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6 Sistema colonial anglo-saxônico na América

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História da América I
Aula 6: Sistema colonial anglo-saxônico na América
Apresentação
Nesta aula, trataremos dos fatores que contribuíram para a formação do Estado Nacional inglês, além das tentativas de
colonização da América pelos ingleses.
Objetivos
Conhecer os motivos que levaram a Inglaterra a desenvolver o seu projeto colonial posteriormente a Portugal e
Espanha.
Identi�car os obstáculos que impediram o sucesso da colonização inglesa no século XVI.
Conhecer as treze colônias que foram fundadas na América no processo de expansão comercial e marítimo inglês.
Entender a dinâmica do sistema de exploração colonial desenvolvido nas colônias americanas.
Das guerras à formação do Estado Nacional
Enquanto os portugueses empreenderam sua expansão africana objetivando as riquezas orientais, que só obteve êxito com a
viagem de Vasco da Gama à Índia em 1497, e os espanhóis, em seu processo de reconquista da Península Ibérica contra os
mouros, forjaram seu Estado nacional, os ingleses iniciaram seu processo de uni�cação política.
Para um melhor entendimento da colonização inglesa e suas particularidades, faz-se necessário levarmos em conta a situação
interna por que passava a Ilha.
Já no século XV, a Inglaterra enfrentava o mais longo con�ito da história: a Guerra dos Cem Anos (1337-
1453).
Lutando contra um inimigo comum, a França, os ingleses começam a pensar no que os unia, no que era
“ser inglês”.
Entretanto, mal terminada a Guerra dos Cem Anos já se viam envolvidos numa violenta guerra civil: a
Guerra das Duas Rosas (1455-1485).
A família York (que usava uma rosa branca como símbolo) e a família Lancaster (que usava uma rosa
vermelha) submergiram o país em mais três décadas de violência.
A sucessão de guerras colabora também para enfraquecer a nobreza e despertar, no país, o desejo de
um poder centralizado e paci�cador.
A dinastia Tudor (1485-1603), que emerge desse processo, torna-se de fato, a primeira dinastia
absolutista na Inglaterra. É importante destacar que as guerras atrapalhavam as atividades produtivas e
comerciais.
O poder dos Tudor aumentou ainda mais com a Reforma religiosa (século XVI). Usando como justi�cativa sua intenção de
divórcio, o rei Henrique VIII rompe com o Papa e funda o anglicanismo, tornando-se chefe da igreja na Inglaterra, con�scando
as terras da Igreja Católica.
Os dois maiores limites ao poder real eram os nobres e a Igreja Católica.
Graças à reforma e à fraqueza da nobreza inglesa, esses limites foram
eliminados ou diminuídos durante a dinastia Tudor. Estava em formação o
Estado centralizado que permitiria a realização do projeto colonizador inglês
no século XVII.
Deixado para trás o perigo francês, um novo inimigo surgia
pela frente: a Espanha, até então o mais poderoso Estado
ocidental.
O risco nacional permanente, devido a existência de um
inimigo forte e agressivo no exterior, foi capaz de amenizar
as críticas internas e fomentar o sentimento de
nacionalismo, fortalecendo os laços de união, elementos
necessários para uma nação forte.
Em 1588, a frustrada tentativa de invasão pela invencível
armada espanhola resultou numa fragorosa derrota aos
ibéricos, promovendo uma guinada no jogo de forças entre
os Estados europeus a favor da Inglaterra, que abriria
caminho para sua vocação marítima se tornar imperial e
mundial.
 Henrique VIII.
A caminho da América
Com o objetivo de aumentar a importância comercial inglesa e dinamizar a economia, entre �ns do século XV e durante o
século XVI, foram tomadas iniciativas com o objetivo de descobrir novas rotas comerciais. Não havia um “projeto colonizador”
propriamente dito, e sim tentativas de seguir o sucesso dos ibéricos nas Grandes Navegações.
Giovanni Gaboto, comandando cinco navios da Marinha inglesa, tentara descobrir uma rota pelo noroeste da América, em
1497, visando alcançar a Ásia. No ano seguinte realiza nova empreitada, tendo em suas viagens navegado pelas costas da
América do Norte e encontrado rios e baías que futuramente seriam as portas de entrada da colonização. Somente durante o
reinado de Elizabeth I, em �ns do século XVI, que os ingleses, em crescente rivalidade com os espanhóis, deram um impulso à
construção naval e ao comércio marítimo, envolvendo também a atividade corsária.
