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FSII Fiologia Renal

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20/10/2017 
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Fisiologia Veterinária II 
Fisiologia Renal 
Curso: Medicina Veterinária 
Período: 2º Ano – Matutino e 
Noturno 
Prof. Dr.: Isaac Romani 
2017 
Os Compartimentos Líquidos do 
Corpo: Extracelular, Intracelular e 
Intersticial 
• Homeostasia 
• Em condições de equilíbrio dinâmico, a 
INGESTÃO e a ELIMINAÇÃO de líquidos têm 
que ser equivalentes. 
 
Capítulo 25 – Tratado de Fisiologia Médica Guyton 12º Ed. 
 
Balanço hídrico = Ingestão/produção Hídrica – excreção hídrica 
Balanço hídrico 
- Ingestão oral 
 - Ingestão de líquidos (~60%) 
 - Alimentos (~30%) 
 
- Produção endógena 
 - Água metabólica (~10%) p.ex. oxidação de 
 carboidratos 
 
- Excreção 
 - Urina (60%) 
 - Fezes (5%) 
 - Suor (5%) 
 - Evaporação (respiração) 
 - Difusão pela pele 
 Perdas insensíveis 
 
Queimaduras !!! 
Diareias !!! 
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Água – 60% do peso no animal 
adulto 
 
Os fluidos corporais 
- Compartimento intracelular 
 - Líquido intracelular 
 
- Compartimento extracelular 
 - Líquido intersticial (25%) 
 - Líquidos cavitários (variável) 
 - Líquido plasmático (8%) 
Variável !!! 
Volume sanguíneo 
No sangue existe: 
 Liq. Extracelular e Liq. Intracelular 
O sangue é considerado um compartimento líquido separado 
 
Hematócrito: é a fração do sangue composta pelas hemácias – 
obtido pela centrifugação do sangue em um “tubo de 
hematócrito. 
 
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Componentes do compartimento 
intra e extracelular 
A Composição do plasma e do 
líquido intersticial são 
semelhantes. 
 
Porem, 
[ ] PTNs é maior no Plasma 
 
Concentração de 
substâncias 
nos compartimentos 
 
Regulação das trocas de líquidos e 
equilíbrio osmótico entre meio 
Intra e Extracelular. 
A distribuição de líquidos entre os compartimentos – Efeito 
Osmótico de solutos de pequeno peso molecular 
 
Porque isso ocorre? 
R. Permeabilidade das membranas celulares 
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Osmose 
Transporte passivo de solvente da solução menos 
concentrada para a mais concentrada a fim de equilibrar 
as concentrações dos meios intra e extracelular. 
É a difusão da água de uma região com alta concentração 
de água para uma região em que a concentração de água 
é menor. 
- Pressão osmótica 
A quantidade de pressão necessária para 
neutralizar/impedir a osmose. 
 
 Não confundir !!! 
 
 P.O. não é a pressão que causa a difusão 
da água através da membrana e sim a pressão que 
tem que ser aplicada para impedir a difusão da 
água através da membrana. 
 
Líquidos Intra e Extracelulares são 
mantidos em Equilíbrio Osmótico 
NaCl 0,9% 
Glicose 5% 
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Hiponatremia & Hipernatremia 
A primeira medida para avaliar a 
hidratação de um animal é a [ ] 
plasmática de sódio – 90% - 
indicador razoável da 
osmolaridade plasmática. 
[ ] de Sódio abaixo de 
142mEq/l 
-Excesso de água ou perda 
de sódio 
-Sudorese excessiva, diarréia 
e vómito. 
-Secreção excessiva de ADH 
– reabsorção de água 
[ ] de Sódio acima de 
142mEq/l 
 
