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REVISÃO – PROVA SANTA CASA FISIOTERAPIA EM UTI Profª. Elisiane Tonon Marques FISIOTERAPIA EM UTI GASOMETRIA ARTERIAL pH Normal 7,35 a 7,45 ACIDOSE ALCALOSE Abaixo Acima FISIOTERAPIA EM UTI EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO Sistema Respiratório Sistema Renal PULMÕES RINS CO2 HCO3 COMPONENTE ÁCIDO COMPONENTE BÁSICOpH 7,35 – 7,45 Normal Equilíbrio • 1º PASSO Avaliar o pH: para determinar se está presente uma acidose ou alcalose. pH → ↓ 7,35 (ACIDOSE) pH → ↑ 7,45 (ALCALOSE) FISIOTERAPIA EM UTI AVALIAÇÃO DA GASOMETRIA ARTERIAL • 2º PASSO Avaliar o PaCO2: para determinar se o componente respiratório é o responsável pela alteração do pH. AVALIAÇÃO DA GASOMETRIA ARTERIAL FISIOTERAPIA EM UTI HIPOVENTILAÇÃO ↑PaCO2 ↓pH ACIDOSE RESPIRATÓRIA HIPERVENTILAÇÃO ↓PaCO2 ↑pH ALCALOSE RESPIRATÓRIA VALOR NORMAL PaCO2 = 35 a 45 mmHg • Acidose respiratória: ↓pH e ↑PaCO2 Causas: fatores que levam a hipoventilação (ex. depressão do SNC, doenças neuromusculares, alterações das propriedades elásticas e resistivas do pulmão e caixa torácica). O rim tenta compensar a queda do pH retendo HCO3 -. • Alcalose respiratória: ↑pH e ↓PaCO2 Causas: fatores que levam a hiperventilação (ex. exercícios físicos, alterações neurológicas, ventilação mecânica excessiva, bacteremia, febre elevada). O rim tenta compensar eliminando HCO3 -. FISIOTERAPIA EM UTI • 3º PASSO Avaliar o HCO3 -: para determinar se o componente metabólico é o responsável pela alteração do pH. FISIOTERAPIA EM UTI AVALIAÇÃO DA GASOMETRIA ARTERIAL ↑HCO3 - ↓pH ACIDOSE METABÓLICA ↓HCO3 - ↑pH ALCALOSE METABÓLICA VALOR NORMAL HCO3 - = 22 a 26 mEq/L • Acidose metabólica: ↓pH e ↓HCO3 - Causas: insuficiência renal, diarreia (perda de base), cetoacidose diabética. O pulmão tenta compensar eliminando CO2 (hiperventila). • Alcalose metabólica: ↑pH e ↑HCO3 - Causas: ingestão aumentada de bases (sódio), uso excessivo de diuréticos. O pulmão tenta compensar retendo CO2 (hipoventila). FISIOTERAPIA EM UTI FISIOTERAPIA EM UTI VALORES NORMAIS - GASOMETRIA ARTERIAL pH = 7,35 a 7,45 PaCO2 = 35 a 45 mmHg HCO3 - = 22 a 26 mEq/L Be = 2,0 a – 2,0 (3,0 a – 3,0) PaO2 = 80 a 100 mmHg SatO2 = 95 a 100% FISIOTERAPIA EM UTI UNIFESP/2018 FISIOTERAPIA EM UTI pH = 7,49 PaCO2 = 25 mmHg HCO3 - = 17 mEq/L Be = – 6,0 mEq/L PaO2 = 55 mmHg FISIOTERAPIA EM UTI • FR > 35 ipm • PaO2 (com aporte de O2) < 60 mmHg • PaCO2 > 55 mmHg • Aumento do trabalho respiratório • Relação PaO2/FiO2 < 200 mmHg Principais indicações da IOT e VM FISIOTERAPIA EM UTI • Parâmetros ventilatórios ajustáveis durante a ventilação mecânica • Volume corrente • Fração inspirada de oxigênio • Pausa inspiratória • Frequência respiratória • Relação inspiração : expiração • Fluxo inspiratório • Sensibilidade • Pressão expiratória final positiva FISIOTERAPIA EM UTI • VOLUME CORRENTE Quantidade de ar que é oferecida ao paciente durante cada ciclo respiratório É ajustada em modos ventilatórios como a Ventilação Controlada a Volume (VCV) VC adequado = 6mL/Kg a 8mL/Kg de peso ideal (aceitável até 12mL/Kg) Peso Ideal: - Cálculo de acordo com a faixa de peso ideal do IMC (18,5 a 24,9): centro da faixa de peso ideal – 21,75 Peso ideal = 21,75 x altura em metros x altura em metros • FLUXO INSPIRATÓRIO Nos modos controlados (ex. VCV) em que o fluxo não é “livre” recomenda-se um pico de fluxo inspiratório de entre 40 a 60 L/min Pico de fluxo inspiratório - determinará a velocidade com que o VC será ofertado FISIOTERAPIA EM UTI • FRAÇÃO INSPIRADA DE OXIGÊNIO (FiO2) Objetivo principal: evitar hipoxemia É recomendável que se inicie a ventilação mecânica com FiO2 de 100% Após 30 minutos deve-se reduzir progressivamente esse valor a concentrações mais seguras, objetivando uma FiO2 < 0,4 Esses ajustes serão guiados pela gasometria arterial e/ou oximetria de pulso O ideal é manter uma PaO2 ≥ 60 mmHg e uma SaO2 ≥ 90% • PAUSA INSPIRATÓRIA Serve para que o gás injetado no pulmão se espalhe de maneira homogênea e pode ser determinada em unidade de tempo (segundos) FISIOTERAPIA EM UTI • FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Deve ser ajustada de acordo com o paciente Em geral, recomenda-se a frequência respiratória de 12 a 16 irpm • RELAÇÃO INSPIRAÇÃO : EXPIRAÇÃO A relação I:E durante respiração espontânea normal é de 1:1,5 a 1:2 com tempo inspiratório 0,8 a 1,2 segundos Pacientes com obstrução do fluxo expiratório e hiperinsuflação recomenda-se uma relação I:E < 1:3 a fim de aumentar o tempo expiratório Pacientes hipoxêmicos relações I:E mais próximas de 1:1 aumentam o tempo de troca alvéolo-capilar, promovendo, consequentemente, melhora na oxigenação FISIOTERAPIA EM UTI • SENSIBILIDADE Traduz o esforço despendido pelo paciente para disparar uma nova inspiração assistida pelo ventilador O ventilador pode ser sensível ao nível de pressão (cmH2O) ou a fluxo (L/mim) Sistema de disparo por pressão (maioria dos ventiladores) – recomendado valor de -0,5 a -2,0 cmH2O Sistema de disparo a fluxo (1 a 3 L/mim) – ventiladores mais novos Durante os modos assistidos de ventilação, a sensibilidade do ventilador deve ser finamente ajustada, pois o ventilador pode autociclar se estiver muito sensível, ou requerer pressões muito negativas se a sensibilidade for demasiadamente alta FISIOTERAPIA EM UTI • PRESSÃO EXPIRATÓRIA FINAL POSITIVA (PEEP) PEEP - pressão acima da pressão atmosférica aplicada no final da expiração Deve ser associada a qualquer modo ventilatório Valor recomendado mais próximo do fisiológico = 3 a 5 cmH2O Objetivos – variam de acordo com o tipo de insuficiência respiratória apresentada pelo paciente: - Insuficiência respiratória hipoxêmica: Usa-se PEEP mais elevadas A PEEP é usada como artificio para recrutar os alvéolos preenchidos por líquidos ou colabados com a intenção de melhorar a relação ventilação-perfusão (V/Q) - Insuficiência respiratória hipercápnica: Usa-se PEEP mais baixas A pressão positiva durante a expiração pode ocorrer mesmo quando uma PEEP não é utilizada (auto-PEEP ou PEEP intrínseca). Pode ser combatida por meio do aumento do tempo expiratório FISIOTERAPIA EM UTI • Efeitos benéficos: - Aumento da capacidade residual funcional (CRF) - Recrutamento de alvéolos (não ventilados) - Redução do shunt pulmonar - Melhora da oxigenação (PaO2) - Reversão da atelectasia - Melhora da mecânica do sistema respiratório - Diminuição da