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SISTEMA DE RECOMPENSA - NEURO

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Ana de Luca
SISTEMA DE RECOMPENSA. INFLUÊNCIA DAS 
EMOÇÕES NO CONTROLE VISCERAL. 
PSICOSSOMÁTICA. BASE BIOLÓGICA DOS 
TRANSTORNOS PSICOSSOMÁTICOS 
O Sistema de Recompensa é formado por circuitos neuronais 
responsáveis pelas ações reforçadas positiva ou negativamente.
As principais vias neurais envolvidas nesse circuito motivacional 
(autoestimulação) são as vias mesolímbica e mesocortical.
Quando nos deparamos com um estímulo prazeroso nosso 
cérebro lança um sinal: aumento de dopamina no núcleo 
accumbens. 
O córtex pré-frontal fala que está satisfeito e deve parar de 
comer. 
Teoria do reforço → chimpanzés 1940 → depois que estabelece 
dependência de uma droga, os chimpanzés trabalhavam 
voluntariamente para obter a droga. Quanto mais expõe a 
substância que gera prazer, voluntariamente busca. 
SISTEMA MESOLÍMBICO 
É composto por projeções dopaminérgicas que partem da 
área tegmentar ventral e chegam principalmente ao núcleo 
accumbens. 
Está relacionado ao mecanismo de condicionamento.
O córtex pré-frontal pondera um pouco o comportamento. 
A área tegmental ventral pede que repita a ação que gera prazer. 
Quando chega no cortéx pré-frontal chega a modulação mais 
racional. 
Se a emoção ganha sempre, aumenta a dificuldade a resistir ao 
comportamento. 
O sistema mesolímbico é composto por projeções 
dopaminérgicas. 
A área tegmentar ventral é composto por corpos neuronais 
dopaminérgicos que projetam esses neurônios para outras áreas 
de recompensa. 
Também tem projeções pro hipocampo (responsável por 
aprendizagem e memória) + pra amigdala (responsável pelo 
processamento do conteúdo emocional dos estímulos 
ambientais). 
Ana de Luca
O núcleo accumbens é responsável pelo aprendizado, 
motivação e valorização de cada estímulo.
Estímulo prazeroso → aumento de dopamina acumulada no 
núcleo accumbens.
O condicionamento é responsável pela fissura, traz recortes 
imagéticos.
SISTEMA MESOCORTICAL 
É composto pela área tegmentar ventral, pelo córtex pré-
frontal, pelo giro do cíngulo e pelo córtex órbitofrontal. 
- Córtex pré-frontal: responsável nesse sistema pelas funções 
cognitivas superiores. Sequenciamento de ações. 
- Giro do cíngulo: tem várias conexões com diversas outras 
áreas do sistema límbico. Atenção, memória, regulação da 
atividade cognitiva emocional.
- Córtex órbitofrontal: responsável pelo impulso e pela tomada 
de decisão. 
Está relacionado à compulsão e perda do controle.
Gerar novas sensações prazerosas com outras estratégias ativam 
o centro de recompensa e gera novas vias dentro do cérebro.
A impulsividade e a compulsividade são tidas como 
endofenótipos (interação entre genes e a experiência) que 
transpassam vários transtornos psiquiátricos. 
Dois constructos de sintomas: 
- A impulsividade como incapacidade de interromper a 
iniciação de ações. 
- A compulsividade como a de interromper ações em 
andamento. 
Consequentemente, tanto a impulsividade quanto a 
compulsividade são formas de inflexibilidade cognitiva.
Impulsividade: envolve um circuito cerebral cujo centro está no 
estriado ventral, ligado ao tálamo (T), ao córtex pré-frontal 
ventromedial (CPFVM) e ao córtex cingulado anterior (CCA). 
Compulsão: tem seu centro em um circuito cerebral diferente, 
envolvendo o estriado dorsal, o tálamo (T) e o córtex orbitofrontal 
(COF).
Impulsos da alça ventral podem migrar pra dorsal, ou seja, 
impulsão virar compulsão. Alterações neuroplásticas dos hábitos. 
Ana de Luca
Os impulsos e compulsões podem não serem interrompidos por 
algum problema acontecendo nos circuitos corticais que 
normalmente suprimem esses comportamentos. 
Impulso é controlado pelo equilíbrio entre 2 sistemas 
comportamentais → de cima pra baixo e de baixo pra cima. 
Tanto a impulsividade quando a compulsividade são causadas 
pela falha de respostas dos sistemas de inibição.
Uso de substâncias psicoativas → comum migração do ciclo 
ventral pro dorsal. 
