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NÃO PODE FALTAR
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
Sueli Helena de Camargo Palmen
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CONVITE AO ESTUDO
Olá, futuro educador!
Fonte: Shutterstock.
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Áudio disponível no material digital.
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23/08/2021 21:49
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Estamos começando mais uma unidade da disciplina Funcionamento da Educação Brasileira e
Políticas Públicas.
Seja bem-vindo à terceira unidade intitulada “Educação de Jovens e
Adultos, Educação Pro!ssional e outros campos da educação”.
Nesta unidade vamos conhecer as formas de organização das
experiências educativas voltadas aos públicos jovem e adulto, olhando
para os programas de alfabetização de Jovens e Adultos, para as ações
voltadas à sua educação pro!ssional, para a educação em contextos
quilombolas e indígenas, assim como para as diretrizes que orientam o
trabalho pedagógico e organizacional dessas modalidades educativas,
segundo os princípios legais.
Vamos iniciar nosso estudo com algumas questões que permearão nossas re"exões ao longo
desta unidade, tais como:
Qual a relação da educação com o mundo do trabalho?
Qual é o papel da escolarização no processo formativo? O foco
limita-se a formar mão de obra quali!cada?
A alfabetização nos instrumentaliza para uma vida cidadã em quais
aspectos? 
Quando pensamos na educação como prática da liberdade, o que
exatamente queremos dizer?
Assim, ao longo das três seções que compõem esta unidade
buscaremos compreender melhor esses questionamentos por meio da
fundamentação teórica e dos exercícios re"exivos que constituirão as
situações-problemas que nos ligam à vida prática, nos permitindo uma
análise dialética sobre a educação básica no Brasil, considerando-se a
especi!cidade das modalidades educativas aqui focalizadas: Educação
de Jovens e Adultos e Educação Pro!ssional.
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Nesse sentido, a primeira seção, Educação de Jovens e Adultos, tem
por objetivo possibilitar a re"exão sobre Educação para Jovens e Adultos
(EJA) no Brasil a partir de suas faces históricas, políticas e sociais,
olhando para a alfabetização de Jovens e Adultos através da legislação,
das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos na atualidade, e em suas possibilidades e desa!os.
Na segunda seção, intitulada Educação Pro!ssional, abordaremos a
relação entre educação e trabalho relembrando que a relação entre
educação e formação pro!ssional começa a aparecer no período de
industrialização e internacionalização da economia nacional, ou seja, em
meados da década de 1930, no Brasil.
Assim, apresentaremos as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Pro!ssional e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio e para a Educação Pro!ssional Técnica de nível médio,
contextualizando as possibilidades de formação pro!ssional em cursos
técnicos, assim como para as Políticas de Educação Pro!ssional
brasileira, expressas em programas como: Programa Brasil
Pro!ssionalizado, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (PRONATEC), entre outros.
Por !m, na terceira seção denominada Outras necessidades da
Educação Básica trataremos as peculiaridades da Educação Básica,
como prevê a LBD nº 9394/1996, ou seja, a educação ofertada em
contextos especí!cos, como as destinadas a indígenas, quilombolas e
populações em situação de itinerância, por exemplo.
Apresentaremos as Diretrizes para o atendimento de educação escolar
para populações em situação de itinerância; as Diretrizes Nacionais para
a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de
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liberdade nos estabelecimentos penais, assim como as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena e Quilombola
na Educação Básica.
Futuro educador, como você pode perceber, o foco desta unidade está
em lhe oportunizar conhecimentos que lhe permitam distinguir a
legislação e as políticas educacionais brasileira, compreender suas
implicações e seus impactos na organização social brasileira da
educação, bem como reconhecer a importância das políticas
educacionais para a formação dos professores.
Como futuro educador, esperamos que você utilize os conhecimentos
aqui trabalhados acerca dos “Fundamentos da Educação Brasileira e
Políticas Públicas” para assumir a postura pro!ssional que valoriza a
formação numa perspectiva crítica e ativa, re"etindo sobre sua prática e
considerando as especi!cidades do público atendido.
Acesse os materiais indicados, realize as leituras complementares,
utilize os conhecimentos teóricos nas suas re"exões sobre a prática
educativa e invista em sua formação pro!ssional.
Vamos juntos nessa caminhada!
Bom estudo!
PRATICAR PARA APRENDER
Olá! Estamos começando a Unidade 3 - “Educação de Jovens e Adultos,
Educação Pro!ssional e outros campos da educação”.
Nesta seção 1 - “Educação de Jovens e Adultos”, o foco estará nos
aspectos legais e pedagógicos que orientam a oferta da modalidade EJA
no Brasil, e serão apresentados os processos históricos que permearam
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o ensino de Jovens e Adultos em nosso país.
Nesse sentido, além de contextualizar a historicidade da Educação de
Jovens e Adultos no Brasil, olhando para seus desa!os e suas
possibilidades, apresentaremos também seus aspectos legais com base
na legislação educacional que a regulamenta e os documentos
normativos que estruturam seu funcionamento e orientam desde sua
gestão até seu funcionamento pedagógico, considerando a
especi!cidade do público atendido.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos
acompanharão os conteúdos trabalhados nesta seção pontuando os
aspectos pedagógicos que permeiam a ação educativa nesta
modalidade educacional.
