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ASPECTOS_METODOLOGICOS_A_SEREM_LEVADOS_EM_CONTA_NO_TREINAMENTO_DA_FORCA_EM_NATACAO

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ASPECTOS METODOLÓGICOS A SEREM LEVADOS EM CONTA NO
TREINAMENTO DA FORÇA EM NATAÇÃO *
Article · October 2019
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Exercise program in Parkinson and Parkinson plus diseases View project
Use of physical exercise for the improvement of cognitive aspects View project
Emerson Ramirez Farto
University of Vigo
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J. M. Cancela Carral
University of Vigo
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All content following this page was uploaded by J. M. Cancela Carral on 09 June 2020.
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ASPECTOS METODOLÓGICOS A SEREM LEVADOS EM CONTA 
NO TREINAMENTO DA FORÇA EM NATAÇÃO*
 
Emerson Ramirez Farto* 
José María Cancela Carral** 
 
 
RESUMO 
Entre as capacidades condicionais da natação, a força ocupa na atualidade um papel relevante 
dentro da preparação física do nadador, entretanto não sempre se teve esta visão tão otimista 
dos benefícios que a melhora da força muscular provoca no nadador. 
No presente artigo se dará um breve visom dos diferentes métodos de trabalho para o 
desenvolvimento muscular tido em conta as distintas manifestações da força e como estas 
podem repercutir na melhora do rendimento nos nadador. 
 
Palavras chave: Natação. Força. Treinamento. Métodos. 
Revista Digital - Buenos Aires - Ano 7 - N° 39 - Agosto de 2001 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Todos os métodos de treinamento de força são diferentes e 
produzem uns efeitos significativamente distintos no rendimento neuromuscular 
(SIFF & VERKOSHANSKY, 2000), entretanto, sempre existiram discrepâncias 
na hora de escolher um ou outros métodos de trabalho muscular. De forma 
geral podemos destacar a existência de duas corrente metodológica no 
treinamento de força. Uma delas defende a especificidade do treinamento, quer 
dizer, deveriam-se estimular os distintos gestos-formas esportivos de forma tão 
parecida como fora possível ao modelo de movimento, velocidade, curva força-
tempo, tipo de contração muscular, etc., enquanto que na vertente oposta 
encontramos a outra tendência, a qual mantêm que é suficiente treinar os 
músculos relevantes sem ter em conta a especificidade do treinamento 
muscular, quer dizer, atendendo a esta última corrente metodológica, uma 
prática separada das habilidades técnicas permitiria a posteriori transmitir o 
ganho de força no treinamento aos movimentos esportivos específicos. 
 
 Ambos os métodos de treinamento melhorarão o rendimento, 
entretanto na atualidade a investigação científica mantém a superioridade do 
treinamento especifico por: 
 
- Tipo de contração muscular. 
- Modelo de movimento. 
- Região do movimento. 
- Velocidade do movimento. 
- Força de contração. 
- Recrutamento das fibras musculares. 
- Metabolismo. 
- Adaptação biomecânica. 
- Flexibilidade. 
- Fadiga. 
 
* Disponivel on line via: http://www.efdeportes.com/efd39/fzanat.htm 
http://www.efdeportes.com/efd39/fzanat.htm
 A especificidade a qual faz referência esta corrente metodológica 
significa que se deve exercitar de uma forma muito específica a expressão de 
todos os fatores anteriores expostas para obter uma melhora em um esporte 
determinado (SIFF & VERKOSHANSKY, 2000). 
 
 Em geral, tanto se forem exercícios de força específicos ou gerais, 
se podem classificar atendendo ao regime de contrações, assim surgirão: 
Manifestação ativa da força 
- Exercícios em regime isométrico (estático). 
- Exercícios em regime anisométrico. 
- Exercícios em regime anisométrico concêntrico. 
- Exercícios em regime anisométrico excêntrico. 
- Exercícios em regime isocinético. 
Manifestação reativa da força 
- Pliometría. 
 
2 MANIFESTAÇÕES ATIVAS DA FORÇA 
2.1 Treinamento Isométrico 
 
 Os treinamentos isométricos foram muito populares em meados da 
década de 1950 devido à busca de métodos econômicos e eficazes para 
desenvolver a força. A contração estática ou isométrica tem como definição a 
forma de contração muscular sem produção de movimento. Este tipo de 
treinamento pode ser mais eficaz que os exercícios dinâmicos naqueles casos 
nos que os exercícios específicos requerem contrações musculares de grande 
magnitude durante certo intervalo de tempo para um movimento ou durante os 
estágios iniciais da reabilitaçãode uma lesão. 
 