-Perda de água ou 
excesso de sódio 
-Incapacidade de secretar 
ADH. 
-Secreção excessiva de 
Aldosterona (retenção de 
sódio) 
Osmolaridade de soluções 
eletrolíticas 
Solução Osmolaridade (mOsm/l) 
Glicose 50% 2.780 
Glicose 5% 278 
Aminoácidos 10% 885 
Lipídeos 10% 272 
NaCl 20% 6.836 
NaCl 0,9% 306 
Ringer simples 294 
Ringer com Lactato 272 
Bicarbonato 8,4% 2.000 
Avaliação do Grau de Desidratação 
Animais em geral 
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Edema 
Presença de líquido em excesso nos tecidos do organismo. 
Pode ocorrer nos fluidos extra ou intracelular, sendo mais 
comumente verificado no líquido extracelular. 
- Extracelular 
 - Aumento na pressão capilar 
 - Aumento na permeabilidade capilar 
 - Bloqueio no retorno linfático 
 
- Intracelular 
 - Depressão do metabolismo intracelular 
 - Falta de nutrição celular adequada 
 - Inflamação tecidual 
Extravasamento 
anormal de 
líquido do 
plasma 
Edema 
Piodermite de superfície com intensa 
exsudação em cão com dermatite 
atópica. Observe-se o edema dos 
dedos, o eritema da pele interdigital e a 
exsudação que chega a estar 
contaminada com sangue. 
 
 
Edema Cervical e do focinho de uma 
cadela mordida 
Edema no membro anterior direito após 
acidente ofídico em bovinos 
Intoxicação por Dodonea 
viscosa (Sapindaceae) em 
bovinos no Estado do Rio 
Grande do Sul 
FISIOLOGIA RENAL DOS 
MAMÍFEROS 
Capítulo 26 – Tratado de Fisiologia Médica Guyton 12º Ed. 
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Função renal na Homeostase 
- Excreção de produtos metabólicos 
 (ureia, creatinina, ácido úrico, bilirrubina e metabólitos de 
hormônios) 
 
- Regulação da pressão sanguínea 
 
- Manutenção do equilíbrio hídrico 
 
- Manutenção do equilíbrio eletrolítico 
 
- Manutenção do equilíbrio ácido-básico 
 
- Produção hormonal (eritropoetina) 
 
- Gluconeogênese (síntese de glicose a partir de aa. - alanina) 
Anatofisiologia Renal 
• Aparelho urinário: 
– Par de rins e ureteres 
– Bexiga e uretra 
• Cães e gatos (forma de “grão de feijão”) 
• Equinos (triângulo equilátero) 
• Bovinos (rim lobulado) 
Fisiologia Renal 
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Suprimento Sanguíneo Renal 
1 - Artéria 
Renal 
2 - Artérias 
Interlobares 
3 - Artérias 
Arqueadas 
4 
5 
7 – Veias 
Arqueadas 
8 - Veias 
Interlobares 
9 - Veia Renal 
6 – Capilares Peritubulares 
Os rins 
Néfron 
 
- Constitui a unidade funcional renal. 
 
- Número de néfrons variável entre espécies. 
Espécie Néfrons/rim 
Bovinos 4.000.000 
Suínos 1.250.000 
Caninos 415.000 
Felinos 190.000 
Humanos 1.000.000 
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Os rins 
Tipos de Néfron – Diferenças regionais 
 
- Dois tipos básicos nas espécies de mamíferos 
 
1 - Néfrons corticais 
 
 
2 - Néfrons justaglomerulares 
 
Mais funcionais na manutenção do equilíbrio osmótico. 
 
Anatomicamente existem diferenças entre os 
rins dos animais, contudo, a estrutura interna 
é a mesma, assim como, a presença de 
néfrons corticais e justaglomerulares. 
Baseado no exposto acima, explique por que 
os néfrons justaglomerulares apresentam 
função mais relevante na manutenção do 
equilíbrio osmótico. 
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Componentes do Néfron 
 
1- Glomérulo 
2- Cápsula de Bowman 
4- Túbulo proximal 
 porção contorcida (córtex) 
 porção reta (medula externa) 
5- Alça de Henle 
 Ramo descendente fino 
 Ramo ascendente fino 
 Ramo ascendente 
espesso (mácula densa) 
6-Túbulo contorcido distal 
7- Túbulos coletores 
 (cortical e medular) 
8- Papilas renais 
 