Incentivados por notícias que vinham de terras espanholas dando conta de riquezas, como ouro e prata retirados do
México e Peru, diversas classes inglesas, de aventureiros a comerciantes, de plebeus a nobres, e principalmente a Coroa
inglesa, agitam-se com as informações vindas do outro lado do atlântico, passando a ver a América como um lugar de
muitos recursos e possibilidades econômicas.
A ideia da exploração vai se tornando uma necessidade aos súditos dos Tudor. Cada ataque que o corsário inglês Francis
Drake fazia aos ricos galeões espanhóis no Atlântico estimulava essa ideia. Pérolas das Filipinas ornam as joias da rainha
Elizabeth. O ouro saqueado de Lima ou do Rio de Janeiro por piratas ingleses incendeiam a imaginação britânica.
 LOUTHERBOURG, Philippe-Jacques de. Derrota a Armada espanhola, 8 de agosto 1588, óleo sobre a tela, 214.6 cm x 278.1 cm, 1796.
Ignorando a pretensão de outros soberanos, a rainha Elizabeth I concedeu permissão a Sir Walter Raleigh, seu favorito, para que
iniciasse a colonização da América. Sir Walter estabeleceu – em 1584, 1585 e 1587 – expedições à terra que batizou de
Virgínia, em homenagem a Elizabeth, a rainha virgem.
"Walter Raleigh poderá apropriar-se de todo o solo dessas
terras, territórios e regiões por descobrir e possuir, como
antes se disse, assim como todas as cidades, castelos, vilas e
vilarejos e demais lugares dos mesmos, com os direitos,
regalias, franquias e jurisdições, tanto marítimas como outras,
nas ditas terras ou regiões ou mares adjuntos, para utilizá-los
com plenos poderes, para dispor deles, em todo ou em parte,
livremente ou de outro modo, de acordo com os
ordenamentos das leis da Inglaterra [...] reservando sempre
para nós, nossos herdeiros e sucessores, para atender
qualquer serviço, tarefa ou necessidade, a quinta parte de
todo o mineral, ouro ou prata que venha a se obter lá."
(Carta de doação a Walter Raleigh, 1585. In: KARNAL, L. et al., 2007)
Em agosto de 1587, nascia também Virgínia, a primeira criança inglesa na América do Norte, �lha de Ananias e Ellinor Dare.
Fracasso inicial do projeto colonial inglês
O projeto que estava sendo montado no �nal do século XVI
em muito se assemelhava ao ibérico. O soberano absoluto
concede a um nobre um pedaço de terra assegurando seus
direitos. Pouca coisa diferenciaria Sir Walter de um
donatário brasileiro do período das capitanias hereditárias.
Além dessa semelhança, nota-se a mesma preocupação
metalista no documento: a fome de ouro e prata que marca
a era do Estado Moderno. A Coroa, impossibilitada de
promover por si só a colonização, delega a outros esse
direito, reservando para si uma parte de eventuais
descobertas de ouro e prata.
A aventura de Sir Walter, todavia, fracassou. O sistema
colonial que parecia esboçar-se com sua cédula morreu
com ele. Os ataques indígenas aos colonizadores, a fome e
as doenças minaram a experiência inicial da Inglaterra. A
ilha de Roanoke (na atual Carolina do Norte), sede dessas
primeiras tentativas, estava deserta quando, em 1590,
chegou uma expedição de reforço para os colonos.
 Walter Raleigh (1552-1618).
Saiba mais
Clique aqui para saber mais sobre o fracasso inicial inglês.
Um novo impulso colonizador
No início do século XVII, concluída a ascensão da dinastia Stuart (1603), os ingleses puderam retomar suas investidas
coloniais na América.  A conjuntura inglesa era agora favorável. Dona dos mares, a Inglaterra e sua burguesia crescente
dispunham de condições para realizar negócios comerciais. A estabilidade alcançada na era Tudor continuava a dar frutos, o
país estava tranquilo e a necessidade de comércio avançava.
Mais uma vez, porém, a Coroa entrega à particulares essa atividade. Não seriam mais nobres individuais, mas simcompanhias.
