Prévia do material em texto
ELETROMAGNETISMO Ivan Rodrigo Kaufman Motores e transformadores Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Apontar os circuitos ou equipamentos que operam com corrente alternada. Explicar o funcionamento de transformadores e motores. Identificar situações que envolvem aumento/diminuição da tensão em transformadores. Introdução Os motores elétricos são de grande utilidade no nosso dia a dia. Os mes- mos podem ser encontrados nos mais diversos equipamentos eletrônicos, como, por exemplo, em máquina de lavar roupas, forno de micro-ondas (fazendo o prato girar), ventiladores, motor de geladeira, entre vários outros. Para eles funcionarem, precisam ser alimentados com uma cor- rente alternada, proveniente da geração de energia. No Brasil, a grande parte da geração de energia acontece por meio de usinas hidrelétricas. A partir da geração, a energia precisa ser transmitida a altas tensões e, posteriormente, transformada em uma tensão menor, para enfim chegar à sua residência. Essa transformação de tensão acontece por meio dos transformadores de energia elétrica. Neste capítulo, você vai aprender o que é uma corrente alternada e como ela pode ser transformada em valores mais altos ou baixos de tensão, por meio do uso de transformadores. Também, será discutida a relação de potência que existe em um transformador e como essa corrente alternada é usada para fazer um motor elétrico funcionar. Corrente alternada Hoje, quase a totalidade da energia elétrica é produzida por geradores elétricos na forma de corrente alternada (AC – alternating current), que tem uma grande vantagem frente aos geradores de corrente contínua (DC – direct current). A corrente alternada varia sua tensão e corrente de maneira senoidal, ou seja, ora a corrente está em uma direção, ora em outra. Dessa forma, a energia elétrica pode ser distribuída para diferentes regiões com altos valores de tensões e baixas correntes, de modo a diminuir as perdas energéticas por meio do efeito Joule (dissipação de calor em um condutor). A distribuição por meio de AC permite, também, que ela seja transformada, praticamente sem perdas energéticas, para valores maiores e menores de tensões. Esse princípio é muito importante quando se gera energia a tensões relativamente baixas (digamos em uma usina hidrelétrica), depois, se aumenta a tensão para transmissão a longas distâncias, e, por fi m, ser novamente transformada em baixa tensão para ser usada nos equipamentos eletrodomésticos de sua casa. Essa mudança nos valores de tensões é promovida por meio dos conhecidos transformadores de energia elétrica, que funcionam com base nos princípios de indução da lei de Faraday-Lenz. Mas, por que a corrente alternada parece ser mais interessante do ponto de vista de sua geração, distribuição e uso frente à corrente contínua? A resposta para essa pergunta já foi dada, em parte, no parágrafo anterior. O fato de que, com AC, se consegue transformar um valor de tensão em outro é de grande praticidade, uma vez que esse efeito não é conseguido a partir de uma fonte DC. Nesta, a corrente flui somente em um sentido, ou seja, se uma fonte geradora de energia DC fosse usada para iluminar uma cidade, a tensão, praticada desde a sua geração até o seu uso, permaneceria constante. Como veremos mais adiante, a potência dissipada na forma de calor pelos fios condutores, quando a tensão é baixa, é maior do que quando a transmissão acontece por meio de altas tensões. Isso ficará mais claro quando tratarmos do funcionamento dos transformadores. Por ora, vamos entender como a corrente alternada comporta-se a partir de uma visão atômica. Você já deve ter ouvido dizer que a energia elétrica da sua casa funciona com uma frequência de 60 Hz. Isso quer dizer que, internamente ao fio condutor, os elétrons livres mudam de sentido 120 vezes por segundo. Isso porque o valor de 60 Hz faz jus ao movimento de um ciclo completo de vai e vem dos elétrons no fio condutor. Ou seja, os elétrons mudam de sentido duas vezes em um ciclo completo: uma vez de ida e outra de volta. Se você tivesse uma