É importante conhecer os atos legais que normatizam a EJA, pois, como
futuro educador, é primordial que você reconheça as possíveis formas
de aproveitamento dos estudos dos educandos que se enquadram
nessa modalidade, reconhecendo os exames de certi!cação vigentes de
forma a orientar os educandos quanto às possibilidades de certi!cação
para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Cabe destacar que a EJA é uma modalidade da Educação Básica com
características próprias, pois se pauta no princípio da equidade e tem a
função reparadora por direcionar-se a educandos de diversos per!s e
faixas etárias que não tiveram acesso à escola na idade prevista ou que,
por algum motivo, evadiram do sistema educacional, retornando depois
de adultos.
Você, futuro educador, ao conhecer o histórico a EJA no Brasil, irá
compreender o quanto essa modalidade contribui para a garantia do
direito à educação para todos.
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Lembre-se de que quando falamos em EJA estamos falando sobre a
educação para estudantes jovens, adultos e idosos que possuem
trajetórias de vida com marcas sociais, afetivas, culturais e que já
carregam as marcas de experiências anteriores com a escola, muitas
vezes, recordando momentos de afastamento e abandono que geraram
uma ideia de fracasso.
Portanto, é fundamental compreendermos a EJA como uma modalidade
especí!ca e que considera o educando em sua história visando
promover o direito à Educação como prevê a Legislação brasileira.
Renata é professora na Educação de Jovens e Adultos na Fundação
Municipal para a Educação Comunitária (FUMEC), no município de
Campinas - SP. Durante este ano letivo, Renata está atuando na EJA
como professora de referência, assim, tem auxiliado outros professores
quanto à adequação das metodologias a serem utilizadas seguindo as
necessidades dos grupos e seus interesses, visando atender da melhor
forma o público do curso, considerando que na EJA é possível atender
jovens a partir dos 15 anos de idade, adultos e idosos.
Renata tem atuado orientando professores e alunos, propiciando canais de conversa e
orientação que estimulem os alunos na continuidade dos estudos. Através dessa ação,Renata
busca reparar as lacunas educacionais potencializando os diferentes saberes trazidos pelos
alunos, utilizando-os como caminho para aprendizagens signi!cativas.
Nesse momento, você, futuro educador, está sendo convidado a
assumir o lugar de Renata e assim ser um facilitador do processo
educativo, orientando e sugerindo metodologias ativas que promovam
aprendizagens signi!cativas em alunos que já trazem um repertório
muitas vezes marcado pelo fracasso ou pela exclusão escolar, mas
também permeado por saberes construídos a partir de suas vivências.
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Márcia é uma professora que está atuando no Programa de EJA I -
Anos iniciais do Ensino fundamental, destinado às pessoas com mais de
15 anos, não alfabetizadas ou com baixa escolaridade. Como é uma
professora novata na área da alfabetização de adultos, logo nos
primeiros dias de aula sentiu necessidade de conversar com Renata,
pedindo dicas de como tornar a aula interessante sem infantilizar o
processo de alfabetização, pois como prevê as Diretrizes da EJA, é
preciso romper com as metodologias utilizadas no ensino regular
quando falamos em educação de jovens e adultos.
Ao ser procurada, Renata orientará Márcia em sua atuação junto a EJA.
Assim, nesse momento, você futuro educador está convidado a assumir
o lugar de Renata e orientar Márcia a superar o desa!o de promover
contextos educativos voltados a adultos.
Qual orientação você daria à Marcia em termos de organização do
espaço e dos alunos? Por quê?
Você considera importante ouvir os alunos e conhecer suas trajetórias
de vida? Como essa informação pode gerar um tema disparador para
trabalhar a alfabetização de forma ativa?
É importante ouvir os alunos no momento de fazer o planejamento educacional? Se sim,
justi!que o porquê e revele quais elementos podem favorecer novas metodologias de ensino
que revelem a escuta dos alunos e seu protagonismo.
Considerando essa situação-problema, quais orientações você indicará?
Vamos em frente!
Conto com seu empenho nessa caminhada!
Bom estudo!
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CONCEITO-CHAVE
Olá
Estamos começando a unidade 3 da disciplina “Funcionamento da
Educação Brasileira e Políticas Públicas”. Nesta seção iremos conversar
sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA), assim, o foco está em lhe
propiciar conhecimentos sobre vários aspectos da realidade da EJA no
Brasil: as características, os desa!os históricos, suas diretrizes
pedagógicas e seus aspectos legais.
Contudo, para que compreenda a importância da modalidade EJA é
importante re"etirmos sobre o direito à educação.
DIREITO À EDUCAÇÃO
Você, futuro educador, já parou para pensar o que signi!ca o “direito à
educação”? Re"ita sobre essa questão principalmente em se tratando
de pessoas com diferentes trajetórias de vida, ou seja, pessoas jovens e
adultas.
Quando falamos em direito à educação, não nos referimos apenas ao
acesso à escola, através da garantia da matrícula, estamos falando
sobre o dever do Estado em garantir o acesso à escola, mas também
propiciar condições para que o aluno continue seus estudos,
fornecendo o transporte escolar, o material escolar adequado, o horário
"exibilizado, respeitando a especi!cidade do público atendido e suas
reais necessidades garantindo-lhes o prosseguimento dos estudos
independente de sua idade e condição social.
Contudo, para que você compreenda essa modalidade de Educação
Básica destina a Jovens e Adultos é fundamental conhecer sua história.
Dessa forma, nesta seção recuperaremos aspectos de sua trajetória
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pontuando o quanto o ensino destinado a jovens, adultos e idosos vem
se constituindo no Brasil, tendo sua origem ligada a campanhas de
alfabetização e a movimentos populares.