dispneia - Previne colapso/mantém expansão - Redistribuição do líquido extravascular Efeitos da PEEP FISIOTERAPIA EM UTI • Efeitos indesejáveis: - Aumento da pressão intratorácica - Diminuição do débito cardíaco - Diminuição de enchimento de ambos os ventrículos - Diminuição do retorno venoso - Aumento da frequência cardíaca - Aumento da pressão intracraniana (PIC) - Diminuição da perfusão do miocárdio - Barotrauma pulmonar Efeitos da PEEP FISIOTERAPIA EM UTI • Tipos de ciclos - Controlados - Assisto-controlada - Assistida (espontânea) • Tipo de controle VCV PCV SIMV/PS Modalidades ventilatórias convencionais Iniciados Controlados Finalizados FISIOTERAPIA EM UTI • Característica básica – fase inspiratória é encerrada quando um volume corrente predeterminado é atingido • Controlada a volume • VC = 6 a 8 mL/Kg – aceitável até 12 mL/Kg (peso ideal) • Parâmetros ajustáveis - Fluxo inspiratório (40 a 60 L/min) - Pausa inspiratória (0,3 a 0,85) - FR = 10 a 24 ipm - PEEP e FiO2 : de acordo com a necessidade do paciente • Pressão de pico nas vias aéreas é Ventilação Controlada a Volume (VCV) VARIÁVEL FISIOTERAPIA EM UTI Ventilação Controlada a Volume (VCV) FISIOTERAPIA EM UTI • Fase inspiratória é terminada por um nível de pressão pré-determinado • Quanto de pressão utilizar ? Depende da Complacência e Resistência do sistema respiratório do paciente • Parâmetros ajustáveis - FR = 10 a 24 ipm - Tempo inspiratório (0,8 a 1,2 s) - PEEP - FiO2 • VC e Fluxo inspiratório são Ventilação Controlada a Pressão (PCV) De acordo com anecessidade do paciente VARIÁVEIS FISIOTERAPIA EM UTI Ventilação Controlada a Pressão (PCV) FISIOTERAPIA EM UTI • Característica básica - Interposição de ciclos espontâneos com ciclos assistido- controlados • Proporciona a sincronia entre o paciente e o respirador • Esforço inspiratório do paciente • Pressão de Suporte: níveis pré-determinados de pressão positiva e constante na via aérea aplicada na fase inspiratória com o objetivo de diminuir o trabalho respiratório do paciente e garantir um desmame mais seguro Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV/PS) FISIOTERAPIA EM UTI Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV/PS) FISIOTERAPIA EM UTI • É considerado o modo preferencial durante a ventilação assistida ou espontânea • Seu uso deve ser iniciado o mais precocemente possível, conforme quadro clínico do paciente – utilizado para desmame da VM • Modo de disparo (pressão ou fluxo) – EXCLUSIVAMENTE PELO PACIENTE • Caracteriza-se por pressão limitada durante toda a fase inspiratória, sendo CICLADO quando o FLUXO INSPIRATÓRIO cai, geralmente, a 25% do Pico de Fluxo Inspiratório • Necessita de mecanismos de proteção em relação à possibilidade de apneia (respiração de backup) Ventilação com pressão de suporte (PSV) FISIOTERAPIA EM UTI VM em determinadas patologias • VM na SDRA: VC baixos (4 a 6mL/Kg) e PEEP alta; limitar pressão platô (até 30cmH2O) ou casos graves até 40 cmH2O. • VM na IRA hipoxêmica: PEEP mais elevadas; relação I:E próximas de 1:1. • VM na IRA hipercápnica: PEEP mais baixas, aumento do tempo expiratório. • VM na DPOC: VC baixo de 6 a 8 mL/kg, a fim de se reduzir ao máximo o tempo inspiratório (TI) e prolongar a expiração; aumento do tempo expiratório; relação I:E inferior a 1:3 (isto é, 1:4, 1:5, etc.); PEEP baixa; fluxos altos. FISIOTERAPIA EM UTI • Critérios para iniciar desmame da VM - Controle do evento que motivou a VM - Estímulo respiratório presente - Estabilidade hemodinâmica (sem drogas vasoativas) - Glasgow ≥ 12 (pacientes neurológicos > 8) - pH 7,35 a 7,45 com PaCO2 < 55 mmHg - PaO2 > 60 para FiO2 ≤ 0,4 - PaO2/FiO2 > 200 - PEEP ≤ 8 cmH2O - FR < 35 ipm - Controle eletrolítico adequado - Sem sedação e/ou bloqueadores neuromusculares - Afebril, tosse efetiva, sem novas imagens radiológicas - Ausência de intervenção cirúrgica próxima FISIOTERAPIA EM UTI • SIMV/PS (Redução progressiva da FR (5 a 8 ipm) e PS (7cmH2O)) • Tubo T (ventilação espontânea) - Tolerância de 30 minutos em ventilação espontânea, prolonga-se este período por 120 minutos (2 horas), monitorando FR, SpO2 e FC - Ausência de agitação, sudorese, rebaixamento do nível de consciência, respiração paradoxal ou instabilidade hemodinâmica - EXTUBAÇÃO - Sinais de fadiga respiratória – cessar desmame e propiciar repouso muscular por meio do suporte ventilatório por 24 horas Tipos de Desmame FISIOTERAPIA EM UTI • Sinais de fadiga muscular - Ansiedade - Sudorese - Agitação - Cianose (queda na saturação de O2) - Uso de musculatura acessória (tiragem) - Respiração paradoxal - Descompensação hemodinâmica - Taquicardia ou bradicardia - Hipotensão ou hipertensão - Rebaixamento do nível de consciência Desmame da ventilação mecânica FISIOTERAPIA EM UTI CASO CLÍNICO 1 T.F.M., masculino, 59 anos, 96 Kg, 1,88 de altura, apresentou um episodio de síncope e alteração da consciência enquanto trabalhava. Foi socorrido imediatamente e ao ser avaliado no hospital, de acordo com os sinais clínicos, foi feito o diagnóstico de AVE. Paciente hipertenso (PA: 190/100 mmHg), diabético e tabagista. Apresenta histórico de HAS e antecedentes familiares de AVE. Na avaliação inicial, ainda no pronto socorro, apresentou Glasgow 7; FR = 10 irpm; FC = 120 bpm; T = 37,8 °C; SpO2 = 80% ; PaCO2 = 55 mmHg; e com importantes sinais de desconforto respiratório. Foi admitido na UTI em estado grave, necessitando de IOT e VMI. O modo selecionado foi ventilação com pressão controlada (PCV) e ajustado os seguintes parâmetros: FR = 20 irpm, PEEP = 5 cmH2O, pressão controlada a 18 cmH2O fazendo um VC de 580 mL e com FiO2 de 100%. AP: MV+ c/ estertores crepitantes em bases bilateralmente. Foram solicitados exames laboratoriais, raio-x de tórax, TC de crânio e gasometria arterial, cujo resultado foi pH = 7,49, PaCO2= 28 mmHg, HCO3 = 23 mEq/L, Be = +2,0, PaO2 = 91 mmHg, SatO2 = 96% . FISIOTERAPIA EM UTI a) De acordo com os dados gasométricos qual distúrbio do equilíbrio ácido-básico este paciente apresenta? pH = 7,49 PaCO2= 28 HCO3 = 23 Be = +2,0 PaO2 = 91 SatO2 = 96% FISIOTERAPIA EM UTI b) Quais parâmetros ventilatórios você deve alterar para reverter o desequilíbrio ácido- básico do paciente do caso clínico acima? c) Parâmetros ventilatórios iniciais: FR = 20 irpm, PEEP = 5 cmH2O, modo PCV, pressão controlada a 18 cmH2O fazendo um VC de 580 mL e com FiO2 de 100%. De acordo com os parâmetros ajustados