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Fisiologia Renal 
Os rins na produção de urina 
Fisiologia Renal 
Os rins na produção de urina 
Apresentam 3 atividades básicas: 
 
 
 
 
- Filtração 
glomerular 
 
- Reabsorção 
tubular 
 
- Secreção 
tubular 
Excreção = Filtração – Reabsorção + Secretado 
Secreção 
Fisiologia Renal 
Os rins na produção de urina 
Ex. creatinina 
Ex. eletrólitos 
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Fisiologia RenalOs rins na produção de urina 
Ex. aa. e glicose 
Ex. ureia 
Todos os solutos que chegam até o néfron 
irão sofrer o processo de filtração, reabsorção 
e secreção tubular? Explique citando 
exemplos 
Por que grandes quantidades de 
solutos são filtradas e, a seguir, 
reabsorvidas pelos rins? 
• A Filtração Glomerular elevada: 
– Permite aos rins a rápida remoção dos 
produtos de degradação do corpo. 
– Permite aos rins filtrar e processar todos os 
líquidos corporais, inúmeras vezes, 
diariamente. 
• 180 L/dia  60 vezes ao dia. 
 
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FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR – 
PRIMEIRO PASSO 
DA FORMAÇÃO DA 
URINA. 
 
 
Filtrado glomerular é 
isento de PTNs e 
elementos celulares. 
 
 
Características da membrana de 
filtração: 
Camadas glomerulares 
 
 - Endotélio capilar 
 - Fenestrações 
 
- Membrana basal 
 
- Células epiteliais (podócitos) 
 - fendas de filtração 
http://education.vetmed.vt.edu/ 
Características da membrana de filtração: 
o glomérulo: lâmina basal e as fenestras 
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Podócitos (cápsula de Bowman) e seus 
prolongamentos, pedicélios e fendas 
http://education.vetmed.vt.edu/ 
Características da membrana de filtração 
Podócito 
Fenestra ou 
ou fendas 
pedicélios 
céls. endoteliais 
hemácia 
A Filtrabilidade dos solutos é determinada por 
seu tamanho e por sua carga elétrica. 
Substância Peso molecular Filtrabilidade 
Água 18 1,0 
Sódio 23 1,0 
Glicose 180 1,0 
Insulina 5.500 1,0 
Mioglobina 17.000 0,75 
Albumina 69.000 0,005 
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FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
 
•Solução aquosa semelhante ao plasma, exceto pela 
baixa quantidade de proteínas, chamado de filtrado 
glomerular (FG) é introduzido nos túbulos do rim; 
 
•Essa solução é modificada através dos túbulos até 
chegar nos túbulos coletores onde realmente se torna 
urina; 
 
Filtração Glomerular 
• Depende de 3 fatores: 
 - Diferença na pressão hidrostática 
 - Pressão oncótica / coloidosmótica (osmolar coloidal) 
 - Permeabilidade capilar e fluxo glomerular 
 - intensidade de fluxo sanguíneo renal 
 - Tônus arteriolar aferente 
 - Tônus arteriolar eferente 
espaço capsular Luz do capilar 
PH Pca 
Pco 
PEF = 10 mmHg 
Pressão hidrostática 
60 mmHg 
32 mmHg 
18 mmHg 
http://www.oup.co.uk/best.textbooks/medicine/humanphys/illustrations/ 
Determinantes na Intensidade da Filtração 
Glomerular 
fenestra fenda 
Pressão capsular 
18 mmHg 
Pressão efetiva de filtração: 
10 mmHg 
Membrana basal 
Céls. endoteliais 
pedicélios 
Pressão coloidosmótica 
 
32 mmHg 
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Alterações no filtrado 
Em condições normais a Pressão Oncótica e a 
pressão intracapsular não variam. 
Se: 
Pressão oncótica 
Pressão intracapsular 
Filtração glomerular 
Um edema na região medular do rim causa 
diminuição da área da cápsula de Bowman 
dos néfrons justaglomerulares. Quais serão 
as consequências na: 
 
a) Pressão capsular? 
b) Pressão hidrostática? 
c) Pressão efetiva de filtração? 
 
