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ALUNA: CRISTIANE M. SALUSTIANO DALMÁZIO
MATRÍCULA: 201201189012
EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO-RJ
PEDRO DA SILVA, brasileiro, estado civil xxx, profissão xxx, portador da carteira de identidade nº XXX, expedida pelo xxx, e do CPF nº xxx, título de eleitor nº xxx, da zona eleitoral xxx da Comarca do Município xxx, endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado na rua xxx, nº xxx, nesta cidade vem por seu advogado infra-assinado com endereço eletrônico xxx, e endereço profissional na rua: xxx, bairro xxx, cidade xxx, estado xxx, com endereço eletrônico xxx, onde receberá as intimações vem respeitosamente, à V. Excelência, com fulcro nos artigos 5º, inciso LXXIII, da CRFB e 1º, da Lei nº 4.717/65, propor
AÇÃO POPULAR
 	Pelo rito comum, em face de AUTARQUIA FEDERAL A, na qualidade de pessoa jurídica em nome da qual foi praticado o ato impugnado, PRESIDENTE DA AUTARQUIA A, representado em juízo pela procuradoria, com sede na rua: xxx, bairro xxx, cidade xxx, estado xxx, na qualidade de pessoa jurídica em nome da qual foi praticado o ato impugnado ; MINISTRO DO ESTADO, cujo ministério possui endereço na rua: xxx, bairro xxx, cidade xxx, estado xxx; PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO; na sede da Autarquia supra citada; MULTINACIONAL M, pessoa jurídica de direito privado,com endereço na rua: xxx, bairro xxx, cidade xxx, estado xxx, e DIRETOR EXECUTIVO, encontrado na sede no endereço na rua: xxx, bairro xxx, cidade xxx, estado xxx, inscrita no CNPJ- sob o nº xxx, endereço eletrônico xxx, pelos fatos e fundamentos aduzidos.
 
I- DOS FATOS 
Após receber denuncias de irregularidades em contratos administrativos celebrados pela Autarquia Federal A que possui sede no Rio de Janeiro, o Ministério Público Federal determinou abertura de inquérito civil e penal para apurar os fatos, vindo a obter provas robustas de superfaturamento e fraude nos últimos quatro contratos celebrados.
Após divulgação na imprensa das irregularidades, o Impetrante, indignado, procurou se inteirar mais sobre o acontecido, ficando ciente de que tais contratos, ainda em execução, foram realizados nos últimos dois anos com a Multinacional M.
O impetrante obtém documentos que comprovam, mais ainda, a fraude e a lesão, evidenciando a participação do Presidente da Autarquia A, um Ministro de Estado, do Presidente da Comissão de Licitação e o Diretor Executivo da Multinacional M. Diante disto, o Impetrante, visando anular os atos lesivos ao Patrimônio Público e pela moralidade administrativa, vem ao judiciário na presente Ação Popular.
II– DO FORO COMPETENTE E DA LEGITIMIDADE
Conforme o artigo 109, I, da Constituição Federal compete aos juízes federais julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição autoras, rés, assistentes ou oponentes. Deste modo, temos como ré a Autarquia Federal A, atraindo, portanto, a competência da justiça federal.
Segundo o artigo 5º, da Lei 4717 /65 a competência para julgamento da Ação Popular se dá pela origem do ato impugnado, sendo competente o juiz que de acordo com a organização judiciária de cada Estado o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.
III – DO CABIMENTO E DA LEGITIMIDADE
O artigo 5º, LXXIII da Constituição Federal assegura a qualquer cidadão a propositura da Ação Popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa. temos no caso, vários réus que se organizaram de forma criminosa para fraudar contratos e procedimentos licitatórios com o objetivo de lesar o patrimônio público.
Neste sentido, é também o artigo 1º, que assegura ao cidadão a legitimidade para propor a ação popular visando anular os atos lesivos ao patrimônio público, conforme no caso em tela.
