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AULA 1
A origem da palavra EMPREENDEDOR tem origem francesa - ENTREPRENEUR -, e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo novo.
IDADE MÉDIA o empreendedor era a pessoa que gerenciava grandes projetos de produção não assumia grandes riscos apenas gerenciava os projetos com recursos provenientes dos governantes da época (senhores feudais).
SÉCULO XVII Surgiu os primeiros indícios de relação entreriscos e empreendedorismo Foi o escritor e economista Richard Cantillon que primeiro utilizou o termo empreendedorismo o qual diferenciava o empreendedor como sendo aquele que assumia os riscos e capitalista o que fornecia o capital.
SÉCULO XVIII Com a industrialização, começou a diferenciar capitalista de empreendedor .
SÉCULO XX Com o surgimento das teorias administrativas, muitos gerentes e administradores eram considerados como empreendedores.
A revolução do empreendedorismo: “O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o Século 21 mais do que a revolução industrial foi para o Século 20.”(TIMMONS, 1990.
Por que estudar Empreendedorismo –Fatores: Avanço tecnológico; Sofisticação da economia e dos meios de produção e serviços; A competição na economia; A mídia com relatos de empreendedores de sucesso; O declínio do chamado “contrato de vínculo empregatício”.Mudança nos valores básicos.
Hoje estamos na ERA DO EMPREENDEDORISMO, onde os empreendedores estão: Eliminando barreiras comerciais e culturais; Encurtando distâncias, através da globalização e renovação de conceitos econômicos; Criando novas relações de trabalho e novos empregos; Quebrando paradigmas; Gerando riquezas para a sociedade.
A Internet, gerando novos negócios em curto espaço de tempo; Capacitação de candidatos a empreendedores está sendo prioridade em diversos países, incluindo o Brasil; Vagas no Mercado: as 500 maiores empresas do mundo eliminaram 5 milhões de postos de trabalho, enquanto as pequenas empresas geraram 34 milhões de novos postos.
Empreendedorismo no Brasil: Surgiu na década de 80 devido ao alto índice de desemprego.; Segundo GEM (2012) a Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) brasileira é de 30,2%, o que equivale a 36 milhões de empreendedores brasileiros. A TEA é formada pela proporção de pessoas com idade entre 18 e 64 anos envolvidas com empreendimentos em estágio inicial ou com
menos de 42 meses de existência.
De cada 100 empresários, 18 gastaram menos de R$ 2 mil para iniciar a atividade. Apenas em 18,9% dos casos foi necessário um gasto superior a R$ 30 mil. O restante, 23,1%, nasceu com um
investimento que variou de R$ 10 mil a R$ 30 mil.
O que é empreendedorismo: “uma maneira diferenciada de alocação de recursos e otimização de processos organizacionais, sempre de forma criativa, visando a diminuição de custos e melhoria de resultados”(Dornelas, 2005). “uma área de negócios que busca: entender como surgem as oportunidades de criar algo novo como são descobertas ou criadas por indivíduos específicos que usam meios diversos para explorar ou desenvolver essas coisas novas.” (Shane e Venkataraman, 2006)
O ato de empreender está relacionado à: identificação, análise e implementação de oportunidades de negócios; Tem como foco a inovação e a criação de valor Pode ocorrer através da criação de novas empresas, porém, também ocorre em empresas já estabelecidas, organizações com enfoque social, entidades de natureza governamental etc.
Quem é o empreendedor? “O empreendedor é aquele que faz acontecer, antecipa-se aos fatos e tem uma visão futura da organização.” (DORNELAS)
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e materiais.” (SCHUMPETER.
Intraempreendedorismo? Também conhecido como empreendedorismo corporativo; É um sistema revolucionário para acelerar as inovações dentro das empresas, com o auxilio efetivo dos talentos dos intraempreendedores; É a possibilidade que as pessoas possuem para empreende dentro das próprias organizações onde trabalham. Acontece quando atitudes individuais são valorizadas, não necessariamente através de processos formais.
Mitos do empreendedorismo: Mito 1: Empreendedores são natos, nascem para o
sucesso; Mito 2: Empreendedores são “jogadores” que assumem riscos altíssimos; Mito 3: Os empreendedores são “lobos solitários” e não conseguem trabalhar em equipe.
Realidade: mitos sobre empreendedorismo:
 Mito 1: Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com um certo nível de inteligência, empreendedores de sucesso acumulam relevantes habilidades, experiências e contatos com o passar dos anos.
Mito 2: Evitam riscos desnecessários. Tomam riscos calculados. Compartilham o risco com outros.
Dividem o risco em “partes menores”.