 É importante aumentar lentamente a tensão muscular e mantê-la 
certo tempo realizando exercícios isométricos, já que o propósito habitual do 
treinamento isométrico é desenvolver a força absoluta. Neste regime de 
treinamento, o aumento das qualidades de força se acompanha de uma 
redução das possibilidades de rapidez, dito efeito se manifesta ao cabo de 
poucas semanas do treinamento força utilizando este método. Pelo se não 
querermos perder este parâmetro físico (rapidez) será necessário combinar dito 
método de trabalho com exercícios que impliquem uma melhorar na força veloz 
(Fleck, 1980; Platonov, S.M Vaitzejovski, 1985), Weineck (1999) acrescenta 
que este método é altamente eficaz quando se combina com treinamento 
auxotónico (excêntrico e concêntrico), já que se produziria uma ativação 
intensa da musculatura (Buhrle e Werner, 1984). 
 
 Vantagens do treinamento isométrico 
- Execução simples. 
- Aumento de força condicionado pela angulação de execução. 
- Treinamento econômico, ou seja, treinamento de grande eficácia; 
- Possibilidade de dirigir o treinamento para um grupo muscular, de 
acordo com um ângulo de flexão; 
- A capacidade dos exercícios de força rápida e de força explosiva 
pode ser melhorada, por exemplo uma carga que seja 
administrada no início dos movimentos e mantida durante toda a 
amplitude do mesmo ( ej: Sprint); 
- O treinamento isométrico é estreitamente adequado para a 
reabilitação. (Weineck, 1999) 
 
Desvantagens do treinamento isométrico 
- Este treinamento não favorece o desenvolvimento da 
coordenação. No treinamento das modalidades esportivas 
dinâmicas, o treinamento isométrico é o complementar de outros 
métodos de desenvolvimento da força. 
- Este treinamento exerce influências negativas sobre a 
elasticidade muscular e sua capacidade de estiramento (Marhold, 
1964); 
- Com uma única forma de treinamento, há um rápido 
estancamento do aumento de força, uma vez que se alcança, 
esta se estabilizada rapidamente formado o que se denomina 
como a barreira da força máxima isométrica. 
- Monotonia do treinamento; 
- O treinamento isométrico propícia rapidamente o 
desenvolvimento da contração máxima, um aumento rápido do 
diâmetro transversal, mas não a capilarización dos músculos, 
este treinamento não é eficaz para o sistema circulatório; 
- A contração isométrica de grandes grupos musculares leva a uma 
grande pressão respiratória: deve ser evitado na infância e na 
idade adulta. 
- (Weineck, 1999) 
 
 Bosco (2000) assinala que o treinamento isométrico, obedece à falta 
de especificidad, é um fenômeno bem demonstrado na atualidade que os 
treinamentos específicos determinam e produzem adaptações específicas tanto 
em função da velocidade de movimento como da amplitude articular utilizada 
(Duchateau e Hinaut, 1984). Assim mesmo Platonov e Fessenko (1994), 
justificam o emprego deste método de treinamento já que o objetivo da 
preparação dos nadadores exige o desenvolvimento das diferentes 
manifestações da força aplicada a fases diferentes do movimento, o que 
provoca a necessidade de aplicar uma série de exercícios afins para cada uma 
dessas fases. 
 
 O conjunto de exercícios estáticos-siómetricos podem executar-se 
diariamente ou em dias alternos com uma quantidade relativamente pequena 
de repetições (até 10-15), sendo a duração de cada uma delas de 5-6 até 10-
12 segundos com um desenvolvimento da força máxima e de 10-15 até 30-40 
segundos com um desenvolvimento de resistência de força. A melhor técnica 
de respiração para executar os exercícios isométricos é a seguinte : inspiração 
profunda antes do exercício, contenção da respiração durante vários segundos, 
expiração lenta na parte final do exercício. Counsilman (1995) acrescenta que 
a contração isométrica deve ficar limitada a metade do percurso do movimento 
a executar em cada exercício, ou ao ponto no qual se necessita o máximo 
esforço para sustentar firmemente a pesa. 
 
2.2 Método Anisómétrico 
 
 Este método pode dividir-se em função do tipo de contração que 
tenha lugar, assim surge: o método anisométrico concêntrico, apoiado na 
execução de ações barcos a motor insistindo no caráter concêntrico do 
trabalho e o método anisométrico excêntrico, que prevê a execução de ações 
barcos a motor de caráter excêntrico com resistência às cargas. 
 
