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Aula 29 - Terapeutica das infecções III

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Farmacologia II. Terapêutica Veterinária 
 
Terapêutica das infecções III 
Antifúngicos 
Roteiro da aula 
Antifúngicos 
1. Compostos poliênicos 
2. Griseofulvina 
3. 5-flucitosina ou Fluorocitosina 
4. Terbinafina 
5. Iodetos 
6. Derivados Azólicos 
7. Inibidores da síntese de quitina e da parede 
celular Fúngica 
8. Terapêutica Vacinal 
9. Soluções antifúngicas de uso tópico 
Introdução 
• Forma de apresentação dos fungos é variável 
• Unidade estrutural: Hifa 
• Conjunto de hifas: Micélio 
• Parede celular (glucanos, celulose e quitina) 
• Vacúolos de reserva de glicogênio 
• Núcleo circundado, cercado por membrana 
Introdução 
http://slideplayer.com.br/slide/48138/ 
APRESENTACAO VARIAVEL 
Introdução 
https://pt.123rf.com/photo_36477181_célula-fungos-t%C3%ADpico.-fúngica-hyphae.-fungos-estrutura.-diagrama-que-ilustra-a-ultra-estrutura-de-um.html, 
https://www.makewoodgood.com/wood-rot-happen-stop-it/ 
https://pt.123rf.com/photo_36477181_c%C3%A9lula-fungos-t%C3%ADpico.-f%C3%BAngica-hyphae.-fungos-estrutura.-diagrama-que-ilustra-a-ultra-estrutura-de-um.html
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https://pt.123rf.com/photo_36477181_c%C3%A9lula-fungos-t%C3%ADpico.-f%C3%BAngica-hyphae.-fungos-estrutura.-diagrama-que-ilustra-a-ultra-estrutura-de-um.html
https://pt.123rf.com/photo_36477181_c%C3%A9lula-fungos-t%C3%ADpico.-f%C3%BAngica-hyphae.-fungos-estrutura.-diagrama-que-ilustra-a-ultra-estrutura-de-um.html
Introdução 
http://www.warural.com.br/doencas-de-pele-enganam-pecuarista/ 
• Infecções micóticas: 
– Localizadas 
 
– Multifocais ou 
generalizadas 
Introdução 
Superficiais Subcutâneas/intermediárias Sistêmicas/profundas 
http://portaldodog.com.br/cachorros/saude/malassezia-em-caes/, https://gatoegateiro.wordpress.com/2015/11/10/esporotricose-felina/, 
http://veteriankey.com/histoplasmosis-2/ 
Microsporum, 
Trichophyton, 
Malassezia 
Candida 
Esporotricose 
Criptococose 
Aspergiolose 
http://portaldodog.com.br/cachorros/saude/malassezia-em-caes/
http://portaldodog.com.br/cachorros/saude/malassezia-em-caes/
http://portaldodog.com.br/cachorros/saude/malassezia-em-caes/
http://portaldodog.com.br/cachorros/saude/malassezia-em-caes/
http://portaldodog.com.br/cachorros/saude/malassezia-em-caes/
https://gatoegateiro.wordpress.com/2015/11/10/esporotricose-felina/
https://gatoegateiro.wordpress.com/2015/11/10/esporotricose-felina/
https://gatoegateiro.wordpress.com/2015/11/10/esporotricose-felina/
Introdução 
Terapêutica antimicótica tópica + sistêmica 
 
  custo 
  Facilidade de aplicação 
  toxidade 
  Resíduos carne/leite 
 
Manejo ambiental 
Tratamentos 
Prolongados 
Introdução 
Creme/Loção 
óleo 
Aerossóis Sabonete 
Xampu 
Pomada Comprimido 
Tópico: 
Mínimo 10 min 
contato 
Compostos poliênicos 
• Introdução 
– Streptomyces nodosus 
– Antibiótico 
– Fungicida 
– Altamente tóxica – uso reservado para micoses 
profundas 
– Uso EV, tópico e subcutâneo 
 
Anfotericina B 
Compostos poliênicos 
• Mecanismo de ação 
– Liga-se ao ergosterol da membrana citoplasmática 
– Modificação permeabilidade de membrana 
– Efeito imuno estimulante 
 