câmera que filmasse mais de 120 quadros por segundos, você seria capaz Motores e transformadores2 de ver uma lâmpada incandescente brilhando e apagando numa taxa de 120 vezes por segundos. Essa frequência de operação AC faz com que os elétrons em um metal se movam ora em um sentido, ora em outro. Experimentalmente, sabe-se que os elétrons que se movem em um metal têm uma velocidade típica de 4 × 10-5 m/s. Caso, considerarmos que os elétrons mudam de direção a cada 1/120 segun- dos, descobrimos que os mesmos se deslocam em torno de 3 × 10-7 m em um meio ciclo. Isso quer dizer que os elétrons não se movem muito mais do que algumas centenas de átomos ao longo do fio condutor antes de começarem a sua trajetória de volta. Isso parece estranho: como, então, os elétrons podem chegar a algum lugar, se essa frequência faz com que eles vão e voltem em torno de um ponto médio dentro de sua trajetória? Ainda, como podemos dizer que está passando uma corrente elétrica em um fio condutor? A resposta é: os elétrons não chegam a lugar algum! Quando dizemos que uma corrente em um fio é de 1A, queremos dizer que cargas passam por uma secção transversal em um fio, em um determinado tempo. Por exemplo: 1A de corrente quer dizer que 1 Coulomb de carga passa por uma área transversal em um período de 1 segundo. A velocidade com que os elétrons se movem pouco quer dizer, podendo ela ser de algumas cargas a uma velocidade alta ou, ainda, muitas cargas a uma velocidade menor. Além do mais, o gerador de corrente alternada, na verdade, gera uma força eletromotriz, que, por sua vez, é responsável por induzir uma corrente elétrica em um circuito. Essa força eletromotriz é uma onda eletromagnética propagando-se em um fio condutor com uma velocidade próxima da luz. Todos os elétrons do fio recebem sua instrução para mudar de direção praticamente no mesmo instante. O trabalho útil com o uso de corrente alternada é aquele referente ao des- locamento dos elétrons ao longo da atuação de uma força eletromotriz, que, por sua vez, é criada a partir dos geradores de corrente alternada. Portanto, os elétrons, tanto na ida como na volta, realizam trabalho. Um gerador de corrente alternada nada mais é que do que um conjunto de espiras girando em meio a um campo magnético uniforme, conforme ilustrado na Figura 1 (para o caso de uma espira). A força eletromotriz (fem) induzida é proporcional à variação do fluxo magnético no interior da espira. Para uma área e um campo magnético constantes, a lei de Faraday nos dá a equação para a fem induzida Vind: Vind = BAsenθ dθ dt (1) 3Motores e transformadores Figura 1. Representação de um gerador de corrente alternada, constituído de uma espira imersa em um campo magnético uniforme E = Vind. Fonte: Adaptado de Walker, Halliday e Resnick (2014, p. 913) Espira Sendo θ o ângulo que o vetor campo magnético faz com o vetor elemento de área dA (perpendicular ao plano da espira). Como dθ/dt = ω é a velocidade angular de rotação do gerador, e θ = ωt, podemos reescrever a equação acima como: Vind = �BAsen (�t) (2) Quando a espira encontra-se em uma posição em que ωt é π/2, 3π/2, 5π/2... (ou seja, quando θ é múltiplo de 90°), a fem induzida é máxima e tem valor de Vm = ωBA. E, assim, podemos reescrever novamente a equação, de modo que representamos a fem induzida como sendo: Vind = Vm · sen (�t) (3) Note que a função é senoidal e tem a fem induzida máxima quando a espira (ou o conjunto delas) está alinhada com o campo magnético (θ = 90°). Esse é o princípio básico de funcionamento de um gerador de corrente alternada. A partir daí, a fem gerada pode ser aumentada ou diminuída, conforme a necessidade. Na geração da energia elétrica proveniente de uma usina hidrelétrica, ela é aumentada para algumas dezenas de kV e, depois, diminuía,em geral, para 110 V ou 220 V. Essa transformação acontece a partir dos transformadores. Motores e transformadores4 Como os transformadores funcionam? A transmissão de energia elétrica por meio de fi os de alta tensão só é possível graças aos transformadores. Estes equipamentos convertem uma tensão baixa em uma