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Aula 01 e 02 – Estágio 1 | Rafaela Freitas É uma técnica que produz uma única imagem tomográfica das estruturas faciais que inclui ambos os arcos dentários, maxilar e mandibular, e suas estruturas de suporte É uma técnica radiográfica extrabucal utilizada para examinar o terço inferior da face É baseada no princípio tomográfico de formação da imagem Técnica simples e de fácil execução Princípio Tomográfico O tubo de raio-x e o receptor de imagem giram 360 graus em torno da região do corpo a ser estudada e a imagem obtida é tomográfica, ou seja, em “fatias” Vai adquirir uma camada chamada de camada focal Vantagens Ampla visibilidade dos ossos faciais e dentes Baixa dose de radiação ao paciente Não causa desconforto ao paciente, pois este não fica com nada dentro da boca, apenas morde estrutura Possibilizada de ser realizada em pacientes com dificuldade de abertura de boca Curto tempo de realização, de 3 a 4 min, que incluem o tempo para posicionar o paciente e exposição Indicações Avaliação de terceiros molares Avaliação de lesões Avaliação de fraturas do complexo máximo-mandibular (a panorâmica não serve para identificar todos os tipos de fratura), e são fraturas ósseas, não dentárias Avaliação geral antes do tratamento avaliação geral antes do tratamento Avaliação do desenvolvimento da dentição (pacientes com dentição mista) Retenção de dentes ou ápices radiculares (pacientes edêntulos) Anomalias de desenvolvimento OBS: As radiografias panorâmicas são comumente usadas como a imagem inicial de uma avaliação por permitir adequada visualização ou auxiliar na indicação de outras radiografias. OBS2: As panorâmicas são úteis em pacientes que não tem boa tolerância a exames intraorais. Valor Legal A panorâmica tem registro de data e hora, ou seja, um importante meio para o dentista se defender em determinados casos Equipamento Digital Painel de controle Fonte de raio-x Receptor de imagem Dispositivos para posicionamento do paciente Características do equipamento digital O filme da espaço ao receptor digital Melhor qualidade Menor exposição do paciente Maior praticidade já que não é necessário realizar o processamento A imagem vai diretamente do computador Aula 01 e 02 – Estágio 1 | Rafaela Freitas Uma desvantagem do equipamento é que ele possui um custo alto (em média 100.000), pois além do equipamento, existem os custos com a clínica, impressoras (tipo Dry, a normal não funciona) Imagem analógica X digital Como a imagem é formada: Princípios dinâmicos Antigo: receptor e fonte de raios-x fixos e paciente em movimento Novos: paciente fixo, receptor e fonte de raios-x em movimento. E vários centros de rotação para se adequar aos formatos das arcadas dentais Fundamentos de formação da imagem O filme e o cabeçote movem-se em torno do paciente em direções opostas O movimento do filme e do cabeçote produz uma imagem através do processo conhecido por tomografia A imagem se adequa à forma dos arcos dentários Na panorâmica todas as estruturas que estão na parte posterior do paciente, a imagem vai projetar para as laterais Técnica Como a arcada dental possui um formato curvo, os aparelhos atuais precisaram ser reajustados para ter vários centros de rotação, para acompanhar a curvatura dos arcos Conceitos importantes Centro de rotação: O ponto em torno do qual, o receptor de imagem e o cabeçote de raios-x giram. O número e a localização de centros variam de acordo com o fabricante, e influenciam diretamente na camada focal Quantos mais centros de rotação, melhor a imagem e melhor a camada focal Camada Focal: É uma área tridimensionalmente curva na qual as estruturas são claramente demonstradas em uma panorâmica Existem algumas situações comuns que podem acontecer na camada focal, principalmente quando o paciente não é orientado a morder no lugar certo. São elas Posicionamento AQUÉM da camada focal: Quando o paciente não morde direito o dispositivo de mordida, ou seja, fica atrás do local correto. Resultando no alongamento horizontal (dentes ficam largos) Aula 01 e 02 – Estágio 1 | Rafaela Freitas Posicionamento além da camada focal: Quando o paciente morde além do dispositivo de mordida, ou seja, morde a frente do local indicado. Resultando no alongamento vertical (dentes ficam esticados no sentido vertical Preparação do Paciente Solicitar que o paciente retire quaisquer objetos metálicos da região da cabeça e pescoço, pois aparece na imagem e pode acabar atrapalhando. Ex: óculos, brinco, colar, piercing. Explicar o funcionamento do aparelho e orientá-lo a ficar parado Proteção do paciente com avental de chumbo sem a proteção de tireoide, pois ele se projeta na imagem e atrapalha o exame Posicionamento do paciente Coluna ereta, segurando o apoio estabilizador Apoio do mento no suporte apropriado Plano sagital mediano perpendicular ao solo Plano de Frankfurt (linha horizontal que vai do meato acústico externo até a margem infraorbital) paralelo ao solo Imobilização da cabeça com o suporte de têmporas Oclusão dos incisivos superiores e inferiores na placa de mordida Fechamento dos lábios e pressão da língua no céu da boca Posicionamento do Equipamento Normas de biossegurança: Higienizar o aparelho entre um paciente e outro, proteger com um plástico local onde o paciente vai morder Ajustar parâmetros do exame de acordo com o paciente Observações: Há dificuldade em realizar a radiografia em crianças menores de 6 anos Deve-se utilizar avental de chumbo, porém sem o protetor de tireoide Erros de panorâmica: Cabeça inclinada para frente: Perda do detalhe na região anterior, corte da cabeça da mandíbula, acentuada curvatura do plano oclusal Aula 01 e 02 – Estágio 1 | Rafaela Freitas Cabeça inclinada para trás: plano oclusal reto, perda de detalhe da região Cabeça inclinada para o lado: a radiografia vai sair inclinada para o lado que foi inclinado pelo paciente anterior Posicionamento inadequado da coluna vertebral: manter o pescoço reto Artefato metálico: Sempre pedir para remover
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