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SISTEMA URINÁRIO É composto por: rins, ureter, vesícula urinária, uretra e vasos sanguíneos associados O rim possui formato de feijão e são cobertos por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso. Nos bovinos a superfície renal é dividida em 12 lobos, que dá aparência de grumos. Urina normal: cor amarela pálida, aquosa, viscosa em equinos. É dividido em CÓRTEX que possui glomérulo e túbulos E MEDULAR que possui apenas túbulos Tem o Néfron como unidade funcional. O néfron é composto por corpúsculo renal, túbulo contorcido proximal (TCP), alça de Henle e túbulo contorcido distal (TCD) O corpúsculo renal é localizado no cortéx do rim e inclui o corpúsculo renal e a capsula de bowman. Onde o glomérulo é um amontoado de capilares glomerulares e a cápsula de Bowman que possui uma dupla camada envolvendo o glomérulo. Esse corpúsculo tem a função de filtrar o sangue na primeira etapa da produção da urina e o fluido filtrado possui o nome de filtrado glomerular. O túbulo contorcido proximal (TCP) é a continuação do espaço capsular da cápsula de Bowman. Possui células cuboides que apresentam uma borda em escova na parte do lúmen que aumenta a superfície de contato e é importante para a reabsorção e função de secreção do TCP. O filtrado glomerular passa a ser chamado de filtrado tubular. Alça de Henle sai do TCP e vai até a medula do rim, fazendo uma volta em U e subindo para o córtex. A parte descendente dessa alça possui células epiteliais parecidas com às células do TCP, que inclui a borda em escova. Ao assumir a forma de U essa parede fica mais fina e suas células são achatadas, formando as células epiteliais escamosas, perdendo a borda em escova. Ao subir em direção ao córtex a parede volta a sua forma espessa, mas ainda sem a borda em escova. O túbulo contorcido distal (TCD) é a continuação da alça ascendente de Henle, que segue em giros e volta através do córtex. Não é tão contorcido quanto o TCP. Esses túbulos desembocam em vários túbulos chamados de ductos coletores. Os Ductos coletores transportam o filtrado tubular através da medula e sendo esvaziado na pelve renal que formará a uretra. Têm função importante, uma vez que são os locais de principal ação do ADH, o ajuste de potássio e controle acido-básico também acontecem nos ductos. FUNÇÃO Produz, armazena e transporta urina, excretando restos metabólitos do organismo Controla o equilíbrio ácido-básico – recicla bicarbonato e elimina íons de H+ Sintetiza hormônios como a eriprotoetina, síntese de 1,25(OH)2D3 e renina Auxilia no controle da pressão sanguínea Ativa vitamina D – 1,25(OH)2D3 FLUXO SANGUÍNEO Aorta – artéria renal – artéria interlobar – artéria interlobular – arteríola aferente – arteríola eferente – capilares peritubulares (vasa recta) – veia interlobular – veia interlobar – veia renal – veia cava. Processo de formação da urina FILTRAÇÃO GLOMERULAR Acontece nos glomérulos que possuem um sistema de alta pressão hidrostática favorecendo a filtração O glomérulo age como uma peneira e a composição dessa filtração é de 0,2 a 0,2% de albumina, 5% de hemoglobina. A taxa de filtração glomerular (TFG) é o ritmo de formação do filtrado glomerular e é medida em ml/min. Fluxo sanguíneo renal (FSR) é o ritmo do fluxo de sangue para os rins Fluxo plasmático renal (FPR) é uma parte do FSR, que mede especificamente o plasma A unidade dos dois fluxos é medida também em ml/min. Fração de filtração é a parte do FPR que se transforma em filtrado (aproximadamente 20%). A TFG pode ser alterado caso haja dilatação da arteríola aferente aumentando o fluxo; a constrição da arteríola eferente aumenta o ph, alterando o controle neuronal e humoral; o tamanho dos poros, se o poro for pequeno a taxa de filtração é menor, se o poro for grande a taxa de filtração é maior. REABSORÇÃO Tem a função de captar substâncias importantes Quando o filtrado glomerular entra no TCP o sódio retorna para a corrente sanguínea de forma ativa. No filtrado tubular o sódio se acopla à uma proteína transportadora que vai para o citoplasma da célula epitelial do TCP, essa transferência ocorre de forma ativa. Os íons de sódio também são reabsorvidos na alça ascendente de Henle e no TCD. Ao mesmo tempo a glicose e aminoácidos se juntam a essa mesma proteína que o sódio se acoplou e seguem por cotransporte passivo. O potássio é reabsorvido no TCP, na alça ascendente de Henle e no TCD, se difunde ao se mover entre as células epiteliais para o fluido intersticial e em seguida para os capilares peritubulares. O Cálcio é reabsorvido no TCP, na alça ascendente de Henle e no TCD e se difunde pelas células epiteliais com influência de vitamina D, PTH e calcitocina. O Magnésio é reabsorvido no TCP, na alça ascendente de Henle e no ducto coletor. A liberação do PTH aumenta a reabsorção de magnésio. Quando o sódio sai da célula epitelial para o fluido intersticial, há um desequilíbrio entre o lúmen tubular que se carrega negativamente e o espaço intersticial fica carregado positivamente. Quando isso acontece o Cloreto se difunde pelas membranas celulares do filtrado tubular para as células epiteliais e para o espaço intersticial que tem como objetivo neutralizar eletricamente. Aproximadamente 65% de toda reabsorção tubular é realizada no TCP, onde 80% de água, sódio, cloreto e bicarbonato, 100% de glicose e aa no filtrado tubular são reabsorvidos. A reabsorção adicional também é realizada na Alça de Henle, TCD e ductos coletores. SECREÇÃO A maioria das secreções tubulares acontecem no TCD Hidrogênio, potássio e amônia são algumas das substâncias mais importantes eliminadas pela secreção. REGULAÇÃO DO VOLUME URINÁRIO O volume urinário é determinado pela quantidade de água contida quando o filtrado tubular alcança a pelve renal. Dois hormônios, o ADH e a Aldosterona são responsáveis pela maior parte do controle desse volume. O ADH tem função mais importante, agindo no TCD e nos ductos coletores para promover a reabsorção de água, evitando a perda dessa água no organismo. A aldosterona aumenta a reabsorção de sódio para a corrente sanguínea no TCD e no ducto coletor, provocando desequilíbrio osmótico que estimula a água a seguir o sódio para fora do filtrado glomerular, chegando ao sangue. SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA É ativado quando a queda de pressão arterial é detectada pelos mecanorreceptores nas arteríolas aferentes do rim. O aparelho justa glomerular libera renina, ativando angiotensinogênio que libera angiotensina 1, indo para rim/pulmão onde a ECA converte essa angiotensina 1 em angiotensina 2 que é metabolicamente ativa. A angiotensina 2 causa vasoconstrição atuando na zona glomerulosa da adrenal, estimulando aldosterona no TCD rentendo Sódio e água. Na hipófise libera ADH no TCD retendo água. No rim retém Sódio e água. No hipotálamo estimula a sede, todos com o intuito de aumentar a volemia e a pressão. PEPTIDEO NATRIURÉTICO ATRIAL (PNA) Causa vasodilatação, aumentando a permeabilidade capilar, permitindo a saída de água e sódio. Inibe sódio no rim, aumentando a excreção de sódio e água. Inibe aldosterona, angiotensina 2, endotelina e vasopressina.
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