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TCC Comportamento infantil nos habitos alimentares

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Universidade Cidade de São Paulo
TCC: Aspectos comportamentais que influenciam os hábitos alimentares infanto juvenis
Bianca de Rossi Lacerda
Natália Alves Fiedler
Tamires Alves Fiedler
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de nutrição da Universidade Cidade de São Paulo.
Orientadora: Profa. Maria Lucia Perrella. 
SÃO PAULO
2021
TCC: Aspectos comportamentais que influenciam os hábitos alimentares infanto juvenis
Bianca de Rossi Lacerda
Natália Alves Fiedler
Tamires Alves Fiedler
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de nutrição da Universidade Cidade de São Paulo.
Orientadora: Profa. Maria Lucia Perrella. 
SÃO PAULO
2021
RESUMO
Introdução: O comportamento humano tem suas variações e suscetibilidades ao meio, fato este que afeta decisões e escolhas desde a primeira infância. Objetivo: Analisar quais os principais fatores extrínsecos relacionados à exposição midiática, que podem exercer influência sobre seus expectadores, especificamente o público infanto juvenil. Metodologia: Revisão de literatura explorando sites de busca acadêmicos e livros sobre o tema, com período de abrangência de 2015 a 2020, priorizando o idioma português. Revisão bibliográfica: Os conteúdos estudados apontam forte influência de fatores extrínsecos na formação do processo decisório e consequente ação da mídia nesta área. Conclusão: O público infanto juvenil é altamente suscetível a influencias externas na formação do processo decisório e apesar da regulamentação da legislação, a mídia atua incisivamente na propagação de conteúdos relacionados à alimentação, o que tem demonstrado forte impacto na conduta deste público.
Palavras- Chave: Mídia, Adolescente, Comportamento alimentar, processo decisório
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 OBJETIVO GERAL	6
2.1 Objetivos Específicos	6
3 METODOLOGIA	7
4 REVISÃO DE LITERATURA	8
4.1 Como é formado o processo decisório	8
4.2 Influência da mídia e do marketing como agentes de interferência na construção do comportamento alimentar humano.	10
4.3 Aspectos psicológicos da relação entre alimentação e transtornos alimentares	15
4.3.1 Fatores que atuam no transtorno alimentar	15
4.3.1.1 Fatores predisponentes	15
4.3.1.2 Fatores precipitantes	15
4.3.1.3 Fatores mantenedores	16
4.3.2 Relação entre alimentação e transtornos alimentares	16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	19
1 INTRODUÇÃO
Segundo sua significação literal a palavra comportamento tem empregada a si o procedimento de alguém em face de estímulos sociais ou a sentimentos e necessidades íntimos, ou uma combinação de ambos. O verbo alimentar carrega também em seu sentido literal dar ou tomar alimentos; nutrir-se. Quando se associa estas duas palavras distintas, com amplos significados, depara-se com uma realidade extremamente atual e de grande peso na decisão de nutrir-se (COMPORTAMENTO, 2020).
O comportamento alimentar carrega hoje o peso da densa exposição midiática e influenciadora, principalmente quando se lida com o público infanto-juvenil (ALIMENTAR, 2020).
A alimentação infanto-juvenil tem despertado amplo interesse em diversas áreas do conhecimento por envolver aspectos além dos nutricionais. A alimentação inadequada vem repercutindo de forma imediata e a longo prazo, contribuindo para que a busca para o entendimento de um habito alimentar saudável seja maior (SILVA; COSTA; GIUGLIANI, 2016).
Carvalho et al. (2013), em um estudo realizado com jovens insatisfeitos com sua imagem corporal, define comportamento alimentar como todas as formas de convívio com o alimento, ou seja, toda relação que você desenvolve com o ato de nutrir-se. Relação esta que está diretamente associada a imagem corporal que resulta deste relacionamento.