inicialmente e levando em consideração o cálculo do peso ideal, você acha que o VC apresentado pelo paciente está adequado? Explique por quê. d) Se você acha que o VC apresentado pelo paciente não está adequado qual parâmetro do ventilador mecânico você mudaria para fazer esse ajuste? FISIOTERAPIA EM UTI Paciente de 30 anos chega à Emergência do HU em estado de coma, apenas respondendo aos estímulos dolorosos. Sua respiração é superficial e com frequência normal. Familiares encontraram próximo a ela diversas caixas de tranquilizantes vazias. Gasometria arterial: pH= 7,20; PaCO2= 80mmHg; HCO3= 23 mEq/L; BE= -1,2. a) Qual o distúrbio ácido-básico apresentado, seu mecanismo e a causa mais provável? pH= 7,20 PaCO2= 80 HCO3= 23 BE= -1,2 FISIOTERAPIA EM UTI CASO CLÍNICO 2 Após 24 horas de tratamento no CTI, a paciente do caso clínico 2 ainda se encontra torporosa e submetida a ventilação artificial. Gasometria arterial: pH= 7,52; PaCO2= 26 mmHg; HCO3= 25,6 mEq/L; BE= +1,2. b) Qual o distúrbio ácido-básico apresentado, seu mecanismo e a causa mais provável? pH= 7,52 PaCO2= 26 HCO3= 25,6 BE= +1,2 FISIOTERAPIA EM UTI CASO CLÍNICO 2 João, 30 anos, sofreu um acidente automobilístico com traumatismo crânio encefálico grave, deu entrada na UTI em coma, com via aérea artificial e foi colocado em ventilação mecânica, sob sedação plena. Foi colhida uma primeira hemogasometria com o seguinte resultado: pH = 7,48; PaO₂ = 98; PCO₂ = 28; HCO3 = 24; SatO₂ = 96%. Com esse resultado, o fisioterapeuta fez ajustes na ventilação mecânica e após 40 minutos, a HGA foi repetida e apresentou como resultado: pH = 7,44; PaO₂ = 97; PCO₂ = 36; HCO3 = 24; SatO₂ = 96%. Provavelmente, os ajustes feitos pelo fisioterapeuta foram: A - Diminuiu a PEEP e/ou a FiO₂ B - Aumentou a frequência respiratória e/ou o volume corrente C - Diminuiu a frequência respiratória e aumentou o volume corrente D - Diminuiu a frequência respiratória e/ou o volume corrente E - Aumentou a PEEP e/ou a FiO₂ CASO CLÍNICO 3 FISIOTERAPIA EM UTI pH = 7,48 pH = 7,44 PCO₂ = 28 PCO₂ = 36 HCO3 = 24 HCO3 = 24 PaO₂ = 98 PaO₂ = 97 SatO₂ = 96% SatO₂ = 96% FISIOTERAPIA EM UTI J.F.M., 30 anos, sofreu um acidente automobilístico com traumatismo crânio encefálico grave, deu entrada na UTI em coma, com via aérea artificial e foi colocado em ventilação mecânica, sob sedação plena, com os seguintes parâmetros ventilatórios: modo ventilatório PCV com pressão inspiratória de 16 cmH2O, fazendo um volume corrente de 470 mL; tempo inspiratório = 0,8 s; FR = 14 rpm; PEEP = 5 cmH2O; FiO2 = 100% e SpO2 = 98%. Dois dias após internação paciente apresentou como complicação uma atelectasia importante em hemitórax direito, levando a uma redução da expansibilidade, som maciço na percussão, aumento da FR e FC e evidente aumento do trabalho respiratório. AP: MV ↓↓↓ em HTD. Diante da ausculta pulmonar apresentada pelo paciente e do quadro clínico desenvolvido nos dois últimos dias qual o principal objetivo da fisioterapia? Utilizando apenas os parâmetros do ventilador mecânico qual conduta você realizariapara otimizar a ventilação deste paciente? CASO CLÍNICO 4 FISIOTERAPIA EM UTI
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