INFLUÊNCIA DAS EMOÇÕES NO CONTROLE 
VISCERAL 
Darwin publica em 1872 um livro que tratava sobre as emoções, 
uma pesquisa que realizou ao longo de 34 anos. Basicamente ele 
dizia duas coisas: 
1. As emoções dos animais são análogas as dos homens.
2. Certa quantidade de emoções básicas estão presentes em 
várias espécies e culturas (incluindo raiva, medo, surpresa e 
tristeza).
Fisiologia da emoção 
Teoria de James-Lange: definem emoção como um conjunto de 
respostas fisiológicas subjacentes a respostas comportamentais 
básicas e necessárias a sobrevivência dos animais. 
Teoria de Cannon-Bard: emoções podem ser experimentadas 
mesmo quando mudanças fisiológicas não podem ser sentidas. 
Não há correlação confiável entre a experiência emocional e o 
estado fisiológico do organismo. 
O caráter da emoção é determinado pelo padrão de ativação do 
tálamo, independentemente da resposta fisiológica à entrada 
sensorial. 
Emoção inconsciente: se sinais sensoriais podem apresentar 
impacto emocional no encéfalo sem estarmos cientes deles, isso 
Ana de Luca
parece descartar teorias nas quais a experiência emocional é um 
pré-requisito para a expressão da emoção.
Sistema límbico de Broca 
O circuito de Papez 
Lesões em áreas corticais frontais mudavam partes emocionais, 
perdiam concentração, prejuízo afetivo. 
Teoria da emoção e representações 
neurais 
Não existe um sistema único e bem delimitado para as emoções.
5 emoções básicas. Inatas e universais entre as culturas. A partir 
da correlação sensorial pode ter experiência sensorial.
Sejam áreas isoladas ou redes de áreas, as representações 
unicas mudam de pessoa pra pessoa. Emoções básicas com 
representações únicas e distintas. 
Destaque pro córtex pré-frontal e córtex visual seletivo que fazem 
um casamento para silenciar emoções primitivas que todas as 
espécies sentem.
Teorias dimensionais da emoção 
Emoções, mesmo básicas, podem ser desmontadas em 
elementos menores em formas e quantidades diferentes.
Fala em emoções fortes e fracas, combinadas…
Teoria moderna: sistema límbico - Paul 
Maclean 
Encéfalo-emocional. 
Juntas as regiões anatômicas descritas por Broca e 
funcionalmente por Papez e adiciona: amígdala e córtex pré-
frontal. 
Os estímulos emocionais vão até o tálamo sensorial.
Do tálamo vão até o córtex cerebral (áreas em marrom).
O córtex cerebral projeta várias vias para a amígdala com 
informações associadas ao estimulo.
A partir do processamento dentro da amigdala temos uma série 
vias neuronais que influenciam o comportamento. 
Ana de Luca
Essas vias saem do NÚCLEO CENTRAL e se comunicam com: 
- Núcleos colinérgicos do tronco encefálico para aumentar o 
alerta.
- Hipotálamo que organiza grande parte das respostas porque 
ativa SNA e sistema endócrino → manifestações fisiológicas. 
- Tronco encefálico que também organiza ações somatomotoras.
- Substância cinzenta periarquedutal. Manifestações 
comportamentais.
- Área segmentar ventral. Manifestações comportamentais.
O tálamo também tem a possibilidade de se comunicar direto 
com a amígdala → via rápida. Rapidamente a partir da 
informação sensorial organiza uma sequência de cmportamentos, 
ações impensadas. Não envolve área cortical de planejamento de 
emoções.
 
Você sabia que existem duas classificações para as 
emoções? 
Segundo o neurologista Antônio Rosa Damásio existem emoções 
primárias e secundárias e sentimentos associados a essas 
emoções. 
As emoções primárias envolveriam disposições inatas para 
responder a certas classes de estímulo controladas pelo sistema 
límbico relacionadas as necessidades imediatas, mais primitivas. 
Como se alimentar, beber água, fugir de um predador ou outra 
ameaça. Ou seja, situações que geram comportamentos 
motivados. 
Já as emoções secundárias seriam aprendidas e envolveriam 
categorizações e representações de estímulos associados a 
respostas passadas, ou seja, memórias, avaliadas como boas ou 
ruins. E também contam com o sistema límbico para a 
expressão. São estadosmais complexos como ansiedade, 
satisfação, prazer, amor, familiaridade, ou seja, sentimentos mais 
subjetivos.
Segundo o neurologista Antônio Rosa Damásio existem emoções 
primárias e secundárias e sentimentos associados a essas 
emoções. 
Os sentimentos seriam a experiência de tais mudanças 
associadas a imagens mentais da situação. Dessa forma a 
emoção está intimamente associada a memória, ou seja, ao 
contexto em que é adquirida na experiência individual.
• O nosso sistema límbico tem a função psíquica de avaliar 
afetivamente as circunstâncias da vida, realizar a integração do 
sistema nervoso, endócrino e imunológico, e organizar uma 
reação adequada. 