No que tange à legitimidade ativa, o artigo 1º, parágrafo 3º da Lei 4717/65 aduz que a prova da cidadania do impetrante da ação popular será feita com o título eleitoral ou documento que a ele corresponda. Vale, então, dizer que o Impetrante é cidadão e está em pleno gozo de seus direitos políticos, podendo estar em juízo na presente ação popular.
Quanto à legitimidade passiva, aduz o artigo 6º, da Lei 4717/65 que ação popular será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no artigo 1º da Lei 4717/65, contra as autoridades, funcionários ou administradora que tiverem autorizado o ato impugnado e também, contra os beneficiários do mesmo.
IV – DOS FUNDAMENTOS
Os contratos celebrados entre a Autarquia Federal A e a Empresa Multinacional M estão eivados pela ilegalidade e representa afronta direta aos princípios da administração pública. Assim, o artigo 37 da Constituição Federal: “A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Nos contratos viciados, tiveram participação ativa do Presidente da Autarquia Federal A, do Ministro de Estado, do Presidente da Comissão de Licitação e do Diretor da Empresa Multinacional M.
Neste sentido, o artigo 3º, da Lei 4717/65 preleciona que são nulos os atos lesivos os atos lesivos ao patrimônio das pessoas jurídicas de direito público ou privado, tanto quanto das entidades mencionadas no artigo 1º, da Lei 4717/65. Já o artigo 4º, I, da Lei 4717/65, tornam nulos os seguintes atos ou contratos, celebrados ou praticados por quaisquer das pessoas mencionadas no artigo 1º da Li 4717/65 a admissão ao serviço público remunerado, com desobediência, quanto as condições de habilitação das normas legais, regulamentares ou constantes de instruções gerais. Na presente ação popular, tem-se, provas robustas adquiridas pelo Impetrante, além de outras obtidas pelo Ministério Público após ter apurado em inquérito civil e criminal as irregularidade nos contratos celebrados nos últimos dois anos entre os impetrados, todos com o intuito de lesar o patrimônio público.
V – DA MEDIDA LIMINAR
Os contratos viciados pela ilegalidade estão ainda em execução, de modo que se faz necessário a urgente concessão da medida liminar. Neste sentido, diz o artigo 5º, parágrafo 4º da Lei 4717/65 que na defesa do patrimônio público caberá suspensão liminar do ato lesivo impugnado. Presente a probabilidade do direito, na medida em que há provas robustas colhidas pelo Impetrante e ou trás pelos inquéritos instaurados pelo Ministério Público Federal. Já o perigo de dano se evidencia, na medida e m que há contratos em execução, eivados pelo vício da ilegalidade. Urgente e necessária é concessão liminar.
VI – DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer
a) Concessão da Medida Liminar, nos termos do artigo 5º, parágrafo 4º, da Lei 4717/65 para fins de suspender os contratos em execução celebrados entre a Autarquia Federal A e a Empresa Multinacional M.
b) Citação dos Réus, quais sejam, o representante legal da Autarquia A, o Presidente da Autarquia A, o representante legal da empresa multinacional M, o Diretor Executivo da Empresa Multinacional M, o Presidente da Comissão de Licitação, e o Ministro de Estado para apresentarem contestação nos termos do artigo 7º, IV da Lei 4717/65.
c) A intimação do ilustre representante do Ministério Público Federal para que acompanhe a ação, conforme artigo 6º, parágrafo 4º da Lei 4717/65.
d) Procedência do pedido da ação popular para anular os atos lesivos ao patrimônio público, derivados e tornar nulos os contratos viciados celebrados pelos réus, condenando- os ainda pelas perdas e danos, nos termos do artigo 11 da Lei 4717/65.
e) Condenação dos Réus as custas processuais e demais despesas judiciais e extrajudiciais, honorários de sucumbência, nos termos do artigo 12 da Lei 4717/65.
f) Juntada do título de eleitor do Autor, nos termos do artigo 1º, parágrafo 3º da Lei 4717/65.
Dá-se causa o valor de R$ 1000,00 (mil reais).
Termos em que,
Pede deferimento.Duque de Caxias, 08 de outubro de 2021
Advogado/OAB

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