 
 
O Aumento da PH nos capilares 
glomerulares aumenta a FG 
• Pressão arterial ( > PA > FG ) 
• Resistência da Arteríola Aferente 
–( > resistência < PH < FG) 
–(dilatação das arteríolas > PH > FG) 
• Resistência da Arteríola Eferente 
–( leve constrição >PH leve > FG) 
–(intensa constrição <PH < FG) 
60 mmHg 
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Controle fisiológico da FG e do 
Fluxo Sanguíneo Renal. 
• Pressão Hidrostática e coloidosmótica 
• Estas variáveis são influenciadas pelo: 
–Sist. Nervoso Simpático 
• Ativação intensa dos Nervos Simpáticos 
renais – constrição das arteríolas – 
diminui fluxo renal – diminui a FG. 
–Hormônios 
–Autacóides 
Controle da Circulação Renal por 
Hormônios e Autacóides 
Hormônio ou Autacóide Efeito sobre a FG 
Norepinefrina Diminuição 
Epinefrina Diminuição 
Endotelina Diminuição 
Angiotensina II (Impede a diminuição) 
Óxido nítrico Aumento 
Prostaglandinas Aumento 
Constrição das arteríolas aferente e eferentes 
Pouca influência 
Vasoconstritora, auxilia na hemostasia 
• Angiotensina II 
– Potente vasoconstritor nas arteríolas eferentes. 
– Aumento PH – Redução do fluxo sanguíneo renal. 
 
– Aumento de Angiotensina II está associada a uma 
diminuição da Pressão arterial 
Controle da Circulação Renal por 
Hormônios e Autacóides 
• Óxido Nítrico 
– É um autacóide que diminui a resistência vascular 
renal, consequentemente aumenta a FG. 
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Feedback Tubuloglomerular na 
Auto-Regulação da FG. 
• Feedback relaciona: 
– [ ] de NaCl na Mácula Densa e Resistência das 
arteríolas. 
• Feedback arteríolas aferentes 
• Feedback arteríolas eferentes 
• Complexo JUSTAGLOMERULAR 
Possui 2 componentes 
Relação 
O Complexo Justaglomerular 
 
Os rins 
Localizado no ponto em que o segmento espesso da alça de 
Henle penetra no córtex e mais precisamente na região entre 
as arteríolas aferentes e eferentes. Marca o início do túbulo 
contorcido distal. 
-Células granulares (grânulos de renina) 
 -musculares lisas das arteríolas aferentes. 
 
- Células mesangiais 
 
- Células da mácula densa (sensoriais p/ FG) 
 - células Especializadas do segmento espesso 
 da Alça de Henle. 
CÉLULAS JUSTAGLOMERULARES 
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Auto-regulação da intensidade de 
filtração glomerular 
Mecanismos básicos de feedback tubuloglomerular 
(ativados pela baixa perfusão glomerular) 
 
 
 
 
- Mecanismo vasodilatador da arteríola aferente 
 Parece estar relacionado com as baixas concentrações 
iônicas que passam no aparelho justaglomerular. 
 