Anfotericina B 
Compostos poliênicos 
• Farmacocinética 
– Não é absorvida via oral 
– Pouco absorvida pele e mucosas 
– Uso EV lento sempre diluida em Glicose 5% 
– Depósitos: Fígado, pulmão, rins e baço. 
– Boa penetração, exceto LCR. 
– Excreção: Urina e bile. 
Anfotericina B 
FOTOSSENSIVEL 
Compostos poliênicos 
• Indicações 
– Infecções disseminadas, profunda e de rápida 
expansão 
– Esporotricose 
– Aspergilose 
– Criptococose 
– Histoplasmose 
– Blastomicose 
– Leishmaniose Visceral * 
 
 
Anfotericina B 
Compostos poliênicos 
• Contra indicações 
– Gestantes 
– Insuficiencia 
Renal 
 
Anfotericina B 
http://www.blupet.com.br/noticia/gestacao-canina-o-que-eu-preciso-saberCompostos poliênicos 
• Resistência fúngica 
– Estirpes de Candida e Cryptococcus: alteram 
ergosterol 
 
Anfotericina B 
http://www.niaas.com.br/news/candidiase%20em%20aves%3A%20o%20que%20faç
o%20de%20errado-/ 
Compostos poliênicos 
• Efeitos adversos 
– Dose-dependente 
– Reações febris 
– Dores articulares agudas 
– Toxicidade cardiovascular 
– Distúrbios neurológicos 
– Náusea, vômito, anorexia, diarreia, perda de peso 
– Hipopotassemia, hipomagnesemia, azotemia e 
acidose tubular renal 
– Anemia normocítica normocrônica 
Anfotericina B 
Uso de corticoides e 
Aspirina reduzem 
estes efeitos 
colaterais 
Compostos poliênicos 
• Associações não indicadas 
– Digitálicos ; Bloqueadores musculares ; Inibidores 
da anidrase carbônica ( Hipocalemia grave) 
– Drogas Mielossupressoras (potencializa) 
– Diuréticos depletores de K (aumenta a 
nefrotoxicidade) 
Anfotericina B 
Compostos poliênicos 
• Obs: 
– O complexo lipídico de anfotericina B e a 
anfotericina B lipossomal foram desenvolvidos 
para reduzir a toxicidade sistêmica observada com 
a preparação convencional de anfotericina B, e 
aumentar a eficácia clínica, diminuindo as doses a 
serem administradas (Klasco, 2012). 
Anfotericina B 
Compostos poliênicos 
• Introdução 
– Streptomyces natalensis 
 
– Fungistática por alteracao 
da permeabilidade da membrana 
Nistatina 
http://www.backyardchickens.com/t/853787/nystatin-liquid-suspension-for-vent-
gleet 
Compostos poliênicos 
• Mecanismo de ação 
– Alteração permeabilidade de membrana 
– Exclusiva para infecções de pele e mucosas 
– Efeito apenas local (tópico) 
Nistatina 
Compostos poliênicos 
• Farmacocinética 
– Pouco absorvidas via oral 
– Efeito apenas tópico 
– Tóxico via parenteral 
– Necessária permanência mínima de 10 min. 
Nistatina 
Compostos poliênicos 
• Espectro de ação 
– Candida albicans 
– Eimeria e Microsporum 
Nistatina 
http://www.optimalhealthnetwork.com/Candida-Albicans-s/1228.htm 
Compostos poliênicos 
• Efeitos adversos 
– Elevada toxicidade via intravenosa 
– Vômitos 
– Diarreia 
– Hipersensibilidade 
Nistatina 
Compostos poliênicos 
• Indicações 
– Otite micótica em cães e gatos 
– Candidíase oral e gasto entérica 
– Infecções vaginais por cândida 
– Metrites micóticas 
 
Nistatina 
http://www.consuladodaracao.com.br/panalog-15ml 
Griseofulvina 
Introdução 
– Penicillium griseofulvin 
– Fungistático 
– Não é capaz de 
combater infecções 
quando aplicado 
topicamente 
http://www.agroveterinaria.com.br/produto/257-dufulvin-suspensao-oral-250-ml 
Griseofulvina 
• Mecanismo de ação 
– Interfere na função dos microtúbulos e dos 
centrômetros na metáfase 
– Interrompe atividade mitótica 
– Inibe formação da parede celular de fungos 
quitinosos 
– Exclusiva para dermatófitos: 
 (Microsporum, tricophyton, epidermophyton) 
 
Griseofulvina 
• Farmacocinética 
– É um farmaco muito lipossoluvel 
– Absorção via intestinal facilitada por alimentos 
ricos em gordura ou propileno glicol 
– Difusão pelos órgãos 
– Depósito em tecidos ceratinizados 
– Metabolização: Fígado 
– Excreção: bile e urina 
Griseofulvina 
• Espectro de ação 
– Micoses superficiais por fungos dermatofíticos 
– Não possui eficiência para Candida e Malassezia 
 