EDUCAÇÃO PARA JOVENS, ADULTOS E IDOSOS NO BRASIL
Entre alguns marcos históricos, destacamos o ano de 1925 como de
grande importância para a EJA, pois foi o ano em que se iniciou o ensino
noturno por meio da Reforma João Luiz Alves (conhecida por Lei Rocha
Vaz), Decreto nº 16.782 A, de 13 de janeiro de 1925. O Decreto abordava
a possibilidade de criação das escolas noturnas para os adultos, dizendo
que: “[...] poderão ser criadas escolas noturnas, do mesmo caráter
(primário), para adultos, obedecendo às mesmas condições do Art. 25”
(GOMES, 2018, s.p.).
Quanto ao artigo 25, destacava o papel da União em subsidiar
parcialmente o salário dos professores primários atuantes em escolas
rurais, indicando que cabia aos estados completar o restante do salário,
oferecer residência e material didático.
Pensando no contexto histórico brasileiro no início dos anos de 1920,
Gomes (2018, s.p) destaca que
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Como complementa Palma Filho (2005), essa reforma buscou atingir
adultos analfabetos visando uma formação mínima, ao mesmo tempo
em que ampliava o número de eleitores, pois nesse período os
analfabetos não votavam.
Já a obrigatoriedade e gratuidade de ensino primário a todos logo se
instituiu com a Constituição Federal de 1934, visando diminuir os
índices de analfabetismo no país, que nesse período era de 69,9%,
tendo como referência a população de 15 anos ou mais. Portanto, por
conta dos altos índices de analfabetismo e pelo foco no processo de
industrialização, o Governo Federal passa a propor políticas públicas
voltadas à Educação de Adultos, sobretudo em ações que visavam a
alfabetização.
Em 1942, o Governo Federal criou o Fundo Nacional de Ensino Primário
(FNEP) por meio do Decreto Federal nº 4.458/1942, o qual destinava os
recursos !nanceiros para a educação primária e extensiva aos adultos
que ultrapassaram a idade escolar.
No ano de 1945, foi criado o Serviço de Educação de Adultos (SEA) ligado
ao Ministério da Educação e Saúde (MEC), e ainda nesse ano se dispôs
sobre a concessão de verbas federais para os ensinos primários,
destinando 25% desses recursos para o Ensino Supletivo, destinado a
adolescentes e adultos. Vale destacar que em 1942 criou-se o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e em 1946 o Serviço
[...] muitos movimentos civis e mesmo o!ciais se empenharam na luta contra o analfabetismo,
considerado um “mal nacional” e “uma chaga social”. A pressão trazida pelos surtos de
urbanização, os primórdios da indústria nacional, a necessidade de formação mínima da mão
de obra do próprio país e a manutenção da ordem social nas cidades impulsionaram as
grandes reformas educacionais do período em quase todos os Estados. Além disso, os
movimentos operários, fossem eles de inspiração libertária ou comunista, passavam a dar mais
valor à educação em seus pleitos e reivindicações.
“
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Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), duas importantes
instituições de ensino voltadas para a quali!cação e o aperfeiçoamento
pro!ssional (FÁVERO, 2009).
Visando o desenvolvimento do país, no decorrer das décadas de 1940 e
1950, o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) organizou
campanhas de alfabetização destinadas aos adolescentes e adultos não
alfabetizados. Foram elas: a Campanha de Educação de Adultos (1947),
a Campanha de Educação Rural (1952) e a Campanha Nacional de
Erradicação do Analfabetismo (1958).
A CAMPANHA DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS (1947)
Em 1947, durante o Governo de Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), criou-
se a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), a qual
num primeiro momento pretendeu promover a alfabetização em três
meses e posteriormente, condensar o curso primário em dois períodos
de sete meses. Na sequência, focalizaria a capacitação pro!ssional. De
forma geral, como pontua Fávero (2009), os primeiros anos da CEAA
apresentou resultados positivos ampliando-se em diversas regiões do
país.
A CAMPANHA DE EDUCAÇÃO RURAL (1952)
Vemos através dessas ações o quanto pensar no processo de
alfabetização da população adulta, assim como sua
pro!ssionalização, tornaram-se metas a serem alcançadas dentroda Política Educacional brasileira.
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Em 1952, durante o Governo de Getúlio Vargas (1951/1954), a
campanha de alfabetização em massa teve continuidade, contudo, a
CEAA foi desdobrada em duas vertentes: a CEAA e a Campanha Nacional
de Educação Rural (CNER), em 1952.
A CNER foi criada com o objetivo de oferecer uma alfabetização
direcionada aos trabalhadores do campo não alfabetizados.
As missões da CNER eram compostas por uma enfermeira, um
veterinário e um educador que deveriam morar na localidade onde as
aulas aconteceriam. Além da alfabetização, a CNER proporcionava a
educação para o trabalho, o lazer, a saúde e o desenvolvimento
comunitário (CARVALHO, 2010).
Segundo Fávero (2009), as campanhas CEAA e CNER constituíram-se “no
primeiro grande movimento o!cial de alfabetização de massa no Brasil,
mas sua ação extensiva tornou-se bastante vulnerável, chegando
mesmo a ser acusada de ‘fábrica de eleitores’” (FÁVERO, 2009, p 53). 
A CAMPANHA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO (1958)
Em 1958, durante o mandato de Juscelino Kubistchek (1955/1960) no
Governo Federal, criou-se a Campanha Nacional de Erradicação do
Analfabetismo (CNEA). Vale destacar que nesse período Anísio Teixeira
estava à frente do INEP e havia desenvolvido pesquisas sobre os
resultados das campanhas anteriores, ou seja, sobre a CEAA e CNER, as
quais indicavam a ine!ciência dessas campanhas (FÁVERO, 2009).
