Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Responsabilidade Subjetiva: nasce do dolo ou da culpa do agente causador do dano. Dolo: é a intenção ou vontade consciente, que sustenta um ato capaz de causar dano a outrem, ou que, ao ser praticado, o seu autor o tenha feito de forma que assuma o risco de causar o dano a outrem. Culpa: é caracterizada pela execução de ato danoso por negligência, imprudência ou imperícia. Negligente é aquele que causa dano a outrem por omissão (assim, por exemplo, o motorista que não põe óleo no freio do automóvel e provoca, por isso, um acidente ao pisar no breque que não funciona). Imprudente é o que causa o dano por ação (quando, por exemplo, o motorista ultrapassa um sinal vermelho e causa um acidente). Imperito é o profissional que não age com o cuidado que dele se espera; é o profissional que não trabalha usando o conhecimento necessário e exigido por sua profissão (por exemplo, o cirurgião que deixa um pedaço de gaze dentro do paciente operado). Responsabilidade Objetiva: Responsabilidade objetiva é a que gera a relação jurídica com a correspondente obrigação de indenizar, independentemente da apuração do dolo ou da culpa. A Administração Púbica adotou a responsabilidade objetiva. O CDC adotou a responsabilidade objetiva como um dos princípios fundamentais de seu sistema normativo próprio e estabeleceu-o numa série de suas normas. Assim, por exemplo, no que diz respeito à responsabilidade objetiva por danos ocasionados ao consumidor por acidente de consumo, a matéria está regulada nos arts. 12, 13 e 14 do CDC. Frise-se que o CDC não adotou a teoria da responsabilidade subjetiva, à exceção do caso dos profissionais liberais (§ 4º do art. 14). responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço
Compartilhar