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A2 - Programa de Integração Saúde Comunidade

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UNIDADE 1 - PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE
1.
Conforme apontado por Barcellos & Monken (2007, p. 226): “O principal objetivo ao
realizar o diagnóstico de situação de saúde e condições de vida é o de saber como
vive, adoece e morre a população em determinados lugares e situações. O
diagnóstico facilita a identificação de problemas e necessidades a serem
enfrentadas e revela potencialidades locais, por meio da análise do que determina e
condiciona cada situação. ”
BARCELLOS, C.; MONKEN, M. Instrumentos para o diagnóstico sócio sanitário no
Programa de Saúde da Família. In. FONSECA, A. F; CORBO, A. M. D. (Orgs.). O
Território e o Processo Saúde-Doença. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde
Joaquim Venâncio/Fundação Oswaldo Cruz, 2007.
Assinale a alternativa correta que aponta como deve proceder o profissional da
Saúde no tratamento às semelhanças, diferenças e desigualdades encontradas nos
indicadores.
A homogeneização deve ser estimulada porque contribui para o respeito à autonomia das
populações que são alvo das intervenções.
É importante identificar se a diferença identificada se trata de uma característica a ser
respeitada ou uma desigualdade que precisa ser reparada.
As desigualdades fazem parte da organização social de nosso país e não podem ser
alteradas, mas as diferenças e semelhanças podem ser alteradas.
As desigualdades, diferenças e semelhanças presentes nos indicadores precisam ser
aceitas, pois nada pode ser feito para alterá-las.
É importante buscar uma homogeneização, pois as diferenças e desigualdades encontradas
nos indicadores mostram que há problemas a serem resolvidos.
2.
As figuras abaixo, foram retiradas do Mapa da Desigualdade do município de São Paulo
(REDE NOSSA SÃO PAULO, 2019, p. 27 e 29). A primeira figura aponta a proporção de
nascidos vivos, cujas mães tinham menos de dezenove anos (comparada ao total de
nascidos vivos, por região). A segunda figura, indica a proporção de óbitos de crianças com
menos de um ano, para cada mil crianças nascidas vivas de mães residentes na região.
Note que a região com maior índice de mães adolescentes (Marsilac, com 18,9%), também
é a que tem maior índice de mortes de crianças menores de um ano, apresentando uma
distância significativa de valores em relação às localidades com os menores índices.
Considerando que você vá realizar uma ação de promoção de saúde direcionada a
adolescentes na localidade de Marsilac, que aparece nos índices acima, é correto
afirmar que:
somente as informações da segunda figura devem ser utilizadas, pois a mortalidade é um
indicador importante para a elaboração de ações de promoção de saúde;
nenhuma das figuras deve ser utilizada como fonte de indicadores, uma vez que a ação
envolve adolescentes e as figuras referem-se a nascimentos e mortes de crianças;
As informações das duas figuras são importantes indicadores para a elaboração de
programas sociais e não para a elaboração de projetos de intervenção na área da saúde.
somente as informações da primeira figura são importantes como indicadores, já que estão
relacionadas à população-alvo da intervenção;
as informações das figuras são importantes indicadores para não naturalizamos as
desigualdades evidenciadas na leitura das necessidades de saúde;
PULAR
3.
Considere o caso abaixo:
Álvaro é enfermeiro e foi convidado a participar, em conjunto com colegas de outras
áreas, de um projeto de promoção de saúde a pessoas frequentadoras de um
centro de convivência para idosos. Ele não conhece a região, seus moradores e a
instituição na qual será realizada a intervenção. Foi agendada uma visita à
instituição, na qual estarão presentes os profissionais envolvidos no projeto e alguns
usuários do referido centro. Qual seria a recomendação de preparação a ser feita
por Álvaro para esta primeira visita?
Elaborar um projeto de intervenção por escrito, seguindo as normas técnicas e as
recomendações de sua área de trabalho para apresentar aos colegas e usuários.
Realizar pesquisas prévias em relação ao território, à instituição e à população atendida, que
possam nortear as perguntas e as observações do primeiro contato.
Elaborar uma proposta de intervenção de promoção de saúde, considerando as
recomendações oficiais e suas experiências anteriores com a Enfermagem.
Preparar algumas atividades de promoção de saúde já realizadas com grupos de idosos em
outros contextos e que tenham tido bom resultado.
Preparar uma lista com hipóteses de problemas que podem ser enfrentados pelos usuários e
possam nortear a elaboração da intervenção pela equipe.
4.
O texto de VILLARDI, CYRINO & BERBEL (2015, p. 71), traz o relato de estudantes
dos cursos de Enfermagem e Medicina que identificaram demandas e elaboraram
projetos de intervenção em comunidades, como parte das atividades de uma
disciplina interprofissional:
[...] Visitamos a comunidade para levantar quais seriam suas principais demandas,
quais eram as suas principais dificuldades. (A33-Med)
[...] Nós conversamos, trazendo à tona o que poderia ser a causa de tantas pessoas
com dislipidemia e como poderíamos construir uma solução viável e prática para os
pacientes. (A20-Enf)
[...] Conhecemos a comunidade e conseguimos enxergar com outros olhos os
problemas e quais irão ser as intervenções. (A7-Enf)
(In: VILLARDI, M. L.; CYRINO, E. G. e BERBEL, N. A. N. A problematização em
educação em Saúde: percepções dos professores tutores e alunos. 1.ed. São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. Disponível em:
<https://static.scielo.org/scielobooks/dgjm7/pdf/villardi-9788579836626.pdf>. Acesso
em: 04/02/2020.)