A população infanto-juvenil vem sendo influenciada em diversos aspectos, como a mídia tradicional e digital, desde a década de 1970. Com o passar dos anos o poder econômico e a influência das crianças sobre as decisões familiares tornaram-se maior, devido a inúmeros fatores: pais com maior nível educacional e maior renda e alteração das prioridades como ampliar a família e ter mais filhos. A maior parte das famílias são formadas por pais solteiros ou por ambos inseridos no mercado de trabalho, o que tende a diminuir a tolerância para com os filhos. A liberalização entre os pais e filhos teve um grande aumento, o que faz com que as opiniões das crianças sejam encaradas com seriedade e faz com que haja uma maior participação em processos de tomada de decisões (FIATES; AMBONI; TEIXEIRA, 2006).
A forma com que as crianças e os jovens vêm se alimentando é decisiva para a formação de seus hábitos alimentares, em especial sobre as estratégias em que os pais ou cuidadores utilizam para estimular a alimentação (SILVA; COSTA; GIUGLIANI, 2016).
É na infância que são desenvolvidos os aspectos psicomotores da criança, diante disso é necessário para ela um cardápio balanceado composto por legumes, verduras e frutas, os quais são ricos em fibras, favorecendo o funcionamento adequado do organismo (CARVALHO; TAMASIA, 2016).
Contudo, são muitos os meios de comunicação que incitam o consumo dos alimentos ultra processados, isso ocorre uma vez que a necessidade e o desejo da criança são estimulados. A estratégia que vem sendo utilizada, com o público infantil, é exagerada, uma vez que visa o lucro com a venda de tal produto (CARVALHO; TAMASIA, 2016).
Os comerciais de alimentos e bebidas televisionados tem uma parcela de contribuição representativa nas promoções dirigidas à audiência infanto juvenil e tem surtido muitas preocupações em relação ao seu impacto na formação dos hábitos alimentares de crianças e jovens (MOURA, 2010).
Os adolescentes são fortemente influenciados por tendências sociais e culturais, em busca de um corpo ideal, fazendo com que desenvolvam uma alimentação inadequada e que propicia o desenvolvimento de transtornos alimentares (SILVA; COSTA; GIUGLIANI, 2016).
A compreensão do comportamento alimentar é pré-requisito para o entendimento dos hábitos alimentares praticados pelos indivíduos, portanto o presente estudo ao se voltar para o público infanto juvenil colabora com a escolha de melhores estratégias a serem aplicadas em prol da adoção de uma alimentação saudável nesse período tão importante para o crescimento e desenvolvimento humano.
2 OBJETIVO GERAL
Identificar os fatores extrínsecos que influenciam o comportamento alimentar da população infanto juvenil, e que corroboram na formação dos hábitos alimentares. 
2.1 Objetivos Específicos
Definir e caracterizar a formação do processo decisório relativo à escolha dos alimentos.
Apontar a influência da mídia e do marketing como fatores intervenientes na construção do comportamento alimentar humano.
Conhecer o aspecto psicológico da relação entre a alimentação e os transtornos alimentares.
3 METODOLOGIA
	Tratou-se de um estudo de revisão de literatura. A pesquisa foi realizada em duas bases de dados Scielo e Google Acadêmico. Sendo obtidos artigos científicos sobre a temática estudada. Foram selecionados artigos publicados entre 2015 e 2020, priorizando o idioma português. Foram incluídos artigos científicos e publicações baseadas em estudos de revisão de literatura e pesquisa de campo, além de livros e textos aprofundados sobre o assunto.
4 REVISÃO DE LITERATURA
4.1 Como é formado o processo decisório
Ao avaliar a influência que a mídia tem sob o comportamento humano, permanece a questão sobre como é determinado esse comportamento e o que a mídia se baseia para contribuir para a formação de opiniões de seu público alvo. 
Para Kotler e Keller (2006), o comportamento humano deve ser constantemente monitorado para que se identifique a tendência e padrão de compra do consumidor. Esse monitoramento se faz necessário, tendo em vista o papel do marketing em atender e satisfazer as necessidades e desejos dos consumidores (Kotler e Keller, 2006).
É na infância que são formados os hábitos alimentares, estágio em que a criança é suscetível aos estímulos dos alimentos, como o paladar, visão e olfato, estímulosessenciais para o processo decisório na escolha alimentar. Faz-se a importância de entender as causas que determinam o processo decisório uma vez que as escolhas alimentares adquiridas na infância são capazes de refletir por toda a vida (GERALDO, 2010).