alta, ou vice-versa. Por questões de segurança e efi ciência, é inte- ressante que tanto a geração como o uso da energia elétrica aconteçam com baixas tensões de operação. Se já é um perigo trabalhar com essas tensões relativamente baixas em sua residência (110 ou 220 V), imagine se ela fosse alimentada por uma tensão ainda mais alta. Ninguém gostaria de passar a sua roupa utilizando uma tensão de 10 kV, por exemplo. Porém, no caminho intermediário da fonte de geração de energia e sua casa, a energia elétrica é transmitida com a menor corrente possível, diminuindo as perdas por aque- cimento resistivo (I2R, sendo I a corrente elétrica, e R a resistência da linha de transmissão). Apesar da baixa corrente elétrica, na prática, tem-se um alto valor de tensão na linha. A regra para linhas de transmissão é a seguinte: quanto maior a tensão e menor a corrente, menor é a perda energética na linha de transmissão. Vamos a um exemplo para que isso fique mais claro para você. Digamos que a transmissão de uma usina hidrelétrica aconteça com uma tensão gerada de 500 kV, a 1000 km de distância de sua residência. Supomos que, pela linha de transmissão, passe uma corrente de 400. Nesse caso, a energia fornecida na usina hidrelétrica tem uma taxa média (potência média) de Pmédia = VI = (5x10 5 V) . (400 A) = 200 MW (megawatts). Esta é a capacidade da usina em produzir energia. Se os cabos da linha de transmissão têm uma resistividade em torno de 0,3 Ω/km, a resistência total na linha é de 300 Ω. A potência média dissipada pela linha de transmissão é de Pdissipada = I 2R = 4002 . 300 = 48 MW. Ou seja, 24% da energia é dissipada na forma de aquecimento resistivo na linha. Vamos supor, agora, que a corrente na linha de transmissão seja aumentada para 800 A, mantendo a mesma potência média de geração de energia (a produção de energia não muda, o que muda é como essa energia é injetada nas linhas de transmissão). Para 800 A na linha de transmissão, a potência dissipada é de Pdissipada = 192 MW. Ou seja, dobrando-se a corrente elétrica, a potência dissipada corresponde a 96% da potência total fornecida pela usina. Esses resultados são impraticáveis na realidade, devido à imensa perda de energia. Dessa forma, é desejável que as linhas de transmissão conduzam a energia elétrica com a maior tensão e a menor corrente elétrica possíveis. Assim, diminuímos a potência dissipada e aumentamos a eficiência na transmissão de energia elétrica para o caso de grandes distâncias. 5Motores e transformadores Um transformador é constituído de um núcleo de ferro com formato igual ao ilustrado na Figura 2a. Em um lado do núcleo de ferro, são enroladas espiras para formar um indutor. No outro lado, também são enroladas espiras, porém em menor ou maior número de voltas, dependendo se é desejado aumentar ou diminuir a tensão transmitida. O núcleo de ferro é importante porque serve como guia do fluxo magnético de um indutor para o outro. Ou seja, ele conduz o campo magnético induzido pelo indutor primário (da esquerda) para o indutor secundário (da direita). Na situação ideal, todo o campo magnético gerado pelo indutor primário passa pelo interior do indutor secundário. Na figura, o indutor primário é alimentado por uma fonte de corrente alternada (~). Enquanto essa fonte de AC varia a corrente no indutor, este, por sua vez, induz uma fem no indutor secundário. Note que isso não seria possível com uma fonte de corrente DC, uma vez que não existiria variação no fluxo magnético e, portanto, não induziria uma fem no indutor secundário. Um exemplo de um transformador comumente utilizado em subestações de energia está ilustrado na Figura 2b. Figura 2. a) Princípio de funcionamento de um transformador. b) Fotografia de uma subestação de energia elétrica, na qual o transformador aparece na esquerda da imagem. Fonte: a) Adaptada de Walker, Halliday e Resnick (2014, p. 931) e b) Paolo Diani/Shutterstock.com. Primária Secundária Vind = Como o fluxo magnético no indutor primário varia com o tempo, induz uma fem em cada uma das voltas do indutor secundário. Como a variação do fluxo