 
- Mecanismo vasoconstritor da arteríola eferente 
 Ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona. 
Diminuição da [ ] de Cloreto de 
Sódio na Mácula Densa causa 
dilatação das arteríolas Aferentes e 
Aumento da liberação de RENINA. 
Baixa [ ] NaCl 
Diminuição da resistência 
da Arteríola Aferente 
Aumento da liberação de 
RENINA 
• Renina: 
– Produzida por células especializadas da parede 
da arteríola aferente 
– Células mesangiais granulares extraglomerulares 
• São células justaglomerulares especializadas 
– A secreção desse hormônio é estimulada pela 
da perfusão renal 
– Catalisa a transformação de angiotensinogênio 
Fisiologia Renal 
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• Angiotensinogênio: 
– Produzido no fígado 
– Convertido em angiotensina I (através da renina) 
– Convertido em angiotensina II (+ ativa) pela ECA, 
localizada no endotélio vascular do pulmão 
– ECA (enzima conversora de angiotensina) 
• Além de pulmões, localizada também no 
endotélio vascular dos rins e outros órgãos 
Fisiologia Renal 
• Angiotensina II: 
– Potente vasoconstritor 
• Atua diretamente aumentando a pressão 
sanguínea e a pressão de perfusão renal 
– Estimula a secreção de ALDOSTERONA e a 
secreção de VASOPRESSINA pela hipófise 
– Estimula a produção e liberação de 
prostaglandinas vasodilatadoras. 
 
Fisiologia Renal 
Renina-Angiotensina-Aldosterona 
Fisiologia Renal 
Perfusão 
Renal Renina 
Angiotensinogênio 
A I 
A II 
ECA 
Vasoconstrição 
(vasopressina) 
Secreção de 
aldosterona 
e ADH 
Retenção de 
Na+ e H2O 
Pressão 
sanguínea 
Perfusão 
Renal 
Feedback 
 negativo 
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Reabsorção e Secreção pelos 
Túbulos Renais 
• A ReabsorçãoTubular é SELETIVA e 
QUANTITAVAMENTE INTENSA. 
• A reabsorção inclui mecanismos PASSIVOS e 
ATIVOS. 
– A substância a ser reabsorvida, tem que passar: 
• Membranas Epiteliais Tubulares 
• Membrana Capilar Peritubular 
 
Excreção Urinária = Filtração Glomerular – 
Reabsorção tubular + Secreção tubular. 
Capítulo 26 – Tratado de Fisiologia Médica Guyton 12º Ed. 
Ultrafiltração 
(fluxo de massa) 
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REABSORÇÃO, SECREÇÃO DE SOLUTOS 
 
Região Reabsorção Secreção Ação hormonal 
Túbulo proximal Gli, aa’s, Na+, Cl-, H2O, 
Ca++, P- 
H+, resíduos 
Alça de Henle 
descendente 
H2O 
Alça de Henle 
Ascendente 
Na+, Cl- K+, Uréia 
Túbulo distal Na+, Cl-, Ca2+ K+ Paratormônio e 
calcitriol 
Túbulo coletor H2O, uréia, Na
+ ADH e aldosterona 
 Mecanismos envolvidos na reabsorção secreção: 
Difusão simples (uréia, CO2, K
+, Cl-, Na+) 
Difusão facilitada (glicose, Na+, K+...) 
Transporte ativo primário (Na+, K+) 
Transporte ativo secundário 
 - simporte (PO4-, glicose, a.a., HCO3-) 
 - contra-porte (Ca++, H+) 
Pinocitose (proteínas) 
 
Mecanismo de transporte 
 
Mecanismos básicos de transporte 
celular renal 
 
• Transporte ativo primário (Na+/K+/ATPase) 
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Mecanismos básicos de transporte 
celular renal 
 
• Transporte ativo secundário (Co-transporte) 
- Glicose; 
- Aminoácidos; 
- Mg2+; 
- PO-4; 
- Ca2+ 
 
Mecanismos básicos de transporte 
celular renal 
 
• Transporte ativo 
secundário 
(Contra-transporte) 
- Hidrogênio; 
- Urato; 
 
Mecanismos básicos de transporte 
celular renal 
 • Osmose de água 
De uma maneira geral, as porções iniciais dos túbulos 
renais são mais permeáveis à água. 
ADH 
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Mecanismos básicos de transporte celular renal 
 • Transporte de substâncias por segmento 
Túbulo Contorcido Proximal 
Reabsorção de 70% do 
volume do filtrado: 
 
100% da Glicose e a.a. 
 