Essas companhias foram organizadas por comerciantes e apresentavam todas as características de empresas capitalistas.
Aqui, ao contrário da América Ibérica, de�ne-se uma colonização de empresa, não de Estado.
As terras e o monopólio do comércio era concedido às companhias da seguinte maneira:
Separando as duas concessões havia uma região neutra, para evitar con�itos de jurisdição. Nessa área, os holandeses
aproveitaram para fundar colônias. A ilha de Manhattan, comprada líder holandês Peter Minuit, daria origem à cidade de Nova
York, chamada, no século XVII, de Nova Amsterdã.
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Cia. de Plymouth: entre a região da Flórida e o rio Potomac.
Cia. de Londres: entre os atuais Cabo Fear e Nova York.
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A cédula de concessão à Cia. de Londres falava dos objetivos de catequese
dos índios da América do Norte: “[...] conduzirá, a seu devido tempo, aos
in�éis e selvagens habitantes desta terra até a civilização humana e um
governo estabelecido e tranquilo [...]”. No entanto, mesmo que esse fosse o
desejo do rei James I, nenhum projeto efetivo de catequese aconteceu na
América.
No entanto, as duas companhias não durariam muito. Em 1624, a Cia. de Londres teria a sua licença caçada. Igual destino teve
a Cia. de Plymouth em 1635, ambas com grandes dívidas.
Apesar dos fracassos, a colonização já tinha ganhado um impulso que não cessaria: 144 colonos tinham partido para a
fundação de Jamestown, o primeiro assentamento britânico fundado em caráter permanente no continente americano.
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Treze Colônias originais
Nome Fundada por Ano
Virgínia Companhia de Londres 1607
New Hampshare Companhia de Londres 1623
Massachusetts (Plymouth) John Mason e outros Separatistas puritanos 1620-1630
Maryland Lord Baltimore 1634
Connecticut Emigrantes de Mass 1635
Rhode Island Roger Williams 1636
Carolina do Norte Emigrantes de Virgínia 1653
Nova York Holanda 1613
Nova Jersey Barkeley Carteret 1664
Carolina do Sul Nobres ingleses 1670
Pensilvânia William Penn 1681
Delaware Suécia 1638
Geórgia George Oglethorpe 1733
Fonte: KARNAL, Leandro et al, 2007.
Êxodo para o Novo Mundo
O processo de êxodo rural na Inglaterra acentuava-se no decorrer do século XVII e inundava as cidades inglesas de homens
sem recursos. A ideia de uma terra fértil e abundante, um mundo imenso e a possibilidade de enriquecer a todos era um
poderoso ímã sobre essas massas.
Naturalmente, as autoridades inglesas também viam com simpatia a ida desses elementos para lugares distantes. A Inglaterra
faria da colonização um meio de descarregar no Novo Mundo tudo o que não fosse mais desejável no Velho.
Em 1620, a Cia. de Londres trazia cem órfãos para a Virgínia. Da mesma maneira, mulheres eram transportadas para serem
leiloadas no Novo Mudo. É natural concluir que essas mulheres, dispostas a atravessar o oceano e serem vendidas na América
como esposas, não eram integrantes da aristocracia intelectual ou �nanceira da Inglaterra.
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Rebeliões indígenas
A história colonial norte-americana registra várias rebeliões indígenas contra os colonizadores, mas nem sempre foi assim.
Houve um importante comércio entre colonos e indígenas (cherokees, hurões, iroqueses, etc). Os colonos da Nova Inglaterra
com frequência trocavam armas, pólvoras e cavalos por peles, além da venda de rum aos indígenas, desenvolvendo neles um
hábito que se revelaria desagregador.
A história das rebeliões sempre foi desfavorável aos indígenas, embora provocasse perdas consideráveis aos colonizadores.
Em 1637, em Connecticut, 3 mil indígenas Pequot rebelarem-se contra o avanço dos colonos em suas
terras. Reprimida a rebelião, muitos deles foram vendidos como escravos para as ilhas antilhanas.
Em 1675, em um con�ito que durou dois anos, os indígenas Wampanoag, liderados por Metacomet,
entraram em guerra contra os colonos da Nova Inglaterra. Os indígenas foram derrotados e seu líder,
morto ainda em 1676, teve seu corpo esquartejado, com sua cabeça colocada em um poste em
Plymouth.