• Ele integra informações de vários sistemas projetadas para o 
sistema nervoso central tornando-se peça chave na produção 
em controle das emoções. 
• O modo como as emoções se processam depende do nosso 
comportamento emocional que é o conjunto de reações frente 
a uma sensação. 
• Com isso, é possível concluir que um dado sentimento gerado 
por fatores de origem externa ou interna, levará a alguma 
resposta motora, seja essa simples e de natureza reflexa, ou 
complexa, de natureza voluntária. 
• E ainda terá os ajustes fisiológicos pertinentes como a 
liberação de hormônios, dada a intensidade do sentimento, e 
diferindo quanto as situações e personalidades dos indivíduos. 
• Diferentes emoções geram padrões de respostas distintos.
• RAIVA E MEDO SÃO AS EMOÇÕES MELHOR 
COMPREENDIDAS DO PONTO DE VISTA NEUROBIOLÓGICO 
PORQUE ENVOLVEM DIRETAMENTE A AÇÃO DA AMIGDALA.
RAIVA E AGRESSIVIDADE 
Ler quadradinho embaixo das imagens.
PSICOSSOMÁTICA 
Não há vida mental ou psíquica sem concomitantes atividades 
biológicas, físicas e químicas, que ocorrem, se desenvolvem e se 
expressam de forma absolutamente única e particular em cada 
sujeito.
Os sistemas orgânicos estão ligados, intrincados, conversam-se, 
comunicam-se, estimulam-se ou inibem-se sem nosso 
conhecimento ou permissão.
O corpo biológico não é estático diante das experiências vividas. 
Ele se apresenta em constante movimento e transformação, 
carregando em si nossa singularidade e expressando de alguma 
forma o que não pode ser dito.
A psicossomática é uma ciência interdisciplinar que gera diversas 
especialidades da medicina e da psicologia, para estudar os 
efeitos de fatores sociais e psicológicos sobre processos 
orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas. 
Reações fisiológicas como tremores, sudorese, falta de ar, 
taquicardia, boca seca, dor de barriga, tensão muscular, além de 
liberação de endorfina e aumento do cortisol, podem ser 
associadas a emoções. 
Os problemas da nossa mente podem se tornar problemas 
também para o nosso corpo. Por isso, quando algo não vai bem 
com a saúde mental, os outros órgãos são diretamente afetados 
através da psicossomatização.
Ana de Luca
BASE BIOLÓGICA DOS TRANSTORNOS 
PSICOSSOMÁTICOS 
CORTISOL 
O estresse é referido como qualquer mudança física ou 
psicológica que rompe o equilíbrio do organismo. 
Essa alteração costuma ser a apontada como um importante 
fator desencadeante de diversos transtornos psiquiátricos. 
Os fatores psicológicos são os mais enfatizados em relação à 
fisiopatologia das doenças psiquiátricas, no entanto, os 
estressores físicos, como infecções e doenças autoimunes, têm 
crescido em importância como potenciais desencadeadores 
desses transtornos.
A resposta clássica ao estresse se caracteriza por mudanças 
físicas e comportamentais envolvendo o sistema nervoso 
simpático e o eixo HHA. 
O sistema envolvido no estresse é complexo e possui um 
componente central e outro periférico: 
- Os coordenadores centrais da resposta incluem os neurônios 
do núcleo paraventricular do hipotálamo, que secretam CRH e 
vasopressina, outros núcleos da medula, bem como os 
neurônios catecolaminérgicos do locus ceruleus e de outros 
grupos celulares da medula e da ponte. 
- A ação periférica dá -se por meio do eixo HHA e do sistema 
simpático/adrenomedular eferente.
A maioria das pessoas tem uma reação de alarme quando realiza 
tarefas estressantes (p. ex., falar em público), mas, após fazê-las 
várias vezes, tem a ansiedade diminuída gradualmente. 
Os efeitos do estresse também dependem da fase da vida do 
indivíduo, podendo ser especialmente danosos quando ocorrem 
durante períodos críticos do desenvolvimento. 
Há quatro situações possíveis em que o indivíduo pode ser 
exposto de forma excessiva às respostas do estresse:
• Contato frequente com fatores estressantes. 
• Falta de adaptação a um estímulo repetido. 
Ana de Luca
• Incapacidade de encerrar as respostas ao estresse depois que 
o estímulo é retirado, permanecendo uma ativação do sistema 
nervoso simpático e do eixo HHA. 
• Resposta insuficiente ou inadequada causando a ativação de 
sistemas compensatórios.
ANSIEDADE 
O estado de ansiedade corresponde ao acionamento inadequado 
do sistema de resposta ao estresse (luta ou fuga) associado com 
uma variedade de respostas dos sistemas cognitivo, motor, 
neuroendócrino e autonômico, envolvendo, assim, não apenas o 
sistema simpático.

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