– Obs: Como a acao da droga depende da sua 
impregnacao na pele do animal, para que a droga 
seja absorvida da camada mais produnda para a 
superficial , é necessario um periodo minimo de 
tratamento de 40 dias. 
Griseofulvina 
• Efeitos adversos 
– Mais toxica em humanos que animais 
– Distúrbios hematopoiéticos (H) 
– Distúrbios gastroentéricos (V) 
– Intoxicação em gatos! 
– Teratogenia, nascimento de filhotes 
Com fenda palatina 
– Fotossensibilização (animal em tratamento 
Nao deve ser exposto ao sol) 
Griseofulvina 
• Indicações 
– Tratamento de micoses superficiais 
– Onicomicoses 
– Uso exclusivo VO 
– Associada a terapêutica tópica 
– Dermatofitose em suínos e caes 
Fluorocitosina 
• Introdução 
– Inicialmente utilizada como antineoplásico 
antimetabólico 
– Inibe a síntese de DNA do fungo 
 
– Atividade para leveduras sistêmicas 
Fluorocitosina 
• Mecanismo de ação 
– Utilizado em conjunto com anfotericina B, 
cetoconazol 
Fluorocitosina 
• Farmacocinética 
– Boa absorção oral 
– Não é utilizada topicamente 
– Distribuição por todos tecidos corporais 
– Elevadas [] LCR 
– Excreção urinária 
Fluorocitosina 
• Espectro de ação 
– Infecções micóticas disseminadas causadas por 
Cryptococcus e Candida 
 
– Meningite criptocóccicca 
– Pitiose 
– Ceratite em equinos 
Fluorocitosina 
• Efeitos adversos 
– Neurotoxicidade 
– Insuficiencia Renal 
– Cristalúria 
– Vômito, diarreia, dor abdominal e 
hepatotoxicidade 
– Teratogênica 
– Mielotóxica 
Terbinafina 
• Introdução 
– Fungicida sintético 
– Atua interferindo na sintese do Ergosterol 
– Produz rompimento da membrana celular 
– Poucos efeitos colaterais 
– Ativa contra inúmeros fungos, incluindo 
dermatófitos (Aspergillus, Cryptococcus, 
Sporothrix, Candida) 
– Não há resistência registrada 
 
 
Terbinafina 
• Mecanismo de ação 
 
– Uso na veterinária é restrito 
– Alto custo !!! 
 
Terbinafina 
• Farmacocinética 
– Absorvida via oral 
– Lipofílica 
– Difunde-se rapidamente pelos tecidos 
ceratinizados 
– Eliminado junto à secreção sebácea 
– Liga-se aos ceratinócitos 
– Metabolização: Hepática 
– Eliminação: renal 
Terbinafina 
• Farmacocinética 
– Absorvida via oral 
– Lipofílica 
– Difunde-se rapidamente pelos tecidos 
ceratinizados 
– Eliminado junto à secreção sebácea 
– Liga-se aos ceratinócitos 
– Metabolização: Hepática 
– Eliminação: renal 
Terbinafina 
• Indicações 
– Dermatofitoses tegumentares e ungueais 
(Permanece por longos períodos na camada 
córnea, haste pilosa e unhas) 
– Uso tópico ou sistêmico 
– Pitiose (+itraconazol) 
– Efeitos mais rápidos que griseofulvina 
– Aspergilose (+derivados azólicos) 
Terbinafina 
• Efeitos adversos 
– Distúrbios gasto entéricos 
– Hepatotoxicidade 
– Prurido facial em gatos 
 
• Contra indicações 
– Uso com cimetidina e rifampicina 
– Animais com IR (doses mínimas) 
 