Quanto à elaboração e apresentação de um projeto de intervenção em uma
comunidade, é fundamental:
Que o profissional reproduza projetos de intervenção já realizados em outros contextos, para
garantir sua efetividade e resolutividade.
Que o profissional de saúde invente novos recursos de intervenção para cada comunidade,
preferencialmente a partir das novas demandas que sempre surgem.
Que o profissional utilize estratégias sistematizadas para a coleta de informações e
levantamento das demandas, mas priorize a intuição na elaboração da intervenção.
Que o profissional respeite a sistematização oficial de projetos de intervenção, validados pela
comunidade científica, para a coleta de informações e o planejamento.
Que o profissional utilize prioritariamente sua criatividade e intuição na elaboração das
ações, uma vez que não há como planejar de forma sistemática.
PULAR
5.
Segundo Santos e Rigotto (2010, p. 393), a organização do Sistema Único de Saúde
pressupõe: “A concepção de território enquanto delimitação de uma área específica para
cenário das ações de saúde dirigidas a uma população específica, porém com composição
distinta, quantitativa e qualitativamente. Nesses territórios, as práticas de saúde convergem
para a integração das ações de atenção, promoção e prevenção, de modo que as
intervenções sobre os problemas sejam também sobre as condições de vida da população.
”
SANTOS, A. L.; RIGOTTO, R. M. Território e territorialização: incorporando as relações
produção, trabalho, ambiente e saúde na atenção básica à saúde. Trabalho, educação e
saúde, Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, p. 387-406, nov. 2010 . Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462010000300003&lng=en
&nrm=iso. Acesso em: 13 fev. 2020.
Leia as afirmações abaixo.
1. A utilização da organização do Sistema Único de Saúde com base territorial é alvo
de críticas, uma vez que os problemas de saúde não respeitam limites geográficos.
2. O conhecimento aprofundado do território faz parte da compreensão da realidade da
população para a qual é planejada a intervenção em saúde.
3. A compreensão sobre o território deve se dar antes do início do trabalho e ser
utilizada durante todo o tempo de intervenção.
4. O conhecimento sobre o território deve se dar de forma permanente, reconhecendo
a o fato de que ele se modifica com o tempo.
Está correto o que se afirma em:
II e IV.
I e IV.
I e III.
https://static.scielo.org/scielobooks/dgjm7/pdf/villardi-9788579836626.pdfI, II e III.
II e III.
6.
Existe uma recomendação do Ministério da Saúde, elaborada para orientar a escrita
de projetos de intervenção para profissionais de saúde que trabalham na Atenção
Básica, que pode ser utilizada para projetos de saúde em geral. Segundo este
documento, os projetos de intervenção tratam-se de propostas de ação feitas “pelo
profissional para a resolução de um problema real observado em seu território de
atuação, seja no âmbito da clínica ou da organização dos serviços, buscando a
melhoria das condições de saúde da população”
(In: BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Projeto de Intervenção
do PROVAB - orientações para elaboração no modelo padrão. Brasília:
Universidade Aberta do SUS. UNA-SUS, 2015. p1.)
Um projeto de intervenção, com base no Arco de Maguerez e alinhado às
recomendações oficiais para a escrita de projetos de intervenção, deve ter a
seguinte sequência:
Teorização; levantamento de pontos-chave; levantamento de hipóteses; definição de
objetivos da intervenção; nova busca de referências para o delineamento das atividades
previstas; observação da realidade; preparação final do projeto.
Observação da realidade; levantamento de pontos-chave; teorização; formulação de
hipóteses; definição de objetivos da intervenção; nova busca de referências para o
delineamento das atividades previstas; preparação final do projeto escrito.
Busca de Referências para a preparação do projeto escrito; levantamento de hipóteses;
definição de objetivos da intervenção; observação da realidade; estabelecimento de
pontos-chave para a intervenção; teorização.
Elaboração das atividades de intervenção; aplicação de atividades; teorização;
estabelecimento de hipóteses; levantamento dos pontos-chave da intervenção; busca de
referências; teorização.
Teorização; elaboração do projeto escrito; definição dos objetivos; estabelecimento de
hipóteses de intervenção; nova busca de referências; observação da realidade; confrontação
da realidade; delineamento das atividades.
7.