magnético é a mesma em cada um dos indutores, a fem total induzida também deve ser a mesma para os dois. Dessa forma, a tensão Vp no primeiro indutor é dada por Vp = Np.Vind, e é Vs = Ns.Vind no segundo, onde Np e Ns são o número de espiras nos indutores primário e secundário, respectivamente. Por fim, podemos igualar o Vind de ambas as equações e escrever: Motores e transformadores6 Vind = (4) Vp Np VS NS = Ou, ainda: VS = Vp ∙ (5) Ns Np Assim, obtemos a equação que relaciona a transformação da tensão em um transformador. Um transformador pode ser utilizado tanto para aumentar uma tensão (Ns > Np) ou diminuí-la (Ns < Np). Tensão e potência em um transformador A saída de um transformador é usada para ligar algum eletrodoméstico ou aparelho que necessite de uma tensão diferente daquela oriunda da alta tensão, para o caso onde temos uma diminuição da tensão entre a entrada e saída do transformador. Nessa situação, uma resistência (ou um conjunto delas) é ligada com a saída do transformador. Quando isso acontece, uma corrente Is começa a fl uir pelo circuito secundário. Essa é a situação da Figura 2a para o segundo indutor. Quando a chave S é fechada, uma resistência R é ligada ao indutor secundário. A corrente que fl ui por esse circuito é correspondente à taxa de energia dissipada pela resistência. Essa corrente, por sua vez, produz sua própria variação do fl uxo magnético no núcleo de ferro, que se opõe à variação do fl uxo magnético produzido pela fem do primeiro indutor. Como VP é proporcional ao número de espiras e da fem proveniente do gerador, esta permanece inalterada. O fato de a chave S ser fechada e um resistor ser adicionado ao circuito secundário não muda a resposta da fem fornecida pelo gerador. Mas o fluxo magnético produzido pelo segundo cir- cuito, em uma primeira análise, mudaria o fluxo magnético passando pelo primeiro circuito. Para, então, manter Vp, o primeiro circuito precisa produzir uma corrente alternada Ip. Esta corrente é somada à de Imag que passa pelo indutor, proveniente da fem produzida pelo gerador. Dessa maneira, Ip produz uma variação no fluxo magnético, que acaba cancelando a variação deste proveniente da corrente Is, fazendo com que Vp permaneça constante (também a variação do fluxo magnético proveniente da fem do gerador). 7Motores e transformadores Pelo princípio da conservação da energia, você pode notar que, quando uma resistência R é adicionada ao segundo circuito, surge tanto uma corrente Is no segundo circuito como também uma Ip no primeiro circuito. A taxa com que o gerador transfere energia para o primeiro indutor é igual a IpVp, a mesma com que o primeiro indutor transfere energia para o segundo indutor, por meio do campo magnético variado, interligando os dois indutores. O segundo indutor transfere IsVs de energia para o circuito que contém uma resistência. Logo a potência (ou taxa de energia transferida no tempo) gerada entre os dois indutores obedece a seguinte relação: IpVp = ISVS (6) Ou, ainda: IS = Ip · (7) Np NS Essa última equação nos diz que a corrente Is no indutor secundário pode diferir da corrente Ip do primário, dependendo da razão entre Np/Ns. Como os motores elétricos funcionam Os motores elétricos são muito parecidos com um gerador de energia, tipo um rotor de uma turbina em uma usina hidrelétrica. A utilidade de motores elétricos é imensurável, sendo encontrados exemplos nos mais diversos equi- pamentos elétricos e úteis do seu dia a dia. O que é importante destacar aqui é o princípiode funcionamento deles. Ao contrário dos geradores elétricos, que transformam energia mecânica em elétrica, os motores elétricos transformam energia elétrica em mecânica. Suponha que você dobre um fio em um formato quadrado tipo um U, de modo que haja dois fios paralelos que atravessam um campo magnético. Se uma fonte de corrente contínua é ligada à espira, um lado dela leva a corrente elétrica em uma direção, e o outro a traz no sentido contrário, conforme já ilustrado na Figura 1. Como a corrente flui em direções opostas nos fios, a regra da mão direita nos diz que os dois fios