 
Iodetos 
• Introdução 
– Iodeto de sódio ou potássio 
– Foram os únicos agentes antifúngicos sistêmicos 
por muitos anos 
– Substituídos por derivados imidazóis (cetoconazol) 
e triazóis (Itraconazol e Fluconazol) 
Iodetos 
• Mecanismo de ação 
– Amplificação da resposta imunológica do 
hospedeiro 
– Age no sistema mieloperoxidase halogenado dos 
neutrófilos 
– Aumenta capacidade dos polimorfonucleares 
conduzir a morte intracelular das células fúngicas. 
Iodetos 
• Farmacocinética 
– Absorção oral 
– Distribuição ampla 
– Excreção: renal 
Iodetos 
• Espectro de ação 
– Esporotricose canina (min. 12 semanas) 
– Gatos apresentam melhor tolerância ao iodeto de 
sódio 
– Esporotricose em equinos 
– Actinomicoses em ruminantes e equinos 
Iodetos 
• Efeitos adversos (Iodismo) 
– Ressecamento de pele e pelagem 
– Perda de pelo, hipotricose e alopecia 
– Secreções oculonasais 
– Disceratose (seborreia) 
– Anorexia e vômito 
– Depressão e colapso circulatório 
– Aborto em equinos 
Derivados Azólicos 
• Introdução 
– Agentes antifúngicos de amplo espectro 
– Administração oral e tópica 
– Fungistáticos ou fungicidas 
Derivados Azólicos 
• Mecanismo de ação 
– Interferência na síntese de ergosterol de membrana, 
inibido desmetilação do lanosterol 
– Alteração da permeabilidade de membrana 
– Interferência na síntese de ácidos graxos, 
triglicerídeos, ácidos nucleicos do fungo 
– Inibição das enzimas oxidativas e citocromo c 
peroxidativo 
Derivados Azólicos 
Imidazóis 
Cetoconazol 
Triazóis 
Itraconazol 
Fluconazol 
Eficacia 
 Toxicidade 
Derivados Azólicos 
• Farmacocinética 
– Fungistático ou Fungicida 
– Aumenta biodisponibilidade em meio 
ácido,deve ser dado bem apos 
alimentação ou estomago vazio 
 
– Equinos, pela falta de acidez gastrica, 
a droga quase não é absorvida 
 
Cetoconazol 
http://www.ibasa.com.br/produto/medicamentos/cetoconazol/ 
Derivados Azólicos 
• Farmacocinética 
– Ampla distribuição 
– Exceto: LCR, líquido seminal, humor aquoso e 
vítreo 
– Metabolização: Fígado 
– Excreção: bile, urina e leite 
Cetoconazol 
http://www.ibasa.com.br/produto/medicamentos/cetoconazol/ 
Derivados Azólicos 
• Indicações 
– Dermatofitose 
– Malassezia 
– Candidíase cutânea e monocutânea 
– Criptococose 
 
• Demora de 5 a 10 dias para atingir o pico da atividade fúnfgica 
• Itraconazol tem sido mais bem tolerado em carnívoros 
 
Cetoconazol 
Micoses 
Cutâneas 
Derivados Azólicos 
• Indicações 
– Pneumonias fúngicas 
– Ceratites fúngicas 
– Hiperadrenocorticismo (reduz sintese de corticoides – 
última opcao) 
– Infecção ocular (+ 5-flucitosina) 
– Meningoencefalite micótica (+ 5-flucitosina) 
– Obs: Boa opcao para animais de fazenda (menor 
custo) 
– Quando associado a Anfo. B reduz sua 
nefrotoxicidade pois pode reduzir a dose da mesma 
 
Cetoconazol 
Derivados Azólicos 
• Efeitos adversos 
– Evitar o uso com anti histamínicos antagonistas 
de receptores de H2 ou bloqueadores de bomba 
de prótons 
– Evitar administração conjunta a anticonvulsivantes 
– Anorexia, náusea e vômitos 
– Hepatotoxicidade 
– Farmacodermias 
– Disfunções endócrinas 
– Teratogenia 
Cetoconazol 
Derivados Azólicos 
• Obs: 
• Doses superiores a 10 mg/kg podem suprimir a 
produção de cortisol adrenal e induzir um 
hipoadrenocorticismo 
• Em altas doses inibe asíntese de testosterona. 
Supressão hormonal pode ser deletéria em fêmeas e 
causar infertilidade temporária em machos 
 
 
Cetoconazol 
Derivados Azólicos 
• Farmacocinética 
– efetividade e  efeitos que o cetoconazol 
– Administração oral ou parenteral 
– Recomenda-se a adm com estomago cheio 
– Liga-se a proteínas plasmáticas 
– Distribuição ampla - lipossolúvel 
– Baixa concentração no LCR, saliva, humor aquoso 
e urina. Apesar de baixa concentração no liquor 
em vazão da sua forte solubilidade lipídica pode 
atingir concentrações no tecido neurológico 
Itraconazol 
5 a 100 x 
Derivados Azólicos 
• Farmacocinética 
– Altamente ceratofílico 
– Pode persistir na camada cornea por 2 a 4 
semanas após a interrupção do tratamento 
– Metabolização: Fígado 
– Excreção: bile com recirculação enterohepática 
– Obs: Não usar com bloqueadores da bomba de 
protons e anti-histamínicos 
 
