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ESCLEROSE MULTIPLA

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A�L� 6 - ES���R��E ��L���LA
IN���D�ÇÃO
• Doença inflamatória crônica do SNC, desmielinizante, auto-imune; as própria células de
defesa do paciente acaba atacando a bainha de mielina
• Sistema imunológico bainha de mielina;
Jean-Martin Charcot – médico inglês - 1870
• critérios clínicos da EM
• caráter flutuante da sintomatologia “Afasia/ELA(Doença de Charcot)/ doença de Charcot
Marie-Tooth (neuropatia hereditária) ”
•Etiologia desconhecida;
•Predisposição genética X Fatores ambientais
• 15% dos indivíduos com EM – familiar afetado
•Risco 3 a 5% - filho
Viral (mimetismo molecular) - ocorre antes de uma infecção viral.
Vit. D bem baixa
•sexo feminino (2:1);
•Início predominante entre 20 e 40 anos;
• Prevalência mais alta em locais afastados da linha do Equador;
• Europa X África do Sul
• Brancos X Nativos
•Canadá: 135/100.000 hab Brasil: 18/100.000 hab
• Brasil: 35.000 portadores de EM (ABEM/2019)
Desmielinização e lesão axonal
redução da velocidade de condução
bloqueio da condução
O sistema imune do paciente ataca a bainha de mielina, ocorre uma desmielinização e uma
lesão do axônio por que quando destrói a mielina muita vezes leva o axonio também, essa
lesão leva a redução da velocidade da condução nervosa e chega um momento que até
bloqueia a condução nervosa.
Cérebro: periventricular (em volta dos ventrículos) /junção Substância Branca X Substância
Cinzenta
Tronco: periaquedutal (próximo ao aqueduto cerebral) /assoalho do IV ventrículo
Cerebelo/Medula Espinhal/Nervo óptico
Melhora dos sintomas : redução da inflamação (edema) e remielinização.
Depois do ataque nas celulas da mielina diminui o edema e volta a função e também vai
reemilinizando então a pessoa tem um surto e depois de um tempo volta normal, porém
depois de um tempo ela tem um surto novamente em outro local.
Lesões desmielinizantes do corpo caloso
•Dano axonal/ Zonas endurecidas (cicatrizes);
•Reação auto-imune:
• Placas esclerótica: infiltrado inflamatório com linfócitos T, macrófagos, linfócitos B e
axônios desmielinizados.
Ataque a mielina > desnuda dos axônios > maior velocidade de condução nervosa
>sintomas neurológicos
SI���M�� I��C�A��
De acordo com o local que ocorre o surto
Fraqueza - trato córtico espinhal
Alterações esfincterianas - medula espinhal
Desequilíbrio - cerebelo
Perda visual subaguda - nervo óptico
Parestesias - área sensitiva
Disestesias - área sensitiva
Diplopia - pares cranianos
DI���ÓS�I��
Clínico: dois surtos intervalo >1 mês
sinais neurológicos distintos (lesões diferentes) Neuroimagem: - RM em T2 - lesão
subclínica (várias placas de esclerose onde não teve sintomas)
Líquor: aumento proteína (leve) (30%) gamaglobulina - IGG mostra que é caráter
inflamatório das células de defesa (70 a 90%) células brancas (25%)
Potencial evocado: alt. Orgânica X psicológica (visual, auditivo,sensitivo,motor)
DI���ÓS�I�� D��E��N��A�
Doenças desmielinizantes com padrão de evolução monofásico:
• Encefalomielite aguda disseminada;
•Mielite transversa aguda; Somente um surto
•Neurite óptica; somente um surto
Não inflamatórias: leucodistrofias(degeneração mielina/Óleo de Lorenzo), mielopatia
pós-radiação;
FO���S �� �O�NÇA
•Surto-remissão: corresponde a 85% dos casos. Sem progressão entre os ataques.
Benigna – 15 anos totalmente capacitado; (40%); Não tem progressão entre os surtos
• Progressiva primária: corresponde a 10% dos casos. Progressão gradual da incapacidade.
•Progressiva secundária (crônica): 80% dos casos após 25 anos de doença.Curso gradual e
progressivo após padrão de surto-remissão. Ela tem início no surto remissão e depois de
anos tem surtos
MA����S�AÇÕES ��ÍNI��� C��U�S
● Desmaios;
● Amaurose súbita (perda de visão);
● Diplopia; Visão dupla
● Vertigem;
● Fadiga;
● Sintoma sensitivo ou motor; Parestesia ou Fraqueza
● Alterações esfincterianas;
● Alterações cognitivas (atenção/memória);
● Fadiga; comum a todos os pacientes
● Desmielinização: Lentificação da condução nervosa
● Queixa importante;
● Piora com o calor
● Sintoma motor;
● Déficit de força;
● Alteração de tônus – frequente: em MM e em tronco – ajustes deficitários;
● Reflexos exaltados;
● Sinais de liberação (Babinsk/Clônus)
● Quadro cerebelar
● Alteração de equilíbrio;
● Incoordenação motora durante movimento voluntário (dismetria, oscilação,
decomposição)
● Tremor de ação;
● Nistagmo;
● Disartria;
● Disfagia;
● Sintoma sensitivo desmielinização: descargas espontâneas distorções de
sensibilidade
● Superficial;
● Profundo;
● Sinal de Lhermitte (parestesias do tronco e membros desencadeadas por flexão do
pescoço).
● Alterações esfincterianas e sexuais
● Ocorre em quadro medulares.