Leia o seguinte caso: Uma escola de saúde, responsável pela graduação de
profissionais das áreas de Enfermagem, Medicina, Psicologia e Serviço Social,
realiza uma atividade de extensão que integra estudantes destes quatro cursos em
ações de promoção de saúde à comunidade. No início, isso ocorria de forma
pontual em algumas instituições parceiras, mas, uma das professoras envolvidas
resolveu estabelecer que as atividades de seus grupos seriam realizadas a partir da
identificação das instituições localizadas próximas ao campus, seguido da
identificação dos perfis: socioeconômico, epidemiológico e demográfico da
população daquela região; realização de entrevistas e observações para o
levantamento de problemas e necessidades de seus moradores/ frequentadores e
da identificação dos equipamentos e serviços de saúde, educação, cultura e lazer.
Então, a partir deste processo, foram elaborados projetos de extensão para
aproveitar e ampliar os recursos do território.
Escolha a alternativa que complete de forma correta a frase abaixo:
A professora do caso acima utilizou a ______________ (I), que é a compreensão
dinâmica dos espaços e das relações entre as pessoas, e permite a realização de
ações de ______________ (II), que buscam a compreensão das necessidades de
saúde da população, para que sejam realizadas as atividades de _______________
(III), com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população.
(I) promoção de saúde; (II) vigilância em saúde; (III) territorialização de informações.
(I) vigilância em saúde; (II) territorialização de informações; (III) redução de agravos.
(I) territorialização de informações; (II) promoção de saúde; (III) redução de agravos.
(I) vigilância em saúde; (II) promoção de saúde; (III) identificação de riscos.
(I) territorialização de informações; (II) vigilância em saúde; (III) promoção de saúde.
8.
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2016, s/p)
A territorialização do Sistema Único de Saúde significa organizar os serviços de
acordo com o território, ou seja, conhecer o território, que é onde a vida acontece, e,
a partir das suas necessidades organizar os serviços. Isso é de extrema
importância, pois não há uma fórmula mágica de organização que funcionará em
qualquer território. Os territórios são extremamente diferentes uns dos outros, isso
significa que uma forma de organização dos serviços que funcione muito bem em
determinado local pode dar muito errado em outro. (BRASIL. Ministério da Saúde. A
Importância da Territorialização. Disponível em:
http://redehumanizasus.net/94416-a-importancia-da-territorializacao/. Acesso em
04/02/2020)
Considere as afirmações I a IV e selecione a alternativa correta em relação a como
se articulam comunidade, território e sociedade na promoção de saúde.
1. As intervenções realizadas para a promoção de saúde em uma comunidade
promovem impactos no território e na sociedade.
2. A sociedade, regulada por normas e leis de difícil alteração, não sofre
impactos perceptíveis quando ocorrem intervenções em uma comunidade.
3. Os profissionais de saúde precisam reconhecer que o território é apenas um
local, com delimitações geográficas bem estabelecidas.
4. A organização de serviços em um território deve considerar as relações entre
as pessoas e suas características sociais, culturais e históricas.
Somente as afirmações II, III e IV estão corretas.
Somente as afirmações I e IV estão corretas.
Somente as afirmações II e IV estão corretas.
Somente as afirmações II e III estão corretas.
http://redehumanizasus.net/94416-a-importancia-da-territorializacao/
Somente as afirmações I, III e IV estão corretas.
9.
O censo demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
produz informações sobre o tamanho da população brasileira, sua distribuição pelo território
nacional, condições de vida, escolarização, emprego, renda, entre outras. Ele ocorre a cada
dez anos e terá a próxima coleta realizada entre os meses de agosto e outubro de 2020.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. Censo Demográfico.2020.
Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?=
&t=o-que-e. Acesso em: 07 fev. 2020.
Em relação à coleta de informações, para compreender os problemas de uma população, e
nortear a elaboração de propostas de intervenção em saúde em um território, é correto
afirmar que:
os dados disponibilizados pelo IBGE e pelo DataSus são importantes fontes;
os dados disponibilizados pelo IBGE e pelo DataSus estão desatualizados.
os dados disponibilizados pelo IBGE são necessários para outros tipos de trabalho;
os dados do IBGE são mais importantes do que os disponibilizados pelo DataSus;
os dados disponibilizados pelo DataSus são mais completos do que os do IBGE;
10.
“Pouco mais de um ano após outubro de 2015, não sabemos por que o vírus Zika
teve esse perfil tão cruel no Brasil, diferente de outros países, mesmo da América
Latina, que registraram poucos casos de microcefalia associada ao vírus. O desafio
continua diante de nós. Sabemos que outras causas devem estar associadas ao
vírus Zika para provocar o cenário diferenciado ocorrido no Brasil. E, mais ainda, no
interior da Região Nordeste. ”
BRASIL. Ministério da Saúde. Vírus Zika no Brasil: a resposta do SUS. Brasília:
Ministério da Saúde, 2017. p.9.
Ao processo realizado de forma sistemática, que envolve coleta e consolidação de
dados relativos a eventos de saúde, divulgados para o planejamento e realização de
medidas de prevenção, controle de riscos e promoção de saúde à população,
denominamos:
processamento de dados em saúde;
controle de agravos;
territorialização de informações.
atenção básica;
vigilância em saúde;
PULAR
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=o-que-e
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=o-que-e
90% de acertos
Nota: 90%

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