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Anatomia do Sistema Endócrino

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L E T Í C I A T I M B Ó 
Anatomia Sistema Endócrino 
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Glândula Hipófise 
Localiza-se dentro da: Sela Turca 
 
Sela Turca 
Tubérculo da sela 
Fossa hipofisial 
Dorso da sela 
 
 
 
 
 
 
É uma formação óssea sobre a face superior 
do Corpo do Esfenoide. 
É circundada pelos – Processos clinoides 
anteriores e posteriores 
Clinoide significa “pé de cama” – e os 4 
circundam a Fossa Hipofisial (leito da Hipófise) 
A sela turca tem 3 partes: 
 
 
 
Tubérculo da sela 
Elevação mediana 
Forma o limite 
posterior do 
Sulco pré-quiasmático 
Forma o limite 
anterior da 
Fossa Hipofisial 
 
Fossa Hipofisial 
Depressão mediana 
no corpo do 
Esfenoide 
Acomoda a Hipófise 
 
 
 
 
Dorso da sela 
 
Lâmina quadrada que 
se projeta 
superiormente a partir 
do corpo do 
Esfenoide. 
Forma o limite 
posterior da Sela 
Turca 
Seus ângulos 
superolaterais formam 
os Processos clinoides 
posteriores 
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O Diafragma da sela – é uma pequena 
invaginação da Dura-máter que fica 
suspensa entre os Processos clinoides, 
formando um teto sobre a Fossa hipofisial 
no esfenoide. 
Esse diafragma – cobre a Hipófise e tem 
uma abertura para a passagem do 
infundíbulo e as veias hipofisiais 
Diencéfalo 
É composto pelo: 
 Tálamo 
 Epitálamo 
 Hipotálamo 
O Hipotálamo trabalha como um “tradutor” de 
informações oriundas da periferia – para o 
controle das funções vegetativas e endócrinas. 
A Hipófise trabalha como um amplificador. 
A Hipófise é dividida em 2 partes: 
 
Neuro-hipófise 
Armazena e secreta 
Hormônios do 
Hipotálamo 
 
 
Adeno-hipófise 
Secreta hormônios a 
partir da influência da 
liberação e secreção 
de hormônios que 
passam pelo 
Hipotálamo no 
Sistema Porta. 
Hormônios do Hipotálamo 
 
 
 
 
Adeno-hipófise ou 
Hipófise anterior 
Hormônio do 
crescimento 
Hormônio Prolactina 
Hormônio 
Gonadotrofina 
(LH e FSH) 
Hormônio 
Adrenocorticotrópico 
Hormônio 
Tireoestimulante 
Neuro-hipófise ou 
Hipófise posterior 
Vasopressina 
Ocitocina 
Irrigação da Hipófise 
Artérias Hipofisárias superior e inferior 
(ramos da Artéria Carótida Interna). 
Drenagem Venosa da Hipófise 
Veias Hipofisárias Eferentes. 
OBS: O Sistema Porta-hipofisário recebe os 
hormônios hipotalâmicos. 
 
 
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Glândula Tireoide 
É a MAIOR glândula endócrina do corpo 
Localiza-se: profundamente aos Músculos 
Esternotireóideo e Esterno-hióideo 
(parte anterior do pescoço) – 
ao nível das vértebras CV e TI 
 
Função – Produção dos Hormônios 
T3 e T4 Controle da taxa de 
metabolismo 
Calcitonina Controle do metabolismo 
do Cálcio 
OBS: Influencia todas as áreas do corpo, com 
exceção dela própria – baço – testículo – 
útero. 
 
 
 
Legenda: 
Músculo 
Esternotireoideo. 
 
 
 
 
Legenda: 
Músculo 
Esterno-
hióideo 
 
 
Estrutura da Glândula Tireoide 
Possui Lobos direito e esquerdo unidos pelo 
Istmo. 
OBS: Algumas pessoas possuem o 
Lobo Piramidal. 
A glândula é circundada por uma 
Cápsula Fibrosa e Fáscia pré-traqueal. 
O Tecido Conjuntivo denso fixa a Cápsula à 
Cartilagem Cricóidea e aos 
Anéis Traqueais superiores. 
Relações da Glândula Tireóide 
Superior Cartilagem tireoide 
Inferior Traqueia 
Tumores hipofisários 
Esses tumores podem estender-se 
superiormente através da abertura no 
Diafragma da sela ou causar seu 
abaulamento. 
Quando se expande pelo Diagrama da 
sela – provoca distúrbios da função 
endócrina. 
Quando se estende superiormente, pode 
acarretar em sintomas visuais em razão 
da – pressão sobre o Quiasma Óptico 
(local de cruzamento das fibras nervosas 
ópticas) 
 