Itraconazol 
Derivados Azólicos 
• Indicações 
– Micoses superficiais, subcutâneas e sistémicas 
– Medicamento de escolha para felinos 
– Pulsoterapia em malassezia crônica 
– Esporotricose 
– Criptococose tegumentar, respiratória e 
ganglionar 
– Histoplasmose, blastomicose, coccidioidomicose, 
micetomas, pseudomicetomas, cromicoses e 
zigomicoses 
Itraconazol 
Derivados Azólicos 
• Interações não recomendadas 
– Cetoconazol 
– Cisaprida 
– Terfenadina 
– Benzodiazepínicos 
– Ciclosporina 
– Corticoesteróides 
– Anti histamínicos 
– Digoxina 
– Vincristina 
 
 
Itraconazol 
Derivados Azólicos 
• Efeitos adversos 
– Náusea, anorexia, dor abdominal e vômitos 
–ureia, aminotransferase (ALT e AST), FA 
– Icterícia e insuficiência hepática 
– Febre, hipertensão, vasculopatias 
– Teratogenicidade 
– Obs: Indicado o uso de Hepatoprotetores 
 
 
Itraconazol 
Derivados Azólicos 
• Farmacocinética 
– Uso maior em humanos 
– Excelente absorção gastroentérica (pH estomacal 
nao interfere) 
–Difusão e concentração nos tecidos e líquidos 
corporais 
– Distribui nos tecidos oculares e SNC. 
Fluconazol 
Derivados Azólicos 
• Indicações 
– Malassezia 
– Candidíase 
– Criptococose 
– Histoplasmose 
– Blastomicose 
– Coccidioidomicose 
– Infecções micóticas via urinária 
Fluconazol 
Derivados Azólicos 
• Efeitos adversos 
– Extremamente seguro 
– Anorexia, vômito e dor abdominal 
– Farmacodermias 
– Hepatotoxicidade 
– Não há associação à supressão renal e produção 
de hormônios sexuais 
– Evitar uso com diuréticos, rifampicina, 
ciclosporina, anti-histamínicos e teofilinas 
(potencializa) 
Fluconazol 
Derivados Azólicos 
• Triazol de 2ª geração 
• Biodisponibilidade 
• Administração oral ou EV 
• Não utilizar em gestantes e IR 
• Eficaz contra Candida, Crytococcus, 
Blastomyces, Histoplasmas, Fusarium, 
Aspergillus 
Voriconazol 
Derivados Azólicos 
• Usados para candidíase e aspergiloses 
sistêmicas resistêntes ao fluconazol e ao 
intraconazol 
• Boa biodisponibilidade após administração 
oral 
Posaconazol e Ravuconazol 
Derivados Azólicos 
• Amplo espectro contra fungos e algumas 
bactérias (Staphy e Strepto) 
•  absorção oral e meia vida plasmatica 
• Efeitos colaterais 
• Normalmente usada apenas pela via tópica 
• Dermatofitos e Leveduras 
Miconazol 
Derivados Azólicos 
• Excelente atividade 
antifúngica 
• Solução tópica para o 
combate de dermatófitos 
• Fumigação para 
desinfecção de 
alojamento de aves 
• Droga segura 
Eniconazol 
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Princípios gerais da antibiótico 
terapia 
1. Condicionar, sempre que possível, o antibiótico 
ao agente etiológico (antibiograma) 
2. Preferir, para infecções cujo agente é conhecido, 
antibióticos bactericidas de espectro reduzido 
3. Iniciar o tratamento o mais rapidamente 
possível, com doses, intervalos e vias de 
administração adequados 
4. Administrar o antibiótico pelo período mínimo 
recomendado e não prolongar 
desnecessariamente o tratamento 
5. Evitar, sempre que possível, as associações de 
antibióticos, principalmente de bactericidas com 
bacteriostáticos 
Princípios gerais da antibiótico 
terapia 
6. Não administrar antibióticos pela via oral a 
herbívoros adultos 
7. Não utilizar antibióticos como promotores de 
crescimento 
8. Pesquisar histórico de hipersensibilidade 
antes da administração 
9. Considerar o custo do tratamento 
10.Não prescrever antibióticos preventivamente

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