70% da água, Na+, Cl- e K+ 
80-90% do HCO3
- 
70% do Ca2+ 
95% do PO4
- 
 
90% do PHA (ácido Paramínico-
hipúrico)  Índice do fluxo 
plasmático renal 
Características 
celulares 
Túbulo Contorcido Proximal 
Por que 65 à 70% da reabsorção ocorre no 
túbulo contorcido proximal?! 
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Nephron-
The glomerulus 
and tubules
connected to it
you have about 
ONE 
MILLION
nephrons in your 
body!
Sais biliares 
Oxalato 
Uratos 
Catecolaminas 
Drogas (penicilina, 
salicilatos) 
Túbulo Contorcido Proximal 
- secreção 
Reabsorção de 10% do volume 
filtrado: 
 
10% da água (descendente) 
 
20% do Na+ 
 
20% do Ca++, K+ e Mg++ 
 
15% do HCO3
- 
Alça de Henle 
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Alça ascendente 
• Transporte ativo de Na+ e Cl -; 
 
• Permeabilidade baixa a água; 
 
• O líquido torna-se hiposmótico ao final deste 
 segmento. 
 
Reabsorção de NaCl na Alça de Henle 
(porção espessa ascendente e TCDinicial) 
Furosemida 
O fármaco furosemida, também 
conhecido pelo nome comercial Lasix®, é 
um medicamento da classe dos diuréticos 
da alça que atua na Alça de Henle, que 
aumentam de forma intensa a excreção de 
urina e sódio pelo organismo. A sua 
principal utilização é na remoção 
de edema causado por problemas 
cardíacos, hepáticos ou renais. 
Túbulo contorcido distal 
Nephron-
The glomerulus 
and tubules
connected to it
you have about 
ONE 
MILLION
nephrons in your 
body!
Túbulo Contorcido 
Distal 
Reabsorção de sais 
(Na+, Cl-, Ca++) 
Secreção de K+ 
Diluição do fluido 
tubular 
Segmentos 
Diluidores 
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Ducto coletor 
Reabsorção: 
 
Na+ (Aldosterona) 
 
H2O (Vasopressina - 
ADH) 
 
Uréia 
Regulação hormonal 
Hormônio Sítio de ação Efeitos 
Aldosterona Túbulos coletores Reabsorve – NaCl / H2O 
Secreção – K+ 
Angiotensina II T. proximal, ramo 
ascendente da alça de 
Henle, túbulo distal e 
coletor 
Reabsorve- Cl- / H2O 
Secreta- H+ 
Vasopressina (ADH) Túbulo distal/túbulo coletor Reabsorve- H2O 
Fator natriurético atrial Túbulo distal/túbulo coletor Inibe reabsorção de Na+ 
Paratormônio Túbulo proximal/ramo 
ascendente da alça de 
Henle/túbulo distal 
Reabsorve – Ca++ 
Inibe Reabsorção- PO4- 
http://www.mmip.mcgill.ca/ 
sem ADH com ADH 
Ducto ou túbulo coletor responde ao hormônio 
antidiurético → determinar a osmolaridade final da urina. 
Regulação da volemia Quantidade de sangue 
circulando pelo 
corpo 
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Revisando os transportes por 
segmento 
 
 
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Composição 
urinária 
Capacidade de concentrar a urina em diferentes espécies 
 
Regulação hídrica pelos rins 
O volume mínimo de urina é determinado pela quantidade de solutos a serem 
excretados e capacidade renal de concentrar a urina. 
Espécie Osmolaridade (mOsm/L) 
Humano 1.500 
Canino 2.300 
Felino 3.300 
Ovino 3.200 
Coelho 1.900 
Rato Canguru 5.500 
Castor 600 
Diferenças na excreção entre espécies 
 
- Amônia: animais aquáticos (amoniotélicos). 
 
- Uréia: anfíbios e mamíferos (ureotélicos). 
 
- Ácido úrico: O menos tóxico dos três, e também o 
menos solúvel em água. Insetos e maioria dos répteis 
e aves (uricotélicos).

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