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L E T Í C I A T I M B Ó Anatomia Sistema Endócrino 1 Glândula Hipófise Localiza-se dentro da: Sela Turca Sela Turca Tubérculo da sela Fossa hipofisial Dorso da sela É uma formação óssea sobre a face superior do Corpo do Esfenoide. É circundada pelos – Processos clinoides anteriores e posteriores Clinoide significa “pé de cama” – e os 4 circundam a Fossa Hipofisial (leito da Hipófise) A sela turca tem 3 partes: Tubérculo da sela Elevação mediana Forma o limite posterior do Sulco pré-quiasmático Forma o limite anterior da Fossa Hipofisial Fossa Hipofisial Depressão mediana no corpo do Esfenoide Acomoda a Hipófise Dorso da sela Lâmina quadrada que se projeta superiormente a partir do corpo do Esfenoide. Forma o limite posterior da Sela Turca Seus ângulos superolaterais formam os Processos clinoides posteriores L E T Í C I A T I M B Ó Anatomia Sistema Endócrino 2 O Diafragma da sela – é uma pequena invaginação da Dura-máter que fica suspensa entre os Processos clinoides, formando um teto sobre a Fossa hipofisial no esfenoide. Esse diafragma – cobre a Hipófise e tem uma abertura para a passagem do infundíbulo e as veias hipofisiais Diencéfalo É composto pelo: Tálamo Epitálamo Hipotálamo O Hipotálamo trabalha como um “tradutor” de informações oriundas da periferia – para o controle das funções vegetativas e endócrinas. A Hipófise trabalha como um amplificador. A Hipófise é dividida em 2 partes: Neuro-hipófise Armazena e secreta Hormônios do Hipotálamo Adeno-hipófise Secreta hormônios a partir da influência da liberação e secreção de hormônios que passam pelo Hipotálamo no Sistema Porta. Hormônios do Hipotálamo Adeno-hipófise ou Hipófise anterior Hormônio do crescimento Hormônio Prolactina Hormônio Gonadotrofina (LH e FSH) Hormônio Adrenocorticotrópico Hormônio Tireoestimulante Neuro-hipófise ou Hipófise posterior Vasopressina Ocitocina Irrigação da Hipófise Artérias Hipofisárias superior e inferior (ramos da Artéria Carótida Interna). Drenagem Venosa da Hipófise Veias Hipofisárias Eferentes. OBS: O Sistema Porta-hipofisário recebe os hormônios hipotalâmicos. L E T Í C I A T I M B Ó Anatomia Sistema Endócrino 3 Glândula Tireoide É a MAIOR glândula endócrina do corpo Localiza-se: profundamente aos Músculos Esternotireóideo e Esterno-hióideo (parte anterior do pescoço) – ao nível das vértebras CV e TI Função – Produção dos Hormônios T3 e T4 Controle da taxa de metabolismo Calcitonina Controle do metabolismo do Cálcio OBS: Influencia todas as áreas do corpo, com exceção dela própria – baço – testículo – útero. Legenda: Músculo Esternotireoideo. Legenda: Músculo Esterno- hióideo Estrutura da Glândula Tireoide Possui Lobos direito e esquerdo unidos pelo Istmo. OBS: Algumas pessoas possuem o Lobo Piramidal. A glândula é circundada por uma Cápsula Fibrosa e Fáscia pré-traqueal. O Tecido Conjuntivo denso fixa a Cápsula à Cartilagem Cricóidea e aos Anéis Traqueais superiores. Relações da Glândula Tireóide Superior Cartilagem tireoide Inferior Traqueia Tumores hipofisários Esses tumores podem estender-se superiormente através da abertura no Diafragma da sela ou causar seu abaulamento. Quando se expande pelo Diagrama da sela – provoca distúrbios da função endócrina. Quando se estende superiormente, pode acarretar em sintomas visuais em razão da – pressão sobre o Quiasma Óptico (local de cruzamento das fibras nervosas ópticas) L E T Í C I A T I M B Ó Anatomia Sistema Endócrino 4 Lateral Artéria carótida comum + Nervo laríngeo Irrigação da Glândula É altamente vascularizada Artéria Tireoidea Superior Ramo da Artéria Carótida Externa Suprem a face anterossuperior Artéria Tireoidea Inferior Ramo do Tronco Tireocervical Suprem a face posteroinferior. Drenagem da Glândula 3 pares de veias tireoideas formam um Plexo Venoso tireóideo. Veias Tireoideas Superiores Desemboca na Veia Jugular Interna Drena o Polo superior Veias Tireoideas Médias Drena a região intermédia Veias Tireoideas Inferiores Desemboca na Veia Braquicefálica Drena os polos inferiores Drenagem linfática da Glândula Os vasos linfáticos seguem no tecido conjuntivo interlobular, perto das artérias. Seguem primeiro para os: Linfonodos Pré-laríngeos Linfonodos Pré-traqueais Linfonodos Paratraqueais Linfonodos Pré- laríngeos Drenam para os Linfonodos Cervicais Superiores Linfonodos Pré- traqueais e paratraqueais Drenam para os Linfonodos Cervicais Profundos inferiores OBS: Alguns vasos podem drenar para os Linfonodos Braquicefálico ou para o Ducto Torácico. Em cerca de 10% das pessoas, uma pequena Artéria Tireoidea ima ímpar origina-se do Tronco Braquiocefálico, entretanto também pode originar-se do Arco da aorta ou das Artérias carótida comum direita, Subclávia ou Torácica interna. Lobo Piramidal da Tireoide Cerca de 50% das Glândulas Tireoides