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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: PARA QUE E PARA QUEM?

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Belo Horizonte 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA CAROLINA DE ALMEIDA RAMOS SARTINI 
CLEIDE DOS SANTOS DE CARVALHO 
DANIELLE DOS REIS SANTOS 
GÉSSICA FAGUNDES NASCIMENTO PAIVA 
LARISSA VAZ DOS SANTOS 
ROSIELLY PRISCILA CARLOS DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: PARA QUÊ E PARA QUEM? 
 
 
Belo Horizonte 
 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: PARA QUÊ E PARA QUEM? 
 
 
 
 
 
ANA CAROLINA DE ALMEIDA RAMOS SARTINI 
CLEIDE DOS SANTOS DE CARVALHO 
DANIELLE DOS REIS SANTOS 
GÉSSICA FAGUNDES NASCIMENTO PAIVA 
LARISSA VAZ DOS SANTOS 
ROSIELLY PRISCILA CARLOS DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 0 
 
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 2 
2.1 Quais são os fatores históricos, políticos e sociais que perpassam a Educação 
de Jovens e Adultos na educação brasileira? 
Erro! Indicador não definido. 
2.1.1 Qual a função social da escola, sobretudo diante do processo de escolarização 
da população analfabeta e com baixa escolarização? . Erro! Indicador não definido. 
2.1.1.1Quais são os desafios e as possibilidades para a efetivação do direito à 
educação de Jovens e Adultos? ................................... Erro! Indicador não definido. 
2.1.1.1.1- Como o professor deve conduzir o processo avaliativo, tendo em vista 
saber como está a aprendizagem dos estudantes que frequentam a EJA? ........ Erro! 
Indicador não definido. 
 
 
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 8 
 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 9 
 
 0 
 INTRODUÇÃO 
Jovens e adultos analfabetos ou com baixa escolarização, têm a 
oportunidade de iniciar e/ou dar continuidade aos seus estudos através da educação 
de jovens e adultos (EJA), uma modalidade do ensino fundamental e do ensino médio. 
Segundo Paiva, a educação de jovens e adultos é toda educação destinada 
àqueles que não tiveram oportunidades educacionais em idade própria ou que tiveram 
de forma insuficiente, não conseguindo alfabetizar-se e obter os conhecimentos 
básicos necessários. 
O acesso ao ensino fundamental gratuito, inclusive àqueles que não tiveram 
acesso à ele na idade apropriada, é garantido pela Constituição de 1988, em seu art. 
208, inciso I. A constituição determina, portanto, o dever do Estado de promover a 
educação de jovens e adultos. 
De acordo com a Resolução n.º 1, de 5 de julho de 2000, do Conselho 
Nacional de Educação (CNE) – que estabelece as diretrizes curriculares nacionais para 
a educação de jovens e adultos –, a oferta desta modalidade de ensino deve considerar 
as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de 
equidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das 
diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio, de 
modo a assegurar: 
I. quanto à equidade, a distribuição específica dos componentes curriculares 
a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de 
direitos e de oportunidades face ao direito à educação; 
II. quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade 
própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da 
valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e 
valores; 
III. quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos 
componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e 
Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus 
estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização 
básica. (art. 5º) 
A educação de jovens e adultos é oferecida em cursos presenciais, 
semipresenciais e não-presenciais (a distância), além da oferta de exames supletivos. 
 1 
Respeitadas as normas da legislação educacional, tanto a estrutura e a duração dos 
cursos de educação de jovens e adultos como dos exames supletivos devem ser 
definidas pelos próprios sistemas de ensino, que podem variar de acordo com as 
opções de cada sistema de ensino. 
O ensino presencial pode ser ofertado anualmente, correspondendo à 
duração do ensino regular, embora com enfoque e metodologias diferenciadas, ou 
semestralmente, onde cada semestre na educação de jovens e adultos corresponde a 
um ano do ensino regular. Os alunos devem ser avaliados no processo, qualquer que 
seja a forma dos cursos presenciais de educação de jovens e adultos. Os cursos não-
presenciais podem ser oferecidos sob as mais variadas formas, inclusive mediante 
estudos modulares, e avaliados em exames supletivos. Os cursos semipresenciais são 
de frequência não-obrigatória e, também, são avaliados em exames supletivos. 
A Resolução n.º 1/2000, do CNE, define que «no caso de cursos 
semipresenciais e a distância, os alunos só poderão ser avaliados, para fins de 
certificados de conclusão, em exames supletivos presenciais oferecidos por instituições 
especificamente autorizadas, credenciadas e avaliadas pelo poder público, dentro das 
competências dos respectivos sistemas, conforme a norma própria sobre o assunto e 
sob o princípio do regime de colaboração» (art. 10). 
 