 O trabalho com pesos em natação se utiliza primordialmente para o 
desenvolvimento das possibilidades de força aplicadas ao trabalho de 
velocidade. Ao realizar movimentos com pesos ou outro tipo de aparelho a 
velocidade rápida, o trabalho resulta ineficaz já que a aplicação de esforços 
máximos ao início do movimento lhe acrescenta certa velocidade ao aparelho, 
por isso a resistência a qual se encontra submetido o músculo não é real. A 
variedade que nos oferece o treinamento de força dinâmico tradicional provoca 
que dito treinamento possa influir de forma multilateral sobre o aparelho 
muscular e portanto contribuir a aperfeiçoar as qualidades de força e os 
elementos básicos da mestria técnica; Quer dizer a combinação dos regimes 
de trabalho de caráter concêntrico e excêntrico dos músculos cria as condições 
para a realização de movimentos com uma amplitude bastante grande, o que 
constitui um fator positivo para a aparição e desenvolvimento das qualidades 
de força. 
 
 Counsilman (1990) indica que se aplicarem grandes sobrecarrega 
com uma quantidade pequena de repetições e uma velocidade de movimentos 
baixa, a massa muscular e as possibilidades de força aumentam a costa da 
hipertrofia das fibras musculares de contração lenta, não aptas para o trabalho 
de velocidade; estas mudanças são negativos para o nadador em todos os 
sentidos: por regra general, provocam a redução da resistência e de uma vez 
não contribuem e inclusive obstaculizam a aparição de qualidades de força 
durante a execução de um trabalho de velocidade, já que estas últimas se 
desenvolvem sobre tudo graças às fibras de contração rápida. 
 
 Entretanto, Platonov e Fessenko consideram as afirmações 
realizadas pelo Counsilman como equivoca já que se demonstrou que a 
participação das fibras musculares rápidas no trabalho muscular está 
relacionada não com a velocidade de movimentos a não ser com a intensidade 
de trabalho, a magnitude de sobrecargas. Os movimentos realizados a 
velocidade máxima (de mais de 100grados em 1s) mas sem sobrecargas 
importantes se executam mediante a contração das fibras musculares lentas. 
As fibras de contração rápidas se incorporam ao trabalho à medida que 
aumentam as sobrecargas, e não à medida que aumenta a velocidade dos 
movimentos. 
 
Figura 1. Fibras musculares utilizadas em função da intensidade do trabalho e duração do 
treinamento (Platonov, 1988) 
 
 Não obstante, devemos destacar que a aplicação de uma elevada 
força só será possível quando desenvolvermos uma ação motriz a baixa 
velocidade, já que a resistência que deve ser mobilizada será muito alta. dentro 
da mesma linha de raciocínio, o movimento rápido somente será possível 
quando a resistência ao movimento seja mínima (Maglischo, 1999). É 
necessário recordar que a força e velocidade são gerados pelas mesmas 
estruturas musculares. O estímulo nervoso que alcança os músculos ativa as 
pontes de actiomiosina que, deslizando-se um sobre o outro, provocam a 
contração, as duas expressões de força, que apresentam fortes coincidências 
de ativação nervosa, poderia representar as bases da capacidade de 
transferência da força máxima sobre a capacidade de força explosiva. 
 
 
Tabela 1. Critério metodológico a seguir no desenvolvimento das manifestações ativas da força 
(Román, 1998). 
 
Tabela 2. Pautas de treinamento muscular segundo a aplicabilidade procurada (Harre, 1983) 
 
2.3 Método Isocinético 
 
 O método isocinético (geração de força com velocidade constante do 
movimento) esteve muito de moda a finais da década de 1960 e a começos 
dos anos 70, sobre tudo nos Estados Unidos. Em essência, este métodocompreende o emprego de um aparelho especial que se ajusta 
automaticamente à resistência do movimento, controla sua velocidade e 
assegura que os músculos suportem uma carga máxima em toda a amplitude 
de trabalho. O aparelho isocinético controla a velocidade do movimento de 
forma que o esportista possa trabalhar com toda amplitude de movimento para 
gerar tensão muscular. A força muscular e a capacidade de trabalho trocam 
durante o movimento específico, a resistência se acomoda à capacidade dos 
músculos em cada ângulo dos limites de trabalho. 
 
 O treinamento isocinético foi eleito como a resposta para as 
deficiências dos métodos de resistência constante e variável, porque os atletas 
poderiam chegar a sobrecarrega máxima em cada ponto de toda as fases dos 
movimentos de um exercício em velocidades que “imitam” as utilizadas em 
competições (Maglischo, 1999). 
 
