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CUIDADO AO IDOSO Kácia Acinara M M da Cruz 01272265 Enfermagem No Brasil em 1° de outubro de 2003 foi publicada a Lei nº. 10.741, que trata do Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, como mostra a redação inicial do estatuto. A história da proteção aos direitos especiais dos idosos no Brasil começou praticamente a partir da Lei nº 10.741/03, conhecida como Estatuto do Idoso, entrou em vigor em janeiro de 2004. Mas, é importante frisar que o Estatuto, surgiu como forma de conferir maior abrangência dos direitos já reconhecidos para os idosos e previstos na Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842/94), de modo que o Estatuto passou a garantir novos benefícios e garantias aos idosos, e inovando, instituiu penas para quem desrespeitasse ou abandonasse cidadãos idosos (BEAUVOIR, 2016). Em vista disto, se pode afirmar que o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03) conferiu a pessoa idosa maior segurança e chamou a atenção da sociedade no que concerne à necessidade de respeitar os idosos. Além de assegurar o respeito e a segurança jurídica à pessoa idosa, o Estatuto o protege de condutas que passam a serem considerados crimes, dentre os quais se podem destacar: Expor pessoa idosa a perigo de vida, submetendo-a a condições desumanas ou degradantes ou privando-a de alimentos e cuidados indispensáveis; deixar de prestar assistência ao idoso sem justa causa; abandonar idoso em hospitais ou casas de saúde; coagir o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração; exibir, em qualquer lugar meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa idosa, reter cartão magnético de conta bancária do idoso para assegurar recebimento de dívida, dentre outras. O Estatuto do Idoso já completou 17 anos. Diante disso, a lei já passou por algumas modificações para que a garantia de proteção aos idosos seja efetiva de fato. Uma das alterações significativas na legislação foi a implementação da preferência da preferência para pessoas com 80 anos ou mais. Já citada anteriormente, essa determinação está prevista no art. 3º, §2º e abrange também a preferência nos atendimentos médicos hospitalares, exceto em caso de emergência (art. 15, §7º). Nesse sentido, também houve a atualização que determina preferência aos maiores de 80 anos para os processos judiciais (AGUILAR, 2020). Ainda no ano de 2017, foi acrescentada à lei a imposição das instituições de ensino superior ofertar cursos e programas de extensão de conteúdo adequado ao idoso, buscando abrir espaço para a perspectiva da educação ao longo da vida. Além disso, nos últimos anos surgiram projetos de lei com o objetivo de atualizar o estatuto, confira abaixo os projetos de lei 5383/2019, 4057/2020 e 3926/2020. Referências AGUILAR, Franco. Principais aspectos jurídicos do Estatuto do Idoso. 2020. Disponível em: < https://www.aurum.com.br/blog/estatuto-do-idoso/>. Acesso em: 10 fev. 2021. BEAUVOIR, Simone. A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016. BRASIL. Lei nº. 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília: Senado Federal, 2003.