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2 As grandes civilizações amerindias

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História da América I
Aula 2: As grandes civilizações ameríndias
Apresentação
Nesta aula, identi�caremos algumas características especí�cas das grandes civilizações ameríndias: os Incas, os Maias e
os Astecas.
Além disso, veremos o processo de formação desses povos bem como a relação entre as suas culturas e a base cultural
latinoamericana contemporânea.
Objetivos
Identi�car as características peculiares das grandes civilizações ameríndias.
Compreender o processo de formação dos povos Astecas, Maias e Incas.
Relacionar a cultura desses povos com a base cultural latinoamericana principalmente no Peru, na Bolívia e no
México.
Observar os enfrentamentos entre esses povos e os espanhóis colonizadores, que culminaram na destruição dessas
grandes culturas.
Maias
Os Maias eram um povo sedentário que ocupou geogra�camente os territórios da Guatemala e Honduras, entre os séculos III e
XV. A sua presença é especialmente importante nos territórios de Guatemala e Belize, com uma rica história de mais de 3.000
anos.
Os Maias construíram grandes templos e grandes cidades como Tikal, Nakbé, San Bartolo (no norte de Petén), Palenque,
Copán, Calakmul e Uaxactún, Piedras Negras. Os monumentos dos mais notáveis são as pirâmides Maias que
construíram em seus centros religiosos.
 Templo de Kukulcán na antiga cidade de Chichén Itzá (Yucatán, México)
Pré-clássico
As primeiras aldeias e os primeiros centros cerimoniais surgem quando se estrutura a agricultura em meio a �oresta -̶ base
cultural e econômica da sociedade. Com isso, estabelece-se a base da estrutura política que iria determinar o
comportamento da sociedade Maia pelos séculos seguintes.
Clássico
De acordo com arqueólogos e historiadores, em termos de cronologia, o período clássico se inicia no século III.
Nesse período, houve um grande desenvolvimento técnico da agricultura bem como da tecnologia e do comércio com
outros povos. Além disso, de�niu-se as hierarquias política, social, militar e sacerdotal, característica dessa complexa
sociedade.
Também foi um período marcado pela construção de centros cerimoniais e de cidades, nas quais �oresceram as ciências,
as artes e a historiogra�a.
Pós-clássico
Teve seu início no século X e se estendeu até o século XVI, quando a América foi ocupada pelos espanhóis.
Foi nesse período que os Maias ultrapassaram os limites da �oresta e perderam a sua proteção. Em consequência,
passaram a conviver com ataques de outros povos uma vez que as divisões tribais, que caracterizavam a sociedade Maia,
di�cultaram os seus mecanismos de defesa.
Essa realidade tornou a sociedade Maia vulnerável antes mesmo da chegada dos espanhóis.
Origem da civilização Maia
Recentes descobertas no sítio arqueológico de Nakbé (Guatemala) sugerem a existência de tribos do Oriente pré-clássico com
capacidade de organização e disponibilidade de mão de obra necessária para projetos de construção em grande escala.
Está claro que os habitantes pré-clássicos das terras baixas de Petén (Guatemala) sabiam maximizar as condições ecológicas
do território que habitavam, o que envolvia o uso de tecnologias agrícolas su�cientes para sustentar as populações crescentes.
No entanto, os processos que levaram ao desenvolvimento de sociedades complexas nas planícies Maia não são nada
claras. Essa questão aponta problemas signi�cativos como as condições ambientais da região. Não há nenhuma explicação
de�nitiva para o desenvolvimento de um dos mais importantes centros da região, como o Mirador Tikal, e de locais isolados e
aparentemente pobre de recursos naturais, em especial de água.
A busca de explicações para esses processos é um verdadeiro desa�o para a pesquisa arqueológica.
Organização política
Os Maias se organizavam em pequenas aldeias, que não tinham
necessariamente contatos permanentes. O que as uniam eram o
aspecto cultural e a necessidade de apoio nos momentos de
hostilidades inimigas.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
No entanto, já no período clássico, algumas cidades
surgiram em meio a �oresta. Essas cidades eram centros
cerimoniais pouco habitados, mas que, em períodos de
culto religioso, recebiam um número grande de pessoas,
que trocavam informações e estabeleciam contatos sociais,
como casamentos intertribais.
Ainda assim, a vida dos povos Maias dependia inteiramente
dos recursos naturais e do cultivo e da colheita de produtos
que eles mesmos desenvolveram, como o milho, por
exemplo.
No sentido antropológico, eram sedentários e cultivavam
primitivamente seus recursos alimentares em meio a
�oresta. Essa relação com a �oresta, que os protegia e
provia, gerou um sistema religioso baseado na adoração
simples da natureza e de elementos relacionados ao plantio,
tais como o Sol, a chuva, o vento, as montanhas e a água.