Segundo Engel et al. (2000), o processo de tomada de decisão é complexo e influenciável por variáveis que se dividem em influências ambientais, particularidades individuais e fatores pessoais. Já Solomon (2002), ainda acrescenta à esta lista de variáveis, os aspectos psicológicas, sociais e culturais. 
A exploração de tais variáveis, por Kotler e Keller (2006), revela que as influências culturais são aquelas que exercem o mais forte estímulo no processo de decisão ou de escolha dos consumidores. Por esta perspectiva pode-se avaliar o peso social que o consumo não apenas de bens, mas também de alimentos pode se tornar um determinante social. O consumidor não busca um biscoito recheado qualquer ou uma bebida adoçada e gaseificada artificialmente, ele busca a marca. Exibir à mesa aquilo que está visível nas reuniões de amigos e família ou expostos nos mais assistidos programas televisionados, ou compartilhados nas mídias sociais. 
Segundo a definição literal cultura é um conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes que distinguem um grupo social. Portanto, traduz-se naquilo que é exposto como padrão no meio em que as pessoas estão inseridas, levando a crer que é o determinante social que deve ser seguido. Esse é o papel do marketing e da mídia, reproduzir o meio ideal que seus consumidores assumirão como padrão, tendência, que caracterizará um determinado grupo social. 
Silva et al. (2008) cita uma análise de Hamilton desenvolvida em 2000 que apresenta as diversas influências que atuam no hábito alimentar do ser humano, entre eles estão: 
“Fatores intrínsecos: Método de preparação, características organolépticas, aspecto, textura, temperatura, cor, odor, sabor, qualidade;
Fatores pessoais: Nível de expectativa, prioridade familiaridade, influência dos outros, personalidade, humor, apetite, emoções, família, educação;
Fatores culturais e religiosos: restrições religiosas, tradições, influências culturais;
Fatores biológicos (sexo, idade), fisiológicos (mudanças, doenças) e psicológicos;
Fatores extrínsecos: Fatores ambientais, fatores situacionais, publicidade, variações sazonais;
Fatores socioeconômicos: Condições económicas, custo dos alimentos, segurança – hábitos passados, convencionalidade, prestígio” (p.2)
4.2 Influência da mídia e do marketing como agentes de interferência na construção do comportamento alimentar humano
A propaganda de alimentos é um foco de debate entre os profissionais da saúde, visto que a mídia televisiva pode influenciar as preferencias alimentares da população. Entende-se que essas propagandas contribuem para um ambiente obeso gênico, aspectos que se mostraram relacionados a possíveis causas e efeitos que geram a obesidade, fazendo com que os alimentos com alto teor calórico seja mais valorizado dificultando as escolhas saudáveis (HENRIQUES, 2011). 
Segundo Bragança et al. (2016, p.3) “o marketing é definido como um conjunto de processos que envolve a criação, comunicação, entrega e troca de ofertas que tenham valores para os clientes, parceiros e para a sociedade”. 
A Food and Agriculture Organization e Organização Mundial da Saúde (FAO e OMS) identifica o marketing de alimentos como uma provável causa de sobrepeso e obesidade infantil, influenciando na escolha alimentar e aumentando o desejo por esses alimentos, promovendo a intenção de compra do produto (DANTAS, 2015).
Nas propagandas alimentares direcionadas ao público infanto-juvenil observa-se que são ofertados produtos com alto teor de gordura, açúcares e sódio, tais como cereais matinais, lanches de fastfood, refrigerantes entre outros, que são isentos de nutrientes benéficos (RAMOS, 2008). De acordo com Geraldo (2010) um dos fatores ambientais que influencia os consumidores a levarem um alimento pobre em nutrientes é o marketing da embalagem que está exposta nos supermercados, assim contribuindo para a obesidade. 