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Lateral 
Artéria carótida 
comum + 
Nervo laríngeo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Irrigação da Glândula 
É altamente vascularizada 
Artéria 
Tireoidea 
Superior 
Ramo da 
Artéria 
Carótida 
Externa 
 
Suprem a face 
anterossuperior 
Artéria 
Tireoidea 
Inferior 
Ramo do 
Tronco 
Tireocervical 
Suprem a face 
posteroinferior. 
 
 
 
 
 
Drenagem da Glândula 
3 pares de veias tireoideas formam um 
Plexo Venoso tireóideo. 
Veias Tireoideas 
Superiores 
 
 
Desemboca na 
Veia Jugular 
Interna 
Drena o 
Polo 
superior 
Veias Tireoideas 
Médias 
Drena a 
região 
intermédia 
Veias Tireoideas 
Inferiores 
Desemboca na 
Veia 
Braquicefálica 
Drena os 
polos 
inferiores 
Drenagem linfática da Glândula 
Os vasos linfáticos seguem no tecido conjuntivo 
interlobular, perto das artérias. 
Seguem primeiro para os: 
Linfonodos Pré-laríngeos 
 
Linfonodos Pré-traqueais 
 
Linfonodos Paratraqueais 
Linfonodos Pré-
laríngeos 
Drenam para os 
Linfonodos Cervicais 
Superiores 
Linfonodos Pré-
traqueais e 
paratraqueais 
Drenam para os 
Linfonodos Cervicais 
Profundos inferiores 
OBS: Alguns vasos podem drenar para os 
Linfonodos Braquicefálico ou para o Ducto 
Torácico. 
 
Em cerca de 10% das pessoas, uma pequena 
Artéria Tireoidea ima ímpar origina-se do 
Tronco Braquiocefálico, entretanto também 
pode originar-se do Arco da aorta ou das 
Artérias carótida comum direita, Subclávia ou 
Torácica interna. 
Lobo Piramidal da Tireoide 
Cerca de 50% das Glândulas Tireoides 
possuem um Lobo Piramidal. 
Varia em tamanho e estende-se 
superiormente 
a partir do 
Istmo da 
Glândula 
Tireoide. 
OBS: O 
Istmo 
pode ser 
incompleto 
ou ausente. 
 
 
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Inervação da Glândula 
Os nervos da glândula são derivados dos 
Gânglios Simpáticos cervicais superiores, 
médios e inferiores. 
Chegam à glândula através do Plexo Cardíaco e 
Periarteriais tireoideos superior e inferior. 
Essas fibras são Vasomotoras. – causam 
constrição dos vasos. 
OBS: A secreção endócrina da glândula tireoide 
é controlada hormonalmente pela Hipófise. 
Glândulas Paratireoides 
São glândulas ovais e achatadas, geralmente 
são em número de 4. 
Localizam-se: externamente à Cápsula 
Tireoidea na metade medial da face posterior 
de cada lobo da Glândula Tireoide 
(dentro de sua bainha) 
Glândulas 
Paratireoides 
Superiores 
Situadas na margem 
inferior da Cartilagem 
Cricóide 
Glândulas 
Paratireoides 
Inferiores 
Situadas perto dos 
Polos inferiores da 
Glândulas Tireoide 
 
Função – Produção dos Hormônios 
 
Paratormônio 
Controle do 
metabolismo de Cálcio 
e Fósforo no sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Irrigação da Glândula 
Ramos das Artérias Tireoideas inferiores. 
OBS Pode ser irrigada pelas Artérias Tireoideas 
superiores – Artéria Tireoidea Imã – Artérias 
Laringes – Traqueais – Esofágicas. 
Drenagem da Glândula 
Veias Paratireoides drenam para o 
Plexo Venoso Tireóideo da Glândula Tireoide e 
da Traqueia. 
 