 Fonte: Google.
A sociedade Maia foi se tornando mais complexa , com um sistema religioso
controlado por sacerdotes, que ocupavam também a liderança política. Os
sacerdotes tornaram-se detentores do conhecimento cientí�co e dominaram
com esse saber o poder político.
Organização econômica
A economia baseava-se na agricultura de subsistência complementada pelo processo de caça e coleta na �oresta provedora.
No entanto, aos poucos a necessidade de uma produção que gerasse excedentes fez surgir uma atividade agrícola mais
complexa e uma atividade extrativista que exigia especialização.
Os excedentes eram comercializados com outros povos, o que gerou in�uências na rede cultural Maia, estabelecendo novas
necessidades às quais a �oresta não era mais capaz de atender. Por isso, no �nal do período Clássico e, principalmente, no
período Pós-clássico, a cidades Maias passaram a ocupar áreas nas margens das �orestas.
Os Maias usavam canais de irrigação, o que permitia o
aumento da produção agrícola. Outras técnicas ampliaram a
base produtiva e gerou excedentes para o comércio.
Entre os produtos comercializados estavam o mel, a
copaíba, o algodão, o cacau e o látex de sapoti.
 
 Copaíba  Cacau
 Sapoti
Religião
O Estado Maia pode ser considerado um Estado teocrático, dada a dimensão que a religião assumia na vida cultural e política
desse povo.
Os Maias eram politeístas e seus deuses estavam relacionados, como em várias das culturas ameríndias, aos elementos do
seu cotidiano. Os principais deuses maias eram:
01
Hunab Ku, o criador, Senhor do céu e deus do dia.
02
Itzamná, �lho de Hunab Ku.
03
Chaac, deus da chuva, da fertilidade.
04
Ah Puch, deus da morte.
05
Yun Kaax, deus da vegetação e dos animais.
 Estátua de Chaac na antiga cidade de Chichén Itzá (Yucatán, México).
Assim com em outras culturas politeístas, para os Maias os deuses não eram necessariamente maus ou bons, suas
concessões ou determinações obedeciam aos desígnios de um equilíbrio de forças no ambiente natural. Dessa forma, o
respeito à natureza era algo essencial para não alterar esse equilíbrio e, portanto, determinar uma ação negativa dos deuses.
É neste sentido que precisamos entender os sacrifícios. Eles ocorriam no intuito de restabelecer esse equilíbrio e evitar ações
violentas dos deuses. Eram os deuses, assim acreditavam os Maias, que guiavam os sacerdotes em suas descobertas,
guiavam suas mãos nas intervenções médicas e guiavam a sociedade Maia para a supremacia entre todos os povos.
Comentário
O calendário desenvolvido pelos Maias, que há alguns anos atraiu atenções pelo prenúncio do �m do mundo, também era
estabelecido por um caráter ritualista.
Esse calendário foi estabelecido obedecendo a vários ciclos celestiais relacionados aos deuses Maias.
Astecas
A capital da Confederação Asteca era Tenochtitlán, uma das maiores cidades do mundo na época em que os espanhóis
alcançaram suas terras. Alguns estudiosos defendem que Tecochititlán tinha uma população de no mínimo 100 mil
habitantes, o que equivalia às populações de Paris e Londres, as maiores cidades europeias.
 Complexo arqueológico de Tenochtitlán (Cidade do México, México).
A cidade ocupava a região do lago Texcoco,e tanto as suas ilhas quanto suas margens serviram de território aos povos que
formavam a Confederação Asteca.
A concepção urbanística da cidade atendia aos interesses e
às dinâmicas de crescimento e desenvolvimento econômico
que foram ocorrendo ao longo do tempo.
As ilhas foram interligadas por pontes e todos os caminhos
levavam à parte central da cidade, onde �cava o centro
cerimonial, elemento fundamental na cultura asteca e
essencial aos sacerdotes que controlavam o poder naquela
sociedade.
 Mapa de Tenochtitlán (1519-1521). Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File: Tenochtitlan_y_Golfo_de_Mexico_1524.jpg.
Acesso em: maio 2019.
Organização econômica
A economia asteca baseava-se na agricultura e na produção de manufaturas.O processo de comércio era feito por escambo
com outras sociedades.
Os principais gêneros agrícolas produzidos eram milho, fumo, pimenta, frutas e agave. No entanto, é preciso observar que cada
área conquistada pelos Astecas passava a obedecer um rígido controle produtivo. Os excedentes dessas áreas eram dados
como tributo aos Astecas.
Organização cultural
Os povos Astecas eram bastante desenvolvidos culturalmente. Eles utilizavam de pictogramas e hieróglifos para estabelecer
seus registros e mensagens. A riqueza de detalhes desses elementos pictóricos nos dão diversas pistas sobre o
comportamento cultural desse povo religioso e conquistador.
