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Identificação de enterobactérias

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Enterobacterias 
• É a maior e mais heterogênea família de bactérias Gram negativas de 
importância médica 
• Ubiquitários – solo, água, vegetação, amplamente na natureza 
*microbiota do trato intestinal do homem e animais 
• 
Doenças em animais de produção e estimação 
• *Sepsis, diarreias e meningites em recém-nascidos, mastites, abortos, 
infecções urogenitais 
 
Identificação 
• propriedades bioquímicas, estruturas antigênicas, sequenciamento 
nucléico 
• baseia-se na análise morfológica da célula bacteriana, nas 
características culturais, fisiológicas, sorológicas, ação patogênica e 
características moleculares. 
• 1 Odor: Proteus mirabilis exala odor de putrefação. Providencia sp. Exala 
intenso odor adocicado. Esses odores dependem de produtos de 
metabolismo das diferentes espécies. 
• 2 Morfologia das colônias: ágar sangue Proteus mirabilis tem um 
crescimento em forma de véu. 
• 3 Pigmentação: Serratia marcescens produz pigmento vermelho 
• Inocular nos meios de cultura, incubar: Gram e oxidase 
 
Características gerais 
• Oxidase negativa – reagente incolor (+cor púrpura em até 1 minuto) 
• Bacilos Gram negativos, 0,3 a 1 X 1 a 6 μm 
• Não esporulados 
• Maioria possui flagelos (peritríquios). Exceção: Klebsiella, Shigella, 
Yersinia. 
• Fermentam glicose 
• Reduzem nitratos a nitritos 
• Produzem ou não: H2S gás 
Principais provas para a identificação das enterobactérias de importância 
clínica 
• 1 Fermentação da glicose 
• 2 Fermentação da lactose 
• 3 Motilidade 
• 4 Utilização de citrato 
• 5 Descarboxilação da lisina 
• 6 Produção de sulfeto de hidrogênio (H2S) 
• 7 Produção de gás (CO2) 
• 8 Oxidase 
• 9 Produção de indol 
• 10 Produção de uréase 
• 11 Produção de fenilalanina desaminase ou opção triptofanase 
• 12 Produção de gelatinase ou opção DNAse 
 
Provas complementares de Identificação 
• 1 Fermentação de outros carboidratos: sacarose, maltose, arabinose, 
salicina, dulcitol, manitol, etc. 
• 2 Utilização de aminoácidos: arginina e ornitina 
• 3 Hidrólise da esculina 
• 4 ONPG 
• 5 Utilização de acetato 
• 6 Provas úteis, mas pouco utilizadas: vermelho de metila, voges-
proskauer, outras 
 
Alternativas para identificação 
1 Meio IAL (INSTITUTO ADOLFO LUTZ) – indol (tampa), fermentação da 
sacarose e glicose e produção de gás, fenilalanina, uréia, H2S, lisina, motilidade. 
Baseado nestas provas é possível identificar as seguintes bactérias: - E. coli – 
Shigella (indol positiva) – Salmonella typhi – Shigella (indol negativa) – Citrobacter 
freundii – Enterobacter aerogenes – Serratia marcescens (provas complementares) – 
Klebsiella pneumoniae - * Vibrio cholerae -Klebsiella spp. (sacarose negativa) – Vibrio 
spp. Enterobacter cloacae - * bactérias não fermentadoras -Providencia spp. (uréia 
positiva) ou Morganella morganii Providencia spp. (uréia negativa) – Proteus mirabilis 
– Proteus vulgaris – Salmonella spp. 
*dificuldade de interpretação de tantas provas 
 
Mecanismo das enterobactérias 
• Fermentação Ácida Mista: Vermelho metila (VM) (Shigella, E. coli) 
• Ácido pirúvico ácidos orgânicos (succínico, lático, fórmico, acetato, etc) 
(em alguns casos CO2 + H2) 
• Fermentação Butilenoglicólica: Voges Proskauer (VP) (Enterobacter, 
Klebsiella) 
• Ácido pirúvico -> Acetoína -> 1,3-Butilenoglicol 
• Morfologia da colônia no ágar sangue é de pouco valor pois são colônias 
muito parecidas (exceto Klebsiella – mucoide) 
 
Diagnóstico Laboratorial das Enterobactérias 
Meios para isolamento e identificação de enterobactérias 
• A maioria dos laboratórios utiliza ágar sangue, e um meio 
seletivo/diferencial (MacConkey) 
• Para fezes, são usados meios altamente seletivos, como Hektoen 
Entérico (HE), XLD ou SS juntamente com MacConkey. 
• Maioria dos laboratórios utilizam um sistema de identificação 
miniaturizado (API) ou automatizado comercial, em vez de tubos 
múltiplos inoculados manualmente - Testes Bioquímicos 
 
 
MEIO EPM (Fermentação da glicose, produção de gás, H2S, uréia, 
fenilalanina) 
Inocular picando até o fundo e semear na superfície, incubar com a tampa 
frouxa 24hs/35oC 
-Base: 
• 1 Fermentação da glicose: cor amarela 
• 2 Produção de gás: formação de bolhas ou deslocamento do meio do 
fundo do tubo 
• 3 Produção de H2S: Enegrecimento do meio em qualquer intensidade 
• 4 Hidrólise da ureia: Aparecimento da cor azul ou verde-azulada (reação 
fraca) que se estende para a base do meio, envolvendo-a totalmente ou 
não. 
- Superfície 
• 1Desaminação do Triptofano: aparecimento de cor verde-garrafa no 
superfície do meio. Reação negativa: superfície do meio adquire cor azul 
ou, raramente, amarela 
 