Mito 3: São ótimos líderes. Criam times. Desenvolvem excelente relacionamento no trabalho com colegas, parceiros, clientes, fornecedores e muitos outros.
Características dos empreendedores: São visionários; Sabem tomar decisões; São indivíduos que fazem a diferença; Sabem explorar ao máximo as oportunidades; São determinados e dinâmicos; São dedicados; São otimistas e apaixonados pelo que fazem; São independentes e constroem seu próprio destino; São líderes e formadores de equipes; São bem relacionados (networking); São organizados; Planejam, planejam, planejam; Possuem conhecimento; Assumem riscos calculados; Criam valor para a sociedade; 
AULA 2
O intra-empreendedorismo ou intrapreneurship é o empreendedorismo dentro de uma empresa. É o meio de estimular os colaboradores a realizar tarefas de uma melhormameiros, promovendo a criatividade e inovação.
Intra – Empreendedorismo Elementos: Novo empreendimento interno; Espírito de inovação; Auto-renovação; Proatividade.
Intraempreendedor e a cultura organizacional: O empreendedor e o intraempreendedor devem “criar valor para o cliente” Para permitir o processo intra-empreendedor é necessário que a empresa, sua cultura e seu clima organizacional sejam voltados para motivar e liderar as pessoas para serem
intraempreendedoras.
Cultura Organizacional: “entende-se o conjunto de valores, costumes, hábitos e processos compartilhados e aceitos por todos da organização “
Ciclo de Vida das Organizações: É o acompanhamento do estágio em que a empresa se encontra e para qual estágio está se encaminhando. Podem ser comparados ao Ciclo de Vida do Produto, ou seja, primeiro vem a idéia, em seguida a criação, logo após a entrada no mercado, em seguida vem o crescimento e o amadurecimento e por fim vem a fase de envelhecimento e alguns casos a morte.
Ciclo de Vida das Organizações: empreendedor (nascimento); transição (infância); burocracia (maturidade); ?? (velhice).
O “velho” modelo econômico (a era da manufatura): Dirigido pelos modelos clássicos; Recursos escassos eram materiais raros; Força de trabalho (poder dos músculos); Retornos pequenos Barreiras de entrada Ativos físicos; Sobrevivência dos maiores.
O “novo” modelo econômico (a era da inovação empreendedora): Dirigido por novos modelos de negócios; Recursos escassos são imaginação e conhecimento; Retornos maiores; Baixas barreiras de entrada; Ativos intelectuais; Poder do conhecimento; Sobrevivência dos mais rápidos.
Por que empreendedorismo? A década de 90 foi a década do empreendedorismo
nos EUA: Desfrutou de 8 anos de crescimento econômico, o período mais longo de crescimento contínuo no
século 20; Boom da Internet; Crescimento do venture capital; Ganhos vultosos nas bolsas de Nova York e Nasdaq ; Novos jovens milionário.
Por que empreendedorismo? Conclusão do Departamento de Comércio
“A conjunção desse intenso dinamismo empresarial e rápido crescimento econômico, somados aos baixos índices de desemprego e baixas taxas de inflação, aparentemente apontam para uma única conclusão: o empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico, criando emprego e prosperidade”.
Fatores associados com maiores níveis de atividade empreendedora (GEM): Percepção da oportunidade; Fatoressociais e culturais; Educação (segundo grau e universitário); Participação das mulheres; Experiência; Suporte financeiro para start-ups.
O empreendedor: Em qualquer definição de empreendedorismoencontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor: Iniciativa para criar/inovar e paixão pelo o que faz
Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar.
Teoria de McClelland: Baseada em três necessidades específicas:
 Necessidade de realização: necessidade de sucesso, avaliação segundo algum padrão internalizado de excelência; metas desafiadoras...
Necessidade de filiação: necessidade de relacionamento e amizade, influenciada pelo ambiente e pelas habilidades pessoais.
Necessidade de poder: necessidade de controlar ou influenciar direta ou indiretamente outras pessoas; controlar recursos, informação.
Empreendedor corporativo: Para consolidar um comportamento empreendedor na organização o executivo deve, muitas vezes, pensar e agir como um empreendedor.
Os empreendedores de sucesso fazem 3 coisas muito bem: identificam oportunidades; avaliam a oportunidade; implementam meios (nova empresa) para capitalizar sobre a oportunidade.
Empreendedor start-up X Empreendedor corporativo: A maioria das características dos empreendedores start-up pode ser encontrada da mesma forma nos empreendedores corporativos, com duas exceções: Paixão pelo que faz (algo que é seu) Auto-controle (e definição do caminho a seguir)
Paixão: 
Empreendedor (gerente) corporativo: investe na carreira; promoção sucesso pessoal.