A CNEA tinha por objetivo contribuir para a melhoria do nível de vida
das pessoas, com vistas ao desenvolvimento social e econômico do país.
A partir dessa meta, construiu novas classes e focou na preparação dos
professores que atuavam nas salas de alfabetização, assim como na
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elaboração de materiais didáticos especí!cos para o trabalho com
adolescentes e adultos e, visando expandir o atendimento da
Campanha, criou escolas radiofônicas regionais.
O Sistema de Rádio Educativo Nacional (SIRENA) foi o!cializado em 1958
como um programa de educação fundamental ligado à CNAE. As aulas
eram oferecidas via rádio, gravadas pelos locutores da Rádio Nacional e
distribuídas em discos para as rádios regionais, que as difundiam. Em
1960, o SIRENA criou a Rádio Cartilha para às escolas radiofônicas, como
um guia de orientação (FÁVERO, 2009).
De acordo com Freire (1981), o educando cria sua própria educação de
acordo com sua realidade em contraposição a uma educação a qual
chamou de “bancária”, tecnicista e alienante. Com a educação popular, o
aprendizado proporcionaria não apenas a alfabetização, mas a
formação da consciência política como prática da liberdade.
Através das primeiras experiências de alfabetização popular que se deu
a constituição do chamado “Método Paulo Freire”, responsável pela
alfabetização de um grupo de cortadores de cana em 45 dias. Nesse
período, João Goulart ainda estava no governo brasileiro e aprovava
Cabe destacar aqui, futuro educador, que a partir de 1961 os
movimentos de educação de base e ligados à alfabetização de
adultos e adolescentes se multiplicavam no Brasil, caracterizando-se
como movimentos de educação popular que consideravam a
alfabetização como um instrumento de luta política e como caminho
para a transformação social, tendo as ideias de Paulo Freire como
referencial de ação.
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essas experiências através de Plano Nacional de Alfabetização (PNA),
que previa a criação de círculos de cultura para a alfabetização em
massa pelo país (GADOTTI, 2013).
Quanto às Campanhas de Alfabetização, é importante destacar que em
1963, as três campanhas de alfabetização em massa, a CEAA; a CNER e a
CNEA, foram extintas seguindo uma política de restrição de gastos, com
o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Com a implantação do Regime Militar, em 1964, os movimentos de
educação popular e de alfabetização, em sua maioria foram
considerados “subversivos” e, por este motivo foram extintos.
O MEB, por estar ligado à Igreja Católica, foi o único movimento de
educação popular que sobreviveu ao Golpe Militar de 1964, porém teve
uma revisão em sua metodologia, material didático e organização. Ao
acessar o site do MEB constatamos que ele continua ativo e assume
como sua missão “contribuir para a promoção humana integral e
superação da desigualdade social por meio de programas de educação
popular libertadora ao longo da vida” (MEB, 2020).
O Movimento de Cultura Popular (MCP), em Pernambuco, a
Campanha de Pé no Chão também se aprende a Ler, em Natal, e o
Movimento de Educação de Base (MEB), ligados à Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), são alguns exemplos de
Políticas de Alfabetização de Adultos que se pautavam nas ideias
freirianas.
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O Regime Militar assumiu o!cialmente a Educação de Adultos em 15 de
dezembro de 1967, com a promulgação da Lei Federal nº 5.379/1967,
que criou o programa Movimento Brasileiro de Alfabetização
(MOBRAL).
O MOBRAL foi destinado à população maior de 15 anos e tinha como
objetivo a alfabetização funcional, propondo eliminar o analfabetismo
no Brasil num prazo de dez anos. O movimento estava presente
praticamente em todos os municípios brasileiros e tinha como seus
principais objetivos erradicar o analfabetismo, integrar os analfabetos
na sociedade, dar oportunidades a eles através da educação, da
alfabetização funcional, com a aquisição de técnicas elementares de
leitura, escrita e cálculos matemáticos.
As salas de aulas do MOBRAL funcionavam em estabelecimentos de
ensino públicos e privados; clubes; igrejas; centros de cultos; fábricas;
galpões; quartéis; sindicatos; hospitais; o!cinas; canteiros de obras;
granjas; estabelecimentos rurais, entre outros (BRASIL, 1973).
Na década de 1980, o MOBRAL diminuiu suas ações, porém sobreviveu
até o !nal do Regime Militar em 1985.
O Governo Federal criou a Fundação Nacional para a Educação de
Jovens e Adultos, a Fundação Educar para substituir ao MOBRAL
(FÁVERO, 2009).
A Fundação Educar foi criada pelo Governo Federal durante o mandato
do Presidente José Sarney de Araújo Costa (1985/1990), pelo Decreto
Federal nº 91.980/1985, de 25 de novembro de 1985, e visava a criação
não apenas de um programa de alfabetização, mas também de
educação de jovens e adultos (BRASIL, 1985, p. 7).
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Apesar dos ganhos efetivos para a garantia da manutenção dos direitos,
a Fundação Educar foi extinta em 1990, durante o mandato de Fernando
Collor de Mello (1990/1992). 
Aqui, você pode resgatar o conteúdo estudado na Unidade 1 desta
disciplina e relembrar que em 1990 aconteceu a Conferência Mundial
para a Educação para Todos, sendo esse mesmo ano declarado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da
Alfabetização.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LEI Nº 9.394/96
(LDB)
No Brasil, em dezembro de 1996, foi promulgada Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 (LDB), na qual a Educação
de Jovens e Adultos é considerada uma Modalidade da Educação Básica
(artigo 37), portanto, objeto da legislação educacional brasileira,
regulamentando seu funcionamento (BRASIL, 1996).