possuem um Lobo Piramidal. Varia em tamanho e estende-se superiormente a partir do Istmo da Glândula Tireoide. OBS: O Istmo pode ser incompleto ou ausente. L E T Í C I A T I M B Ó Anatomia Sistema Endócrino 5 Inervação da Glândula Os nervos da glândula são derivados dos Gânglios Simpáticos cervicais superiores, médios e inferiores. Chegam à glândula através do Plexo Cardíaco e Periarteriais tireoideos superior e inferior. Essas fibras são Vasomotoras. – causam constrição dos vasos. OBS: A secreção endócrina da glândula tireoide é controlada hormonalmente pela Hipófise. Glândulas Paratireoides São glândulas ovais e achatadas, geralmente são em número de 4. Localizam-se: externamente à Cápsula Tireoidea na metade medial da face posterior de cada lobo da Glândula Tireoide (dentro de sua bainha) Glândulas Paratireoides Superiores Situadas na margem inferior da Cartilagem Cricóide Glândulas Paratireoides Inferiores Situadas perto dos Polos inferiores da Glândulas Tireoide Função – Produção dos Hormônios Paratormônio Controle do metabolismo de Cálcio e Fósforo no sangue. Irrigação da Glândula Ramos das Artérias Tireoideas inferiores. OBS Pode ser irrigada pelas Artérias Tireoideas superiores – Artéria Tireoidea Imã – Artérias Laringes – Traqueais – Esofágicas. Drenagem da Glândula Veias Paratireoides drenam para o Plexo Venoso Tireóideo da Glândula Tireoide e da Traqueia. Atrofia ou Remoção das Glândulas Paratireoides . Acarreta – Tetania. Síndrome neurológica grave caracterizada por espasmos musculares e cãibras. Em face do acometimento dos Músculos laríngeos e respiratórios – a ausência de resposta imediata ao tratamento pode resultar em morte. OBS: Quando é necessário a remoção da Glândula Tireóide, as paratireoides são cuidadosamente isoladas com seus vasos, podendo sertransplantadas para o braço. L E T Í C I A T I M B Ó Anatomia Sistema Endócrino 6 Drenagem linfática da Glândula Vasos Linfáticos drenam com os vasos da Glândula Tireoide para os: Linfonodos Paratraqueais Linfonodos Cervicais Profundos Inervação da Glândula É derivada de ramos tireoideos dos Gânglios Simpáticos cervicais. São nervos vasomotores – pois as secreções endócrinas dessa glândula são controladas por hormônios. Glândula Suprarrenal Localizam-se: entre as faces superomedial dos rins e o Diafragma. São circundadas por uma Cápsula adiposa (Tecido Conjuntivo) As glândulas são revestidas por Fáscia renal – pelas quais estão fixadas aos pilares do diafragma. OBS: A principal relação das glândulas é aos Pilares do diafragma. São separadas dos rins por um fino septo. É uma Glândula Endócrina (produz hormônios) e Bilateral (direta e esquerda) Glândula Esquerda Glândula Direita Formato de Meia lua Formato de Pirâmide triangular É medial a metade superior do rim Situa-se anterolateralmente ao Pilar direito do diafragma Tem relação com o baço – estomago – pâncreas e pilar esquerdo do diafragma. Tem contato com a: VCI anteromedialmente Fígado anterolateralmente Cada glândula possui um Hilo – por onde as veias e vasos linfáticos saem e as artérias e nervoso entram. Da direita para a esquerda temos – VCI, pilar direito do diafragma, gânglio celíaco, tronco celíaco, AMS e pilar esquerdo do diafragma. Estrutura da Glândula Córtex suprarrenal (periferia) Cor amarela Origem: Mesodérmica Secreta Corticosteroides e Androgênios Medula suprarrenal (centro) Cor vermelha Origem: Células da crista neural Secreta Epinefrina e Norepinefrina. Irrigação da Suprarrenal Artéria Suprarrenal Superior Ramo da Artéria Frênica Inferior Artéria Suprarrenal Ramo da Aorta L E T Í C I A T I M B Ó Anatomia Sistema Endócrino 7 Média Abdominal Artéria Suprarrenal Inferior Ramo da Artéria Renal Drenagem Venosa da Suprarrenal Veia Suprarrenal Direita (curta) Drena para VCI Esquerda (longa) Une-se a Veia Frênica inferior e drena para a Veia Renal Esquerda Drenagem linfática Os Vasos Linfáticos suprarrenais originam-se de um Plexo situado profundamente à Cápsula da Glândula e de outro em sua medula. A linfa segue até os Linfonodos Lombares. Inervação da Suprarrenal Provem do Plexo Celíaco e dos Nervos Esplâncnicos abdominopélvicos. (maior, menor e imo) Produtos Hormônios do Córtex Mineralocorticoides (Aldosterona) Reabsorção de sódio Excreção de potássio Glicocorticoides (Cortisol) Afeta aspectos do Metabolismo dos Carboidratos – provoca a mobilização levando à Hiperglicemia Hormônios da Medula Adrenalina Afeta o Metabolismo de Carboidratos Contrai os vasos da pele, mucosa e rins. Dilata vasos dos Músculos esqueléticos Noradrenalina Aumenta a frequência cardíaca, força e contração dos Músculos Cardíacos. Contrai os vasos. Referências: Livro Anatomia orientada para clínica – Moore 7ªed. Aula: Prof Joana Paula – Uninta, dia 31/04/2021, das 14 às 16hrs.
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