Em 1763, ocorreu a principal revolta, liderada pelo chefe Pontiac, líder dos Ottawa. A guerra contra os
britânicos se estendeu do vale do Ohio até a Pensilvânia, Virgínia e Maryland.
Pontiac foi derrotado em 1769.
As colônias do norte
As colônias do Norte da costa atlântica apresentam o clima temperado, semelhante ao europeu. Di�cilmente essa área poderia
oferecer algum produto de que a Inglaterra necessitasse, o que explica, em parte, o fracasso dos primeiros empreendimentos
colonizadores. Entretanto, essa questão climática favoreceu o surgimento, único no universo colonial das Américas, de um
núcleo colonial voltado à policultura, ao mercado interno e não totalmente condicionado aos interesses metropolitanos.
A agricultura das colônias setentrionais destacava o consumo interno, com produtos como o milho. O trabalho familiar, em
pequenas propriedades, foi dominante.
Nas colônias da Nova Inglaterra, surge uma próspera produção de navios. Desses estaleiros, favorecidos pela abundância de
madeira do Novo Mundo, saem grande quantidades de navios que seriam usados no chamado Comércio Triangular.
O comércio triangular pode ser descrito, simpli�cadamente, como a compra de cana e melado das Antilhas, que seriam
transformados em rum. A bebida obtinha fáceis mercados na África, para onde era levada por navios da Nova Inglaterra e
trocada, usualmente, por escravos. Esses escravos eram levados para serem vendidos nas fazendas das Antilhas ou nas
colônias do Sul. Após a venda, os navios voltavam para a Nova Inglaterra com mais melado e cana para a produção de rum.
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O comércio triangular também poderia envolver a Europa, para
onde os navios levavam açúcar das Antilhas, voltando com os
porões repletos de produtos manufaturados.
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2
Próxima a um dos grandes pesqueiros do mundo (Terra Nova),
as colônias da Nova Inglaterra exploraram largamente a
atividade pesqueira.
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A venda de peles também foi importante na economia dessas
colônias. Do norte das colônias e do Canadá �uíam, para a
Europa, milhares de peles de animais.
O comércio triangular é muito diferente da maioria dos procedimentos
comerciais do resto da América. Apesar de as leis estabelecerem limites, os
comerciantes das colônias agiam com grande liberdade e seguiam mais a
lei da oferta e da procura do que as leis do Parlamento de Londres. Na
prática, estabeleceram um sistema de liberdade muito grande,
desconhecido para mexicanos e brasileiros e intocado pela repressão
inglesa até, pelo menos, 1764.
As colônias do sul
As colônias do sul, por sua vez, abrigaram uma economia diferente. Seu solo e clima eram propícios para uma
colonização voltada aos interesses europeus. O produto que a economia sulina destacou desde cedo foi o tabaco.
A planta implicou permanente expansão agrícola por ser exigente, esgotando rapidamente o solo e obrigando novas
áreas de cultivo. O fumo tornou-se um produto fundamental para o Sul.
Em pouco tempo, a falta de braços para a lavoura do tabaco impôs o uso do escravo. O trabalho escravo cresceu lentamente,
uma vez que a mão de obra branca servil era muito forte no século XVII.
A sociedade sulina que acompanha essa economia é marcada, como não poderia deixar de ser, por uma grande desigualdade.
Como ressaltou um contemporâneo, Isaac Weld, logo  após a independência:
"Os principais donos de plantações na Virgínia têm quase
tudo que querem em sua própria propriedade. As
propriedades grandes são administradas por mordomos e
capatazes, todo o trabalho é feito por escravos... Suas
habitações estão geralmente a cem ou duzentas jardas (90
ou 180m) da casa principal, o que dá aparência de aldeia às
residências dos donos de plantações na Virgínia."
(In: KARNAL, L. et al., 2007)
Com essa economia mais voltada ao mercado externo, as colônias do Sul resistiram mais à ideia de independência.Os
plantadores meridionais das 13 colônias temiam que uma ruptura com a Inglaterra pudesse signi�car uma ruptura com sua
estrutura econômica. Ilustrando essa ideia, uma testemunha registrava, em 1760, como as colônias do Sul dependiam da
Inglaterra, a�rmando que quase todas as roupas vinham de lá, apesar de o Sul produzir excelente linho e algodão. Constatava
ainda horrorizada, que apesar de as colônias estarem cheias de madeira, importam bancas, cadeiras e cômodas.