A Lei nº 9.394/96 determina que a EJA tenha identidade própria e seja
destinada “àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos
no ensino fundamental e médio na idade própria”. Em seu 1º parágrafo,
o artigo 37, destaca que a EJA deve proporcionar oportunidades
Vale destacar que em 1988 foi proclamada a Constituição Federal do
Brasil, marco do processo de redemocratização política, em que se
estabeleceu o direito à educação pública e gratuita,
independentemente de idade, através do artigo 208.
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educacionais apropriadas, sempre considerando as características do
educando, os seus interesses e as suas condições de vida e de trabalho.
(BRASIL, 1996)
A referida LDB, em seu artigo 38, estabelece que tais oportunidadeseducacionais se realizarão por meio de cursos e exames supletivos que
compreenderão a base nacional comum do currículo. Quanto aos
exames supletivos, a lei estabelece que eles são destinados aos
educandos com conhecimentos e habilidades adquiridos por meios
informais, sendo seus conhecimentos reconhecidos por meio de
exames: no nível de conclusão do Ensino Fundamental para os maiores
de 15 anos e no nível de conclusão do Ensino Médio para os maiores de
18 anos.
Pela LDB, a EJA assume a condição de uma educação que quali!ca,
desaparecendo com isso a noção de supletivo, como ocorria antes de
1996. Portanto, denominamos “Educação de Jovens e Adultos (EJA)” o
que na lei anterior (Lei Federal nº 5692/1971) denominava de “Ensino
Supletivo”.
Segundo o Parecer CNE/CEB nº 11/2000, a EJA apresenta três funções:
A função reparadora, que se refere à restauração de um direito negado, assim, além de
proporcionar a presença dos jovens, adultos e idosos nas escolas, necessita ser pensada com
um modelo pedagógico próprio a !m de criar situações pedagógicas e satisfazer as
necessidades de aprendizagens dos sujeitos da EJA; 
A função equalizadora, segundo a qual além de proporcionar maiores oportunidades de
acesso e permanência na escola aos que, até então, foram desfavorecidos, também deve-se
receber, proporcionalmente, maiores oportunidades que outros, de modo que se estabeleça a
trajetória escolar, e, por !m, readquira a oportunidade de um ponto igualitário no jogo
con"itual com a sociedade; e,
A função quali!cadora, que corresponde às necessidades de atualização e aprendizagem
continua.
— (BRASIL, 2000)
“
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Essas funções visam garantir uma oferta de qualidade que repare a
ausência da educação formal àqueles que não tiveram acesso à escola
ou que dela se evadiram pelas mais diversas razões.
É importante abordarmos também que, em 2000, o Conselho Nacional
de Educação homologou a Resolução CNE/CEB Nº 1, de 5 de julho de
2000, que estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação e Jovens e Adultos. Entre as orientações, explicitou-se a
necessidade dos cursos de EJA pautarem-se pela "exibilidade, tanto de
currículo quanto de tempo e espaço, para que seja:
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS
E ADULTOS
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos
tem como objetivo garantir um modelo pedagógico diferenciado que
atenda às especi!cidades dessa modalidade de ensino referentes às
diferentes faixas etárias, per!s e situações de vida dos educandos. Para
tanto, estabelece-se como princípios da Educação de Jovens e Adultos
a equidade, a diferença e a proporcionalidade.
I – Rompida a simetria com o ensino regular para crianças e adolescentes, de modo a permitir
percursos individualizados e conteúdos signi!cativos para os jovens e adultos; 
II – Provido suporte e atenção individual às diferentes necessidades dos estudantes no
processo de aprendizagem, mediante atividades diversi!cadas; 
III – Valorizada a realização de atividades e vivências socializadoras, culturais, recreativas e
esportivas, geradoras de enriquecimento do percurso formativo dos estudantes; 
IV – Desenvolvida a agregação de competências para o trabalho; 
V – Promovida a motivação e orientação permanente dos estudantes, visando à maior
participação nas aulas e seu melhor aproveitamento e desempenho; 
VI – Realizada sistematicamente a formação continuada destinada especi!camente aos
educadores de jovens e adultos.
— (BRASIL, 2013, p. 41)
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Você, futuro educador, já ouviu falar nesses princípios? Neste momento
vamos conhecer mais sobre eles!
O princípio da Equidade refere-se à distribuição especí!ca dos
componentes curriculares da EJA nos diferentes níveis de ensino (Etapa
I, Etapa II e Ensino Médio), proporcionando a igualdade de formação,
com a distribuição dos componentes curriculares e oferta das mesmas
disciplinas curriculares da Educação Básica, garantindo, dessa forma,
que os educandos da EJA tenham acesso aos mesmos conhecimentos
que os demais estudantes, restabelecendo a igualdade de direitos e de
oportunidades face ao direito à educação.
O princípio da Diferença pressupõe o reconhecimento da identidade
própria dos jovens e dos adultos em seu processo formativo,
valorizando o desenvolvimento de cada um, de seus conhecimentos e
valores. Os conhecimentos cientí!cos devem ser ensinados
considerando as diferentes formas de aprender dos educandos por
meio de diferentes metodologias, que devem se adequar às diferentes
faixas etárias dos jovens, adultos e idosos.
O princípio da Proporcionalidade pressupõe o desenvolvimento de
espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos
educandos identidade formativa comum aos demais participantes da
escolarização básica através da oferta dos componentes curriculares de
forma "exível, assegurando o cumprimento mínimo da carga horária
estabelecida para a duração dos cursos e possibilitando que os
educandos conciliem os estudos com a dinâmica própria de suas vidas e
com o mundo do trabalho.