Empreendedor de start-up: apaixonado pela ideia; prazer em fazer acontecer,
via oportunidade identificada.
Controle:
Empreendedor (gerente) corporativo: são controlados pela organização
Empreendedor de start-up: mantêm o controle.
10 mandamentos do empreendedor corporativo: 1. Faça o trabalho que for necessário para que seu projeto dê certo, independente de sua função/cargo na empresa ; 2. Compartilhe os créditos do sucesso; 3. Lembre-se, é mais fácil pedir perdão que permissão; 4. Venha trabalhar cada dia querendo ser demitido!!!; 5. Peça conselho antes de pedir recursos; 6. Siga sua intuição a respeito das pessoas; construa um time composto pelos melhores 7. Prepare-se antes de divulgar sua ideia; publicidade prematura não é imune ao sistema corporativo 8. Nunca aposte uma corrida na qual não esteja participando! 9. Seja verdadeiro com suas metas, mas realista sobre as formas de atingi-las 10.Honre seus superiores, sua empresa, seus patrocinadores!
3 AULA
Sobre empreendedorismo, há muitas fontes de conhecimento, porém, os mais precisos e conhecidos são: Observação sistemática; Experimentação; Reflexão.
Reconhecimento de oportunidade: Uma oportunidade empreendedora é uma situação na qual uma pessoa pode explorar uma ideia de negócio que tem potencial para gerar lucros.
Elas existem porque: pessoas dispõem de informações diferentes por causa de fontes externas de mudanças tecnológicas, políticas e sociais. Surgem devido a: Mudanças Tecnológicas;Mudanças Políticas; Mudanças Sociais e Demográficas.
Oportunidades e novas empresas: Devido a reputação, o que encoraja clientes e fornecedores a fecharem negócios com ela. Para iniciar novas empresas, os empreendedores devem: explorar oportunidades de implementar mudanças destruidoras de competências; e forçar as empresas estabelecidas a canibalizar seus ativos (gastos extras). As oportunidades atreladas ao capital humano são melhores para novos empreendimentos.
Processos-chave do empreendedorismo : Geração de ideias: produção de ideias para algo novo; Criatividade – produção: de ideias para algo novo que é também potencialmente útil;Reconhecimento de oportunidades: reconhecimentos de ideias não são somente novas e potencialmente úteis, como também têm o potencial de gerar valor econômico. 
Criatividade e reconhecimento de oportunidades: As ideias não surgem do nada; pelo contrário, acontecem quando indivíduos utilizam seu conhecimento existente que adquiriram (e retiveram) para gerar algo novo.” (SHANE & BARON)
Técnicas para aumentar o reconhecimento de oportunidade: Construir uma ampla e rica base de conhecimento; Organize seu conhecimento; Melhore seu acesso a informação; Crie conexões entre os conhecimentos que você tem; Construa sua inteligência prática; Equilibre a ansiedade por acertos com o receio de alarmes falsos.
Tipos de informações mais importantes que os empreendedores precisam saber são informações: de Marketing; sobre tributação; sobre regulamentações e políticas governamentais; sobre as leis relevantes.
Regulamentações e políticas governamentais: política do governo quanto a novos empreendimentos de um país para outro. A tributação afeta a lucratividade de todos os negócios. Os empreendedores devem considerar os impostos federais, estaduais e municipais antes de planejar seus novos negócios.
Plano de negócio: O plano de negócio é um documento formal escrito que explica a visão do empreendedor e de como uma ideia / oportunidade será convertida em um negócio lucrativo e viável.” (SHANE & BARON)O PN é útil para a maior parte dos empreendedores, pois encoraja a formular metas especiais e planos concretos para atingilas.”
Porque planejar um plano de negócio? Devido ao índice de mortalidade das micro e pequenas empresas brasileiras. Devido a falta de cultura de planejamento do brasileiro. 
A importância do plano de negócio: o plano de negócio: é uma ferramenta de gestão e deve ser usada por todo e qualquer empreendedor que queira transformar seu sonho em realidade. se aplica tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto ao planejamento de empresas estabelecidas. 
Geralmente são escritos como parte dos requisitos de aprovação de: um empréstimo; ingresso em uma incubadora de empresas; solicitação de bolsas ou recursos financeiros de órgãos do Governo.
No caso de empresas já estabelecidas de mostrar: Não apenas uma situação futura, mas mostrar como ela está no momento, apresentando indicadores atuais de desempenho.