Em uma pesquisa elaborada por Costa et al. (2013) foram analisadas as propagandas reproduzidas durante uma programação infantil nos canais abertos da televisão brasileira, foram gravadas 1.369 propagandas em 126 horas, 13,8% sendo de produtos alimentares. Constatou-se que 48,1% era referente a alimentos com alto teor de açúcares e doces e 29,1%de óleos, gorduras e sementes oleaginosas. No período da tarde a emissora com maior índice de audiência veiculou mais propagandas de alimentos (63,5%), sendo eles alimentos com a quantidade de açúcares e gorduras elevados (59,2%). Concluiu-se que a média de exposição anual á propagandas de alimentos para as crianças brasileiras é de 2.737,5 sendo 2.106,3 ricos em açúcares e gorduras. 
De acordo com Theodoro e Port (2018) em um estudo recente feito em canais gratuitos e canais assinados, foram analisadas 540 propagandas, constatando-se que canais gratuitos apresentam uma quantidade maior de propagandas de gêneros alimentícios comparados aos canais por assinaturas. A quantidade de propagandas de alimentos com alto teor de açúcares foi de 42% e os lanches, fastfoods e salgadinhos representaram 31% dos comerciais analisados. A somatória de aparições de fastfoods, salgadinhos e guloseimas ultrapassou o total de 60% de outros alimentos exibidos. 
As propagandas de alimentos que são exibidas na televisão têm uma grande probabilidade de induzir o público infanto juvenil, visto que, frequentemente são retratadas com uma boa cena, uma boa animação, um bom desenho associado a algum personagem, incluindo brindes, jogos e embalagens chamativas fazendo com que a qualidade nutricional se torne algo insignificante. Consequentemente, a prática de assistir televisão está associada com pedidos, compras e consumo de alimentos industrializados (ROSSI, 2019).
A atuação positiva ou negativa do que é ofertado nas redes sociais também interfere nas práticas alimentares de crianças e adultos, é onde encontra-se uma variedade de conteúdos sobre dietas de diferentes estilos, programas de redução de peso, conteúdos sobre transtornos alimentares e obesidade. Associado com o marketing de alimentos, as redes sociais geram um desafio para as informações adequadas podendo interferir na dieta e nutrição adequada da população (ARAUJO, 2010). 
De acordo com Las Casas citado por Sampaio (2017 p.7) a rede social é definida como “um grupo de pessoas, de organização ou de outros relacionamentos conectados por um conjunto de relações sociais, como amizades, trabalho em conjunto ou uma simples troca de informações”. Usadas para que a população expresse suas opiniões, estabeleça valores e relacionamentos com outros usuários. 
Entre as redes sociais existentes as que mais se destacam são o Facebook, Twitter, Instagram e Youtube, através delas as empresas procuram meios de divulgar seus produtos ou serviços aplicando uma técnica de marketing que combine com seu público-alvo assim mantendo um relacionamento próximo com os clientes. A influência maior acontece através de usuários e amigos que já compraram um produto e publica sua opinião, assim transmitindo uma imagem positiva sobre o produto (SAMPAIO, 2017).
A rede social é um espaço dinâmico e criativo, no qual a produção de conteúdo e a veiculação de informações podem ser realizadas por qualquer pessoa. É um ambiente aberto que está sempre evoluindo cuja a característica principal é a ampla capacidade de transmitir informações (SILVA, 2010). Em uma pesquisa desenvolvida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil que foi realizada pelo Centro de Estudo sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, entrevistou 1580 crianças e adolescentes de 9 a 16 anos e seus pais, o estudo mostrou que 82% dos entrevistados usam a internet para fazer trabalho, 68% para usar as redes sociais, 66% para assistir a vídeos do youtube e 54% para jogos online e mensagens instantâneas (G1, 2012).
Emum estudo elaborado pela TNS/Inter Science (2003), foi divulgado que oitenta por cento das decisões de compras das famílias são influenciadas pelas crianças. Indica que 92% são de produtos alimentícios, 86% de brinquedos e 57% de roupas. As bolachas/biscoitos, salgadinhos, refrigerantes, cereais matinais, chocolates, balas, frituras e macarrão instantâneo estão entre os mais pedidos pelas crianças nos supermercados. O estudo apontou que 73% das escolhas são influenciadas pela televisão. 