Identificação usando MILi 
 
 
 
MEIO MILi (Movimento, Indol e Lisina) 
Fazer picada central apenas e incubar 24hrs/35oC 
• 1Motilidade: A bactéria móvel cresce além da picada turvando parcial ou 
totalmente o meio. A bactéria imóvel cresce somente na picada. 
• 2Descarboxilação da Lisina: Quando a lisina é descarboxilada, o meio 
adquire cor púrpura acentuada ou discreta. Quando o aminoácido não é 
utilizado, o meio adquire cor amarela nítida nos seus 2/3 inferiores. 
Considerar o teste positivo sempre que o meio não estiver amarelo 
• 3Produção de indol: Após a leitura dos testes de motilidade e lisina, 
adicionar 3 a 4 gotas de reativo de Kovacs a superfície do meio e agitar 
levemente. Quando a bactéria produz indol, o reativo adquire cor rosa 
ou vermelha. Quando não o produz, o reativo mantém a sua cor 
inalterada. 
 
Principais provas para a identificação das enterobactérias de importância 
clínica 
• 1 Fermentação da glicose 
• 2. Fermentação da lactose 
• 3. Motilidade 
• 4. Utilização de citrato 
• 5. Descarboxilação da lisina 
• 6. Produção de sulfeto de hidrogênio (H2S) 
• 7 Produção de gás (CO2) 
• 8. Oxidase 
• 9. Produção de indol 
• 10. Produção de uréase 
• 11. Produção de fenilalanina desaminase ou opção triptofanase 
• 12. Produção de gelatinase ou opção DNAse 
 
Provas complementares de Identificação 
• 1Fermentação de outros carboidratos: sacarose, maltose, arabinose, 
salicina, dulcitol, manitol, etc. 
• 2 Utilização de aminoácidos: arginina e ornitina 
• 3 Hidrólise da esculina, etc. 
• 4 Utilização de acetato 
• 5 Provas úteis, mas pouco utilizadas: vermelho de metila, voges-
proskauer 
 
MEIO TRÍPLICE AÇUCAR FERRO (TSI) 
 
Obs. A presença de H2S em bactérias lactose e sacarose negativas pode ser 
menos evidente, pois a precipitação de sais de ferro pelo sulfeto de hidrogênio 
depende de meio acido (Ex: Salmonella typhi) 
 
Material biológico: 
• 1Secreções: ágar sangue e Mac Conkey 
• 2 LCR, biópsias: Ágar Chocolate e Mac Conkey 
• 3Fezes: Mac Conkey e Salmonella-Shigella 
• 4Urina: ágar sangue e Mac Conkey, etc. 
Enterobactéria - meios ricos (ágar sangue, chocolate), meios seletivos: ágar 
MacConkey e Salmonella-Shigella. 
Ágar MacConkey e Salmonella-Shigella, crescem enterococos, bactérias não 
fermentadoras e Candida. 
 
Diagnóstico Laboratorial das Enterobactérias 
• Coleta e Processamento: 
o Se não forem processadas imediatamente, as amostras devem 
ser colhidas em meios de transporte (Cary-Blair, Amies ou Stuart) 
• Meios para isolamento e identificação de enterobactérias: 
o ágar sangue e um meio seletivo/diferencial (MacConkey) 
• Fezes: meios altamente seletivos: Hektoen Entérico (HE), SSA, 
MacConkey. 
• Sistema de identificação miniaturizado (API) ou automatizado comercial, 
em vez de tubos múltiplos inoculados manualmente - Testes 
Bioquímicos 
 
Identificação Enterobactérias 
• 1 coloração de Gram 
• 2 fermentação da glicose 
o Famílias: Enterobacteriaceae, Vibrionaceae, Pasteurellaceae 
• 3 teste de oxidase - detectar e/ou diferenciar o grupo Aeromonas, 
Plesiomonas, Vibrio que também são fermentadores 
• 4 Prova do metabolismo fermentador – TSI – identificação preliminar 
• 5 Série bioquímica 
 
IDENTIFICAÇÃO SOROLÓGICA 
As amostrasrelacionadas bioquimicamente são divididas em subgrupos ou 
tipos, por critério sorológico, de acordo com a presença dos antígenos: somático (O), 
flagelar (H) e de envoltório ou cápsula (K). Desse modo, os sorotipos são divisões 
baseadas no relacionamento antigênico, enquanto os biotipos são amostras do 
mesmo sorotipo que diferem em características bioquímicas. 
Identificação ou confirmação sorológica é feita apenas com germes 
comprovadamente patogênicos e de importância epidemiológica como Salmonella 
spp., Shigella spp., Escherichia coli Yersina enterocolitica 
Bactérias em fase rugosa tendem a se auto-aglutinar – não usar 
 
 
Pesquisa dos patógenos em fezes 
Porque as fezes têm uma microbiota numerosa, eficientes métodos de triagem 
devem ser usados para recuperar os patógenos 
ATENÇÃO PARA: 
Procedimentos realizados no laboratório -práticas 
TSI

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