Porque escrever um plano de negócio: Para entender e estabelecer diretrizes para o seu negócio; Para gerenciar de maneira mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas; Para monitorar o dia-a-dia da empresa;
Porque não escrever um plano de negócio: Eu não necessito de um; Eu tenho um em minha cabeça; Eu não sei como começar; Eu não tenho tempo; Eu não sou bom com os números; Eu tenho muito e não preciso disso.
Aspectos chaves do plano de negócio: O Plano de Negócios deve focar principalmente três questões: Em que negócio você esta? O que você (realmente) vende? Qual o seu mercado alvo?
Oportunidade, mercado, clientes; Capacidade gerencial de implementação; Recursos mínimos requeridos (pessoas, infra etc.); Estratégia de entrada e visão de crescimento; Recursos Financeiros requeridos; Premissas e análise de riscos; Opções de “colheita”; Cronograma.
O que contém um plano de negócio de uma empresa? Capa; Sumário;. Sumário Executivo; Produtos e Serviços; Análise da Indústria; Plano de Marketing; Plano Operacional; Estrutura da Empresa; Plano Financeiro; Anexos.
Capa: Nome da empresa; Endereço da empresa; Telefone; Endereço; eletrônico e e-mail da empresa; Logotipo Nome, cargo, telefone e Endereço; Mês e ano em que o plano foi feito; Número da cópia; Nome de quem fez o PN.
Sumário: Deve conter o título de todas as seções do plano, bem como das subseções (se for o caso) e suas respectivas páginas.
Sumário executivo: É a parte mais importante do Plano de Negócios; Deve ser feito por último! Deve responder às perguntas: O que? Onde? Porque? Quanto? Como? Quando?
Breve descrição do negócio: Declaração da missão da empresa; Declaração da visão da empresa; Propósitos Gerais e específicos do negócio. Objetivos e Metas;
Estratégia de Marketing; Processo de Produção/Serviço.
PRODUTOS E SERVIÇOS: Características do Produto ou Serviço; Análise de novos produtos/serviços que podem ser desenvolvidos futuramente.
ANÁLISEDA INDÚSTRIA Análise do setor; Definição do nicho de mercado; Análise da concorrência; Diferenciais competitivos. 
Plano de marketing: Estratégia de Marketing (Preço, Produto, Praça,
Promoção); Canais de Venda e Distribuição; Projeção de Vendas.
Plano operacional: Análise das instalações; Equipamentos e máquina necessárias;
Funcionários e insumos necessários; Processo de Produção; Terceirização.
Estrutura da empresa: Estrutura Organizacional; Assessorias Externas; Equipe de Gestão.
Plano financeiro: Projeção do Fluxo de Caixa (projetado para 3 anos); Balancete Demonstrativo de Resultados Análise do Ponto de Equilíbrio; Investimentos Necessários. TIR PAY BACK.
Os empreendedores devem: Encarar os convites para apresentações orais como um desafio e uma para brilhar, e não como uma situação de estresse; Selecionar cuidadosamente os conteúdos; Evitar o uso de jargões técnicos. Prestar muita atenção a aspectos básicos da apresentação (chegar cedo para ajustar recursos audiovisuais);
Adotar uma atitude cooperativa diante das perguntas; Encarar críticas e/ou rejeições de investidores como uma oportunidade para aprender e melhorar tanto seu plano de negócios como sua apresentação oral.
4 AULA
Financiando negócio:
Equidade: banco de investimento; pessoal; família e amigos; angels; bancos mercantil; parceiros estratégicos; venture capital; funcionários.
Empréstimos: bancos; financeiras; leasing; fabricantes.
Primeiros investidores: O próprio empreendedor, família e amigos;Os empreendedores em geral, contam com recursos próprios para desenvolver um protótipo ou um estudo de mercado visando subsidiar a concepção e avaliação preliminar da viabilidade de seu empreendimento.
No caso de levantamento de recursos de terceiros, esses fundos são em geral obtidos através de hipotecas de bens pessoais, empréstimos bancários pessoais ou da participação de amigos e familiares no negócio.
Esses recursos são chamados no mercado de love money, e seus fornecedores geralmente não se envolvem na gestão do empreendimento.
Quem são os investidores: Membro próximo da família; Amigo ou vizinho; Colega de trabalho; Estranhos; Outros.
Angel Investors: São investidores pessoa-física, com posses, muitas vezes empreendedores de sucesso em setores de alta tecnologia, que decidiram investir os ativos acumulados em venture capital. Além de adquirir participação nos empreendimentos esses investidores tendem a participar dos conselhos da empresas e aconselhar seus gestores.