 
Atrofia ou Remoção das 
Glândulas Paratireoides 
. Acarreta – Tetania. 
Síndrome neurológica grave 
caracterizada por espasmos musculares 
e cãibras. 
Em face do acometimento dos Músculos 
laríngeos e respiratórios – a ausência de 
resposta imediata ao tratamento pode 
resultar em morte. 
OBS: Quando é necessário a remoção 
da Glândula Tireóide, as paratireoides são 
cuidadosamente isoladas com seus vasos, 
podendo sertransplantadas para o braço. 
 
 
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Drenagem linfática da Glândula 
Vasos Linfáticos drenam com os vasos da 
Glândula Tireoide para os: 
Linfonodos Paratraqueais 
 
Linfonodos Cervicais Profundos 
Inervação da Glândula 
É derivada de ramos tireoideos dos Gânglios 
Simpáticos cervicais. 
São nervos vasomotores – pois as secreções 
endócrinas dessa glândula são controladas por 
hormônios. 
Glândula Suprarrenal 
 
Localizam-se: entre as faces superomedial dos 
rins e o Diafragma. 
São circundadas por uma Cápsula adiposa 
(Tecido Conjuntivo) 
As glândulas são revestidas por Fáscia renal – 
pelas quais estão fixadas aos pilares do 
diafragma. 
OBS: A principal relação das glândulas é aos 
Pilares do diafragma. 
São separadas dos rins por um fino septo. 
É uma Glândula Endócrina (produz hormônios) 
e Bilateral (direta e esquerda) 
Glândula Esquerda Glândula Direita 
Formato de 
Meia lua 
Formato de Pirâmide 
triangular 
 
É medial a metade 
superior do rim 
Situa-se 
anterolateralmente ao 
Pilar direito do 
diafragma 
Tem relação com o 
baço – estomago – 
pâncreas e pilar 
esquerdo do 
diafragma. 
Tem contato com a: 
 VCI 
anteromedialmente 
 Fígado 
anterolateralmente 
Cada glândula possui um Hilo – por onde as 
veias e vasos linfáticos saem e as artérias e 
nervoso entram. 
Da direita para a esquerda temos – VCI, pilar 
direito do diafragma, gânglio celíaco, tronco 
celíaco, AMS e pilar esquerdo do diafragma. 
Estrutura da Glândula 
 
Córtex suprarrenal 
(periferia) 
Cor amarela 
Origem: Mesodérmica 
Secreta 
Corticosteroides e 
Androgênios 
 
Medula suprarrenal 
(centro) 
Cor vermelha 
Origem: Células da 
crista neural 
Secreta Epinefrina e 
Norepinefrina. 
Irrigação da Suprarrenal 
Artéria Suprarrenal 
Superior 
Ramo da Artéria 
Frênica Inferior 
Artéria Suprarrenal Ramo da Aorta 
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Média Abdominal 
Artéria Suprarrenal 
Inferior Ramo da Artéria Renal 
Drenagem Venosa da Suprarrenal 
Veia Suprarrenal 
Direita 
(curta) Drena para VCI 
Esquerda 
(longa) 
Une-se a Veia Frênica 
inferior e drena para a 
Veia Renal Esquerda 
Drenagem linfática 
Os Vasos Linfáticos suprarrenais originam-se de 
um Plexo situado profundamente à Cápsula da 
Glândula e de outro em sua medula. 
A linfa segue até os Linfonodos Lombares. 
Inervação da Suprarrenal 
Provem do Plexo Celíaco e dos 
Nervos Esplâncnicos abdominopélvicos. 
(maior, menor e imo) 
Produtos 
Hormônios do Córtex 
Mineralocorticoides 
(Aldosterona) 
Reabsorção de sódio 
Excreção de potássio 
 
Glicocorticoides 
(Cortisol) 
Afeta aspectos do 
Metabolismo dos 
Carboidratos – 
provoca a mobilização 
levando à 
Hiperglicemia 
Hormônios da Medula 
 
 
Adrenalina 
Afeta o Metabolismo 
de Carboidratos 
Contrai os vasos da 
pele, mucosa e rins. 
Dilata vasos dos 
Músculos esqueléticos 
 
Noradrenalina 
Aumenta a frequência 
cardíaca, força e 
contração dos 
Músculos Cardíacos. 
Contrai os vasos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
 Livro Anatomia orientada para clínica – 
Moore 7ªed. 
 Aula: Prof Joana Paula – Uninta, dia 
31/04/2021, das 14 às 16hrs.

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