Visto que os países das Américas apresentam altas taxas de obesidade e doenças crônicas relacionada com a nutrição, sobretudo em crianças, em um congresso da World Nutrition 2012 a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) publicou um documento apresentando recomendações sobre a “promoção e a publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas para crianças nas américas” com a intenção de que se torne uma ferramenta fundamental na luta contra a obesidade e problemas de saúde nas américas (Organização Mundial da Saúde, 2012).
As recomendações da OMS são compostas por princípios gerais, exigindo orientação adicional para que possam ser aplicados como politicas concretas em contexto nacionais. Seguindo essa orientação a OPAS formou um grupo de especialistas para desenvolver as recomendações, o documento apresenta 13 recomendações e o fundamento logico para cada uma delas, em resumo as recomendações são: 
“1. Desenvolver uma política acerca da promoção e da publicidade de alimentos para crianças junto com o Ministério da Saúde ou com um departamento, agência ou instituto associado, assumindo a responsabilidade pelo processo. 
2. Adotar como objetivo a política de reduzir a exposição infantil à promoção e à publicidade de alimentos com elevado teor de gordura, açúcar ou sal, com a meta de diminuir os riscos à saúde das crianças. 
3. Iniciar o processo de implementação da política desenvolvendo e mantendo consenso dentro do governo sobre a necessidade da referida política. 
4. Envolver outras partes interessadas para ampliar o conhecimento e conscientização do impacto adverso do marketing de alimentos sobre as crianças. 
5. Reunir um SWG – Stakeholder WorkingGroup (grupo de trabalho de partes interessadas) liderado pelo governo como a entidade responsável pelo desenvolvimento de políticas. 
6. Solicitar que o SWG defina o escopo das políticas em termos do significado de cada elemento da “promoção e da publicidade de alimentos para crianças”, definido pelo Grupo da Consulta de Especialistas nas Recomendações 7–10. 
7. A definição de “promoção” deve abarcar todas as técnicas de marketing por meio de todos os canais de comunicação, inclusive mensagens divulgadas em escolas e outros locais frequentados pelas crianças.
 8. A promoção e a publicidade “para” crianças devem ser definidas como aquelas direcionadas exclusivamente para crianças, com apelo especial para elas e, na mídia mensurada, aquelas dirigidas a adultos, mas assistidas por crianças. 
9. A palavra “Crianças” deve ser definida como pessoas com menos de 16 anos de idade.
 10. A palavra “Alimentos” deve ser definida de modo a incluir tantos alimentos que devem ser comercializados (alimentos que as crianças devem consumir mais em uma dieta saudável), como alimentos que devem ser banidos, segundo os critérios de nutrientes máximos aceitáveis, detalhados na presente recomendação. 
11. Concretizar as ações acima mencionadas em um prazo de, no máximo, 18 meses.
 12. Implementar a política por meio de disposições legais. 
13. Designar um órgão para monitorar, utilizando um conjunto uniforme de indicadores, os efeitos e a eficácia das políticas sobre a exposição de crianças à promoção e à publicidade” (p. 11).
Referente aos enfoques por parte do governo, o Brasil é o país mais avançado da América Latina. Conta com uma regulamentação vigente que obriga a colocação de advertências nos comerciais de alimentos com elevado teor de sal, açúcar e gorduras, embora não esteja sendo aplicado por membros da principal associação da indústria de alimentação do país. Ainda que a regulamentação no Brasil se encontra avançada em termos regulatórios, é uma versão reduzida do projeto mais abrangente que proibiria todas as formas de comunicações de marketing para o público infanto juvenil que não chegou a ser publicado (Organização Mundial da Saúde, 2012).
4.3 Aspectos psicológicos da relação entre alimentação e transtornos alimentares
4.3.1 Fatores que atuam no transtorno alimentar
Os transtornos alimentares possuem uma etiologia multifatorial, isto é, podem ser estabelecidos por uma variedade de fatores que interatuam entre si de modo complexo, para produzir e, muitas vezes, prolongar a doença. Os fatores distinguem-se em predisponentes, precipitantes e os mantenedores do transtorno alimentar. Os fatores predisponentes são aqueles que ampliam a chance do surgimento do transtorno alimentar, não o tornando inevitável. Os fatores precipitantes da doença marcam o surgimento dos sintomas dos transtornos alimentares. Por fim, os fatores mantenedores determinam se o transtorno alimentar será perpetuado ou não. A identificação de tais fatores pode auxiliar no diagnóstico dos transtornos alimentares (MORGAN et al., 2002).