Investidores Corporativos: São investimentos em capital de risco realizados a partir de grandes corporações, geralmente com objetivos específicos de alavancar competências ou desenvolver produtos inovadores. Nesse contexto, os investidores corporativos tendem a buscar empresas em estágios mais avançados, as quais já tenham desenvolvido um produto e obtido alguma aceitação junto ao mercado.
Desinvestimento: O processo de crescimento da empresa que recebe aporte de capital pode levar de 2 a 10 anos. Para os investidores existe um único objetivo: desinvestir através da venda, ao maior preço possível, da sua participação na empresa. Este é o estágio de Desinvestimento ou Saída, que pode ocorrer como segue:
a) através da venda da participação no mercado acionário através de Oferta Pública de Venda
b) por uma venda direta a outra empresa, normalmente, maior;
c) através da recompra por parte dos empreendedores/gestores da empresa e finalmente;
d) pela liquidação da empresa.
Incubadora de empresas antecedentes: O Brasil está entre os países que possuem o maior índice de criação de empresas pela população adulta no mundo; Incubadoras de empresas são o principal meio de apoio ao crescimento de pequenas empresas iniciantes no Brasil; O número de incubadoras no país tem crescido rapidamente, em todo o território nacional; Principal incentivador do movimento: SEBRAE.
Incubadoras de empresas: O conceito surgiu naturalmente, como consequência da criação dos Parques e Pólos tecnológicos nos EUA, no final da década de 40; A primeira incubadora de empresas brasileira surgiu em São Carlos-SP, em 1984; Nos últimos anos, o número de incubadoras de empresas cresceu rapidamente em todo mundo; Nos EUA, atualmente existem mais de 1000 incubadoras de empresas.
Definições incubadoras de empresas: *São destinadas a amparar o estágio inicial de
empresas nascentes que se enquadram em determinadas áreas de negócios.”
*...É um ambiente flexível e encorajador onde são oferecidas facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos”.
*É um ambiente de trabalho controlado, projetado para auxiliar no crescimento de novas empresas emergentes... “
*Catalisam o processo de início e desenvolvimento de um novo negócio, provendo os empreendedores com toda a expertise necessária para gerenciar suas empresas, estabelecendo redes de contatos e ferramentas que farão seus empreendimentos atingirem o sucesso” .
Incubadoras não são:… apenas um galpão com espaços para instalação
de empresas;
… apenas um conglomerado de empresas;
… um artifício para geração de empregos;
… uma solução definitiva para o desenvolvimento local e regional;
… o único pilar para o desenvolvimento do empreendedorismo;
… um distrito industrial onde empresas ficam instaladas sem prazo de saída;
… um local onde apenas “idéias” ficam sendo testadas.
Impactos das incubadoras: Geram novas oportunidades de inovação em vários setores; Criam empresas de sucesso; Reduzem a mortalidade de empresas; Reduzem os riscos dos investimentos; Contribuem para equilibrar o desenvolvimento regional; Criam postos de trabalho qualificados e geram
emprego e renda.
Franchising: É um modelo de negócios que visa estabelecer uma estratégia para distribuição e comercialização de produtos e serviços; O Brasil é um dos países com maior número de franquias no mundo, em todos os setores; Atores principais: Franqueador:
􀂃 É a empresa detentora da marca, que idealiza, formata e concede a franquia do negócio ao franqueado.
Franqueado:
􀂃 É a pessoa física ou jurídica, que adere à rede de franquia, investindo recursos próprios no negócio, o qual será operado com a marca do franqueador.
Fatores críticos para o desenvolvimento econômico: Talento=pessoas; Tecnologia=idéias; Capital=recursos; Know-how=Conhecimento;(negócio de sucesso).
O processo empreendedor : Identificar e avaliar oportunidades; Desenvolver o plano de negócio; Determinar e captar os recursos necessários; Gerenciar a empresa criada.
10 motivos para o fracasso empresarial: falta de capital de giro; Impostos altos e tributos; Falta de clientes; Concorrência; Baixo lucro; dificuldade financeira; Desinteresse na continuação do negócio; maus pagadores e inadimplência; problemas familiares; má localização da empresa.
10 pecados capitais: usar dinheiro da empresa para pagar contas pessoais; não fez um plano de negócio; não controlou os custos; investiu sem planejamento; centralizou informações e funções; errou no cálculo do preço.
10 motivos do sucesso empresarial: 1. Perseverança e persistência; 2. Boa administração; 3. Dedicação do empresário; 4. Boa estratégia de vendas; 5. Capital próprio; 6. Experiência no ramo; 7. Mercado favorável; 8. Reinvestir na empresa; 9. Qualidade do produto; 10.Única fonte de renda.

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