 
 2 
 DESENVOLVIMENTO 
2.1 – Fatores históricos, políticos e sociais que perpassam a Educação de 
Jovens e Adultos na educação brasileira. 
 
Para entendermos a trajetória da educação de jovens e adultos no Brasil 
é preciso saber que a educação formal teve início ainda no período da colonização, 
quando uma grande ordem religiosa da igreja católica, chamada Companhia de 
Jesus. O grupo era formado por padres Jesuítas e havia sido criado em resposta a 
reforma protestante, de Martinho Lutero, com o objetivo de disseminar o catolicismo 
por todo o mundo, no contexto da contrarreforma. 
Aqui no Brasil chegaram em 1549 com o objetivo de ensinar a fé católica 
e converter os nativos à religião. Assim instruía-se os jovens e crianças através da 
leitura, apresentação e da interpretação das escrituras sagradas. Aos poucos 
perceberam a necessidade de ensiná-los a ler e escrever para que se convertessem. 
Criaram, então, um sistema educativo, “pois eles viam a educação como uma 
ferramenta de domínio religioso e de difusão da cultura europeia nas terras 
indígenas” Conceição (2017). 
Para atender os interesses econômicos da coroa, que tinha nova 
estratégia política e influência do iluminismo, o primeiro Ministro de Portugal 
Marquês de Pombal, acabou por expulsar do Brasil os Jesuítas e fechando suas 
escolas. A educação passa a ser então responsabilidade do Estado, sem influência 
da igreja católica. 
Com a família real recém-chegada ao brasil, houve a necessidade de criar 
uma nova classe que trabalhasse como serviçais para atender a corte e também o 
Estado. Implantou-se então o processo de escolarização de adultos. 
A primeira escola noturna no Brasil, surgiu em 1854, época em que se 
iniciava o processo de abolição da escravatura, e sua função era de alfabetizar os 
trabalhadores e instruir os colonos sobre seus direitos e deveres. Em 1874 já 
existiam 117 escolas. 
No ano de 1881 foi criado o decreto nº3.029, a “Lei Saraiva”, como 
homenagem a José AntônioSaraiva, Ministro de Império, responsável pela primeira 
 3 
reforma eleitoral do Brasil e a criação do “título de eleitor”. A referida lei proibia o 
voto dos analfabetos, por considerá-los incapazes. 
No período de 1887 a 1897, referente a transição do Império-República, 
houve a expansão da rede escolar, e em 1910 surgem as “ligas contra o 
analfabetismo”, considerando a educação a solução para os problemas da nação. 
Inicia um período de melhorias didáticas e pedagógicas, “mobilizações em torno da 
educação como dever do Estado, sendo um período de intensos debates políticos” 
FRIEDERICH; BENITE; PEREIRA; (2010, p. 395). 
A Revolução Industrial e a Revolução de 30, trouxe mudanças políticas e 
econômicas, e por consequência uma renovação dos sistemas gerais. A EJA 
começa a ganhar espaço. 
Com a criação do Plano Nacional de Educação instituído na Constituição de 
1934, estabeleceu-se como dever do Estado o ensino primário integral, 
gratuito, de frequência obrigatória e extensiva para adultos como direito 
constitucional. A oferta de ensino básico e gratuito estendeu-se a 
praticamente todos os setores sociais (FRIENDERICH; BENITE; PEREIRA, 
2010, p.395) 
Em 1945 a estagnação econômica foi associada ao alto índice de 
analfabetismo. Esse período trouxe grandes transformações na educação e inclusive 
na EJA, atendendo a visão dos grupos dominantes da sociedade capitalista, a 
educação profissional é vinculada a educação de adultos. Nesse contexto foi criado 
o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). 
A década de 1940 traz ainda, marcos na trajetória da educação de adultos 
com a criação da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), com 
materiais pensados para essa modalidade de ensino. E também a realização do 1º 
Congresso Nacional de Educação de Adultos em 1947 e do Seminário 
Interamericano de Educação de Adultos em 1949. 
No governo de Getúlio Vargas a educação é vista como a resposta para o 
aumento no nível de escolarização e cultural da população. 
Em 1958, o então presidente da república, Juscelino Kubitscheck, conta 
com o apoio de um grande influente da história da EJA, o professor Paulo Freire. O 
momento trouxe a proposta de renovação dos métodos, materiais e uma nova 
pedagogia, que valoriza o educando e o diálogo entre o professor e aluno. No 
 4 
mesmo governo foi criada a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo 
(CNEA). 
Em decorrência do 2º Congresso Nacional de Educação de Adultos, 
dirigido por Paulo Freire, surge o Plano Nacional de Alfabetização de Adultos 
(PNNA), extinto pelo Golpe de Estado em 1964, juntamente com outros demais 
movimentos de alfabetização de adultos vinculados a ideia de fortalecimento popular 
(COD 5.692ATO, 2004 apud FRIEDERICH; BENITE; PEREIRA, 2010). 