● Sintoma urinário frequente (80% casos) – risco de infecção recorrente;
T�A��M���O
•Imunodepressores – resposta fraca
•Corticosteróide alta dose: Metil-prednisolona; (por 3 a 5 dias)/Pulsoterapia(venosa)
• azatioprina, ciclosfosfamida, mitoxantrone, methotrexate e ciclosporina
•Imunomoduladores
•Beta interferon – reduz frequência e intensidade do surto(30%); via subcutânea 3 vezes na
semana ou intramuscular
•Rebif/Avonex/Betaferon/Copaxone
•Gasto: R$ 2.300 a R$ 5.700 /mês
T�A��M���O N���� ME����ME���S
•Anticorpos Mononucleais : Natalizumabe (tysabri) doença grave e refratária a outras
terapêuticas. Diminui ativ. Inflamatória, surtos e as incapacitações. Atividade doença:
Placebo:46%/ Imunomoduladores:40%/ Tysabri: 0% Leucoencefalopatia Multifocal
progressiva
•Plasmaférese –pouca eficácia
T�A��M���O F���O��R��ÊUT���
•Avaliação
•Escala mais usada : EEDSS - Escala Expandida de Estado de Incapacidade de Kurtzke
(versão simplificada e expandida) Os sistemas funcionais medidos para o EDSS são:
• Funções piramidais – movimento voluntário
• Funções cerebelares – coordenação do movimento ou equilíbrio
• Funções do tronco cerebral- Ex: movimento dos olhos, sensibilidade, movimento da face e
deglutição.
• Funções sensoriais
• Funções intestinais e vesicais
•Funções visuais - acuidade
•Funções mentais – Ex: memória, humor
• Outros - inclusive fadiga
•Escala analógica de fadiga; Índice de Barthel – indicador de incapacidade
•Dependente/Dependente Parcial/Independente
Avaliação:
1.Controle sensório motor:
Fraqueza muscular
Alteração de tônus
Reflexos Espasticidade
Sensibilidade
Postura e equilíbrio
ADM e Contraturas
Distúrbios do movimento
2. Estado Funcional
a) Deambulação: marcha, equilíbrio,velocidade,resistência; b) Cadeira de rodas:
rampa,propulsão, retropulsão, breque; c) Transferência: carro, cama,banheiro, banheira;
d) AVDs(higiene, toalete, vestir-se,alimentação, escrita;)
3.Atividades Funcionais
Rolar; DV sobre os cotovelos; Rotação do tronco inferior; Ponte, sentar, gato; Ajoelhado,
semi-ajoelhado;Bipedestação
4.Avaliação Respiratória Padrão respiratório, tosse, controle da respiração e volume da voz
5.Avaliação cognitiva e afetiva Motivação/memória/linguagem/depressão;
Objetivos:
Maximizar a independência funcional;
Minimizar as complicações;
Compensar as perdas de função;
ADM, EQUILÍBRIO, AVD's, FORÇA MUSCULAR, ADAPTAÇÕES, MARCHA, CONTROLE
MOTOR, COORDENAÇÃO
Alongamentos; Músculos com hipertonia
Ex: cadeirante Mínimo 30 min/dia
Ênfase: flexores quadril/joelho/flexor plantar
Prancha ortostática.
Posicionamento;
- evitar deformidades, retração, fibrose, lesões de pele;
Resfriamento (água gelada/roupa úmida) – melhora capacidade de trabalho
(Woyciechowska, 1995)/ Sala climatizada/ventiladores/horário
Exercícios ativos/aeróbicos;
ergômetro braço/perna
hidroterapia - temperatura da água/Gale et al, 25 a 27,5°) Estimular atividade física
Fortalecimento – dosar carga/repetição;
FNP – Umphred,2007 Ativos em padrão diagonal; Dosar a resistência e diminuir o número
de repetições;
Exercícios de coordenação - ataxias;
Feedback visual para alteração de sensibilidade;
TENS para controle da dor/parestesias dolorosas;
Órteses/Dispositivos acessórios
* Fadiga: conservação de energia
- Trabalhar em ritmo moderado
- Agendar períodos de descanso/relaxamento
- Organizar tarefas / simplificar das tarefas;
- Manter boa postura durante atividades- Organizar a área de trabalho
- Evitar levantar ou carregar objetos pesados
- Delegar tarefas que sejam muito estressantes ou fatigantes
- Garantir temperatura apropriada no local de trabalho Stolp-Smith et al,199
NE���S ���NI����
1. OLFATÓRIO
2. ÓPTICO - Fecha um olho e outro aberto e ver se ele consegue visualizar um dedo
ou dois dedos
3. OCULOMOTOR - Caneta a 30 cm do paciente e vai andando com a caneta e ver se
ele consegue movimentar os olhos - Olhar para cima e para baixo. É observada a
presença de queda da palpebra superior (ptose)
4. TROCLEAR - olhar para baixo e para dentro - Caneta a 30 cm do paciente e vai
andando com a caneta e ver se ele consegue movimentar os olhos
5. TRIGÊMEO
6. NERVO ABDUCENTE - Caneta a 30 cm do paciente e vai andando com a caneta e
ver se ele consegue movimentar os olhos.
7. FACIAL
8. VESTIBULOCOCLEAR
9. GLOSSOFARÍNGEO Não testa apenas encaminha para a fono
10. VAGO Não testa - apenas encaminha para a fono
11. ACESSÓRIO - Força do músculo trapézio e m. esternocleido -
12. HIPOGLOSSO

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