4.3.1.1 Fatores predisponentes
Os fatores mais específicos abrangem traços de personalidade, risco para desenvolvimento de obesidade e a prática de um plano alimentar restritivo. Os fatores predisponentes podem ser categorizados em três grupos: individual, familiar e/ou hereditário e por fim, sociocultural (MORGAN et al., 2002).
Nos fatores individuais estão inclusos traços de personalidades (baixa autoestima, traços obsessivos e perfeccionistas, e impulsividade e instabilidade afetiva), história de transtornos psiquiátricos (depressão, transtornos de ansiedade e dependência de substâncias), tendência a obesidade, alterações da neurotransmissão e efeitos adversos (abuso sexual). Já nos fatores familiares, estão inclusas causas como: agregação familiar, hereditariedade e padrões de interação familiar (rigidez, intrusividade e evitação de conflitos, e desorganização e falta de cuidados). Por fim, fatores sócios-culturais que traz consigo a supervalorização da magreza (MORGAN et al., 2002).
4.3.1.2 Fatores precipitantes
Trata-se de fatores que são notados como desafiadores, ameaçadores ou exigentes. Eventos estressores, como perdas e separações e planos alimentares restritivos são os mais comuns em transtornos alimentares, onde é predominado o ideal da magreza. Estudos longitudinais demonstram nitidamente que a dieta aumenta de modo considerável o risco para os transtornos alimentares. As dietas em si não são o suficiente para desencadear os transtornos alimentares, é necessário que existam interações com os demais fatores de risco citados anteriormente (MORGAN et al., 2002).
4.3.1.3 Fatores mantenedores
Refere-se a alterações neuroendócrinas, distorções cognitivas, distorção da imagem corporal, alterações psicológicas, práticas purgativas e fatores socioculturais, causados pelos constantes episódios de compulsão alimentar. Foi comprovado atualmente o papel da restrição alimentar no desencadeamento de episódios de compulsão alimentar, inclusive, em momentos de pensamentos obsessivos sobre comida, mostrando a necessidade inicial de controle (MORGAN et al., 2002).
4.3.2 Relação entre alimentação e transtornos alimentares
Souto et al. (2006) cita que, 
“Os transtornos alimentares são fenômenos pluridimensionais resultantes da interação de fatores pessoais, familiares e socioculturais, caracterizados pela preocupação intensa com alimento, peso e corpo. Os tipos de transtornos alimentares são: anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) e transtornos alimentares não especificados, que incluem o transtorno do comer compulsivo.” (p. 2)
O comportamento alimentar é considerado um fenômeno complexo, que vai além do ato de comer. A ingestão dos alimentos pode se relacionar a estímulos intrínsecos e extrínsecos, levando em consideração fatores psicológicos, socias e orgânicos. Assim, comerultrapassa valores nutritivos e características sensoriais, tornando-se algo com relações a carências psicológicas e experiencias emocionais e conflituosas, que independem da fome (SOUTO et al., 2006).
	Adolescentes em fase de mudanças corporais buscam o corpo perfeito, no qual a sociedade impõe de diversas formas em suas propagandas e produtos dietéticos. O cenário sociocultural ocidental, de extrema valorização de magreza, onde há uma pressão para o emagrecimento, gera pavor patológico em engordar, desencadeando o desenvolvimento para anorexia nervosa (AN) e bulimia nervosa (BN). O destaque no emagrecimento, as propagandas excessivas e a infinidade de dietas rigorosas, contribuem para o ambiente sociocultural que justifica a perda de peso, trazendo consigo que a beleza física proporciona poder e autocontrole. Contudo, esta0 idealização corporal trata-se de um padrão improprio e incompatível para a grande maioria da população (SOUTO et al., 2006).
Em um estudo realizado por Fleitlich-Bylic (2004), mostrou que no sudeste brasileiro, “estima-se que 12,5% de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade já apresentam pelo menos um transtorno psiquiátrico.”
