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Motivação e Emoção Objetivo da aula Entender o conceito de instinto; Compreender a importância da Etologia para o estudo da Psicologia Comparada; Saber conceituar a crítica ao uso do instinto em Psicologia Antecedentes históricos O problema da “vontade” em Descartes Vontade como faculdade da mente (substância não-extensa) Crítica em função do instinto (fisiologia no século XIX) e de metas, objetivos e planos (psicologia do século XXI) Origens: Teoria do Instinto Hess (1975) relata que antigos pesquisadores estudaram cientificamente o comportamento não-aprendido de animais. Semelhança filogenética e homologia não só em morfologia, mas em padrões comportamentais (Cunha, 1983). Comportamentos apetitivos x consumatórios (Craig, 1918). A 2ª Grande Teoria: O Instinto Não diferenciação da motivação animal e humana. Boa parte do comportamento animal parecia ser não-aprendido, automatizado e mecanicista (Darwin, 1872). Darwin propõe a ideia de “instinto” A 2ª Grande Teoria: O Instinto A aposta no componente fisiológico e o abandono do componente mentalístico. A confusão entre nomeação e explicação. Os problemas da explicação circular do instinto. O papel da Etologia Konrad Lorenz, Níkolaas Tinbergen e Karl von Frish, em 1935, fundaram a Etologia (ethos = costumes/ logia = discurso). O behaviorismo e a experimentação em laboratório x A etologia e a observação ecológica. Contribuições de Lorenz Conceituação de padrão de ação fixa. Instintos são inatos e não dependiam de experiência. A aprendizagem é o comportamento totalmente adquirido como resultado da experiência do individuo. Padrão de ação fixa x reflexo. Trabalho Estudo de caso: Em grupos de 3 a 5 pessoas, pesquisar sobre o “instinto materno” e, algum caso, onde isso seja colocado em questão (ex: depressão pós-parto, aborto, violência contra o bebê, preferência por um dos filhos, etc). Trabalho Disciplinar Efetivo (TDE) TDE: O estudante deverá entrevistar três pessoas de áreas diferentes, perguntando se sabem o que é motivação e como a definem! Contribuições de Lorenz (Cont.) Modelo Psico-hidráulico Contribuições de Lorenz (Cont.) Reformulação do conceito de instinto diferindo da ideia de reflexo incondicionado. Base conceitual e experimental para testagem de padrões instintuais entre-espécies. Ligação dos instintos com o padrão filogenético das espécies. Críticas à teoria de Lorenz Motivação a partir de centros excitatórios e inibitórios. Dificuldades em distinguir o comportamento como inato ou aprendido. Estágio atual Aproximação entre Psicologia comparada e Etologia. Interações entre: genótipo/ambiente, fisiologia e experiência como determinantes do comportamento. Surgimento de sub-áreas como: psicologia evolutiva e etologia cognitiva. Referências Reeve, J. (2006) Motivação e emoção. 4ª ed. LTC. ZUANON, Átima Clemente Alves. Instinto, etologia e a teoria de Konrad Lorenz. Ciênc. educ. (Bauru) [online]. 2007, vol.13, n.3, pp.337-349. CUNHA, W. H. A. Introdução ao desenvolvimento histórico e aos princípios básicos da etologia. In: ENCONTRO PAULISTA DE ETOLOGIA, 1., 1983, Jaboticabal. Anais... Jaboticabal, 1983. p. 1-33enz. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru , v. 13, n. 3, p. 337-349, Dec. 2007 .
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