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Diante do exposto até aqui, podemos concluir que a aplicação de tais
princípios é fundamental para que a oferta da EJA atenda às
necessidades dos jovens, adultos e idosos por meio de um ensino de
qualidade.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS POR MEIO DA EDUCAÇÃO À
DISTÂNCIA (EAD)
Quando se trata da Educação de Jovens e Adultos por meio da Educação
a Distância (EAD), devemos retomar o Decreto nº 5.622/2005, através do
qual a Educação a Distância também é possível na EJA, desde que
respeitados os termos da LDB. Em seu artigo 31, a Lei pontua que:
Regulamentando a Educação de Jovens e Adultos através da Educação à
Distância, o Parecer CNE/CEB nº 29/2006 colocou que os cursos de EJA,
nos anos iniciais do Ensino Fundamental, serão presenciais e a sua
duração !cará a critério de cada sistema de ensino. Nos anos !nais, ou
De forma geral, é preciso reconhecer como princípio educativo da
EJA o ponto de partida para o trabalho pedagógico, ou seja, o que o
educando sabe, o que traz de sua vivência, experiências e
participações nos espaços sociais. A partir desse reconhecimento,
professores da EJA identi!cam-se, também, como sujeitos da EJA,
pois se encontram envoltos no processo de ensino e aprendizagem,
na troca de experiências e saberes.
Artigo 31 - Os cursos a distância para a Educação Básica de jovens e adultos que foram
autorizados excepcionalmente com duração inferior a dois anos no Ensino Fundamental e um
ano e meio no Ensino Médio deverão inscrever seus alunos em exames de certi!cação, para
!ns de conclusão do respectivo nível de ensino. 
— (BRASIL, 1996, s.p.)
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seja, do 6º ao 9º ano, os cursos, poderão ser presenciais ou a distância,
quando devidamente credenciados, e terão 1600 (mil e seiscentas)
horas de duração (BRASIL, 2013).
O Parecer ainda indica que a idade mínima para integrar na EJA, com
mediação da EAD, deve ser de 15 (quinze) anos completos para o 2º
segmento do Ensino Fundamental e de 18 (dezoito) anos completos
para o Ensino Médio.
A EJA por meio da EAD, no Ensino Médio, deve ser desenvolvida de
forma interativa e os cursos a distância devem ser reconhecidos e
aceitos, sendo ofertados por professores licenciados na disciplina ou
atividade especí!ca, respeitando-se a relação um professor por, no
máximo, 120 estudantes, numa jornada de 40 horas de trabalho
docente. Os estudantes deverão receber livros e oportunidades de
consulta no polo de apoio pedagógico, o qual deverá garantir acesso à
biblioteca, rádio, televisão e internet aberta.
Caberá ao Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) e às
Universidades Públicas consolidar os polos municipais de apoio à
Educação Básica de Jovens e Adultos no Brasil.
Quanto à certi!cação do processo de ensino aprendizagem da EJA,
Considerando as orientaçõesdas Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação de Jovens e Adultos, de 2010, é fundamental que os projetos
políticos pedagógicos levem em conta as situações, os per!s e as faixas
Os estudantes só poderão ser avaliados, para !ns de certi!cados de conclusão, em exames de
EJA presenciais oferecidos por instituições especi!camente autorizadas, credenciadas e
avaliadas pelo poder público, dentro das competências dos respectivos sistemas, conforme a
norma própria sobre o assunto e sob o princípio do regime de colaboração.
— (BRASIL, 2013, p. 367)
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etárias dos adolescentes, jovens e adultos, viabilizando um modelo
pedagógico que valorize os conhecimentos e as experiências de seu
público, adequando-se às suas necessidades educativas.
Mas você, futuro educador, sabe quais são os Programas de Educação
de Jovens e Adultos vigentes na atualidade? É possível acompanhar
esses programas no site do Ministério da Educação, disponível
em: https://bit.ly/3qpU0Sk. Acesso em: 11 Fev. 2021
São eles:
Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à
Educação de Jovens e Adultos (PEJA).
Programa Brasil Alfabetizado (PBA).
Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano).
Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Campo –
Saberes da Terra).
Além disso, o Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005, de 25 de
junho de 2014, de!ne na Meta 10 o oferecimento de, no mínimo, 25%
das matrículas da EJA, nas etapas do ensino fundamental e médio, para
que sejam oferecidas de forma integrada à Educação Pro!ssional, a qual
estudaremos na próxima seção desta unidade!
A seguir, você, futuro educador, pode retomar alguns marcos pautados
em aspectos legais que historicamente revelam a trajetória da Educação
de Jovens e Adultos no Brasil até sua constituição como modalidade
educacional por meio da LDB e se constituindo em Política Educacional
por meio de programas voltados à população da EJA.
Quadro 3.1 | Trajetória da Educação de Jovens e Adultos no Brasil
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1925
Ensino Noturno para Adultos (Lei Rocha Vaz) –
Decreto nº 16.782 A
1934
Constituição Federal de 1934 – obrigatoriedade e
gratuidade de ensino primário.
Década de
1940
Criação do Sistema S: Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC),
instituições de ensino para quali!cação e o
aperfeiçoamento pro!ssional.
1947
Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos
(CEAA), que pretendia a alfabetização em três
meses.
1952
Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), que
visava a alfabetização dos trabalhadores do campo.
1958
Campanha Nacional de Erradicação do
Analfabetismo (CNEA).
1961
Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos
(CEAA); Campanha Nacional de Educação Rural
(CNER) e a Campanha Nacional de Erradicação do
Analfabetismo (CNEA).
