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Ao longo da unidade, tivemos a oportunidade de compreender o processo de execução de
um projeto de intervenção em uma comunidade, para promoção da saúde. Sabe-se que
esta pode ser desenvolvida por meio de ações educativas, como a educação em saúde,
para uma população determinada. Considerando que a promoção da saúde perpassa as
questões da educação, baseadas em um diagnóstico situacional e trabalhadas por meio de
estratégias que necessitam de comunicação entre o educando e o educador, leia o trecho a
seguir:
Segundo Abrocesi e Pacheco (2019), para ser considerada uma estratégia efetiva, a
educação em saúde necessita de planejamento a partir de um diagnóstico situacional, que
deverá considerar as necessidades de saúde da comunidade, as especificidades e
interesses dos indivíduos.
ABROCESI, S., PACHECO, V.C. O ensino da educação em saúde como ferramenta
essencial para a criação de ambientes favoráveis à saúde. Redes, n. 2, v. 2, 2019.
Considerando o que foi trabalhado e o trecho acima, responda: por que o diagnóstico
situacional de uma comunidade é importante para compor o planejamento de um projeto de
intervenção baseado na educação em saúde?
RESPOSTA:
O planejamento de um projeto baseado na educação em saúde permite que a
comunidade determine as condições que são necessárias serem modificadas a
partir do contexto social, condições de vida e necessidades da comunidade para
que se estabeleça a saúde.
Qual a importância do planejamento de um projeto baseado na educação em
saúde?
É fato que a saúde, como definido pela OMS, é determinada pelas condições de
vida, contexto social inserido, saúde mental e psicossocial.
Todo diagnóstico passa pela análise situacional da saúde de determinada pessoa
e/ou comunidade. Por isso, o ideal é o diagnóstico comunitário seja feito em
associação com: comunidade, equipe da saúde.
Em que ocorre a identificação a partir da autoanalise das pessoas que estão
envolvidas na comunidade do que é necessário para a comunidade.
Ao realizar o planejamento de um projeto para intervenção baseando se na
educação em saúde favorece a implementar aquilo que de fato é necessário à
comunidade.
O diagnóstico situacional se baseia naquilo que a comunidade relata e o que
é observado no território: as áreas que a equipe de saúde visita e precisa atuar, o
contexto social, a realidade socioeconômica e cultural dessa comunidade a ser
atendida, as condições de vida, os problemas percebidos, ou seja, um conjunto de
dados que revela quais são as necessidades prioritárias e o que é
consideravelmente essencial a ser modificado naquele contexto social. É a partir daí
que podemos planejar um projeto de intervenção em saúde baseado na educação
dialógica que inclui a participação de todos os envolvidos: equipe multidisciplinar de
saúde, agentes comunitários e população do território. Nesse processo de trabalho
colaborativo, é necessário que se estabeleçam relações de confiança entre
profissionais de saúde e comunidade.
A Organização Mundial da Saúde define como saúde o bem estar
biopsicossocial, por isso é importante considerar as determinantes sociais de saúde
(como por exemplo: saneamento básico, segurança, transporte, habitação,
educação, empregabilidade, estilo de vida dos moradores, acesso aos serviços de
saúde) que caracterizam o contexto em que essa comunidade está inserida.
Conhecendo o território, a equipe de saúde deve analisar a situação da comunidade
como um todo, e a partir daí construir o diagnóstico situacional, levando em conta a
integração da comunidade e da equipe de saúde atuante, para então definir as
ações a serem realizadas no local, com aquela população. A finalidade é alcançar a
transformação social a partir de uma consciência crítica da realidade, através de
práticas sociais de saúde e de educação, conforme os princípios e diretrizes do
SUS. Nesse sentido, entre as diferentes metodologias pedagógicas possíveis, no
processo democrático e descentralizador, destaca-se a metodologia
problematizadora como uma das mais apropriadas para o que se objetiva alcançar.
Daí a importância de se planejar um projeto de intervenção com base na educação
em saúde.

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