Era um povo politeísta que acreditava que o mundo tinha sido criado e destruído quatro vezes, e que, somente na quinta vez, os
deuses produziram uma terra perfeita e os homens e amulheres puderam ocupar e povoar mundo.
Eles tinham muitos deuses, entre eles:
javascript:void(0);
01
Coatlicue, a deusa da terra.
02
Huitzilopochtli, o deus da guerra, a força suprema.
03
Xochipill, o deus das �ores, do amor e da fertilidade.
04
Tlazolteotl, a deusa do prazer e da sensualidade.
Cada fenômeno atmosférico também foi associado com um deus, por exemplo: Tlaloc, às chuvas e Ehecatl Quetzalcoatl, aos
 ventos.
 Estátua de Coatlicue.
Ciências
Grande parte do embasamento religioso desse povo vinha do conhecimento
da astronomia, que foi uma ciência bastante desenvolvida entre as grandes
sociedades mesoamericanas.
A astronomia compreendia a observação, com grande
precisão, das revoluções do Sol, da Lua, de Vênus e, talvez,
de Marte. Os Astecas agrupavam as estrelas em
constelações, conheciam a existência de cometas, a
frequência de eclipses do Sol e da Lua, e criaram um
calendário complexo.
Esse conhecimento permitiu também desenvolver o
conhecimento da meteorologia e prever geadas ou
estabelecer as características dos ventos predominantes.
 Calendário Asteca.
Embora a astronomia tenha sido uma das ciências mais desenvolvidas pelos astecas, não foi a única. A medicina também
apresentava um elevado grau de desenvolvimento.
A medicina estava intimamente ligada à magia. O conhecimento da natureza, das plantas e minerais permitiu aos Astecas
encontrar a cura para algumas das enfermidades que os a�igiam, e os sacrifícios humanos, de caráter sagrado (incluindo a
remoção do coração e do desmembramento do corpo), permitiu o conhecimento de anatomia humana e a compreensão de
diversas doenças que afetavam os órgãos humanos.
Os Astecas sabiam consolidar fraturas, cuidar de picadas de cobra e corrigir problemas dentários.
Apesar de a medicina ser praticada por homens e mulheres astecas, somente as mulheres eram autorizadas a empreender
partos.
Arquitetura e arte
A capacidade de manusear metais e o desenvolvimento de
técnicas apuradas de moldagem levou os Astecas a
desenvolver a ourivesaria. Brilhantes trabalhos de joalheiros
e ourives podem ser observados nas lindas peças que
foram encontradas por arqueólogos. Foi esse ouro que
encantou os espanhóis quando chegaram.
As artes visuais também contavam com belíssimas
esculturas, sempre relacionadas a temas religiosos e ao
poder Asteca, e com pinturas realizadas em paredes ou em
objetos decorativos que demonstram a riqueza dessa
cultura.
 
 Fonte: Google.  Fonte: Google.
 Fonte: Google.
Incas
Os Incas eram líderes do maior império americano. Perto do �m do século XIV, o império começou a expandir de seu território
inicial, na região de Cuzco, para a região sul da Cordilheira dos Andes da América do Sul . A palavra Inca designava o líder desse
povo, e Cuzco era a capital do império.
Sociedade
O imperador Asteca tinha poder ilimitado que cobria todas as coisas e todas as pessoas. Ao lado dele, os guerreiros e
sacerdotes eram o grupo social mais poderoso. Os guerreiros eram o principal apoio do imperador e permitiram a criação de
um poderoso império, mas politicamente isolado.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
O único grupo social intermediário era formado pelos ricos
comerciantes da capital que conseguiram adquirir sua
riqueza através das trocas comerciais. Além disso,
conquistavam prestígio organizando festas e oferecendo
um de seus escravos como uma vítima de um sacrifício
ritual (coisa tão rara quanto cara).
A maioria da população era composta por artesãos,
agricultores, funcionários públicos etc., que foram
organizados em grupos de parentesco chamados calpulli.
Havia também escravos, que eram utilizados para o trabalho
agrícola, para transporte, comércio e serviço
doméstico. Alguns eram escravos temporários, �cavam
nessa condição até pagar uma dívida ou uma
condenação. Outros, eram prisioneiros de guerra que
poderiam ser sacri�cados a Huitzilopochtli.
 Machu Picchu (Peru).
O império Inca terminou brutalmente com a invasão
espanhola liderada por Francisco Pizarro em 1532.
No momento de sua rendição, o império, que chegou a
controlar uma população estimada de 12 milhões de
pessoas (o que representa, hoje, o Peru, o Equador e grande
parte do Chile, da Bolívia e da Argentina) viu sua cultura
sucumbir diante da supremacia militar espanhola e de
táticas e estratégias de guerra que sua cultura não admitiria.