1967
Lei Federal nº 5.379/1967, cria o programa
Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL).
1985
Decreto Federal nº 91.980/1985, criou a Fundação
Nacional para a Educação de Jovens e Adultos –
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Fonte: elaborado pela autora.
ASSIMILE 
1. Círculo de Cultura: é um método criado por Paulo
Freire que parte do pressuposto da construção do
conhecimento por meio do diálogo – fator básico e
Fundação Educar.
1990
Conferência Mundial para a Educação para Todos
(ONU); Ano Internacional da Alfabetização.
1996
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei
nº 9.394/96 (LDB), na qual a Educação de Jovens e
Adultos é uma modalidade da Educação Básica
(artigo 37).
2000
Resolução CNE/CEB Nº 1, de 5 de julho de 2000,
estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação e Jovens e Adultos.
2003 Programa Brasil Alfabetizado.
2005
Decreto nº 5.622/2005, através do qual a Educação
a Distância tornou-se possível na EJA.
2006
Parecer CNE/CEB nº 29/2006, que regulamentou a
Educação de Jovens e Adultos através da Educação
a Distância.
2014
Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005, de
25 de junho de 2014, de!ne a Educação de jovens e
adultos integrada à educação pro!ssional.
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necessário à prática pedagógica democrática. São
características dos Círculos de Cultura: o diálogo, a
participação, o respeito ao outro e ao trabalho em
grupo, e a dinâmica de um constructo contínuo.
Portanto, os Círculos de Cultura são espaços no qual se
ensina e se aprende. Espaço em que a preocupação
não é simplesmente transmitir conteúdo, mas
despertar uma nova forma de construção do
conhecimento de forma coletiva através das
experiências vividas.
2. Diretrizes e Bases: Diretriz é linha de orientação geral,
norma de conduta. Base é a superfície de apoio, o
fundamento ou o alicerce. Nesse sentido, a Lei de
Diretrizes e Bases não pode ser muito extensa nem
detalhista, pois visa apresentar as linhas ou indicações
fundamentais que garantam a organização dos
sistemas educacionais do país nos níveis federal,
estadual, municipal e do Distrito Federal. Sua
elaboração é competência privativa da União,
preservada à autonomia dos entes federativos do país,
que devem organizar, em regime de colaboração, os
seus sistemas de ensino.
3. Exame Nacional para Certi!cação de Competências
de Jovens e Adultos (ENCCEJA): autorizado pelo
Parecer CNE/CEB nº 19/2005. Observa-se que, a partir
da aplicação do ENEM em 2009, este passou a
substituir o ENCCEJA referente ao Ensino Médio,
passando a ser aplicado apenas o referente ao
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fundamental. Tais provas são interdisciplinares e
contextualizadas, percorrendo transversalmente
quatro áreas de conhecimento – Linguagens, Códigos e
suas Tecnologias; Ciências da Natureza, e suas
Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias e
Matemática e suas Tecnologias.
REFLITA
1. O que você compreende quando escuta o termo
“educação como prática de liberdade”?
2. Pensando no público da EJA, você considera que a
alfabetização promove maior criticidade no educando?
Em que sentido?
3. A Educação de Jovens e Adultos requer métodos
pedagógicos especí!cos? Por quê?
FOCO NA BNCC 
Neste espaço, você pode relacionar os conteúdos e as
competências desenvolvidas na seção com as exigências da
BNCC para uma formação integral.
Obrigatório. Mínimo: 1. Máximo: 3.
En!m, estamos encerrando esta seção retomando aqui, que você futuro
educador, pode compreender mais sobre o processo histórico da EJA no
Brasil e conhecer sua legislação. Para isso, focamos na Alfabetização de
Jovens e Adultos a partir dos programas e legislações voltados para essa
modalidade educacional que faz parte da Educação Básica desde 1996,
por meio da LDB nº 9394/1996, além das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos e dos Programa voltados
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Educação para Jovens e Adultos (EJA) na atualidade, em consonância
com a legislação vigente e analisando os desa!os que ainda se fazem
presentes, como a Educação a Distância para Jovens e Adultos.
Esses documentos buscam fundamentar conceitualmente a EJA,
destacando a obrigatoriedade da Educação Básica como direito
subjetivo, principalmente para os educandos que não tiveram
oportunidade de estudo em “idade própria”, assegurando uma nova
oportunidade de acesso ao direito à educação.
Vale lembrar que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem como
objetivo garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno
de todos os estudantes, inclusive daqueles que não tiveram a
oportunidade de frequentar a Educação Básica na idade considerada
própria, como são os alunos da EJA. Portanto, a BNCC visa que todos
tenham seus direitos de aprendizagem garantidos como um direito à
educação igualitária, assim como prevê a Constituição Federal brasileira
de 1988.
Vale destacar que o primeiro documento legal que devemos
consultar para compreender a organização da EJA dentro do
Sistema EducacionalBrasileiro é a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB nº 9.394/96), seguido dos documentos de
âmbito federal, instituídos pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE), por meio da Câmara de Educação Básica (CEB), que
determinam as Diretrizes Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos vigentes no Brasil e que regulamentam sua organização e
seu funcionamento.
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FAÇA VALER A PENA
Questão 1
Conhecer a história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil,
desvelando sua trajetória e revelando como o ensino destinado ao
público jovem, adulto e idoso vem se constituindo em nosso país é
fundamental para compreendermos a importância das Políticas Públicas
na correção das desigualdades sociais, entre as quais está a
desigualdade educacional. Desde a Constituição de 1988 é dever do
Estado a garantia do acesso à escola e às condições para que o aluno
continue seus estudos.