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As colônias centrais
Na segunda metade do século XVII, uma nova onda de colonização levou à ocupação da faixa central do litoral atlântico norte-
americano. Foi o caso de Nova York, tomada pelos ingleses durante as guerras anglo-holandesas de 1652-1670.
Fundada na ilha de Manhattan, a cidade foi criada pelos holandeses na década de 1620 e denominada Nova Amsterdã. Com a
vitória inglesa, 1664, foi rebatizada como Nova York, sede de uma vasta região concedida ao duque de York, irmão do rei da
Inglaterra, Carlos II.
Outro foco importante de colonização foi o da Pensilvânia, doada por Carlos II a William Penn, em 1681, que se tornou refúgio
dos protestantes Quacres. A colônia de Nova Jersey, desdobrada de Nova York, e a de Delaware completariam o conjunto de
colônias centrais da América do Norte inglesa.
As colônias centrais teriam sua vida econômica mais ligada à agricultura, principalmente a de cereais. Últimas colônias
conquistadas pela Inglaterra, predominaram nelas as pequenas propriedades e, a exemplo do Norte, desenvolveram atividades
manufatureiras.
Diferenças fundamentais entre as colônias do norte e do sul
Colônias do Norte
Predomínio da pequena propriedade, do
trabalho livre, de atividades
manufatureiras, e com um mercado
interno relativamente desenvolvido,
realizando o comércio triangular.

Colônias do Sul
Predomínio do latifúndio, voltado quase
que inteiramente para exportação, ao
trabalho servil e escravo e pouco
desenvolvidas quanto às manufaturas.
Essas diferenças serão fundamentais tanto no momento da
Independência quando no da Guerra Civil americana.
Atividade
1. Com relação à colonização dos países que integram a América anglo-saxônica, é correto a�rmar que:
a) não houve diferença entre a colonização da América anglo-saxônica e da América Latina, pois ambas foram colônias de povoamento.
b) a colonização da América anglo-saxônica ficou conhecida como colonização de povoamento, pois o principal objetivo dos
colonizadores era explorar as riquezas naturais da região.
c) na colonização da América anglo-saxônica, os colonizadores incentivaram a fixação da população na colônia, disponibilizando parte do
lucro adquirido na exploração para o desenvolvimento dela.
d) a colonização da América anglo-saxônica ficou conhecida como de exploração, pois um dos objetivos dos colonizadores era promover
o desenvolvimento das colônias a fim de obter mais lucros com a sua exploração.
2. A conquista colonial inglesa resultou no estabelecimento de três áreas com características diversas na América do Norte. Com
relação às chamadas “colônias do sul” é correto a�rmar que:
a) baseava-se numa economia escravista voltada principalmente para o mercado externo de produtos.
b) caracterizava-se pelo emprego de mão de obra assalariada e pela presença da grande propriedade agrícola monocultora.
c) baseava-se, sobretudo, na economia familiar e desenvolveu uma ampla rede de relações comerciais com as novas colônias do Norte e
com o Caribe.
d) baseava-se numa forma de servidão temporária que submetia os colonos pobres a um conjunto de obrigações em relação aos grandes
proprietários de terras.
Notas
Dinastia Stuart 1
Os Stuarts foram os primeiros reis do Reino Unido. O rei James I da Inglaterra começou o período quando também já reinava
na Escócia como James VI.
Referências
BLACKBURN, Robin. A construção do escravismo no novo mundo: do Barroco ao Moderno (1492-1800). Rio de Janeiro: Record,
2003.
FURTADO, Celso. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. 4. ed. São Paulo: Cia. das
Letras, 2007.
KARNAL, Leandro. Estados Unidos - a formação da nação. São Paulo: Contexto, 2007.
KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2007.
PINSKY, Jaime et al. História da América através de textos.10. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
Próxima aula
A ascensão dos Bourbons ao trono espanhol.
A fragilidade do sistema colonial espanhol e as medidas que foram tomadas objetivando sua recuperação.
O aprofundamento da ocupação do território visando ampliar a produção.
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