No ano de 1965, período regido pela Ditadura Militar, foram criados o 
Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) e a Cruzada ABC, com finalidade 
de controle político da população, com materiais didáticos e ações pedagógicas 
supervisionadas. 
Em 1971 entra em vigor a Lei nº 5.692 (BRASIL, 1971) que regulamenta o 
Ensino Supletivo, com o intuito de suplementar, e aperfeiçoar a escolaridade. Logo 
em seguida em 1972, o documento “Política para o Ensino Supletivo” visou se 
constituir em uma nova concepção de escolarização não formal. 
O MOBRAL é extinto em 1985, e dá início a Fundação EDUCAR, 
mantendo as características do MOBRAL, mas também foi extinto em 1990 por falta 
de suporte financeiro. Desde então a EJA tem a descentralização política, e a 
responsabilidade que era da UNIÃO passa a ser dos municípios. 
No governo de Fernando Color de Melo foi lançado o Programa Nacional 
de Alfabetização e Cidadania (PNAC) que previa uma ação de 5 anos para reduzir 
em 70% o número de analfabetos no ano de 1990. Nessa década a denominação 
Ensino Supletivo foi substituído por EJA 
A mudança de ensino supletivo para educação de jovens e adultos não é 
uma mera atualização vocabular. Houve um alargamento do conceito ao 
mudar a expressão de ensino para educação. Enquanto o termo “ensino” se 
restringe à mera instrução, o termo “educação” é muito mais amplo 
compreendendo os diversos processos de formação (SOARES, 2002, p.12 
apud FRIENDERICH; BENITE; PEREIRA, 2012) 
Apesar da concepção legal da EJA, a modalidade não recebe 
investimento financeiro como o ensino fundamental, que contava com as verbas do 
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e a valorização 
do Magistério (FUNDEF). 
 5 
Nos anos de 2003 a 2006, governo do presidente Luís Inácio Lula da 
Silva, diferentemente dos governos anteriores trouxe novas iniciativas para as 
políticas públicas de EJA, com a criação do Programa Brasil Alfabetizado e três 
vertentes de caráter social, que perduram no cenário atual : o Projeto Escola de 
Fábrica, com formação profissional para jovens de 15 a 21 anos, o PROJOVEM, 
para jovens de 18 a 24 anos, para alunos com instrução superior ao atual 5º ano, 
mas que não concluiu o ensino fundamental e não tenha vínculo formal de trabalho, 
e o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio para Jovens 
e Adultos (PROEJA), voltado a educação profissional técnica em nível de ensino 
médio 
. 
2.1.1- Função social da escola, sobretudo diante do processo de escolarização 
da população analfabeta e com baixa escolarização 
Uma vez que educação é dever do estado e direito do indivíduo, o 
processo de alfabetização de qualidade deve ser garantido a todos, pois é de suma 
importância para que o indivíduo e fará a diferença positiva ou negativamente de 
toda sua trajetória de vida pessoal, social e profissional. 
A escola tem função diversificada, necessita de dedicação total dos 
professores e do grupo pedagógico para um ensino amplo, abrangente e de 
qualidade; é papel da escola preparar seus alunos para o futuro profissional bem 
como formar cidadãos que não só se adequem à sociedade, mas que em uso dos 
conhecimentos adquiridos busque auxiliar na transformação da mesma. 
Para exemplificar uma educação cidadã que potencializa a função social 
da escola vale citar a importância para todo o país do ensino para jovens e adultos 
(EJA), criado pelo decreto de nº 6093 de 24 de abril de 2007, a mesma proporciona 
educação básica de qualidade àqueles que por motivos diversos e muitas vezes 
adversos à vontade própria não puderam concluir o ensino no tempo regular. De 
acordo com pesquisa realizada na década de 90, o país contava com 35 milhões de 
brasileiros em condição de pobreza absoluta e destes cerca de 19,2 milhões de 
analfabetos com idade acima de 14 anos. Já na última década, pesquisas 
demonstram uma baixa significativa de 7,7 milhões de analfabetos em relação ao 
 6 
número acima citado. Apesar dessa baixa ainda é grande o número da população 
analfabeta e ou com baixa escolarização no país. 
A mudança dos índices só acontecerá a partir da participação de toda a 
sociedade na construção de um país melhor, para tanto os cidadãos devem se 
conscientizar de seus deveres em prol da sociedade e da importância do voto para 
assim exigir seus direitos a uma educação de qualidade em contrapartida o corpo 
discente deve ir para além dos muros da escola. Uma vez que a mesma está nas 
comunidades, vilas, bairros e favelas não somente como prestadora de serviços 
escolares para crianças, adolescentes, jovens e adultos como também um espaço 
para discussão dos problemas daquela localidade. Essa proximidade favorecerá 
ambos com o fortalecimento da função social da escola. 
 