Considerando esse contexto, analise as seguintes a!rmativas:
1. Quando falamos em direito à educação, não nos referimos
apenas ao acesso à escola, através da garantia da matrícula, mas
também ao fornecimento de transporte escolar, de material
escolar adequado, de horário "exibilizado, além de respeitar a
especi!cidade do público atendido na EJA e suas reais
necessidades.
2. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, homologada em
1996, determina que a EJA tem identidade própria e é destinada
“àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no
ensino fundamental e médio na idade própria”, devendo dar
oportunidades educacionais apropriadas, considerando as
características do educando, os seus interesses e suas condições
de vida e de trabalho.
3. A EJA deve ser desenvolvida através do Ensino a Distância, visando
atender a mais estudantes, garantindo a interatividade, o horário
"exibilizado e respeitando as especi!cidades do público atendido
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na EJA, considerando sua realidade e experiências.
Considerando as informações apresentadas, é correto o que se a!rmar
em:
a. I, II e III.
b. II e III apenas.
c. I e II apenas.
d. I apenas.
e. III apenas. 
Questão 2
A atual legislação educacional voltada à EJA busca possibilitar o direito
aos educandos dos diversos per!s e faixas etárias matriculados nessa
modalidade que não tiveram oportunidade de estudo em “idade
própria”, uma escolarização formal de qualidade. Devemos destacar que
os documentos legais referentes à EJA foram destacados o artigo 37 da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN nº 9.394/96) e
destacam suas funções, que, de forma geral, buscam incluir jovens e
adultos no processo educacional garantindo-lhes o direito à educação.
Considerando esse contexto, analise as seguintes a!rmativas:
I. Entre as funções da EJA está a função reparadora, relacionada ao
princípio de igualdade de educação para todos sem
discriminação.
II. Entre as funções da EJA está a função equalizadora, que visa o
restabelecimento das mesmas oportunidades para os estudantes
que se encontram em distorção série – idade.
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III. Entre as funções da EJA está a função quali!cadora, que visa
possibilitar a apropriação, atualização e utilização de
conhecimentos por toda a vida.
Considerando as informações apresentadas, é correto o que se a!rmar
em:
a. I, II e III.
b. II e III apenas.
c. I e II apenas.
d. I apenas.
e. III apenas. 
Questão 3
O início do atendimento à população jovem e adulta se deu através da
ação dos movimentos populares e das campanhas de alfabetização,
visando à superação do analfabetismo. Num segundo momento, temos
a escolarização ofertada por meio de sistema de ensino que visa inserir,
permitir o acesso e a permanência dos sujeitos jovens e adultos no
processo de escolarização formal, como prevê a Constituição Federal
brasileira de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/1996.
Tendo como referência a história da Educação de Jovens e Adultos no
Brasil, julgue as a!rmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( ) A Constituição Federal de 1934 instituiu a obrigatoriedade e
gratuidade do ensino primário a todos, visando diminuir os índices de
analfabetismo e potencializar o processo de industrialização do Brasil.
( ) Nas décadas de 1940 e 1950, o Instituto Nacional de Estudos
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REFERÊNCIAS
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Direitos Humanos – volume 07. 2ª edição – Atualizada e Revisada. 2011.
Disponível em: https://bit.ly/2MQ3tDX. Acesso em: 31 out. 2020.
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Coutinho. Rio de Janeiro: Elsivier, 2004. 
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Disponível em: https://bit.ly/3d8dtTM. Acesso em: 29 out. 2020.
BRASIL. Educação de Jovens e Adultos. Ministério da Educação (MEC).
1985. Disponível em: https://bit.ly/3pjfvm9. Acesso em: 31 out. 2020.
Pedagógicos (INEP) organizou campanhas de alfabetização destinadas
aos adolescentes e adultos não alfabetizados visando o
desenvolvimento do país.
( ) Em 2014, o Plano Nacional de Educação de!niu, através da Meta 10,
o oferecimento da Educação Pro!ssional em substituição da EJA devido
à superação do analfabetismo no Brasil, investindo na formação
quali!cadora para jovens e adultos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
a. V – V – F – F.
b. F – F – V – V.
c. V – V – F – V.
d. V – F – V – V.
e. V – V – V – F. 
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BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Disponível em:
https://bit.ly/2LMZKXa. Acesso em: 25 jan. 2021. 
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Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21 dez. 1996. Disponível em:
https://bit.ly/3qgNjlt. Acesso em: 31 out. 2020.
BRASIL. Resolução CNE/CEB n.º 1, de 5 de julho de 2000. Estabelece as
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Diário O!cial da União, Brasília, 5 jul. 2000. Disponível em:
https://bit.ly/3aecsYv. Acesso em: 31 out. 2020.
BRASIL. Resolução CNE/CEB n.º 2, de 19 de maio de 2010. Dispõe sobre
as Diretrizes Nacionais para a oferta de Educação para Jovens e Adultos
em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais.
Diário O!cial da União, Brasília, 20 maio 2010, seção 1, p. 20.
Disponível em: https://bit.ly/2LMZSpC. Acesso em: 31 out. 2020.
BRASIL. Resolução CNE/CEB n.º 3, de 15 de junho de 2010. Institui
Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos
aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso
nos cursos de EJA; idade mínima e certi!cação nos exames de EJA; e
Educação de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da Educação a
Distância. Diário O!cial da União, Brasília, 16 jun. 2010, seção 1, p. 66.
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https://bit.ly/3pgD7I6. Acesso em: 31 out. 2020.
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Diário O!cial da União, Brasília, 9 jun. 2000. Disponível em:
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