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GESTÃO DE RESÍDUOS NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA Jéssica M. Oliveira Maria Júlia Santos de Siqueira É perceptível uma crescente preocupação do setor industrial farmacêutico em relação ao manejo de seus resíduos, a qual pode-se atribuir, em parte, ao maior rigor da legislação ambiental vigente, ou ainda, por aspectos tangentes à opinião pública e à pressão do mercado externo. Em relação ao cenário brasileiro, a indústria farmacêutica se coloca como um estabelecimento de saúde. Dessa forma, a regulamentação e fiscalização dos resíduos fármaco-químico gerados, segue legislação pertinente conforme preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na RDC 222/2018, que dispõe sobre o que, meninas? e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) de acordo com resolução 385/2005, que dispõe sobre o que?. A minimização de resíduos é uma medida estratégica que estávêm sendo adotada pelas unidades geradoras de resíduos, uma vez que, o reaproveitamento e a reciclagem dos resíduos gerados na indústria farmacêutica são limitados. Uma outra forma de contribuir para a minimização desses resíduos seria a utilização preferencial de processos e equipamentos que apresentam maior performance e rendimento. O Plano de Gerenciamento de Resíduos em Saúde (PGRS) é obrigatório de acordo com RDC 222/2018, e fica sob os estabelecimentos de saúde sua elaboração, para que o tratamento e destino final dos resíduos gerados sejam adequados. Visto queUma vez que o PGRS é elaborado levando em consideração os riscos associados à emissão dos resíduos, ele deve ser único, ou seja, apresentar caráter personalizado. Nesse sentido,Assim o PGRS pode ser diferente mesmo quandono caso de dois estabelecimentos que desenvolvem as mesmas atividades. Para que ocorra Plano de Gerenciamento de Resíduos em Saúde (PGRS), é necessário passar por etapas de desenvolvimento que engloba o diagnóstico dos resíduos gerados, ações relativas ao manejo, descrever as rotinas e processos de higienização e limpeza, descrever ações preventivas e corretivas, monitoramento e avaliação do PGRSS, desenvolvimento e implantação de programas de capacitação. Todo o processo reverso dos resíduos na indústria farmacêutica é de grande importância. Os resíduos gerados possuem um grande impacto pois, apresentam um risco para a saúde pública e ao meio ambiente, devido à presença de agentes patógenos. A Logística Reversa (LR) ganha cada vez mais importância nas empresas devido à Lei 2.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu no país a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O principal objetivo da logística reversa são os A logística reversa tem como principal objetivo o procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos para que ocorra o reaproveitamento ou a realização do descarte de forma precisa, isto é, a recuperação em seu ciclo produtivos, ou a destinação final do âmbito adequadoambientalmente adequada. Percebemos que, a logística reversa é um campo onde tem a execução de programar, operar e administrar o fluxo e as informações relativas ao retorno dos resíduos, após o comércio dos medicamentos e afins. Acho que precisa de uma conclusão “geral”, só consigo visualizar a “conclusão” da logistica reversa. Palavras-chave: Resíduos; fiscalização sanitária; logística reversa. Referências: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada nº 222, de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União. 29 Mar 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS- ABRELPE. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2017. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10004: Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro-RJ, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. BRASIL. Lei n. 12.305 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília DF. GAMBETA, W. R. Ciência e indústria farmacêutica: São Paulo, Primeira República. Estudos Econômicos, v. 12, n. 3 OLIVEIRA, U. R.; MARINS, F. A. S. JÚNIOR, J. M. Logística reversa e identificação de produtos: revisão teórica para indústria eletroeletrônica. Revista Produção Online, v. 16
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