mover-se-ão em direções opostas, devido à força magnética de interação entre o campo magnético uniforme e o sentido da corrente. Você pode notar a força magnética de interação por meio da regra da mão direita, direcionando o polegar no sentido da corrente, Motores e transformadores8 o indicador no sentido do campo magnético e, por fim, o dedo médio indicará a força magnética atuante sobre cada um dos lados do fio condutor. Final- mente, teremos uma força atuando em cada um dos fios, conforme ilustrado na Figura 3a. No caso de uma corrente contínua, o resultado é a espira posicionando-se na vertical. A força resultante, nesta posição, é nula. A partir de então, o mo- vimento cessa. Para que o movimento continue, a corrente pelo fio condutor precisa mudar de direção. Dessa forma, novamente uma força magnética atuará em cada parte do fio, porém com o fio posicionado na parte superior do motor — agora com uma força magnética atuando para baixo e no fio posicionado na parte inferior, com uma força atuando para cima. Para o caso de fontes de tensão contínua, a utilização de um comutador é requerida. O comutador é um objeto rígido metálico com o formato de meia-lua, ligado ao final de cada um dos fios que compõem a espira. A Figura 3b indica a posição dos comutadores em uma espira. Assim que a espira é rotacionada na vertical, o comutador é responsável por mudar a direção da sua corrente, mesmo que ela seja alimentada por uma fonte de corrente contínua. Dessa maneira, novamente uma força magnética atua sobre cada um dos fios que compõem o U, de modo a rotacionar a espira novamente, até que uma volta seja completada. A partir de então, novamente a polaridade na espira é trocada por meio do comutador, fazendo fluir corrente na direção contrária. E, assim, a espira gira, tendo sua corrente trocada de direção a cada meia volta. Figura 3. a) a força magnética F atuando sobre cada lado do fio de uma espira imersa em um campo magnético uniforme; b) a representação da espira com comutadores ligados em seus terminais. Fonte: NAVE (2016). 9Motores e transformadores Em um motor de corrente alternada, os ímãs permanentes são substituídos por eletroímãs. A utilização de comutadores não é mais necessária, somente os contatos metálicos arredondados, que possibilitem o contato de cada final da espira com a fonte AC. Nesse tipo de motor, tanto as espiras como os ele- troímãs são ligados à fonte AC, de modo que a corrente fluindo pelas espiras esteja sempre em fase com a mudança de polaridade dos eletroímãs. Dessa maneira, uma força magnética atuando na espira sempre estará direcionada corretamente, fazendo com que as espiras do motor AC girem sob a influência da força magnética atuante em cada um dos lados das espiras. Motor elétrico trifásico Quando o torque necessário de um motor elétrico para realizar uma determinada tarefa é maior, os motores trifásicos são comumente utilizados. Esse tipo de motor é como se fosse a soma da força gerada por três motores elétricos monofásicos. Para entender um pouco melhor sobre este tipo de motor, você pode consultar o link a seguir. https://goo.gl/iFPDGu ATHOSELECTRONICS.COM. Como funcionam os motores elétricos trifásicos. [201?]. Disponível em: <https://athoselectronics.com/motores-eletricos-trifasicos/>. Acesso em: 25 fev. 2018. BAUER, W.; WESTFALL, G.; DIAS, H. Física para universitários: eletricidade e magnetismo. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2012. NAVE, R. How does an eletric motor work? 2016. Disponível em: <http://hyperphysics. phy-astr.gsu.edu/hbase/magnetic/mothow.html>. Acesso em: 3 mar. 2018 WALKER, J.; HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentals of physics. New Jersey: Wiley, 2014. Leitura recomendada TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Physics for scientists and engineers. W. H. Freeman and Com- pany, 2008. Motores e transformadores10 https://goo.gl/iFPDGu http://athoselectronics.com/ https://athoselectronics.com/motores-eletricos-trifasicos/ http://phy-astr.gsu.edu/hbase/magnetic/mothow.html Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo: