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Aula - Sistema nervoso autônomo

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Esboço da aula
- Estrutura e funcionamento do sistema nervoso 
autônomo
- SNA e psicopatologia
- SNA e emoções
Objetivos de aprendizagem
- Entender o funcionamento do sistema nervoso 
autônomo, distinguindo três teorias clássicas sobre a 
relação entre sistema nervoso autônomo e emoção
Essa aula pode te ajudar a responder…
- Por que não controlamos as nossas emoções?
- Por que alterando o corpo podemos modificar também a 
mente? (perguntinha dualista, hein?)
Divisões do sistema nervoso
Conceito de SNA
Por que autônomo?
Subdivisão do sistema nervoso periférico que refere -se a 
processos que não estão sob controle consciente
Também chamado de vegetativo, involuntário, viscera l
Exs: Mudanças corporais durante um assalto, falar e m 
público
https://www.youtube.com/watch?v=LbKLcm38q98
Divisões do SNA
Simpático
Ativação durante excitação e 
presença de estressores
Vaso-constrição
Aceleração do batimento cardíaco
Contração muscular
Dilatação da pupila
Fight or flight
Parassimpático
Reverte as funções simpáticas
Caráter restaurador e 
recuperativo
Rest and digest
Visceral motora
Inerva musculatura lisa (e.g. 
vasos sanguíneos, 
intestinos)
Visceral sensorial
Informações sensoriais vindo 
das vísceras (dor interna, 
temperatura, mudanças 
químicas, fome)
Adrenais e sistema nervoso autônomo
Medula secreta hormônios que 
levam a ativação simpática
Secreção de epinefrina (adrenalina) 
e noraepinefrina em situações 
de emergência
Regulação de respostas 
simpáticas para fuga ou luta
Controle central do SNA
Cortex cerebral pode regular a 
atividade autonômica, por 
exemplo, através de processos 
inibitórios ou excitatórios
Dentre as estruturas límbicas, 
amígdala tem papel 
preponderante, estimulando 
atividade simpática (respostas 
aprendidas de medo)
Hipotálamo recebe informação do 
SNA e comanda diversas 
respostas autônomas (loops)
Formação reticular exerce 
influências diretas no SNA, além 
de controlar o estado de alerta 
do organismo
SNA e psicopatologia
Altamente implicado em transtornos de ansiedade (fo bias, 
ansiedade generalizada, pânico)
Ataques de Pânico – taquicardia, sudorese, tontura, tremores, 
dispnéia
Terapia interoceptiva (TCC) – indução em ambientes c ontrolados 
destes sintomas
Caso clínico 3 – Síndrome do pânico com agorafobia
Resposta de fuga ou luta
Controle da amígdala promovendo ativação simpática
William James (1842-1910)
Um dos precursores da psicologia
Empirista – a despeito de não ter quase trabalhado c om 
pesquisa experimental, defende uma perspectiva 
naturalista e baseada na experiência
Propõe no entanto o que chama de “empirismo radical” –
experiência não requer explicações supernaturais, m as 
é complexa e rica em significado
De forma independente, ele e 
Carl Lange sugerem que 
alterações fisiológicas 
causam a experiência 
subjetiva de emoção. 
Emoções seriam as 
percepções das alterações 
fisiológicas
William James
Cannon-Bard
Walter Cannon (1871-1945) e Philip Bard (1898-1977) se opoem a 
teoria de James e Lange, sugerindo que alterações 
fisiológicas e a experiência subjetiva de emoções s ão dois 
processos relativamente independentes
- Lesão de nervos aferentes do sistema nervoso autôn omo 
em animais
- Observação de que respostas viscerais semelhantes 
acontecem em estados emocionais diferentes
- Indução artificial de alterações viscerais nem sem pre levam 
a respostas emocionais
Papel preponderante para o cérebro no 
processamento emocional
Cannon-Bard
Teoria de Dois Fatores
Schachter (1922–1997) e Singer (1957– )
- Experiência emocional depende de dois fatores:
1 - Estado de excitação fisiológica
2 – Percepção e interpretação dessa excitação
Dúvidas, questões?
Objetivos de aprendizagem
- Entender o funcionamento do sistema nervoso 
autônomo, distinguindo três teorias clássicas sobre a 
relação entre sistema nervoso autônomo e emoção
Bibliografia
Martin, J.H. (2013) Neuroanatomia – Texto e atlas 4ª ed., AMGH.
William, J. (1890) As emoções. Revista latinoamericana de psicopatologia fundamental, 11(4), p. 669-674, 
2008.
Schachter, S. & Singer, J. (1962). Cognitive, Social, and Physiological Determinants of Emotional State. 
Psychological Review Vol. 69 (5) pp. 379-399.
Cannon, W.B. (1927). The James-Lange Theory of Emotions: A Critical Examination and an Alternative 
Theory. The American Journal of Psychology, 39(1/4), p. 106-124.

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