Os Incas chamavam seu território de Tawantinsuyu, que
em quíchua, a língua inca, signi�ca quatro partes. O seu
território era formado por uma terra caracterizada por
diversos terrenos e climas, incluindo uma tira grande do
deserto ao longo da costa, e intercalada com ricos vales
irrigados, picos elevados e profundos vales férteis
dos Andes, além dos picos das montanhas da �oresta
tropical ao leste.
A origem
Os povos protoincas viviam na região norte do que hoje é a Argentina. As disputas tribais entre grupos indígenas diferentes
levaram esses grupos a percorrer uma longa distância, fazendo inúmeras trocas culturais com outros grupos ao longo de
alguns séculos. Quando alcançaram as altas montanhas dos Andes peruanos, encontraram o sítio protegido que almejavam.
No Andes peruanos, os Incas desenvolveram a agricultura em terraços, a
criação de lhamas e vicunhas e o cultivo da coca, que tinha efeitos químicos
que auxiliavam no ambiente pobre em oxigênio.
 Fonte: Google.
Os Incas construíram estradas que ligavam os pontos mais remotos a Cuzco, construíram cidades, centros de observação
astronômicos, templos.
Eles ampliaram sua rede de domínio conquistando novos povos, subjugando inimigos, estabelecendo relações de proteção a
grupos menores.
 Fonte: Google.
Todos os que faziam parte do Império Inca deveriam pagar tributos, que poderiam ser em espécie ou em trabalho, a mita.
A mita era cumprida nas obras públicas, mas tinha um caráter devocional. Construíam estradas, cidades ou templos para
homenagear os deuses. Além disso, as estradas normalmente conduziam os próprios trabalhadores, quando já não cumpriam
mais essa função, à Cuzco, capital do Império e seu centro religioso.
Cultura
O quíchua era a língua o�cial falada na maioria das comunidades até a chegada dos espanhóis, mas pelo menos 20 dialetos
locais remanesceram em algumas partes do império.
Os Incas desenvolveram um estilo altamente funcional da arquitetura pública que era notável para a sua engenharia avançada e
trabalho de pedra �na.
A plantadas cidades foi baseada em um sistema das avenidas principais cruzadas pelas ruas menores
convergentes em uma praça rodeada de edifícios municipais e templos.
Para a construção de monumentos de grande porte, como a grande fortaleza de
Sacsayhuaman, perto de Cuzco, enormes blocos poligonais estavam reunidos com precisão
extraordinária.
Em regiões montanhosas, como a espetacular cidade dos Andes, localizada no Machu Picchu, a
arquitetura dos Incas re�etiu adaptações frequentemente engenhosas de relevo natural.
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Religião
A religião do Estado foi baseada na adoração dos imperadores. Os Incas eram considerados descendentes do deus Sol e
adorados como deuses. O ouro, símbolo do deus Sol, foi explorado para o uso de líderes e membros da elite, não como moeda,
mas para roupas, decoração e rituais.
A religião dominou toda a estrutura política. Do Templo do Sol, no centro de Cuzco, nós poderíamos extrair uma linha
imaginária para os lugares de culto de diferentes classes sociais na cidade.
Práticas religiosas consistiram em inquéritos de oráculos, sacrifícios como oferendas, transes religiosos e con�ssões
públicas. O ciclo anual de festas religiosas foi regulado pelo calendário Inca, extremamente preciso e no ano agrícola.
Atividade Correlacione
1. Vamos praticar o que acabamos de aprender?
Correlacione as a�rmativas a seguir a suas respectivas civilizações, selecionando o número correspondente.
Maia 1 Asteca 2 Inca 3
a) Assim com em outras culturas politeístas, para estes os deuses
não eram necessariamente maus ou bons, suas concessões ou
determinações obedeciam aos desígnios de um equilíbrio de forças
no ambiente natural.
b) O quíchua era a língua o�cial falada na maioria das comunidades
até a chegada dos espanhóis, mas,  pelo menos 20 dialetos
locais remanesceram em algumas partes do império. As disputas
tribais entre grupos indígenas diferentes levou esses grupos a
percorrer uma longa distância, fazendo inúmeras trocas culturais
com outros grupos ao longo de alguns séculos.
c) Eram bastante desenvolvidos culturalmente; acreditavam que o
mundo tinha sido criado e destruído quatro vezes e somente na
quinta vez é que os deuses se ocuparam de produzir uma terra
perfeita. Embora a medicina fosse praticada por homens e mulheres,
somente as mulheres eram autorizadas a empreender partos.
Notas
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Referências
FURTADO, Celso. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. 4. ed. São Paulo: Cia. das
Letras, 2007.
KARNAL, Leandro. Estados Unidos - a formação da nação. São Paulo: Contexto, 2007.
PINSKY, Jaime et al. História da América através de textos.10. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
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