A anorexia e bulimia nervosa iniciada na infância ou adolescência podem-se manifestar em quadros parciais. Por exemplo, aos 11 ou 12 anos de idade, uma menina possivelmente não terá desenvolvido amenorreia e perda de peso excessiva, porem o restante do caso pode estar avançado, prestes a ser necessário um tratamento imediato. Os sintomas podem ter variações de acordo com a idade do paciente, seu grau de evolução cognitiva e sua capacidade de relatar queixas (FLEITLICH-BYLIC, 2019). 
Há diversos fatores que podem desencadear transtornos alimentares. Quando posto um padrão corporal a um indivíduo que possui quadros de transtornos psiquiátricos ou histórico familiar de sobrepeso/obesidade tornar-se um estimulo, desencadeando então, com mais facilidade, transtornos alimentares. Nota-se que a pratica de planos alimentares restritivos, imposto por familiares, mídia social e tradicional, até mesmo profissionais da saúde, são de grande risco para população, mostrando, então, algo inacessível aos consumidores (SOUTO et al., 2006).
CONCLUSÃO
O desenvolvimento do presente estudo proporciona uma análise de como o processo decisório sofre grande influência de aspectos extrínsecos que conduzem o indivíduo as suas escolhas. O meio em que se está inserido impõe características e padrões que são determinados como senso comum, para que aqueles inseridos no meio busquem se equiparar aos níveis e elementos estabelecidos. As mídias sociais e o marketing têm uma forte influência no comportamento alimentar do ser humano, incluindo de crianças, por meio de propagandas televisivas e anúncios na internet.
Constatou-se que a maior parte das propagandas reproduzidas em canais abertos e fechados são referentes a alimentos com alto teor de açucares e gorduras. Mostrou-se ainda que em geral as decisões de compra são influenciadas por crianças que são persuadidas por mídias tradicionais ou por mídias sociais, resultando em uma má qualidade de alimentação.
São necessários novos estudos e análises que promovam diferentes formas de atuação das mídias tradicionais e sociais no sentido de refletir positivamente neste aspecto, levando em conta sua ampla capacidade de propagar informações. A relevância da educação nutricional é notada por ser um meio de combate eminente contra a influência negativa do marketing de alimentos e dos maus hábitos alimentares. Faz-se indispensável a aplicação consistente das regulamentações referentes as propagandas alimentares direcionadas tanto ao público infanto juvenil, quanto adulto.
A contribuição deste trabalho de revisão de literatura não se detém a exclusiva desconstrução do marketing e a sua censura, mas sim descrever a influência que exerce no comportamento da população, especialmente no público infanto juvenil, evidenciando a necessidade do discernimento na realização de propagandas alimentícias. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ARAUJO, M; CICONELLI, R.M; PEDROSO, C.M. Redes Sociais: uma proposta para o estudo do comportamento alimentar no planejamento e execução de programas educativos. Arquivos Catarinenses de Medicina. São Paulo. Vol. 39, no. 4, p.3 e 5. 2010. Disponível em: <http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/838.pdf>
Acesso em: 03 de abril de 2021.
BRAGANÇA, F.F.C. et al. MARKETING, CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO. Revista Brasileira de Marketing, Piracicaba, v. 15, n. 2, p. 238, 23 fev. 2016. Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/4717/471755312007.pdf>Acesso em: 24 mar. 2021.
Carvalho F.M; TAMASIA, G.A. A influência da mídia na alimentação infantil. São Paulo – SP. 2016. Registro: Faculdades Integradas do Vale do Ribeira, 2016. Disponível em:<https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/035_influencia_midia_alimentacao_infantil.pdf> Acesso em: 21 de outubro de 2020. 
COMPORTAMENTO; ALIMENTAR. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2020 Disponível em: <https://www.dicio.com.br/aurelio-2/comportamento>. Acesso em: 15 de outubro de 2020.
COSTA, S. M. M.; HORTA, P. M.; SANTOS, L. C. Análise dos alimentos anunciados durante a programação infantil em emissoras de canal aberto no Brasil. Rev. bras. Epidemiologia. São Paulo, v. 16, n. 4, p. 976-983, dez. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2013000400976&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25 marçode 2021. 
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