2.1.1.1- Desafios e as possibilidades para a efetivação do direito à educação de 
Jovens e Adultos 
 
A educação de jovens adultos é uma modalidade que se constitui de 
possibilidades partindo da visão pessoal em cursar uma faculdade. Possibilita o 
acesso à leitura escrita e com isso dando oportunidades para os educandos 
conquistar espaço na sociedade, tendo oportunidadede um bom emprego, fazendo 
parte de um mundo letrado, habilidades de leitura e escrita. E através da Educação 
de Jovens e adulto os educandos possam concluir Ensino Fundamental e o ensino 
médio, e com isso os índices de analfabetismo diminuam. 
Os desafios é encontrar métodos para permanência dos alunos pois a 
maioria dos professores não estão preparados para atuar na educação de jovens e 
adultos. É um dos grandes desafios é a garantia do direito dos jovens adultos a 
educação pois são bem complexo, mas podem ser enfrentados pela equipe 
escolares. E também é de muita importância à formação dos educadores para 
criação de um ambiente acolhedor da diversidade e a flexibilização dos modelos de 
atendimento. 
 
2.1.1.1.1 - Como o professor deve conduzir o processo avaliativo, tendo em 
vista saber como está a aprendizagem dos estudantes que frequentam a EJA 
 
O professor deve conduzir o processo avaliativo, praticando uma 
 7 
avaliação dialógica, pois um dos fundamentos da EJA é proporcionar a ao indivíduo 
a consciência de pensar com autonomia e ter uma ideia crítica acerca de tal 
assunto. 
Pois as atividades avaliativas, não são para desestimular os alunos, pelo 
contrário, são para compreender como está a visão e o avanço de cada aluno dentro 
do processo aprendizagem. Em quais aspectos se devem avançar, em quais se 
deve ter uma reflexão mais aprofundada. Tendo em vista saber como está 
aprendizagem dos estudantes que frequentam o EJA. 
É um processo contínuo, compreensivo, comparativo, global afim de que 
se possam usar estratégias para aprimorar e fixar o conhecimento. Sendo 
adequada a realidade daqueles alunos. 
Não existem medidas automáticas, avaliações sem avaliar nem avaliado, nem se 
pode produzir um estado de instrumento e o outro ao de objeto. Trata-se de atores 
que desenvolvem determinadas estratégicas, para qual a avaliação encerra uma 
aposta, sua carreira, sua formação. O professor e o aluno se envolvem num jogo 
complexo cujas regaras não estão definidas em sua totalidade, que se estende ao 
longo de um curso escolar e no qual a avaliação restringe-se a um momento. 
(PERRENOUD. 1990. p. 18). 
 
 
 
 8 
CONCLUSÃO 
Após aprofundarmos em como se configurou a EJA (Educação para 
Jovens e Adultos) ao longo de toda história e refletirmos em cada ponto, podemos 
vê como evoluiu e trouxe maravilhas em nosso meio. 