 A vantagem do método isocinético sobre outros, conforme afirma 
Counsilman (1971, 1972), é que obriga aos músculos a trabalhar todo o tempo 
com um esforço máximo e produz um incremento maior, mais rápido da força 
em ações concretas inclusive entre esportistas muito fortes. Está opinião é 
incorreta, já que a força isocinética está acostumado a ser menor que a força 
isométrica ao longo da amplitude de todo os movimentos da articulação, e a 
produção de força máxima não é possível em condições isocinéticas. 
 
Figura 2. Representação gráfica do Momento em função do tipo de contração muscular e o 
ângulo (Verkoshansky, 2000). 
 
 Os estudos de laboratório demonstram que com um treinamento 
isocinético é possível obter um aumento mais significativo da força muscular 
em um período mais curto, além de cortar as sessões de treinamento. 
Entretanto, não se provou que se produza uma transferência deste efeito à 
atividade esportiva funcional multidimensional como tampouco se demonstrou 
sua eficácia com esportistas de distinto nível (Siff & Verkoshansky, 2000). Por 
outro lado, muitos autores estão de acordo com este método de treinamento na 
natação, ( Bosco, 2000; Platonov & Fessenko, 1994; Grosser, 1990; Weineck, 
1999; Chu e Smith, 1971; Rosentswieg e Hinson, 1972; Wilson, 1972), já que o 
uso de instrumentos que permitem a realização de contrações a velocidade 
constante é aconselhável e desejável neste esporte, pela similitude com o 
trabalho muscular desenvolvido pelos nadadores na piscina. 
 
Vantagens do treinamento isocinético 
 
- Redução considerável do tempo a empregar para executar os 
exercícios específicos. 
- A similitude com o trabalho em água. 
- A redução da probabilidade de lesões músculos - articular. 
- A não necessidade de um aquecimento intenso. 
- a rápida recuperação depois dos exercícios e a recuperação 
efetiva durante o processo do mesmo trabalho. 
 
 Existem poucas contribuições do campo da investigação respeito ao 
número idôneo de séries ou repetições que se devam realizar no treinamento 
isocinético com o fim de melhorar a força. 
 
 A forma básica de aplicação do treinamento isocinético segundo 
García Manso (1999). 
 
 
Outra proposta de trabalho é do Ehlenz, Grosser, Zimmermann, (1990) 
 
3 MANIFESTAÇÃO REATIVA DA FORÇA 
3.1 Método Pliométrico 
 
 Este método pliométrico se caracteriza por ser uma combinação dos 
dois tipos de contração auxotónica, quer dizer, o músculo sofre primeiro um 
alargamiento/elongación para imediatamente depois contrair-se 
concéntricamente. A musculatura uma vez acabada a fase excêntrica e antes 
de contrair-se concéntricamente, permanece milésimas de segundo em um 
estado de isométrica. Esta ação provocará que o sistema músculo tendinoso 
armazene a energia cinética da fase excêntrica para depois liberá-la na fase 
concêntrica. 
 
 Zanon (1974) foi o primeiro investigador em destacar a importância 
de dito método de desenvolvimento muscular. Posteriormente diversos 
treinadores, dos distintos âmbitos esportivos, levaram a cabo a proposta do 
Zanon, obtendo importantes lucros de força. 
 
 
Figura 3. Test pliométricos 
 
 Embora, é importante conhecer uma metodologia de trabalho, não 
devemos nos esquecer da importância que tem utilizar métodos de avaliação 
confiáveis e validos, assim Asmunssen (1974) propõe a utilização de três tests: 
Squat Jump (SJ), contramovimiento Jump(CMJ) e Drop Jump (DJ) para avaliar 
as melhoras musculares. Seus resultados mostraram que em função do test 
utilizado os sujeitos obtinham diferentes resultados, assim entre o SJ e o CMJ 
havia uma diferença de 5% a favor do CMJ e entre o SJ e o DJ havia uma 
diferença do 10-15% de força a favor do DJ, por isso se aconselhável utilizar 
sempre um mesmo test e protocolo nos diferentes momentos de avaliação da 
temporada, já que uma pequena mudança no protocolo pode alterar os 
resultados. A capacidade reativa da musculatura é determinante nas ações 
esportivas, como havemos dito, sem ciclo de estiramento-encurtamento de alta 
velocidade de execução o resultado final sofrerá alterações. 
 
 Os treinamentos orientados à melhora da força reativa são muito 
eficazes para melhorar a velocidade de numerosas ações técnicas em 
diferentes modalidades esportivas (saltos, lançamentos, etc). Este tipo de 
contração (ciclo de estiramento-encurtamento) permite entre outras coisas 
segundo García Manso (1999): 
 
- Desenvolver tensões superiores à força máxima voluntária. 
- Diminuir a soleira de estimulação do reflexo de estiramento 
(miotáctico). 
- Diminuir a ação inhibitoria do contrareflejo de estiramento 
(C.T.Golgi). 
- Aumentar a rigidez muscular. 
- Melhorar as CO - contrações dos músculos sinergistas. 
- Incrementar a inibição dos músculos antagonistas. 
- Vantagens do treinamento pliométrico 
- A melhora da coordenação intramuscular 
- O ganho de força em função de alta intensidade de cargas, mas 
sem aumento da massa muscular ou aumento de peso. 
- Método de relevância em todas as modalidades esportivas nas 
quais a força explosiva tenha um papel importante. 
- (Weineck, 1999) 
 
 O treinamento de força pliométrico representa um método de 
treinamento que leva a um considerável aumento da força em esportistas já 
muito bem treinados na força rápida. Neste método, o ciclo “estiramento-
encurtamento” é importante para o desempenho em diversas modalidades 
esportivas e pode ser melhorado através de muitos exercícios, a sua vez 
permite ser adaptado a qualquer nível de treinamento ou idade através do 
aumento gradual dos estímulos - pliometria pequena, mediana ou grande. 
 
Figura 4. Exercícios pliométricos com grau de dificuldade crescente (Adaptado do Cometti, 
1998) 
 
 Nos nadadores este tipo de método de treinamento é de grande 
importância para a execução da saída e das voltas, em todos os exercícios de 
força se precisa intercambiar estes com os de relaxação e estiramentos, 
mediante o qual garante a recuperação, elevando a elasticidade dos grupos 
musculares submetidos a esforços (Gerhard, 1985). 
 
Desvantagens do treinamento pliométrico 
 
 Não é aconselhável utilizar este método quando: 
 
- O esportista não está completamente restabelecido de lesões nos 
músculos, as articulações, os ligamentos e os tendões. 
- O esportista se cansou com a carga anterior. 
- O esportista apresenta um estado crônico de sobreentrenamiento. 
- O esportista padece pés planos congênitos. Está contra-indicação 
afeta principalmente aos saltos para baixo. 
- Nas primeiras etapas de preparação combinada, em que o jovem 
pode alternar uma ampla gama de métodos e meios de 
treinamento. 
- Na etapa inicial do treinamento anual, quando em organismo 
ainda não está preparado para uma sobrecarga mecânica intensa 
e necessita uma potenciación programada. 
- Na etapa de aperfeiçoamento profundo da técnica do exercício de 
competição, sobre tudo quando esta se centra na modificação de 
elementos delicados (detalhe) de coordenação. 
- Na etapa da preparação da velocidade, em que se requer um 
elevado nível de capacidade específica de trabalho do sistemaneuromuscular. 
- Em vésperas de uma competição. 
- Quando o esportista carece de uma técnica racional de execução 
dos exercícios. 
- Quando o esportista não dispõe de um suficiente nível de 
preparação física. 
- Nos treinamentos que têm lugar pela tarde, antes de deitar-se. 
- (Verkoshansky, 1999) 
 
 O método pliométrico provoca um estado de excitação excessiva do 
sistema nervoso central, por isso aqueles esportistas facilmente excitáveis 
correm o risco de ver alterado sua estado de sonolência. Verkoshansky estável 
que no treinamento pliométrico se deve ter em conta as pautas de trabalho 
seguintes: 
 
 
 Subjetivamente, a carga produzida por está dosificación é 
suportável, o que pode levar a decisão de aumentá-la, já seja através do 
incremento da altura de queda, já sei através do número de saltos em uma 
unidade de treinamento. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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· Zatsiorsky, V. M. “Ciência e prática dou treinamento dá força” . São 
Paulo: Phorte editora, 1999. 
 
Índice 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1 
2 MANIFESTAÇÕES ATIVAS DA FORÇA .................................................... 2 
2.1 Treinamento Isométrico ....................................................................... 2 
2.2 Método Anisómétrico ........................................................................... 4 
2.3 Método Isocinético ............................................................................... 6 
3 MANIFESTAÇÃO REATIVA DA FORÇA .................................................... 8 
3.1 Método Pliométrico .............................................................................. 8 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 11 
 
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	1 INTRODUÇÃO 
	2 MANIFESTAÇÕES ATIVAS DA FORÇA 
	2.1 Treinamento Isométrico 
	2.2 Método Anisómétrico 
	2.3 Método Isocinético 
	3 MANIFESTAÇÃO REATIVA DA FORÇA 
	3.1 Método Pliométrico 
	 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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