (fezes escuras ou pretas);
Fraqueza, tontura e fome (hemorragia);
Perfuração;
Obstrução Intestinal por consequência de
edema, espasmos ou contração do tecido
cicatricial no piloro. 
Sintomas 
H. pylori; 
Estresse; 
Aspirina AINE; 
Gastrite. 
Pode ser causada por: 
Associada a gastrite generalizada;
Envolvimento inflamatório de células parietais e
atrofia; 
Hipomotilidade, gastroparesia. 
Úlcera gástrica 
5x mais frequentes;
Predomina no sexo masculino; 
Aumenta a secreção ácida e diminui a
secreção de bicarbonato.
Úlcera duodenal
Diminuir a produção de ácido clorídrico;
normalizar o estado nutricional do paciente; 
Promover cicatrização. 
Objetivos da terapia nutricional
VET: Recuperar ou manter o EN;
Carboidratos: 50 - 60% (Ricos em fibras);
Proteínas: 10 m- 15%;
Lipídeos: 25 - 30% 
Fibras (Age como tampão): 20 a 30 g/dia
Bebidas alcoólicas;
Café (Mesmo descafeinado);
Refrigerantes;
Pimenta;
Mostarda;
Frutas ácidas (Dor)
Terapia nutricional
Alimentos a serem evitados: 
 
CUPPARI, 2014 
Proteína 1,2 g/kg/dia
Zinco 1 1 mg
Selênio 55 ug
Vitamina A 900 mg
Vitamina C 75 ug
Proteína 1,5 g/kg/dia
Zinco 40 mg
Selênio 400 ug
Vitamina A 3.000 mg
Vitamina C 500 ug
Fase aguda 
Fase de recuperação
ROSSI, 2019

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