EJA é uma modalidade de ensino criada pelo Governo Federal que 
perpassa todos os níveis da Educação Básica do país, destinada aos jovens, 
adultos e idosos que não tiveram acesso à educação na escola convencional na 
idade apropriada. Permite que o aluno retome os estudos e os conclua em menos 
tempo e, dessa forma, possibilitando sua qualificação para conseguir melhores 
oportunidades no mercado de trabalho. 
Por se tratar de jovens e adultos que, em sua maioria, precisam conciliar 
trabalho e estudo, os cursos EJA geralmente ocorrem no período noturno e possuem 
uma carga horária menor se comparada ao ensino regular. As matérias do EJA são 
correspondentes ao estabelecido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
Dessa forma, os estudantes do EJA têm acesso as mesmas disciplinas estudadas 
na escola regular. 
Podemos então ter certeza, que nunca é tarde demais para aprender, 
para correr atrás de nossos sonhos e objetivos. O conhecimento tem o poder de 
libertar. Existem inúmeras pessoas que precisam desse incentivo, desse apoio na 
EJA , de profissionais que os ajudem a alcançar seus objetivos com amor e 
dedicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
REFERÊNCIAS 
 
CONCEIÇÃO,José Luis Monteiro.Jesuítas na educação brasileira: dos objetivos e métodos até a 
sua expulsão, Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, 07 de fevereiro de 2017. 
 
STRELHOW,Thyeles Bocart.Breve História sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, 
Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.38, p. 49-59, jun.2010 
 
FRIEDRICH,Márcia; BENITE,Anna M Canavarro; BENITE,Claudio R Machado; PEREIRA,Viviane 
Soares.Trajetória da escolarização de jovens e adultos no Brasil: de plataformas de governo a 
propostas pedagógicas esvaziadas, Ensaio, Rio de Janeiro, v. 18, n. 67, p. 389-410, abr./jun. 2010 
 
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: Edições 
Loyola, 1973. 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Diretrizes Curriculares para Educação de Jovens e 
Adultos. Brasília, DF, 2000. 
BRASIL. Ministério da Educação. Sistema Educativo Nacional de Brasil, DF, 2008. 
 
 
Revista Educação e Emancipação São,Luís. 9. N. 1, Jan,Jun.2016. 
GADOTTI, MOACIR, ROMÃO, JOSÉ. E. Educação de jovens e adultos: teoria prática e proposta . 10 
Ed. São Paulo, Cortez, 2008 
 
 
http://www.altosertao.com.br/index.php/avaliacao-da-aprendizagem-dos-alunos-do-eja/ 
 
 
https://dylvanne.jusbrasil.com.br/artigos/439015370/a-avaliacao-na-eja-e-o-curriculo-escolar 
 
 
http://www.altosertao.com.br/index.php/avaliacao-da-aprendizagem-dos-alunos-do-eja/
https://dylvanne.jusbrasil.com.br/artigos/439015370/a-avaliacao-na-eja-e-o-curriculo-escolar

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